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18 de dezembro de 2008

Biografia de Mario Benedetti é lançada no Uruguai

ANSA (Itália) - 15/12/2008 - por Redação

A primeira biografia sobre Mario Benedetti "salda uma dívida" com o poeta de 88 anos, cuja obra sempre teve como intenção primordial "a comunicação com seu público", segundo declarou Hortênsia Campanella, autora da obras que foi lançada nesta terça-feira, em Montevidéu. O livro Mario Benedetti, um mito discretíssimo é o resultado de uma longa investigação de Campanella, que inclui opiniões de personalidades como o cantor e compositor espanhol Joan Manuel Serrat, o trovador cubano Silvio Rodríguez ou o ex-líder uruguaio Líber Seregni, na reconstrução da vida do autor de La Tregua. Benedetti não estará presente no lançamento do livro por conta de sua debilidade física, pois durante o ano de 2008 teve problemas de saúde neste ano, foi internado três vezes e está praticamente recluso em sua casa, em Montevidéu.

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12 de novembro de 2008

Paulo Coelho é um sobrevivente, diz Fernando Morais

Paulo Coelho poderia estar morto depois de suas experiências com drogas e seita satânicas, disse seu biógrafo, Fernando Moraisda Efe, em Buenos Aires

O autor da biografia do escritor Paulo Coelho diz que se surpreende que o escritor esteja vivo após experiências com drogas e a prática do satanismo. Em entrevista à agência de notícias Efe, Fernando Morais diz que devido aos excessos cometidos pelo escritor pensou em batizar sua biografia de "O Sobrevivente".

Morais seguiu durante três anos a vida de Paulo Coelho, além de pesquisas em seus diários íntimos e averiguou tudo sobre sua vida para escrever "O Mago".

O biógrafo confessa que esperava "uma coisa doce, normal" da vida de Coelho, mas afirma que ele está mais para um sobrevivente. "Ele nasceu meio morto, em coma, quase morre ao nascer e depois pelas drogas, pelos eletrochoques, pelas práticas satânicas, pela repressão política da ditadura, mas sobreviveu a tudo."

"A história de Paulo é um presente para um biógrafo", disse. Em meio às suas 600 páginas, a biografia relata as experiências de Coelho com a dependência a todo tipo de drogas na adolescência, a internação em três ocasiões em hospitais psiquiátricos, as sessões de eletrochoques e a filiação a religiões satânicas.

Além disso, fala ainda sobre seu sucesso como compositor de rock, ao lado do músico Raul Seixas, e suas experiências homossexuais.

"Paulo Coelho não sonhava em ser um bom escritor, ele queria ser um escritor lido no mundo todo", disse, "poderia ter sido jornalista, músico, dramaturgo, executivo de uma gravadora, mas concentrou todas suas energias nisso". Com 35 milhões de livros vendidos no mundo, Coelho é um dos escritores mais lidos da atualidade.

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10 de novembro de 2008

A crise do capitalismo é providencial

Jornal do Brasil - 08/11/2008 - por Rodrigo de Almeida

O filósofo Leandro Konder se diz um sobrevivente: comunista do século 20, tenta, neste início de século 21, reinterpretar os juízos e propostas formulados por Karl Marx no século 19. O professor já se deu essa missão há alguns anos. Agora, lança um livro no qual não só revisa o comunismo como a própria condição de comunista. Chama-se Memórias de um intelectual comunista (Civilização Brasileira, 264 pp., R$ 39) a obra que chega agora às livrarias. Nela, Konder ­ um dos mais respeitados intelectuais do país repassa histórias de sua vida: das lembranças de um garoto "programado para progredir" ao presente de saúde frágil (o Mal de Parkinson o obrigou a abandonar atividades políticas e acadêmicas). A leveza de estilo e a franqueza da autocrítica estão lá ­ e se espelham na entrevista concedida ao Jornal do Brasil.

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"Itinerário de Lustosa da Costa"(biografia) por Luiza Helena Amorim

LANÇAMENTO
DATA: 12 DE NOVEMBRO DE 2008 (QUARTA-FEIRA)
HORÁRIO: A PARTIR DAS 19 HORAS
LOCAL: SALÃO NOBRE DO IDEAL CLUBE (Av. Monsenhor Tabosa, 1381)
APRESENTAÇÃO: POETA JUAREZ LEITÃO

SOBRE A OBRA: Um curriculum vasto e muitas histórias para contar ao mundo.
Assim é Lustosa da Costa. A autora, jornalista Luiza Helena Amorim, levou três anos para fazer a pesquisa e escrever Itinerário de Lustosa da Costa - causos e trajetórias. O livro está alicerçado em mais de 50 horas de entrevistas gravadas, com familiares e amigos (Lúcio Brasileiro, Frota Neto, Paulo Elpídio de Menezes Neto, Ministro Ubiratan Aguiar, entre outros), que revelam histórias bem humoradas, revelando Lustosa da Costa com suas virtudes e defeitos. A autora investiu também na pesquisa de fontes bibliográficas e hemerográficas. A obra é rica em fotografias inéditas do arquivo pessoal do biografado.
A trajetória do 'sobralense', registrada em Itinerário de Lustosa da Costa - causos e trajetórias é também a do espírito de uma geração de jornalistas e intelectuais boêmios em Fortaleza. O fio condutor da narrativa é detalhadamente alimentado por relatos colhidos entre personalidades daquela época. A contextualização é mais que um detalhe, é uma preocupação permanente da autora.

SOBRE A AUTORA: Luiza Helena Amorim é cearense. Jornalista por formação e especialista em Teorias da Imagem e da Comunicação - UFC. A obra de estréia, "Adísia Sá, uma biografia", foi premiada na 12ª EXPOCOM no Rio de Janeiro. Atuou na imprensa escrita nas editorias de política, economia e cultura. Em emissoras de televisão acumulou as funções de produtora, repórter e chefe de reportagem. Integra a Academia Feminina de Letras do Ceará, AFELCE.

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3 de novembro de 2008

O caso Aleijadinho

No livro "Aleijadinho e o aeroplano", a pesquisadora Guiomar de Grammont derruba mitos sobre o artista barroco mineiro e contesta os critérios de atribuição de suas obras. Afinal, quem foi Aleijadinho, e qual a real dimensão de sua produção? Sua arte deve ser entendida como mercadoria ou patrimônio público?

Leia e comente entrevista da autora em

http://colunas.g1.com.br/maquinadeescrever/

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29 de outubro de 2008

Setenta anos de solidão

Em "Os sete chefes", o historiador russo Dmitri Volkogonov analisa a missão impossível dos líderes soviéticos, de Lenin a Gorbachev: construir um mundo melhor suprimindo liberdades. A solidão do poder é um tema que atravessa o livro. Na única menção ao Brasil, Brejnev descreve Prestes como "um chato"

SINOPSE
Dmitri Volkogonov,autor desta biografia, chegou a chefe de doutrinação, guerra psicológica e história do Exército Vermelho. Trabalhou com os chefes da União Soviética, Lênin, Stalin, Khruschev, Brejnev, Andropov, Chernenko e Gorbachev. Dmitri Volkogonov guardou impressões pessoais sobre seus grupos e métodos e neste livro ele retrata a história do próprio império soviético, ditatorial, concentrado e pessoal, que durou setenta anos.

Leia e comente o texto completo em:
http://colunas.g1.com.br/maquinadeescrever/

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25 de outubro de 2008

Como diz Leila Diniz…

A quebradora de tabus está de volta. Leila Diniz é personagem de dois perfis biográficos que chegam simultaneamente às livrarias: Leila Diniz - Uma revolução na praia, de Joaquim Ferreira dos Santos (Companhia das Letras,312 pgs, R$39) e a edição revista e aumentada de Toda mulher é meio Leila Diniz, de Mirian Goldenberg (BestBolso, 280 pgs. R$ 14,90).

Está de volta? Na verdade ela nunca partiu. Morreu precocemente, aos 27 anos, num acidente aéreo, mas continuou viva em geração após geração de meninas que adotaram, mesmo sem saber, as mensagens e os exemplos de Leila Diniz. O fato de hoje a sua rebeldia parecer bem comportada - falar sem pudores sobre sexualidade ou posar grávida de biquíni na praia não escandaliza mais ninguém - é a maior prova de que Leila triunfou. Viver intensamente e gozar da liberdade sexual virou rotina. Separar sexo do amor também. Mais que isso, a felicidade e o prazer viraram quase uma obrigação.

Até mesmo na deselegância discreta das adolescentes que rimam desafiar convenções com falar palavrões ela continua presente. Ou na moda de escancarar a vida íntima em público. O que era impactante é hoje banal. Em mais de um sentido, a profecia da letra de Rita Lee se concretizou: hoje qualquer mulher é mesmo Leila Diniz.

http://colunas.g1.com.br/maquinadeescrever/2008/10/24/201/

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24 de outubro de 2008

Rosa proibido: triste capítulo!

Galeno Amorim - 17/10/2008
A Associação Nacional de Escritores (ANE) publicou uma nota dura condenando a decisão judicial sobre o livro Sinfonia Minas Gerais: a Vida e a Literatura de Guimarães Rosa, de Alaor Barbosa, e a ação movida por herdeiros e editores do romancista contra a editora LGE, que editou a obra. E se diz no mínimo surpresa com a participação da editora Nova Fronteira no episódio por entender que a questão é resultando de “suscetibilidades entre herdeiros” por conta de uma disputa “inescrupulosa e aética”.
Faz-se necessário uma ampla discussão nacional sobre a onda de proibições de biografias pelos mais distintos motivos. Um deles, sem dúvida, está ligado ao surgimento de uma indústria de indenizações, que une, em muitos casos, advogados, familiares e alguns interesses, digamos, não tão nobres. Um passo importante será, sem dúvida, a modificação do Código Civil, em tramitação na Câmara dos Deputados, para derrubar a base legal que dá amparo a essas ações.

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22 de outubro de 2008

Lei das Biografias: outro passo

Blog do Galeno - 19/10/2008 - por Galeno Amorim
Conforme Galeno Amorim, o projeto de Lei que muda o Código Civil para tentar por um fim à onda de proibição de biografias deu um passo importante na quinta-feira, dia 16, no Congresso. Terminou na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara o prazo para a apresentação de emendas sem que ninguém o fizesse. O que é bom. Agora, texto do substitutivo do relator José Eduardo Cardoso (PT-SP), que deu voto favorável à proposta apresentada pelo deputado Antônio Palocci (PT-SP), segue – a menos que haja um abaixo-assinado de 20% da casa, o que não é nada provável – para uma tramitação semelhante no Senado. Ou seja, resolve na própria comissão, sem ir a plenário. O projeto foi proposto em maio. Se o trâmite continuar assim, há chance de, em pouco tempo, a modificação – motivada por um movimento iniciado pelo blog – ser sacramentada.

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21 de outubro de 2008

Marcos Ana, el Quijote viviente

Almodóvar filmará la vida del hombre que más tiempo estuvo en la cárcel por la Guerra Civil española. Sin sueños de venganza, Marcos Ana sigue luchando contra el fascismo. Su historia es testimonio de los pájaros sin alas de aquella barbarie; y también una juerga de ternura que iza la Bondad por encima de todo horror.

imgp1100a.jpgMarcos Ana, poeta y Quijote. Emblema universal de la lucha por la libertad —88 años, hoy— estuvo en las cárceles del franquismo entre 1939 y 1961. Conoció el espanto en su piel, en su corazón, y a través de los ojos de sus compañeros; descubrió el oprobio en las manos de los torturadores: manos extranjeras a la vida que sólo los domingos cesaban de masacrar, pues entonces los verdugos rezaban en la Iglesia y con el capellán. Pero también supo de deleites: en las mazmorras del fascismo español, Marcos Ana «adoptó» —como se adopta un bebé— una flor inocente, nacida en la grieta tenebrosa del muro más cruel. Así como, aunque trepado a los barrotes y castigado duramente por ello, se extasió con cada plenilunio que —gracias a su obstinación— pudo gozar. Igual que contrabandeó, reja a reja, la poesía de Neruda y sus propios versos, como una letanía que invocaba la libertad. Tenía sólo 19 años cuando cayó en aquel infierno del Régimen, y veintitrés más cuando —como una salva de pájaros contentos— pudo dejar la jaula para abrazar la nitidez de la luz.

Luz cegadora para él, que no conocía más que las tinieblas. Pero la vida, que sólo le había ofrecido su mano mezquina, le llegaba por fin con la mano que da. Entre todos sus dones, le dio los viajes, el reconocimiento mundial —el abrazo de la humanidad— y la posibilidad de luchar. Le dio la poesía, y le descubrió el amor y el sexo... recién a sus 42. Ella era joven y morena, delgada, bella y sutil. Se llamaba Isabel Peñalba y tenía la mirada azul.

¿Serán los ojos de Penélope Cruz, la actriz fetiche de Almodóvar, los que lo mirarán desde aquel azul de Isabel? Quién sabe. Primero terminará la filmación de «Los abrazos rotos» y, quizás, rodará «La piel que habito». Y entonces se dedicará a «Decidme cómo es un árbol», el último libro de Marcos Ana; obra que recorre el mundo con sus memorias de la prisión y de la vida, flameantes de humor, de la poesía de su prosa y del sentido de la existencia como un hecho trascendente.

¿Cuántos filmes podrían hacerse con cada latido de este Quijote? En cualquier caso, Almodóvar eligió tomar la historia de Marcos, «un superviviente», cuando era ya un pájaro en vuelo libre que surcaba cielos a la salida del infierno. Al cineasta le impresiona que, después de haber respirado tanta muerte, el poeta sepa de justicia y paz, de fraternidad y siembra, de imaginación y esperanza, y no de rencor. Le sorprende su pasión por la vida del prójimo. Se emociona porque en «Decidme cómo es un árbol», nuestro autor cuenta que —a causa de un compañero que lo denunció— recibió una de sus dos condenas a muerte; y, aun así, no da su nombre para evitar un daño a la posible familia del traidor.

Curiosa audacia la de Almodóvar, artista de un lenguaje cinematográfico barroco y brillante, cuyos temas habían sido hasta ahora el amor por su madre y por las mujeres, la sexualidad, el maridaje entre el amor y la muerte, y la transmutación del alma. Y si bien algunos hechos de la historia que filmará justifican a primera vista su elección —ya se verá— hay algo central, más novedoso que todo. «Marcos Ana es lo más parecido a un ángel —explicó el director—, no he conocido a nadie tan bueno». A partir de esta experiencia, ¿podremos sumar entre sus razones para elegir un guión el valor infinito de la Bondad? (Cristina Castello)

Artículo publicado en «Lyrsa editores» - México, octubre 2008

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20 de setembro de 2008

Veredas da censura

Voz da defesa

Daniel Campello Queiroz e Ian Santos, advogados da LGE Editora e do escritor, recorreram. Um dos argumentos é de que, conforme a Lei de Direitos Autorais, não constitui ofensa aos direitos autorais a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra.

Trata-se de uma ação que tem, por trás, um intuito comercial das autoras. A filha de Guimarães Rosa acaba de relançar, pela editora co-autora da ação, um livro sobre o escritor, que não é uma biografia, e sim a reprodução de algumas cartas trocadas entre ela e o escritor. Em virtude desse relançamento, a que a própria autora faz menção na petição inicial como tendo sido alvo de pesados investimentos da Editora, as duas vêm agora pretender tirar de circulação uma obra que foi lançada no final do ano passado”, disse o advogado Daniel Campello Queiroz à revista Consultor Jurídico.

As autoras, sobretudo a filha do escritor, tentam impedir que haja outra obra sobre seu pai, como se a memória e a vida do escritor Guimarães Rosa fosse de sua propriedade, em virtude do parentesco”, observa Campello Queiroz.

O advogado defende que o “Judiciário não pode estar franqueado a favorecer quem, com intuito puramente comercial, tenta tirar de circulação uma obra literária, em patente confronto à Constituição da República, notadamente ao direito à informação e à liberdade de expressão. Houve provimento do pedido de Tutela Antecipada; mas agravamos da decisão, e esperamos revertê-la, não em favor da Editora LGE ou do Alaor, e sim pelo bem da cultura nacional e do bom direito.”

http://www.conjur.com.br/static/text/70052,1

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25 de agosto de 2008

Antonio Candido recebe o Juca Pato

Foi entregue no último dia 20 de agosto, pela União Brasileira de Escritores (UBE), o Troféu Juca Pato de Intelectual do Ano de 2007 ao crítico literário e professor universitário Antonio Candido. Segundo o Terra Magazine, durante o evento de premiação, Candido repassou sua trajetória, reafirmando sua ligação com a tradição do humanismo ocidental:  “o que importa não é que os alvos ideais sejam ou não atingíveis concretamente na sua sonhada integridade. O essencial é que nos disponhamos a agir como se pudéssemos alcançá-los, porque isso pode impedir ou ao menos atenuar o afloramento do que há de pior em nós e em nossa sociedade.”

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21 de agosto de 2008

Caymmi e a Bossa Nova: O portador inesperado

O que Stellinha Caymmi não sabe de Dorival Caymmi, você não precisa aprender. Caymmi e a Bossa Nova: O portador inesperado é um minucioso relato sobre a trajetória desse compositor tão amplamente brasileiro e que a mídia e a crítica tentaram - em vão - aprisionar no folclore e na temática baiana. A prova de que Caymmi não comporta reduções é que seus sambas-canções urbanos, "cariocas", também estão entre os melhores do nosso cancioneiro. E que, dos grandes compositores do período clássico, ninguém como ele atravessou tão incólume a Bossa Nova, passando por ela e saindo do outro lado ainda maior do que quando entrou. Pudera: a Bossa Nova sempre o teve, admitidamente, como uma de suas influências. Depois de esmiuçar a vida do compositor em Dorival Caymmi: O mar e o tempo há alguns anos, Stellinha - por acaso, neta do homem - se debruça agora sobre sua obra e nos oferece mais um livro definitivo.  Ruy Castro

Em breve nas melhores livrarias!

Publicação prevista para: 9/9/2008
Previsão de envio a partir de: 9/9/2008

Ibis Libris

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11 de agosto de 2008

O baú proibido

Excavating KafkaFolha de São Paulo - 11/08/2008 - por Pedro Dias Leite
Um segredo literalmente do fundo do baú, conhecido há quase um século por alguns poucos acadêmicos, veio à tona na quinta-feira passada, com a publicação, no Reino Unido, de um livro que revela a coleção de revistas eróticas de Franz Kafka (1883-1924) - um dos mais importantes escritores do século 20. Com o objetivo declarado de desmistificar o escritor tcheco de língua alemã, a obra do pesquisador James Hawes, Excavating Kafka (Quercus, 272 pp., 14,99, R$ 46), também traz imagens daquelas publicações. Segundo o autor, Kafka guardava a coleção em um baú na casa dos pais, onde vivia (e cuja chave levava quando ia viajar). Ela permaneceu durante décadas guardada na British Library (Biblioteca Britânica), em Londres, e na tradicionalíssima Bodleian, na Universidade de Oxford. Para Hawes, é bom esquecer de vez a figura solitária, a alma torturada oprimida pelo pai e praticamente ignorada por seus contemporâneos, que anteviu o horror do Holocausto e dos gulags soviéticos.

Link para assinantes: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs1008200806.htm

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O Mago, nova pedra no sapato da Planeta

O Globo - 09/08/2008 - por André Miranda, Mànya Millen e Rachel Bertol

Menos de dois anos depois de a Editora Planeta ter tido problemas com a biografia que publicou - Roberto Carlos em detalhes —, é a vez de O Mago, sobre Paulo Coelho, escrita pelo jornalista Fernando Morais, estar na berlinda. Na semana passada, o acadêmico Celso Lafer, citado na biografia, começou a repassar a pessoas próximas um e-mail com cópia do documento de notificação extrajudicial que enviou à editora em julho, pedindo uma retratação pública e a correção do livro. A notificação se refere ao trecho em que Morais diz que o gabinete de Lafer no Itamaraty, então ministro de Relações Exteriores, virou um “bunker” para cabalar votos a favor de Helio Jaguaribe, que disputava com Paulo Coelho vaga na Academia Brasileira de Letras. “Eu não retiro nada do que está no livro”, diz Morais Segundo o livro, Lafer - que ainda não tinha sido eleito imortal - chegou a oferecer “viagens, convites e medalhas” a acadêmicos em troca de votos.

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7 de agosto de 2008

HOMEM QUE QUERIA SALVAR O MUNDO - UMA BIOGRAFIA DE SERGIO VIEIRA DE MELLO

HOMEM QUE QUERIA SALVAR O MUNDO - UMA BIOGRAFIA DE SERGIO VIEIRA DE MELLO
Sérgio Vieira de Mello foi um dos mais corajosos e carismáticos diplomatas de sua geração. Carioca, viu-se obrigado a viver fora do país a partir dos dezessete anos de idade, quando seu pai, também diplomata, foi punido pelo regime militar brasileiro. Muito jovem, tornou-se funcionário da Organização das Nações Unidas, com cujos ideais sempre teve grande afinidade. Diferentemente da maioria de seus colegas com formação universitária e aspirações intelectuais, preferia ir ao campo de ação em vez de exercer cargos burocráticos em Nova York. Esse personagem, já descrito como uma mistura de James Bond com Bobby Kennedy, é analisado nesta biografia de Samantha Power.

POWER, SAMANTHA
Samantha Power is the executive director of the Carr Center for Human Rights Policy at the John F. Kennedy School of Government at Harvard University. From 1993 to 1996 she covered the wars in the former Yugoslavia as a reporter for U.S. News and World Report and The Economist. In 1996 she worked for the International Crisis Group (ICG) as a political analyst, helping launch the organization in Bosnia. She is a frequent contributor to The New Republic and is the editor, with Graham Allison, of Realizing Human Rights: Moving from Inspiration to Impact. A native of Ireland, she moved to the United States in 1979 at the age of nine, and graduated from Yale University and Harvard Law School.

Autógrafos:
Segunda-feira, 18 de agosto às 19:30
Local: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP

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2 de agosto de 2008

A magia do marketing

Coelho junto a placa com seu nome em Santiago de Compostela, na EspanhaPersonagem de suas ações promocionais pelo mundo, Paulo Coelho usa a internet para se aproximar do leitor, vira nome de rua na Espanha e lança seu 12º romance, "O Vencedor Está Só'

Os livros de Paulo Coelho podem até não ser tão mundialmente famosos quanto os da série "Harry Potter". Mas a figura do escritor é de longe mais notória que a de sua colega de encantamentos, a escocesa J.K. Rowling. Por quê? Simplesmente porque é quase impossível dissociar a figura do mago de sua própria obra. Coelho é personagem principal das ações de marketing que empreende mundo afora.

O corpo-a-corpo com leitores em livrarias, feito em aparições-relâmpago, tem dado lugar a encontros virtuais. Em seu blog, o escritor pediu aos fãs que postassem fotos com seus livros favoritos. Também foi na internet que promoveu um concurso para um filme colaborativo, a partir de seu romance "A Bruxa de Portobello".

Há um mês, Coelho virou nome de rua em Santiago de Compostela, fruto de sua peregrinação pelo famoso caminho da cidade. Hoje, chega às livrarias, com 200 mil cópias (e propaganda em jornais, revistas, cinemas, rádios, ônibus e internet), seu 12º romance, "O Vencedor Está Só", que se passa no Festival de Cannes -onde ele esteve em maio para leiloar um manuscrito, com direito a dancinha com a atriz Natalie Portman.

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'Bruxa de Barcelona' orienta Paulo Coelho

As bem-sucedidas ações de promoção que cercam Paulo Coelho valeram uma menção na recém-lançada biografia "O Mago", do jornalista Fernando Morais. O livro trouxe à tona um personagem pouco conhecido da trajetória de Coelho, a carioca Mônica Antunes, 39, sua agente desde 1990, e que representa o escritor --e somente ele-- em 160 países. Segundo Morais, em entrevista acerca de marketing, Mônica teria dito que "nove entre dez idéias geniais do Paulo dão errado". O jornalista pediu um exemplo.

"Ela contou o que me parece um 'case' eloqüente, que é a história de mandar 'envelopar' os ônibus de Paris com a capa de 'Veronika Decide Morrer'. De todos os livros dele, 'Veronika" foi o que teve o pior desempenho na França. Um desastre atribuído à 'sabonetização' do livro, para a qual os franceses torceram o nariz", diz Morais. "Sem nenhuma dúvida, a grande maga da carreira do Paulo é a Mônica. Não por acaso, ela, com aquele ar angelical, é conhecida no mundo editorial como 'a bruxa de Barcelona'."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u428819.shtml

* Escritor brasileiro Paulo Coelho se tornou nome de rua na Espanha; ele agora lança seu décimo segundo livro, "O Vencedor Está Só"

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29 de julho de 2008

Do vento criador que pairou sobre as águas ao olhar mastigado, por Henrique Chagas

Acordei cedo, ainda estava na cama quando desejei caminhar pelo deserto, como faz diariamente o escritor Amós Oz, apenas para captar as vozes. Diz ele que as vozes do deserto são pratos regalados para a sua escrita. Gostaria, mas eu não ouço as vozes do deserto, nunca as ouvi, mas procuro ouvir as vozes do vento, aprecio dias de ventania, pois o vento carrega com ele o som do primeiro dia da existência. Procuro ouvir aquele vento que pairou sobre as águas no momento da criação do mundo.
Aquele mesmo vento, após bilhões de anos, ainda ecoa sobre nós. O seu uivo, embora quase inaudível, é captado apenas pelos treinados a identificá-lo. Nem é preciso ter bom ouvido, basta ter capacidade suficiente para separá-lo do barulho infernal produzido pelo ser humano. Desde pequeno aprendi a ouvir a voz do vento, quando criança passava horas admirando o balançar das espigas do trigo e captando o ruach criador. Diz o texto sagrado que, após a criação do mundo, o vento do Senhor pairava sobre as águas; é este o vento que me inspira a escrever.
Não é sempre que a minha lua está na casa três, mas creio que tenha sido predestinado a escrever, ao menos a contar algumas histórias. Quando não posso dizê-las, eu as escrevo; mas também não é fácil escrevê-las na forma que deveriam ser ditas. Primeiro, eu rascunho as idéias, depois, eu mastigo com o olhar cada palavra colocada, seja no papel, no computador ou mesmo na memória.
Sinto que as palavras também mastigam o meu olhar; com o olhar mastigado, extraio das idéias rascunhadas a forma que desejo escrever para contar a minha história, o meu segredo, o meu rastro de existência ou ao menos a sombra do meu olhar sobre o mundo.
Tenho comigo que de uma única palavra dita, por quem quer que seja, poder-se-á movimentar um turbilhão de idéias. Creio que se trata da força do vento criador, aquele mesmo vento, que procuro distinguir nos dias de ventania. Adoro os dias de agosto, pois venta muito. Ouvir o vento é tão importante quanto mastigar as palavras com o olhar.
No leito de um centro cirúrgico, a enfermeira teve dificuldades em apanhar uma determinada veia do Ignácio Loyola Brandão, acometido por um aneurisma cerebral; ela lhe disse que estava diante de uma veia bailarina, pois sua veia dançava sob sua pele fugindo da agulha. Desta simples expressão, fez dela um livro. Mas a veia bailarina tratada no livro não é a veia fugidia, mas aquela que dançava em seu cérebro prestes a explodir feito uma bomba relógio. Bem mastigada a expressão, deu sentido à reflexão que trouxe em seu livro.
Como no exemplo da veia bailarina, cada palavra depois de mastigada traduz a realidade do autor, da sua verdade, do seu mundo. Toda palavra dita é sagrada; merece ser reverenciada, mesmo que por um olhar mastigado, pois por detrás das palavras existe um mundo real, um mundo imaginário, um mundo futuro e um mundo que iniciou há bilhões de anos pela força do vento criador, aquele que pairou sobre as águas e que eu procuro ouvir seu eco para escrever minha história.

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12 de julho de 2008

De Anselmo a Verdes Trigos, por Henrique Chagas.

Nasci numa segunda-feira, alguns dias após a morte de Albert Camus, o existencialista argelino. Eu sequer tinha nome para o batismo. Ainda nascituro, tia Porcina persuadiu por meses para que eu fosse nomeado Anselmo, estava absolutamente certa deste nome para mim. Já havia convencido boa parte da família de que Juscelino ou Brasilino, embora fossem nomes da moda, não seria bom nome para um filho dos Terras.

Para ela e boa parte da família, Anselmo era mais nome, tinha toda uma carga cultural importante, mas enfrentou o veto fatal de minha mãe. Coube a meu pai colocar fim à celeuma, sem qualquer justificativa: "Levará o nome do frei Henrique de Coimbra!" Emudeceram todos. Mamãe assentiu, afinal [confessou-me alguns anos antes de sua morte] tivera um candidato a namorado com este nome. Assim, eu, filho de José Terra, fui batizado Henrique Chagas.

Se com o nome sela-se um destino, levei a sério o traçado por meu pai. Em plena adolescência, com apenas quatorze anos, saí de casa, deixei meus pais e meus irmãos, ingressei num seminário católico; não tinha a intenção de ser padre, rezar missa ou aconselhar quem quer que seja [meu pai sabia disto], queria ser um palestrante, um mensageiro, um profeta, um disseminador de boas novas. Assim, tornei-me, como que predestinado pelo nome, religioso, apenas frei, irmão, cujos votos renunciei aos vinte e dois anos, idade certa para dar novo rumo à vida. Quedou-se o frei, todavia restou em mim o gosto pela difusão de boas novas, de cultura, de arte e literatura, e, enfim, das coisas do espírito.

Não, eu não acredito que o nome predetermina os rumos que vida dá. Sou eu quem dá os rumos à minha própria vida. Mesmo que eu me chamasse Juscelino, Brasilino, Alberto ou Anselmo, talvez até tivesse que pagar algumas promessas [essa foi sutil], mas chegaria aonde cheguei. Bobagem, tudo besteira, eu gosto do meu nome. O que importa mesmo, digo-lhe, é que pertenço à tribo dos Terras.

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LINKS RELACIONADOS

  1. A leitura me dá sorte 
  2. Lua na casa três
  3. Hierosgamos: o Cântico dos Cânticos de Noga
  4. Herói do Nosso Tempo
  5. Em Santiago encontrei "La mujer de mi vida"

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11 de julho de 2008

Israel pode revelar manuscritos inéditos de Franz Kafka


BBC Brasil - 11/07/2008
Documentos inéditos do escritor checo Franz Kakfa, que ficaram trancados em um apartamento em Tel Aviv durante 40 anos, podem ser revelados por especialistas em Israel. O espólio do autor, que inclui manuscritos, cartões postais e rascunhos, foi mantido por Esther Hoffe, secretária de Max Brod, amigo de Kakfa e para quem o escritor deixou seus pertences. Desde a morte de Brod, em 1968, Hoffe impediu o acesso público aos manuscritos inéditos de Kafka, que era judeu e escrevia em alemão. Os documentos só foram liberados e retirados do apartamento da ex-secretária por ocasião de sua morte recente, aos 101 anos. O material deixado pelo escritor será examinado por especialistas na cidade israelense, mas ainda não se sabe se os papéis continuam legíveis depois de tantos anos guardados. Segundo as autoridades locais, a umidade do apartamento de Hoffe e a quantidade enorme de gatos e cachorros que ela mantinha em sua residência podem ter danificado ou até mesmo destruído os papéis.

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28 de junho de 2008

Pelé imortal


Folha de S. Paulo - 27/06/2008 - por Mônica Bergamo
Pelé e Fernando Morais conversaram em Brasília, anteontem, sobre a possibilidade de o autor de O mago, biografia de Paulo Coelho, escrever agora um livro sobre o rei, conta Mônica Bergamo. >> Leia mais

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27 de junho de 2008

A leitura me dá sorte, por Henrique Chagas

Carrego comigo a lembrança do meu pai, José Terra, sempre lendo. Embora nunca tivesse freqüentado uma escola, lia todo e qualquer jornal que caia à sua frente. Um velho livro ou pedaço de jornal, tudo era objeto de leitura. O embrulho do açougue era sempre guardado para que fosse lido e relido.
Toda vez que da roça ia para a cidade, caso tivesse algum trocado, ele comprava o jornal do dia. Quando não tinha, ele não se envergonhava, pedia um exemplar velho, mesmo que fosse de dias anteriores. Sempre trazia um jornal, e passava horas lendo e relendo. Desde criança assistia sempre a esta mesma cena, repetitiva e incansável. Ele não apenas se contentava em ler, comentava com mamãe as notícias e as opiniões dos jornalistas.
Foi com ele que aprendi a ler e a escrever. Ele acompanhou-me no aprendizado através da cartilha “Caminho Suave”. Pequeninho, eu queria ser como meu pai, saber ler, para ler os jornais e entender o que estava acontecendo no mundo, no mundo que eu imaginava existir além do sitio da Onça Pintada [onde nasci e cresci]. Antes mesmo dos meus seis anos, eu já sabia ler e a escrever [meu primeiro dia de aula foi uma decepção: o professor nos ensinou a fazer traços verticais, horizontais e diagonais].
Ficava emocionado com a leitura da poesia de Camões na primeira página do Estadão. Pouco entendia e nem sabia que, por traz daqueles versos decassílabos haviam textos censurados, histórias que a ditadura militar decidira que eu não deveria saber.
Meu pai lia diariamente a Bíblia, conhecia cada livro, cada capítulo e cada versículo. Ai do missionário que ousasse a lhe fazer proselitismo se dava mal, pois tinha que checar cada palavra dita ou mal interpretada. Adorava as histórias contadas por meu pai, eu imaginava cada cena: desde a velhice de Matusalém, dos homens gigantes da Cananéia, do sacrifício de Isaac até a venda de José aos mercadores egípcios.

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23 de junho de 2008

Lua na casa três, por Henrique Chagas

Tinha dezessete anos quando li o livro proibido de Renato Tapajós. Eram dias perigosos aqueles: qualquer movimento, mesmo em câmara lenta, qualquer fala acima do tom, qualquer estranho rabisco poderia ser considerado ato subversivo ou revolucionário, com poderes capazes de derrubar o regime. Renato Tapajós foi preso porque escreveu um livro com técnica, tempo, ritmos e forma cinematográfica, denunciando o emprego brutal da tortura pelos militares.

Li o livro como se fosse um filme, mas sequer pretendia fosse um roteiro. Fiquei impressionado com a narrativa das cenas em câmara lenta. Inúmeras vezes, até hoje, me pego imaginando todos os movimentos de Lúcia, ao parar no sinal, no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua Bahia. Ah! O romance não se ambienta em Belo Horizonte, apenas minha imaginação insiste em vagar por aquelas ruas.

Ênio Silveira, que recusou a publicar o livro, tinha total razão, o livro mantem uma carga simbólica enorme, não foi por menos que a censura mostrou suas garras, prendeu o autor e os donos da editora. "Câmara lenta" despertou no humilde estudante, que fui, o desejo vulcânico de mudar o mundo, sem armas, apenas com palavras, com letras e rimas, mesmo que tivesse a se submeter às atrozes conseqüências advindas do regime.

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18 de junho de 2008

A leitura me dá sorte

Carrego comigo a lembrança do meu pai, José Terra, sempre lendo. Embora nunca tivesse freqüentado uma escola, lia todo e qualquer jornal que caia à sua frente. Um velho livro ou pedaço de jornal, tudo era objeto de leitura. O embrulho do açougue era sempre guardado para que fosse lido e relido.

Toda vez que da roça ia para a cidade, caso tivesse algum trocado, ele comprava o jornal do dia. Quando não tinha, ele não se envergonhava, pedia um exemplar velho, mesmo que fosse de dias anteriores. Sempre trazia um jornal, e passava horas lendo e relendo. Desde criança assistia sempre a esta mesma cena, repetitiva e incansável. Ele não apenas se contentava em ler, comentava com mamãe as notícias e as opiniões dos jornalistas.

Foi com ele que aprendi a ler e a escrever. Ele acompanhou-me no aprendizado através da cartilha “Caminho Suave”. Pequeninho, eu queria ser como meu pai, saber ler, para ler os jornais e entender o que estava acontecendo no mundo, no mundo que eu imaginava existir além do sitio da Onça Pintada [onde nasci e cresci]. Antes mesmo dos meus seis anos, eu já sabia ler e a escrever [meu primeiro dia de aula foi uma decepção: o professor nos ensinou a fazer traços verticais, horizontais e diagonais]. =>>> LEIA MAIS . A leitura me dá sorte: eu lhe garanto.

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16 de junho de 2008

Cineasta Paulo Morelli vai ter biografia

O escritor e poeta Rodrigo Capella está preparando o seu sexto livro. Trata-se da biografia do cineasta Paulo Morelli, que fará parte da Coleção Aplauso, comandada por Rubens Ewald Filho. Morelli é sócio da produtora 02 Filmes, junto com o diretor Fernando Meirelles, e já dirigiu os filmes "Cidade dos Homens", "O Preço da Paz" e "Viva Voz". Essa será a segunda biografia escrita por Rodrigo Capella, autor também de "Rir ou chorar", que narra as aventuras do cineasta Ricardo Pinto e Silva.

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Polêmico

A Saraiva Mega Store do Shopping Pátio Paulista (Rua Treze de Maio, 1.947 - Bela Vista - SP. Tel: 11-3171-3050) será palco nesta segunda-feira, dia 16, às 19h30, da sessão de autógrafos de Ele Maluf, trajetória da audácia (Ediouro, 240 pp., R$ 34,90). Construído a partir de depoimentos de Maluf ao jornalista Tão Gomes Pinto, o livro é um relato da história do político, com detalhes exclusivos de como ele quase chegou a presidência da República. Além de retratar os 40 anos de vida pública de Maluf, o autor também repassa os últimos anos da política brasileira, com informações sobre os bastidores desce cenário no país.

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9 de junho de 2008

Fernando Morais: 'Preciso me penitenciar publicamente'

Jornal do Brasil - 08/06/2008
O escritor e jornalista Fernando Morais já "assassinou" ao menos duas pessoas. Sua primeira vítima foi o político Último de Carvalho. Em 1975, ao escrever para a revista Veja uma capa sobre o Estado de Minas Gerais, informou a morte do deputado mineiro, na época vivíssimo. O segundo "crime" ocorreu durante o extenuante processo de escrita da recém-lançada biografia de Paulo Coelho. Na página 565, Morais afirma que Celso Lafer viria a ocupar, em 2003, a cadeira de Alberto Venâncio na Academia Brasileira de Letras. O que não seria um problema se a cadeira ainda não estivesse ocupada pelo próprio Venâncio, que felizmente ainda não interrompeu sua passagem pelo nosso mundo. Consultado pelo JB, Morais admite os dois erros e garante que já enviou errata à editora, que fará a correção nas possíveis edições seguintes da biografia. >> Leia mais

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31 de maio de 2008

A história de Paulo Coelho: lançamento em São Paulo

Nesta segunda-feira, na Livraria Cultura, será lançado o livro 'O mago', de Fernando Moraes. Do menino que nasceu morto, flertou com o suicídio, sofreu em manicômios, mergulhou nas drogas, experimentou diversas formas de sexo, encontrou-se com o diabo, foi preso pela ditadura, ajudou a revolucionar o rock brasileiro e redescobriu a fé até o homem que se transformou em um dos escritores mais lidos do mundo, solicitado por príncipes, rainhas e presidentes, o autor apresenta a biografia de Paulo Coelho, o escritor que alcançou a astronômica marca de 100 milhões de livros vendidos e a façanha de ser o autor vivo mais traduzido do mundo.

Segunda-feira, 9 de junho às 19h
Livro: O MAGO
Autor: Fernando Moraes
Editora: Planeta
Local: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP

* O evento acontecerá no piso térreo da loja.

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17 de maio de 2008

'O Íntimo Ofício' de Z.A. Feitosa

O escritor Z.A. Feitosa enviou-nos seu último livro: “O ÍNTIMO OFÍCIO”, publicado com o apoio cultural da Casa Pai Joaquim de Aruanda. Esta obra, que versa sobre impressões da experiência amorosa e sexual na adolescência, intenta sensibilizar e, sobretudo, estimular o respeito às diferenças e à dignidade da pessoa humana, independente da crença religiosa ou orientação sexual.

O livro - O ÍNTIMO OFÍCIO, em alguns trechos, a obra lembra de perto, pelo tom erótico e lírico, alguma coisa entre D. H. Lawrence e Henry Miller, que rompeu com os cânones clássicos de seu tempo no afã de expressar sua liberdade e de captar as transformações morais, que permeavam todos os campos.

A obra é narrada na primeira pessoa, e talvez por isso mesmo, tenha uma forte conotação de memorial. É como se o personagem central, por um fluxo de consciência, trouxesse para o presente um passado distante, porém enraizado, que foi recuperado por um pesaroso exercício de memória de quem foi sua testemunha.

Z.A. Feitosa consegue, como poucos, sensibilizar o leitor e, sobretudo, estimular o respeito às diferenças e à dignidade da pessoa humana, independente da orientação sexual ou crença religiosa. A leitura dessa narrativa ficcional, dada a seriedade com que os assuntos são tratados, se traduzirá, por suposto, em conscientização e diluição do preconceito.

O livro de 296 páginas, que foi lançado no final de 2007, pode ser adquirido pelo e-mail za@feitosa.net cujo acesso poderá ser feito pelo site.

Apenas para os pedidos feitos pelo e-mail za@feitosa.net, o valor PROMOCIONAL do livro "O Íntimo Ofício - Memórias" é R$ 23,00 (VALOR COM DESCONTO, incluíndo frete). Destaque-se que toda a renda obtida com a venda do livro será destinada para o Fundo de Apoio Cultural da Casa Pai Joaquim de Aruanda.

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28 de abril de 2008

O mercado biográfico contra-ataca


O Estado de S. Paulo - 27/04/2008 - por Ubiratan Brasil
Neste domingo fez exatamente um ano que o juiz Tércio Pires comandou um acordo entre representantes do cantor Roberto Carlos e da Editora Planeta, evitando a abertura de um processo: alegando que sua privacidade havia sido invadida, o cantor queria interromper a venda de Roberto Carlos em detalhes (Planeta), biografia não-autorizada de Paulo César de Araújo. Foi a partir de algumas dessas discussões que o deputado federal Antonio Palocci (PT-SP) se interessou em apresentar um projeto de lei que altera o artigo 20 da Lei Federal nº 10.406, justamente o evocado pelos biografados que se julgam maltratados. Na alteração, está a inclusão de um parágrafo, que pretende oferecer um fôlego ao trabalho dos biógrafos: "É livre a divulgação de informações biográficas sobre pessoas públicas ou que tenham participado de acontecimentos de interesse da coletividade." >> Leia mais

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26 de abril de 2008

O livro do Sobel

Confesso que senti um certo mal estar ao receber o copião do livro do Rabino. Afinal, não se trata de um livro ou de uma pessoa qualquer. Fiquei com medo de escrever a seu respeito ou a respeito deste livro, já que estamos falando de um ícone. Foi o mesmo medo que senti quando recebemos a notícia das gravatas.

E agora? Nós, que estávamos acostumados e gostávamos de ser representados por aquela figura folclórica, de repente nos vimos órfãos, sem chão. Quem vai ser agora o embaixador dos judeus brasileiros?

Numa das passagens do livro, Sobel conta que sentou-se no chão do moadon da Casa da Juventude da CIP para conversar com 1.500 jovens. Eu, que não sou grande apreciador de rabinos, era um daqueles jovens que ficaram hipnotizados escutando as suas tentativas de falar português. Mas aquilo não é um rabino, pensávamos. Depois, mesmo convivendo de perto, custamos a nos acostumar com a novidade. Um rabino jovem, disponível, sem barba, cabeludo, que usava bermudas, ia para a piscina, jogava vôlei com a gente na Rua Antonio Carlos e admirava uma mulher bonita passando na rua. Que rabino é esse? [Moghrabi]

[nota] Estou lendo UM HOMEM, UM RABINO, de Henry Sobel. Gasto mais tempo que FHC, que fez o prefácio, e Moghrabi para ler a interessante biografia. Está sendo uma prazerosa leitura. Sobel, realmente, não é um homem qualquer, muito mais do que um ícone. Com a leitura, estou aprendendo muito. Aprendi que Mazal (sorte) envolve lugar (M - makom), tempo (Z - zman) e talento (L - limud) e isto Sobel sempre teve de sobra, esteve sempre no lugar certo e na hora certa. Algo que, confesso, também sou abençoado. Estou aprendendo muito e recomendo a leitura da biografia do rabino Henry Sobel.

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24 de abril de 2008

Lei das Biografias: dê o seu pitaco!

Postado por Galeno Amorim - 17/4/2008 - 19h46
Repercutiu bastante, esta semana, a notícia dada aqui no blog sobre o projeto de lei que o deputado Palocci (PT-SP) apresenta nos próximos dias no Congresso para facilitar a vida de quem publica (ou, pelo menos, gostaria de...) biografias no Brasil. Escritores, editores, livreiros, jornalistas, dirigentes de entidades do livro e leitores em geral deram sua opinião. Numa reação à proibição, no ano passado, da biografia sobre o cantor e compositor Roberto Carlos, o debate esquentou e deu origem à proposta encampada pelo parlamentar. Conheça aqui o projeto de lei e mande sua opinião. Leia, abaixo, algumas delas. Veja mais no Fórum de Debates em Uma Lei pelas Biografias. =>>>> Leia Mais

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A ORIGEM DOS MEUS SONHOS


Neste livro, Barack Obama revela a sua história e a de sua família e a forma como ele vê e encara o mundo. Nascido da miscigenação de raças e culturas, ele é visto por muitos como um líder unificador, alguém que consegue transpor a barreira racial.

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14 de abril de 2008

Proposta quer mudar o Código Civil

Blog do Galeno - 10/04/2008 - por Galeno Amorim
Ainda segundo Galeno Amorin, o projeto de lei que chegará nos próximos dias, pelas mãos do ex-ministro Palocci, à Câmara dos Deputados, é curto e grosso: quer modificar o artigo 20 da Lei 10.406, sancionada em janeiro de 2002 pelo presidente FHC, que tem servido de brecha para que a Justiça considere que esses livros fazem uso indevido, e para fins comerciais, dos direitos de imagem dos biografados. A idéia de modificar o Código Civil surgiu por ocasião da proibição da biografia do cantor e compositor Roberto Carlos. Conheça aqui a íntegra do projeto de lei. >> Leia mais

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26 de março de 2008

Hay que endurecer


Reuters - 21/03/2008 - por Rosa Tania Valdés
Aleida March, viúva de Ernesto Che Guevara, está lançando um livro onde revela momentos íntimos de sua relação com o guerrilheiro morto em 1967 em região de selva na Bolívia. March e Guevara se casaram em 1959, cinco meses depois da revolução de Fidel Castro. Antes de se casar, March foi secretária pessoal de Guevara na guerrilha. Do casamento de oito anos, nasceram quatro filhos. "Em 'Evocación' estão minhas lembranças, não tenho vocação de escritora, conto em preto e branco minhas recordações mais queridas", disse March. Repleto de cartões postais, poemas, cartas e outros documentos pessoais, a obra será publicada na Itália, Espanha, Grécia e Sérvia. >> Leia mais

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8 de março de 2008

Biografia é falsa, diz editora

Reuters - 05/03/2008 - por Emily Chasan
A história de Love and Consequences, uma autobiografia aclamada pela crítica sobre a infância de uma garota em um bairro de Los Angeles dominado por gangues, é inventada, disse a editora do livro, informando que irá retirar as 19 mil cópias do livro já distribuídas. A autora do livro, Margaret B. Jones, é na realidade Margaret Seltzer, que é branca, passou sua infância em Sherman Oaks, no sul da Califórnia, e estudou em um colégio particular anglicano, informou na terça-feira (04/03) o The New York Times. O selo Riverhead Books, do grupo Penguin, que publicou o livro, vai devolver por meio das livrarias o dinheiro das pessoas que compraram o livro e se sentiram lesadas, disse Margaret Ducksworth, porta-voz da editora. O incidente é o mais recente a desacreditar o setor editorial. >> Leia mais

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PAUL BOWLES: autobiografia e contos de um viajante sem volta, por Chico Lopes

Paul Bowles como escritor e personagem começou a me despertar interesse - como acho que em quase todo mundo que o leu - pelo filme "O céu que nos protege", de Bernardo Bertolucci. O filme mexeu com gente menos convencional, precisamente por tratar de dois viajantes nada convencionais, Paul e sua mulher, Jane Auer. Bem óbvio que eles eram a fonte direta de inspiração do casal vivido no filme por John Malcovich e Debra Winger.
Nos anos 90, com esse sucesso cinematográfico obtido em nichos mais intelectualizados, houve um interesse editorial pela obra de Bowles no Brasil e, na ocasião, comprei dois livros seus editados pela Rocco, "Chá nas montanhas" e "Um amigo do mundo", que ainda, com sorte, podem ser encontrados em sebos e promoções.
Uma escritora amiga, Yara Camillo, falou-me de Bowles no final do ano passado e se referiu a uma autobiografia do escritor que eu não conhecia: "Tantos caminhos", lançada no Brasil pela Martins Fontes (edição de 1994).
Yara acabou me emprestando "Tantos caminhos" e mergulhei na leitura. Achei o livro muito interessante, decisivo para se entender a personalidade do escritor a partir de sua vida, e é uma pena que seja item de sebo, porque muita gente poderia se aproveitar da leitura. Poderia ser reeditado, mesmo com a onda Bowles tendo passado. Aliás, uma das vantagens da "poeira assentada" na questão das modas literárias é que se pode conhecer melhor um autor e sua obra tempos depois que o incensamento automático e duvidoso já sumiu de vista e os consumidores de cultura, tão fúteis, novidadeiros e desmemoriados quanto quaisquer outros, nem têm mais nada a dizer a respeito de dada figura e de seus livros. Com paixões e foguetórios apagados, faz-se um juízo mais sóbrio do que houve (tem-se a impressão de que essas ondas são ainda mais levianas entre nós, porque pouca gente lê de fato o que diz estar lendo; quase tudo é citação vaga para impressionar patotinhas presunçosas). ==>>> LEIA MAIS

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3 de março de 2008

O estranho caso da biografia inventada

Folha de S. Paulo - 02/03/2008 - por Robert Fisk
Eu o recebi em Beirute num embrulho simples, um envelope pardo contendo uma pequena brochura em árabe, acompanhada de um bilhete de uma amiga egípcia. "Robert!", dizia. "Você realmente escreveu isto?" A capa trazia uma foto do ditador iraquiano Saddam Hussein sendo julgado em Bagdá, o lado esquerdo de sua cabeça em cores, o direito desbotado, vestindo um paletó esporte preto, mas sem gravata, segurando um Corão na mão direita. Saddam Hussein, dizia a capa em grandes letras. "Do nascimento ao martírio." E depois vinha o nome do autor - em um belo tipo caligráfico dourado, no canto superior direito. "Por Robert Fisk." Então lá estavam, 272 páginas de brochura sobre a vida e os tempos do Hitler de Bagdá - e vendendo bem na capital egípcia. "Todos suspeitamos de um homem muito conhecido aqui", ela acrescentava. "Chama-se Magdi Chukri." Pois eu não escrevi esse livro. Não se tratava de plágio. Era fraude. >> Leia mais

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28 de fevereiro de 2008

Da infância à 'descida'

Além de fechar acordo trabalhista milionário com a Confederação Israelita Paulista, Henry Sobel quer agora transformar o episódio do furto das gravatas no impulso para a venda de sua biografia, "Um Homem Um Rabino". A Ediouro triplicou a tiragem inicial de 10 mil para 30 mil cópias. "Uma das personalidades mais complexas de nosso tempo", segundo o texto na contracapa, o rabino contará "com coragem e dignidade raras" desde a infância até o "episódio estranho" de sua detenção nos EUA -"uma descida aos infernos", segundo o livro. (Mônica Bergamo - FSP)


Ao longo de mais de trinta anos de trabalho na Congregação Israelita Paulista, Henry Sobel tornou-se a face mais conhecida da comunidade judaica brasileira. Sua influência, porém, estendeu-se para muito além dos limites do rabinato; a atuação como defensor dos direitos humanos, o empenho pelo diálogo inter-religioso e as posições políticas liberais o colocaram em constante evidência na história recente do país. Neste livro, Sobel recompõe toda a sua trajetória, da infância em Nova York às tensões pelas quais passou durante a ditadura militar no Brasil; dos dilemas da juventude aos recentes acontecimentos que o levaram aos noticiários e que acabaram por precipitar seu desligamento da CIP - uma descida aos infernos descrita com coragem e dignidade raras. Em suas memórias, Henry Sobel discute diferentes aspectos da doutrina judaica, revela episódios decisivos que testemunhou ou protagonizou, expõe suas contradições, dúvidas e temores. Mostra-se ao leitor como é - um líder religioso de extraordinário carisma, um homem de fé comprometido com os embates de seu tempo, um ser humano com a grandeza de reconhecer seus erros e acertos.

Publicação prevista para: 25/3/2008
Previsão de envio a partir de: 25/3/2008

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26 de fevereiro de 2008

Mesmo morto

Folha de S. Paulo - 26/02/2008 - por Mônica Bergamo
Em editorial, a revista "The Economist" prevê que "mudanças reais em Cuba só vão começar depois da morte de Fidel". Não é o que pensa o próprio. Em 2005, ao falar da sucessão em entrevista ao jornalista Ignacio Ramonet, do francês "Le Monde Dimplomatique", Fidel disse: "Que nossos inimigos não se iludam; eu morro amanhã e minha influência pode crescer". Mônica Bergamo lembra que na entrevista, publicada no livro Biografia a duas vozes (Boitempo), Fidel diz ainda que "o dia em que eu morrer de verdade ninguém vai acreditar. Poderia andar como Cid Campeador [referência a personagem do século 11], que mesmo morto era levado a cavalo para vencer as batalhas".


'Fidel Castro - Biografia a duas vozes', do jornalista franco-espanhol Ignacio Ramonet, é o resultado de cem horas de entrevista com Fidel Castro. Um livro fundamental para conhecer a vida, as idéias e a versão pessoal de um dos mais polêmicos líderes políticos dos últimos 50 anos. O livro apresenta sua trajetória desde a educação jesuíta de filho de latifundiário até sua transformação em guerrilheiro. A tentativa de tomada do quartel Moncada, quando é preso e exilado de Cuba, o encontro com Che Guevara no México e a longa relação entre os dois, os anos de combate na guerrilha e o início da revolução. Fidel também se defende das polêmicas sobre perseguição a dissidentes e homossexuais em Cuba, a imigração de cubanos para os Estados Unidos, a existência da pena de morte na ilha, a questão da sua sucessão e o futuro da revolução. Bastidores de momentos importantes da história são contados do ponto de vista do dirigente cubano, como a crise de outubro de 1962 entre a União Soviética e os Estados Unidos. A participação de Cuba na luta pela independência dos países africanos e a sobrevivência à derrocada do bloco soviético também são analisadas. Fidel comenta a situação política contemporânea - Globalização, José Maria Aznar, Tony Blair, George W. Bush e a guerra do Iraque, terrorismo, meio ambiente e os movimentos e governos de esquerda e centro-esquerda da América Latina. Com apresentação de Fernando Morais, tradução e texto de orelha de Emir Sader, fotos que cobrem os principais momentos da vida do dirigente, uma cronologia e um índice remissivo, esta é uma obra fundamental para conhecer o pensamento do principal protagonista da Revolução Cubana.

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24 de fevereiro de 2008

RIMBAUD e JACK KEROUAC: o prazer e o luto das biografias, por Chico Lopes

Ultimamente, diante da dificuldade para se comprar livros devido aos preços assustadores, tenho me inclinado para títulos que sempre quis ler disponíveis em sebos e promoções (basta ter paciência e sair à procura) ou para edições que têm preços mais justos para um brasileiro comum, de poder aquisitivo claramente limitado. Entre esses livros, comecei a comprar os da editora L&PM, pockets de gêneros muito diversificados, capazes de atrair, pela fama dos autores e mesmo pela audácia de certas edições. De cara, mergulhei nos muitos Bukowskis que a editora oferece. Depois, fui vendo outros títulos, e decidi que tinha que ler um clássico que todo mundo parece conhecer, mas no qual eu nunca pegara: "On the road", de Jack Kerouac. O livro andava sendo de novo comentado por conta de uma adaptação cinematográfica que teria, sob direção de Walter Salles, nos EUA. O filme estaria sendo produzido e seria lançado neste 2008. Mas, de nada mais sei. Em todo caso, valeu o clima de comentário, porque isso me fez ir ao livro, que é de fato fundamental, ainda que muita coisa tenha envelhecido.
Daí, dos Bukowskis, fui para os Kerouacs que a editora também oferece. Li "Os vagabundos iluminados", constatando que nele, infelizmente, Kerouac é derivativo, quando não desigual, auto-indulgente (o budismo devocional do livro é particularmente cansativo e redundante) ou simplesmente chato. Mas, não desanimei, porque a prosa de Kerouac, cheia desses defeitos, é também marcada por lampejos de uma força poética sempre considerável, e comprei "O viajante solitário", em que o clima de "On the road" dá melhor as suas caras. A impressão que se tem é que Kerouac foi vítima da tremenda fama adquirida por "On the road" do ponto de vista do mercado editorial e acabou tendo muita coisa sua, informe e sem interesse, publicada por questões mercadológicas, já que seu nome passou a valer ouro. Estas leituras me fizeram ter a curiosidade de saber melhor da vida dele, e, para isso, a L&PM também oferece um título: a sua biografia, escrita por Yves Buin. Basta lê-la e se descobrirá que Kerouac foi mesmo vítima da fama de seu maior livro. E que, infelizmente, não é um ser humano muito agradável. Ler esta biografia pode ser de uma tremenda importância para seus admiradores neófitos, e suponho que os tenha aos montes no Brasil, devido à lenda, que atravessa gerações. ++++++++++

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19 de fevereiro de 2008

Tuna Dwek lana biografia sobre Denise Del Vecchio

Coragem, independência, versatilidade e compromisso político definem o percurso da atriz e diretora Denise Del Vecchio, que conta sua vida pessoal e artística em Memórias da Lua, depoimento concedido à jornalista e atriz Tuna Dwek e publicado pela Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. O lançamento será no dia 25 de fevereiro, a partir das 19 horas, no Bar Teatrix (Rua Peixoto Gomide, 1066), entre a Al. Santos e Al. Jaú. Tel 11 3285 0939, em São Paulo.

Denise começou muito jovem, com pouco mais de 18 anos, no Teatro de Arena, no início dos anos 70. Depois, montou uma companhia na Zona Leste de São Paulo que se apresentava em espaços pouco convencionais, passou a dividir seu tempo entre os palcos e a televisão e, mais recentemente, fundou uma escola de teatro.

Para Tuna, Denise Del Vecchio é desses exemplos raros e preciosos de coerência entre a vida e a arte: “Avessa a qualquer situação capaz de  tolher a liberdade humana, Denise sempre que possível optou por personagens de forte impacto, libertárias e comprometidas com alguma luta interior. Desafiando limites, existências angustiadas  ou enfrentando inimigos declarados como a Censura e a repressão impostas pela de tão triste memória  Ditadura Militar, Denise assumiu os  riscos indissociáveis da consciência coletiva que reinava no universo teatral nas décadas de 60 e 70”. +++++++

E para comemorar, show especial de André Frateschi e Miranda com uma super banda!

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18 de fevereiro de 2008

Olga, 100 anos

Judia alemã, vítima do Holocausto, Olga Benário Prestes, que estaria completando 100 anos na terça-feira passada (dia 12 de fevereiro), será homenageada na Alemanha. A exposição "pedra de tropeço", pequena placa de latão cravada nas calçadas dos prédios onde moraram vítimas do Holocausto, será inaugurada por sua filha, a professora Anita Prestes, em frente ao último endereço que Olga ocupou em Berlim.

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13 de fevereiro de 2008

A hora do espanto

Folha de S. Paulo - 13/02/2008 - por Mônica Bergamo
Paulo Coelho guarda, em sua caixa de e-mails, mais de 10 mil mensagens que recebeu quando apoiou a candidatura de Lula à Presidência, em 2006. Destas, 9 mil são de protestos. A história estará na biografia que Fernando Morais está fazendo sobre o mago. Morais colocou um ponto final no livro, de 663 páginas, há poucos dias e já enviou os originais à editora Planeta e à Sant Jordi. Segundo Mônica Bergamo, a obra será lançada em 25 países. >> Leia mais

Pode-se questionar a qualidade literária do escritor, mago, bruxo e etecétera PAULO COELHO, mas louve-se que é corajoso e senhor de suas próprias idéias. Pessoalmente não gosto da literatura mística de PC, mas este artigo publicado na Folha (02/05/2007) o redime. Passei de gostar de Paulo Coelho, talvez sequer venha a ler algum dos seus livros, mas já posso dizer que gosto do Paulo Coelho. Leia o seu corajoso artigo, que está aqui linkado:

LINKS RELACIONADOS

  1. O que é "contexto desfavorável"?
  2. "Pirate Coelho".
  3. Paulo Coelho convida fãs para produzir filme
  4. O jogral de Nossa Senhora, por Paulo Coelho
  5. O estilo não-literário, por Manuel da Costa Pinto
  6. Pancadaria em Paulo Coelho
[nota] Admiro a postura do Paulo Coelho, apesar de não gostar dos seus livros. Ele teve a coragem de se posicionar num momento crítico da história do Brasil. Até então, a última eleição difícil foi a de Collor, era todo mundo contra o Lula, aquele torneiro mecânico inculto e ignorante. A turma do Collor não mediu as conseqüencias para vencer aquelas eleições, a mídia naquela época não estava do lado do metalúrgico. Nestas útlimas eleiçoes, as paixões afloraram como se pudesse haver um day after tenebroso. Paulo Coelho teve coragem, que Roberto Carlos não teve, preferiu não se posicionar, afinal existe um reinado a preservar perante a classe pobre (que não compra cds) que votou no Lula. Realmente acredito que Paulo Coelho tenha levado uma enorme pancadaria, o mago não previu a repercussão do seu depoimento. Aqui no blog, nas poucas manifestações quase imparciais, também leveu muita pancada e xingamento (foi necessário acionar o sistema de moderação dos comentários), imagina quem se manifestou em pleno horário eleitoral. [6/11/2006]

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9 de fevereiro de 2008

Desespero e melancolia, por Manuel da Costa Pinto.

Biografia do compositor Álfred Shnittke revela tensão entre liberdade e rigor que atravessa a arte soviética

HÁ DEZ ANOS, "surgiu na indústria fonográfica um selo intitulado "Musica Non Grata", sob o qual se reuniam compositores -como Edison Denisov e Galina Ustvolskaya- que tinham caído em desgraça na extinta União Soviética. Dentre eles, um nome que os críticos não hesitam em citar ao lado dos maiores do século 20: Álfred Shnittke (1934-1998).

Pouco conhecido mesmo entre o escasso público da música contemporânea, esse artífice do "poliestilismo" acaba de ganhar biografia escrita pelo pesquisador brasileiro (e médico) Marco Aurélio Scarpinella Bueno. "Shnittke: Música para Todos os Tempos" é um livro para todos e não exige conhecimentos musicológicos profundos. Exige, porém, um leitor atento à forma nada óbvia pela qual a invenção reverbera as harmonias e dissonâncias de seu tempo -fenômeno muito menos evidente na música do que nas linguagens da literatura ou das artes plásticas. => LEIA MAIS

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7 de fevereiro de 2008

Cartas inéditas de Rosa

O Globo - 03/02/2008 - por Rachel Bertol
De 1946 a 67, ano de sua morte, o escritor João Guimarães Rosa - que em 2008 tem seu centenário de nascimento celebrado - manteve ininterrupta e calorosa correspondência com o também diplomata Mário Calábria, que mora em Berlim. Em 1946, Calábria ingressou no Itamaraty e teve Rosa como seu primeiro chefe. Serviu sob o comando do escritor pouco tempo, mas a amizade durou para sempre. A convivência começou intensa, já que Calábria participou da "luta" do autor contra os tipógrafos de Sagarana, a estréia literária de Rosa, justamente em 46. Nunca mais se afastaram. Há um ano, o poeta Alexei Bueno recebeu de Calábria, em Berlim, as cerca de 130 cartas que recebeu do autor ao longo da vida. O valioso conjunto é inédito, e Bueno procura uma editora para publicá-lo. Nas cartas, diz Bueno, Rosa "esclarece detalhes fascinantes de sua visão do mundo". >> Leia mais

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15 de janeiro de 2008

Por um rastro de paz

Jornal do Brasil - 12/01/2008 - por Marcelo Migliaccio
O jornalista Guilherme Fiuza está de parabéns. Autor da biografia do músico e produtor João Guilherme Estrella, ele conseguiu escrever um texto em terceira pessoa que parece ter saído da boca do biografado. A interação dos dois - que são primos - faz com que o livro Meu nome não é Johnny (Record, 336 pp., R$ 44) não tenha uma palavra fora do lugar, um termo mal empregado, uma gordura a cortar. A leitura é frenética, como as festas regadas a cocaína pura promovidas por Estrella em seus tempos de barão do pó. O final do livro, como o amanhecer nas noites de muita doideira, chega antes do esperado. Mas, ao contrário da ressaca depressiva provocada pela droga, a sensação ao cabo da última página é de paz, e não de angústia. >> Leia mais

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17 de dezembro de 2007

Não posso e não devo me calar

Folha de S. Paulo - 17/12/2007 - por Paulo Cesar de Araújo
É lamentável que Roberto Carlos tenha entrado na Justiça sem ao menos ter lido a sua biografia, Roberto Carlos em detalhes. "Fizemos um resumo para ele", confessa o advogado Marco Antônio Campos. Se o resumo que o advogado fez ao cantor foi o mesmo que está na queixa-crime e propaga em entrevistas, está finalmente explicado por que Roberto Carlos ficou tão furioso com um livro que engrandece a sua vida e a sua arte. E agora também finalmente sabemos a que ele estava se referindo quando, na primeira manifestação contra o livro, disse em entrevista coletiva que nele haveria "coisas não verdadeiras". Ou seja, diante de toda a imprensa brasileira, um dos maiores artistas do país desqualifica o trabalho de um profissional apenas baseado num resumo adulterado que lhe foi fornecido por colaboradores. >> Leia mais

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15 de dezembro de 2007

100 anos de Oscar Niemeyer

 

Teatro Oscar Niemeyer , conhecido como Teatro Popular, em Niterói, (RJ). A inauguração marca o início das comemorações do centenário do arquiteto

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Livro de Ricardo Ohtake conta a trajetória dos 100 anos de história de Niemeyer

Não há quem duvide que o arquiteto Oscar Niemeyer será um dos únicos, senão o único brasileiro ainda lembrado no século 30. Folha Explica Oscar Niemeyer segue os 100 anos de vida deste grande arquiteto. Começa por trabalhos anteriores ao do conjunto da Pampulha - projeto pioneiro de novas faces da arquitetura no mundo -, passando por várias obras emblemáticas, como o Edifício Copan e o conjunto do Parque Ibirapuera, até a criação de Brasília em 1960 e chegando a projetos mais recentes como o Sambódromo, o Memorial da América Latina e o Museu de Niterói.

 

PARABÉNS OSCAR NIEMEYER.

Saúde e sorte é o que desejamos neste dia único. 100 ANOS não é para qual um, mas quem tem as linhas desenhadas pelo Criador, mesmo sendo comunista, tem o direito de viver mais de 100 anos. Viva Oscar Niemeyer.

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Oscar Niemeyer completa cem anos hoje no Rio

O arquiteto Oscar Niemeyer completa cem anos neste sábado no Rio de Janeiro e faz uma festa na Casa das Canoas, projetada por ele e recentemente tombada pelo Iphan (Instituto Nacional do Patrimônio Histórico Nacional).

Niemeyer se tornou um símbolo da arquitetura moderna brasileira e deixou suas marcas nas principais cidades do país: São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e arredores.

Brasília abriga, talvez, o conjunto de obras projetadas pelo arquiteto de maior expressão na mídia. Segundo a urbanista Raquel Rolnik, que morou na cidade, Niemeyer foi bem sucedido lá ao trabalhar com a linha do horizonte e estabelecer uma comunicação efetiva com a paisagem natural do Brasil central. Rolnik levanta tal característica como uma das grandes vantagens da arquitetura de Niemeyer, independentemente do local.

Comprometido com suas idéia, Niemeyer possui uma linha política de esquerda anunciada e bem definida há diversas décadas. Ele chegou a ter de se exilar nos anos 60, devido a ascensão dos militares ao poder no Brasil. Conheça a cronologia do arquiteto.

No final de novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou ao arquiteto a Ordem do Mérito.

O edifício Copan, no centro de São Paulo, há alguns dias exibe um 100 em sua conhecida fachada, também em homenagem ao arquiteto.

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5 de dezembro de 2007

MARCELO BIRMAJER: uma entrevista exclusiva para VerdesTrigos.

VerdesTrigos atravessou a fronteira da lingua portuguesa, é muito lido e acessado por visitantes de lingua espanhola: da Argentina, Uruguai, Paraguai ou Bolivia, entre outros. Motivo pelo qual temos recebido emails de visitantes destes paises amigos, que querem nos conhecer e também dar-se a conhecer. Da Argentina, tivemos a grata satisfação de ler "Histórias de Homens Casados", do escritor Marcelo Birmajer, cujo livro inicia com "Um conto de Natal". Absorvido pela prazerosa leitura, adquiri "El Once", em lingua espanhola, as histórias do bairro de Once, em Buenos Aires, onde se criou Marcelo Birmajer e onde se passa quase a totalidade de sua ficção. Em "El Once", o leitor encontra o retrato deste populoso e singular bairro portenho, tanto do ponto de vista afetivo e pessoal do autor.


Assim, através da jornalista argentina ZaiDe Moz, Verdes Trigos entrevista Marcelo Birmajer:

MARCELO BIRMAJER
EL ARTE DE CONTAR HISTORIAS
Escritor, periodista y guionista, Marcelo Birmajer nació en Buenos Aires un 29 de noviembre de 1966. Muy jóven publicò en el periòdico "Nueva Presencia" y fue corresponsal en Argentina de la revista israelí "Nueva Aurora".

LEIA A ENTREVISTA EXCLUSIVA (em espanhol)

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3 de dezembro de 2007

Obra sobre papa peca por exageros

Folha de S. Paulo - 01/12/2007 - por Leandro Beguoci
A editora Planeta lança no Brasil O poder e a glória (Planeta, 597 pp. R$ 54,90) de David Yallop, espécie de biografia não-autorizada do pontificado de João Paulo 2º, e reacende a discussão sobre o lado obscuro do Vaticano. Como dizia Antônio Vieira em 1655, no "Sermão da Sexagésima": "Para falar ao vento, bastam palavras; para falar ao coração, são necessárias obras. A nossa alma rende-se muito mais pelos olhos do que pelos ouvidos". É dessa fórmula que o autor, o jornalista inglês (e católico) David Yallop, 70, tenta se valer - basta que se troque "obras" por "informações". Ele pesquisou durante 17 anos arquivos da CIA, do Vaticano e do governo dos EUA para mostrar como a Igreja Católica protegeu pedófilos e deu apoio a ditadores durante os 27 anos do pontificado de João Paulo 2º - aclamado santo após a morte. >> Leia mais

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17 de novembro de 2007

Eladia Blázquez, pasión porteña; por Zaide Moz *

Eladia Blazquez (1931-2005) Argentina. Pianista, guitarrista, compositora, autora, cantante. Apodada “la Discépolo con faldas”. Un ser humano con sensibilidad exquisita, comprometida con la vida y la gente. Una grande de verdad que supo honrar la vida.
Nació un 24 de febrero de 1931 en Avellaneda - zona sur de la provincia de Buenos Aires. Hija de inmigrantes españoles, creciò en una casa modesta de un barrio humilde. Debutò profesionalmente en radio Argentina, a los ocho años, con un repertorio popular español. A los 11 escribió su primera composición, el bolero "Amor Imposible". En 1957, publico la canciòn melòdica "Humo y Alcohol.". A los 20 realizò la obra "Mi vinito de jerez" en homenaje a Federico García Lorca.
Compuso canciones en variados estilos y sus intèrpretes tambièn lo fueron…pero en un momento…"sin darse cuenta, empezó a hablar de Buenos Aires"… En 1968, la balada "No es un juego el amor" ganó el Festival Buenos Aires de la Canción. En 1970 presenta su primer disco de tango donde interpreta algunos de sus mejores temas: "Contame una Historia", "Sin Piel"; ""Mi ciudad y mi gente" con el que vuelve a ser premiada en el Festival de la Canción, "Sueño de Barrilete"…. =>>> + + + +

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13 de novembro de 2007

Todos os segredos

Folha de S. Paulo - 12/11/2007 - por Mônica Bergamo
O rabino Henry Sobel vai dedicar um capítulo de seu livro a Lula e Fernando Henrique Cardoso. E outro ao que chama de "dinâmica da política da comunidade judaica no Brasil". "Vou contar todos os segredos", diz Sobel para a coluna de Mônica Bergamo. "Não sei se vai vender. Mas garanto que a leitura será muito interessante". >> Leia mais

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11 de novembro de 2007

'MEU VELHO CENTRO', histórias do coração de São Paulo

O jornalista Heródoto Barbeiro nasceu, cresceu e ainda hoje vive no Centro de São Paulo. As características e as mudanças pelas quais passaram esse lugar agitado são contadas com emoção em 'Meu velho Centro', que mescla a história da cidade com a vida do autor. Neste livro, Heródoto conta da fundação de São Paulo por jesuítas perto da praça da Sé, ao renascimento do autor que, criança, sobreviveu a um atropelamento de bonde. Das transformações com o ciclo do café, as indústrias e levas de imigrantes, que fizeram da província uma metrópole, às suas aventuras de garoto com carrinhos de rolimã. As manifestações políticas na Sé, o carnaval paulistano, a convivência de japoneses, afro-descendentes, italianos, nordestinos e das 'polacas' que fizeram a diversidade de São Paulo. O livro traz ainda curiosidades do presente, como as missas em italiano e espanhol rezadas na igreja Nossa Senhora da Paz. E do passado, como o parque de diversões Shangai, campos de várzea, cinemas e mesmo rios que desapareceram, enterrados pelo crescimento desenfreado da cidade. Tudo ilustrado com fotos pessoais de Heródoto Barbeiro, e imagens do atual centro de São Paulo, do fotógrafo Ricardo Hara. O lado íntimo e humano de São Paulo, tão esquecidos e negligenciados, são o grande charme e mérito de 'Meu velho Centro'. O livro promove um reencontro dos paulistanos com sua identidade. Conheçamos o Centro, convida-nos Heródoto Barbeiro, e talvez descubramos que ele está mais vivo do que nunca.

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9 de novembro de 2007

Biografia de bispo esgota e editora prepara mais 160 mil exemplares

Menos de um mês após seu lançamento, O bispo (Larousse, 276 pp., R$ 39,90) , biografia autorizada do bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal e dono da Rede Record, que teve tiragem de 700 mil exemplares, esgotou. O diretor-geral da editora Larousse, Fábio Godinho, anunciou esta semana uma tiragem extra de 160 mil exemplares. "Esta obra é um marco na história do mercado editorial brasileiro", afirma. A obra foi escrita por Douglas Tavolaro (diretor de Jornalismo da Record) e a jornalista Christina Lemos (repórter de política do Jornal da Record).

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7 de novembro de 2007

ERIC CLAPTON - AUTOBIOGRAFIA

Eric Clapton é muito mais que um rock star. Apresentou-se ao redor do mundo em shows disputadíssimos e é um artista fundamental no desenvolvimento musical de toda uma era. Sua maneira de tocar o fez ser chamado de 'Deus'. Composições como 'Layla', 'Sunshine of your love', 'Wonderful tonight' e 'Tears in heaven' são inesquecíveis para várias gerações de fãs de música. Neste livro, Clapton conta a história de sua viagem profissional e pessoal sem esconder nada, numa das memórias mais arrebatadoras de nosso tempo.

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3 de novembro de 2007

Poema inspira Memorial Portinari

Folha de S. Paulo - 01/11/2007 - por Danielle Castro
"Pedirei ao anjo as asas emprestadas para sobrevoar o meu passado." O verso, do poema "O Menino e o Povoado", de Candido Portinari (1903-1962), um dos principais artistas do modernismo brasileiro, tem servido de argumento para o traslado dos restos mortais do pintor, hoje no cemitério São João Batista, no Rio, para Brodowski (339 km ao norte de São Paulo), sua cidade natal. Para a mudança, será construído o Memorial Portinari, com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer. Outro projeto em curso envolve a memória do artista e, coincidentemente, inclui o verso que deu início à idéia do memorial: o relançamento de uma coletânea de poemas de Portinari selecionados por Manuel Bandeira e reunidos em livro dois anos após a morte do pintor. Esgotado nas duas primeiras edições, o volume será relançado em maio de 2008. >> Leia mais

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31 de outubro de 2007

Reverenciado e criticado

PublishNews - 31/10/2007
A reportagem biográfica O bispo - A história revelada de Edir Macedo (Larousse, 276 pp., R$ 39,90) recebeu uma tiragem inicial de 700 mil exemplares e traz a trajetória desconhecida do líder da Igreja Universal do Reino de Deus - um homem que é, ao mesmo tempo, reverenciado e criticado, e que rompe um silêncio de 12 anos para falar sobre a sua vida. Escrito por Douglas Tavolaro (diretor de Jornalismo da Record) e a jornalista Christina Lemos, (repórter de política do Jornal da Record). Para escrevê-la, os autores entrevistaram Macedo durante 40 horas e ouviram outros 149 entrevistados nos últimos 14 meses, em 13 cidades de sete países diferentes, como África do Sul, Argentina, EUA e Equador.

Após 15 anos sem falar com a imprensa, o bispo Edir Macedo rompe o silêncio e revela tudo sobre sua vida neste livro - uma reportagem biográfica completa. Ele trata de assuntos polêmicos, abre sua intimidade e responde sobre todos os episódios marcantes vividos por ele nos últimos anos, além de contar detalhes do funcionamento de sua organização religiosa e como comprou a TV Record e a transformou na segunda rede de televisão do país.

Compre o livro: O bispo - A história revelada de Edir Macedo

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21 de outubro de 2007

Infiel, por Noga

Infiel: Ayann Hirsi AliEu estava certa de já ter falado aqui no blog sobre esta força em forma de mulher que é Ayaan Hirsi Ali. Mas parece que me enganei, procurei, não achei nada. O fato é que ela já tinha chamado a minha atenção há mais de um ano, quando li artigo não sei onde, provavelmente no New York Times — é, foi —, sobre a autobiografia que ela estava lançando. Esta bela mulher aí da foto, acreditem, teve extirpado o seu clitóris — este assunto sim, já abordei várias vezes, e nunca é demais insistir — mas não sua fibra, sua garra, sua disposição acima de qualquer ameaça para mudar um absurdo estado de coisas.
"Defendi sim, o direito de ofender, dentro das regras do jogo democrático, claro. A democracia é isto: o direito de dizer tudo o que se pensa, inclusive expressar idéias que podem ser agressivas ou ofensivas a outros. Só assim existe um verdadeiro debate. As idéias têm que ser livres. As sociedades que censuram as palavras são aquelas nas quais os conflitos são resolvidos pela violência, pelo desrespeito à liberdade dos indivíduos", afirma ela, no artigo de Marília Martins publicado hoje no Globo.
Ayaan Hirsi Ali mantém um blog e já protagonizou histórias incríveis. O diretor do filme "Submissão", cujo roteiro sobre mulheres muçulmanas vítimas de violência doméstica ela escreveu, foi assassinado na rua em Amsterdã. No momento Ayaan vive nos Estados Unidos, segundo ela o país mais democrático e livre que existe. Seu livro autobiográfico "Infiel" acaba de ser lançado no Brasil pela Companhia das Letras.
Ou vocês queriam que eu perdesse meu tempo para explicar que tudo bem, existe o vandalismo, mas estas vacas de fibra da Cow Parade já nasceram condenadas à decadência: um conceito fraco, mal executado, e que não resiste ao sol e à ação natural do tempo?

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8 de outubro de 2007

Bispo Macedo ataca Globo e revela sucessor


RICARDO FELTRIN editor-chefe da Folha Online
Edir Macedo Bezerra, 62, líder da Igreja Universal e dono da TV Record, diz que dois motivos o levaram a autorizar a publicação de sua biografia (ed. Larousse), que chega às livrarias no dia 15: medo de que alguém publicasse uma versão não-autorizada e se defender do que chama de "execração" e da acusação de explorar a fé.
O bispo também usa o livro para apontar publicamente -pela primeira vez- quem será seu herdeiro espiritual, o nome de seu sucessor em caso de morte.
"Doze anos depois de ter sido preso na rua, levado para a cela de uma delegacia e ter sido execrado nos noticiários dos jornais, do rádio e da televisão, resolvi contar minha versão dos fatos", declara Macedo em entrevista exclusiva.
O livro contém vários ataques diretos à Globo, que é acusada de ser manipuladora, desonesta e até imoral no trato das notícias, especialmente as que colocaram a ele e sua igreja no centro de escândalos. +++++


Após 15 anos sem falar com a imprensa, o bispo Edir Macedo rompe o silêncio e revela tudo sobre sua vida neste livro - uma reportagem biográfica completa. Ele trata de assuntos polêmicos, abre sua intimidade e responde sobre todos os episódios marcantes vividos por ele nos últimos anos, além de contar detalhes do funcionamento de sua organização religiosa e como comprou a TV Record e a transformou na segunda rede de televisão do país.


BISPO, O - A HISTORIA REVELADA DE EDIR MACEDO
Publicação prevista para: 21/10/2007
Previsão de envio a partir de: 21/10/2007


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23 de setembro de 2007

GERALD CLARKE fez retrato definitivo de um grande escritor atormentado, por Chico Lopes.


"Capote", biografia de Truman Capote que saiu no Brasil no ano passado pela editora Globo - São Paulo (tradução de Lya Luft, 516 páginas) é um livro minucioso, alentado e que dá uma sensação de profunda honestidade sobre a vida do escritor Truman Capote, tendo vindo complementar o pacote derivado do filme "Capote", que foi indicado a 5 Oscar e, aparentemente, teve também algum sucesso de público e crítica no Brasil.
Isso é sabido e não importa muito. A meu ver, o filme era apenas razoável, carregado nas costas pela interpretação de Philip Seymour Hoffmann, que merecidamente levou um Oscar de melhor ator. Mas a produção se limitava aos tempos em que, escrevendo "A sangue frio", Capote fez suas andanças pelo Kansas, nos lugares onde aconteceu a chacina descrita no livro, e ao seu relacionamento com os criminosos. Possivelmente, quem viu o filme, saiu em busca da biografia e se deu ao trabalho de lê-la, notou que aquele episódio é só um dos recortes passíveis de adaptação para o cinema do imenso livro de Clarke. É preciso fazer mais justiça ao livro, que ficou obscurecido pelo sucesso de um filme que não merecia tantas loas. +++++++

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14 de setembro de 2007

O baú secreto de Paulo Coelho


Folha de S. Paulo - 14/09/2007 - por Mônica Bergamo
Numa conversa com Paulo Coelho para a biografia que está fazendo do escritor, o jornalista Fernando Morais descobriu que ele tem um testamento com orientações a serem seguidas depois que morrer. No documento, Coelho diz, por exemplo, que pretende ser cremado e pede que suas cinzas sejam jogadas em El Cebrero, no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Relaciona pessoas e entidades que herdarão seu patrimônio. E revela que um baú, fechado com dois cadeados, que ele guarda há décadas em seu apartamento de Copacabana, no Rio, deve ser "incinerado sem que seja aberto". Depois de muita insistência de Morais, o escritor "quebrou" o testamento e permitiu que o baú fosse vasculhado. Segundo Mônica Bergamo, o biógrafo de Coelho encontrou 180 diários manuscritos, onde o escritor registrava detalhes de seus dias. >> Leia mais



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26 de agosto de 2007

Obra sobre Diana sai no Brasil em novembro


É previsto para novembro o lançamento no Brasil de "Diana -Confissões Íntimas", de Tina Brown. O livro, baseado em cerca de 250 entrevistas com amigos da princesa Diana e celebridades que a conheceram, será publicado pela Ediouro.
Tina Brown, a autora, conheceu Diana na condição de editora da "Vanity Fair". Também britânica, Brown reconta minúcias do cotidiano de Lady Di, como diálogos narrados pelo policial preferido por ela na segurança e o que os íntimos diziam sobre sua vida sexual.


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Livro vai contar história do Silvio Santos empresário


Ex-diretor de jornalismo do SBT, TV Gazeta e TV Cultura, o jornalista Albino Castro, 58, foi contratado na semana passada pelo Grupo Silvio Santos para contar em livro a história do Silvio Santos empresário.
A biografia oficial sai em dezembro, em comemoração aos 50 anos do Grupo Silvio Santos. O conglomerado, que fechou 2006 com 10.988 "colaboradores" (95% eram funcionários) e faturamento bruto de R$ 3,2 bilhões, nasceu em 1958 com a Ali Produções Ltda., uma firma de fundo de quintal que prestava serviços de alto-falante.
"A vida artística de Silvio Santos todo mundo conhece. Mas a do empresário é pouco conhecida. Ele se tornou artista para vender os produtos dele. Uma vez, me contou que era um vendedor de carnês do Baú que tinha montado uma televisão para isso. Ele se considera muito mais empresário do que artista", afirma Castro.
Segundo o jornalista, essa "lógica" explica a instabilidade da grade do SBT e o fato de o jornalismo ser tão desprestigiado na rede. "Uma emissora apolítica é importante para um empreendedor", diz Castro. (Daniel Castro, Outro Canal, FSP) +++++


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24 de agosto de 2007

MAYSA: um oceano de talento e contradições, por Chico Lopes


O poeta Manuel Bandeira, em frase famosa, disse que os olhos da cantora Maysa eram "dois oceanos não-pacíficos".
São esses olhos que chamam a atenção da gente, naquele rosto mais para agressivo, quase hostil, não fosse tão bonito, que ilustra a capa da biografia "Só numa multidão de amores", escrita pelo jornalista Lira Neto.
O livro é uma edição da Globo com 393 páginas e um bom número de fotos, que li de uma tacada, interessado como sempre fui pela personalidade dessa cantora-compositora brasileira que, como todo mundo, ouvi muito nos idos anos 60.
O que surpreende, nessa biografia, é a vida turbulenta dessa mulher que, romanticamente, cantava aqueles números antológicos de fossa - aliás, com uma voz tão própria que não parece ter tido nunca imitadoras à altura. Ela foi a cantora mais famosa do país, no final dos anos 50, marcada pelo escândalo do rompimento com um marido que levava o sobrenome Matarazzo, mas já era filha de uma família importante, os Monjardim, de Vitória, ES, e não fizera o casamento ideal de menina pobre com homem mais velho e rico de algumas ficções telenovelescas não. Em geral, os ricos se casam é com gente de sua classe ou afins, e a gente está careca de saber que o que os folhetins fazem é mentir sobre o fosso em geral intransponível entre as classes, que o amor raramente transpõe. Ricos se casam de preferência com ricos. +++++

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21 de agosto de 2007

Editora faz 'megalançamento' para biografia de Edir Macedo


Folha Online - 20/8/2007 - por Ricardo Feltrin
A biografia de Edir Macedo, fundador da Igreja Universal e principal acionista da Rede Record, será lançada em 29/10 com um dos maiores esquemas de divulgação da história do setor editorial brasileiro. Além da primeira tiragem de 700 mil cópias - o dobro de lançamentos como Harry Potter ou de qualquer obra de Paulo Coelho - a editora Larousse prepara um lançamento simultâneo em todas as capitais do Brasil. Detalhe: o biografado não participará de nenhum desses eventos. Tampouco dará entrevistas. >> Leia mais

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29 de julho de 2007

Emmanuelle não morre jamais


Atriz que interpretou o pornô ícone dos anos 70, a holandesa Sylvia Kristel, 55, lança biografia e fala do sucesso do filme, que ficou em cartaz em Paris por 13 anos.


DEBORAH ROSS (Independent) - FSP
Sylvia está com 55 anos, é bonita e tem pele linda. "É genético. Os cremes que uso não são caros. Nivea é tão bom quanto. Para que gastar uma fortuna à toa?"
Descubro que ela vive acima do bar, num pequeno apartamento alugado no qual pinta ("meu último quadro foi uma tela imensa cheia de rosas azuis"), assiste a novelas americanas e cozinha às segundas-feiras.
Estamos aqui para falar de sua biografia, "Undressing Emmanuelle" [Desnudando Emmanuelle, Fourth Estate, 304 págs., ú 14,99, R$ 57], que abrange desde sua infância estranha até "Emmanuelle" e aqueles anos movidos a álcool e cocaína durante os quais ela viveu com o ator Ian McShane em Hollywood.
De qualquer modo, mesmo que o título de sua autobiografia seja o que é -afinal, uma garota tem que ganhar a vida!-, eu imagino que Sylvia já deve estar bem entediada com Emmanuelle. Meu Deus, foi 33 anos atrás! O que mais ainda resta a ser dito?
Falo que assisti a "Emmanuelle" no cine Odeon de Golders Green [em Londres] quando o primeiro filme saiu, em 1974, quando eu tinha 13 anos. >>>>


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28 de julho de 2007

Maria Antonieta - O Escândalo do Prazer


MARIA ANTONIETA obedeceu, antes de mais, aos impulsos do seu coração. A necessidade de amar e ser amada levou-a por caminhos perigosos, e esta obstinação em perseguir o amor e o prazer é, simultaneamente, a sua desculpa e o aspecto mais comovente da sua personalidade. A custo de pesquisas pacientes, do estudo de documentos pouco conhecidos, alguns escondidos pela mortalha do tempo, e operando uma síntese entre a interpretação científica dos factos e a análise psicológica dos sentimentos, o autor conseguiu traçar um retrato de Maria Antonieta mais humano, mais sensível e mais vibrante do que aquele que nos foi legado pela história oficial.


CLAUDE DUFRESNE é jornalista, com colaborações periódicas tanto na imprensa escrita (Figaro, Figaro Magazine, Historia), como na rádio e na televisão, com várias séries dramáticas da sua autoria. É, ainda, autor de quase três dezenas de obras líricas e de várias biografias, tendo já sido galardoado pela Academia Francesa.


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Bahia faz anti-lançamento do livro proibido


Os publicitários João Santana e Mônica Torres, donos do badalado restaurante musical Tom do Sabor, no Rio Vermelho, em Salvador, encontraram uma maneira irreverente para protestar contra a censura imposta ao livro Roberto Carlos em Detalhes. Eles promoveram nesta quarta-feira (25/7) o anti-lançamento da biografia do cantor e compositor, que foi retirada de circulação após acordo judicial entre a editora e os advogados do artista. Foi um sucesso!
"Arrogância, estupidez, burrice. Censura. Uma coisa inaceitável", apregoava o texto do convite, que aproveitava para fazer sua profissão de fé: que o livro, juntamente com o autor, também pudesse comparecer. O jornalista Paulo César Araújo de fato apareceu na hora marcada no Tom do Saber, a livraria-café-centro de estudos que funciona no local. Já o livro...
De qualquer modo, está nas ruas a campanha pela volta da obra às livrarias. (Galeno Amorim - 25/7/2007)


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26 de julho de 2007

Volta, Roberto!


Blog do Galeno - 23/7/2007 - por Galeno Amorim
O mercado editorial dá sinais de que pode haver uma reviravolta no caso da proibição à biografia de Roberto Carlos. Ao mesmo tempo em que o autor, o jornalista Paulo Cesar Araújo, tornou-se de uma hora para outra convidado obrigatório nos eventos do livro pelo país afora e até em programas de tevê, começa a circular com insistência a interpretação de que com o acordo fechado pela Planeta e os advogados do cantor teria tornado automaticamente sem efeito o contrato entre autor e editora. Em outras palavras, segundo Galeno Amorim, estaria novamente em suas mãos os direitos para republicar a obra aonde bem entendesse. A conferir. >> Leia mais

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16 de julho de 2007

Destaque da FLIP 2007: Amós Oz, com ''De amor e trevas''


O escritor Amós Oz foi uma das estrelas da festa literária de Parati neste julho de 2007; nas entrevistas que concedeu, em especial aquela do Roda Viva, da TV Cultura, destacou a sua autobiografia romanceada "De amor e trevas". O livro é fantástico e recomendo.


Sinopse - Entre a autobiografia e o romance, "De amor e trevas" é a extraordinária recriação dos caminhos percorridos por Israel no século XX, da diáspora à fundação de uma nação e de uma língua - o hebraico moderno. É também uma reflexão sobre a história do sionismo e a criação de Israel como necessidade histórica de um povo confrontado com a ameaça de extinção. Ganhador do Prêmio France Culture de 2004 e do Prêmio Goethe do mesmo ano, "De amor e trevas" extrai sua grandeza da simplicidade de um gesto narrativo que faz do olhar de um menino o fio condutor de uma história vigorosa e bela da constituição da identidade de dois sujeitos, um garoto e uma nação. Para comprar, clique aqui.


Leia também o capítulo 1 livro "De Amor e Trevas", de Amós Oz


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11 de julho de 2007

Ariano Suassuna receberá homenagem da ABL


ABL - 11/7/2007
Nesta quinta-feira (12/7), a Academia Brasileira de Letras (ABL) prestará homenagem ao acadêmico Ariano Suassuna pelos seus 80 anos. A mesa-redonda sobre o escritor, que começa às 17h30 no Salão Nobre do Petit Trianon (Av. Presidente Wilson 203, Castelo - Rio de Janeiro/RJ) com entrada franca, será conduzida pelo presidente da instituição, Marcos Vinicios Vilaça. Ele estará acompanhado do também acadêmico Moacyr Scliar e dos intelectuais José Almino de Alencar, Augusto Nunes e Carlos Newton Jr. Os debatedores vão analisar a importância das obras de Suassuna dentro do universo literário brasileiro. No mesmo dia, a ABL também vai inaugurar a exposição Ariano Suassuna - Uma Fotobiografia, que poderá ser vista na Galeria Manuel Bandeira até o dia 6 de setembro. O evento de amanhã poderá ser acompanhado ao vivo pelo portal da Academia na internet. >> Leia mais


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6 de julho de 2007

Morais abre o baú de Paulo Coelho


O Globo - 6/7/2007
O jornalista Fernando Morais já dava por terminada sua biografia de Paulo Coelho quando se deparou, ano passado, com um detalhe curioso no testamento do escritor: a ordem para que, após sua morte, um baú que ficava escondido e trancado a cadeado no seu apartamento do Rio fosse incinerado, sem ser aberto. - Ele nunca tinha me falado disso. Insisti muito até que disse que me deixaria abrir o baú, desde que eu descobrisse o paradeiro do militar que o prendera em 1979, no interior do Paraná. Eu descobri, diz o jornalista, que participa nesta sexta-feira (06/7) de um debate com Paulo César Araújo e Ruy Castro na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP).


Depois da biografia proibida do Roberto Carlos, da biografia propalada do Edir Macedo, vem aí a biografia do PAULO COELHO.


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2 de julho de 2007

'A trajetória de Octavio Frias de Oliveira'


'A trajetória de Octavio Frias de Oliveira' traz a história do publisher da Folha de S. Paulo, um dos mais importantes personagens da imprensa brasileira da segunda metade do século 20 e do início do 21, desde o nascimento, em 1912, aos dias de hoje. Frias é visto desde a sua conturbada infância e, a partir daí, pelos fracassos e sucessos que marcaram a sua trajetória de vida. Em paralelo, o livro conta a história da Folha de S. Paulo e, como pano de fundo, traça um panorama do Brasil em todo esse período, além de dar uma idéia de acontecimentos mundiais com repercussão no país. Desfilam por suas páginas personalidades, artistas e políticos com os quais Frias conviveu, entre eles - Di Cavalcanti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Gilberto Freyre, Getúlio Vargas, Jânio Quadros, Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Oscar Niemeyer e Luiz Inácio Lula da Silva. A obra é enriquecida com depoimentos de amigos e admiradores, como Alberto Dines, Antonio Delfim Netto, Antonio Ermínio de Moraes, Boris Casoy, Clóvis Rossi, Elio Gaspari, Fernando Henrique Cardoso, Ives Gandra Martins, Janio de Freitas, Jorge Paulo Lemann, José Sarney, José Serra, Lázaro de Mello Brandão, Olavo Egydio Setubal e Ricardo Kotscho, entre outros. A maior preocupação do autor é mostrar como, aos cinqüenta anos de idade, Frias reinventou sua carreira ao ingressar, quase que por acaso, no setor da comunicação, quando adquire, em agosto de 1962, em sociedade com Carlos Caldeira Filho, o jornal Folha de S. Paulo.


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1 de julho de 2007

Frias e a busca modesta da verdade, um pouco da história do Brasil


Jornalista Mario Sergio Conti escreve sobre a obra de Engel Paschoal. Biografia, reeditada agora, apresenta um retrato desmistificador ao combinar realismo e franqueza.



Entre os méritos de "A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira", e eles são vários, o que se impõe logo de início é a combinação de objetividade e modéstia. Objetividade porque o livro pretende ser tão-somente, como diz seu autor, Engel Paschoal, um perfil - o retrato de um empresário que, já cinqüentão, comprou e reformulou a Folha de S.Paulo. E modéstia porque o perfilado nunca foi homem de fazer praça de seus feitos.




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20 de junho de 2007

''Vamos processar Roberto Carlos'', por Marcelino Freire


"Ele, sim, sempre invadiu a nossa privacidade. A nossa casa, no Natal. E no final de ano.
Invadiu o nosso quarto. O nosso motel. O carro e o rádio, etc. e tal. A nossa estrada de Santos.
Foi ele quem tomou conta das nossas emoções! E do coração das nossas mães. E das orações. Só para Nossa Senhora.
Foi ele quem encheu de Jesus Cristo o nosso juízo, ora. Haja corais e novenas. Catequizou os pobres. E nobres, amém! ......."
(continua)


"Quantas vezes eu tentei falar
Que no mundo não há mais lugar
Pra quem toma decisões na vida
Sem pensar"(RC)


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A fogueira do Rei


O Globo - 19/6/2007 - por Ancelmo Gois
No recém-lançado livro de memórias Código da vida, Saulo Ramos narra um episódio do tempo em que advogava para Roberto Carlos. Em 1979, o cantor entrou na Justiça contra o livro O Rei e eu, de seu ex-mordomo Nicholas Mariano. A obra foi proibida, e os exemplares, incinerados, lembra Ancelmo Gois.


A pretexto de contar, com todos os detalhes, um caso curiosíssimo que viveu como advogado, Saulo Ramos entremeia essa história de suspense absolutamente verídica com sua história de vida, desde a infância nas cidades paulistas de Brodowski e Cravinhos, até os dias de hoje.
Desobedecendo todas as obviedades da estrutura tradicional das biografias, Saulo Ramos constrói uma obra de qualidade espantosa, seja pela riqueza vocabular de sua linguagem, seja pela maestria com que utiliza os recursos literários de uma narrativa. Mas, como se isso não bastasse, a vida de Saulo Ramos tem ingredientes dignos das mais importantes biografias já publicadas no Brasil.


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15 de junho de 2007

Uma biografia afetiva para o vulcão Sandra Bréa


O Globo - 15/6/2007 - por Rodrigo Fonseca
Assim que autografar o primeiro exemplar de Sandra Bréa - Estrelas nascem para brilhar (Litteris), durante o lançamento do livro, terça-feira (19/06) que vem, às 18h30m, na Casa de Cultura Laura Alvim (Av. Vieira Souto, 176, Ipanema - Rio de Janeiro), o artista plástico Juarez Santos estará realizando um dos derradeiros desejos da ex-namorada e amiga que, na década 70, foi sinônimo de sensualidade no Brasil. Assim que começou sua batalha contra a Aids, a atriz, morta em maio de 2000, aos 47 anos, declarou o desejo de preservar suas memórias e histórias dos bastidores dos programas, filmes, shows e novelas que estrelou. Em uma entrevista de 1996, um ano antes da última aparição na TV, Sandra chegou a anunciar que havia escrito suas recordações em uma coletânea de crônicas e que estava empenhada em registrá-las em CD-ROM. Tentou, mas não conseguiu.

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11 de junho de 2007

Um pesadelo no coração das trevas


Jornal do Brasil - 9/6/2007 - por Mariana Filgueiras
150 anos, o ambiente não podia ser melhor para o nascimento de um escritor que também romperia as amarras de seu tempo. Na distante Podolia, uma província ucraniana, em 1857, nasceu Józef Teodor Konrad Korzeniowski, naturalizado britânico e mais tarde consagrado como Joseph Conrad. O aniversário de nascimento do escritor será celebrado na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) com uma mesa de debate sobre um de seus maiores clássicos, O coração das trevas, capitaneada pelo historiador Luiz Felipe de Alencastro.

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10 de junho de 2007

CRANIK entrevistou Henrique Chagas, do Portal VerdesTrigos


O administrador do CRANIK "Ademir Pascale Cardoso" entrevista o criador do sitio cultural Verdes Trigos "Henrique Chagas". (23/09/06).


Um apaixonado por livros desde criança, Henrique Chagas faz questão de ressaltar a importância da literatura na vida das pessoas. "Ler é agregar conhecimento. Dessa maneira você consegue compreender melhor o que acontece na sua vida, ao seu redor e na sociedade. Livros são ótimos instrumentos de reflexão", conclui.


Com a proposta de estimular a leitura e saciar a fome de cultura, Henrique criou o sítio cultural Verdes Trigos ( www.verdestrigos.org), que, desde 1998, oferece informações atualizadas sobre literatura e cultura em geral. "Nos verdejantes campos de trigo, o internauta tem acesso a resenhas de livros, críticas literárias e crônicas escritas por diversos autores, além de uma manancial de informações culturais", explica Henrique, seu criador.


Henrique Chagas nasceu em Cruzália, no interior de São Paulo, e seu pai cultivava trigo. "Quando criança tinha o costume de ficar embaixo de árvores lendo livros que eram de meu pai. Gostava de ficar olhando para o horizonte e deixava minha imaginação caminhar. Olhava os trigais, com os seus cachos ainda verdes, formando verdadeiras ondas pelo vento". Hoje, advogado em Presidente Prudente/SP, onde vive e trabalha, Henrique, como o menino de outrora, planta, cultiva e contempla "Verdes Trigos", que lhe é uma fonte de cultura e conhecimento".


Leia a entrevista completa no site do CRANIK


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9 de junho de 2007

AriAno 80


A uma semana de Ariano Suassuna completar 80 anos, no próximo 16 de junho, o Prosa e Verso oferece a seus leitores uma edição especial de 10 páginas sobre os múltiplos aspectos de sua obra. O caderno tem artigos, matérias e uma entrevista concedida pelo próprio, na sua casa de Recife, à correspondente Leticia Lins. O autor do "Romance d''A Pedra do Reino", que amanhã inagura no Rio, no Theatro Municipal, uma semana de eventos inspirados em sua obra, conta quais são os sonhos literários que animam a sua vida. Para ilustrar o caderno, a diagramadora Cristina Flegner escolheu motivos do Movimento Armorial, lançado em 1970 pelo escritor para valorizar a cultura brasileira - um movimento que fincou raízes não apenas na literatura, mas na música, na dança, nas artes plásticas, no teatro.


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Antônio, o santo do amor


Dia 13 de junho é dia de Antônio, o santo casamenteiro. Mas quem foi este homem humilde que se tornou um dos ícones mais populares da cristandade latina? Fernando Nuno nos revela nesta biografia como Antônio descobriu sua vocação e superou tentações e dificuldades para segui-la. Também conhecido como 'santo do povo', dedicou-se, sobretudo, a promover o amor em seu sentido mais amplo - entre homem e mulher, entre Deus e suas criaturas, além da paz entre os inimigos. Nascido Fernando Martins de Bulhões, há oitocentos anos, mudou seu nome para Antônio em homenagem ao eremita Santo Antão - fundador do movimento monástico -, quando entrou para a ordem dos franciscanos. Viveu num período rico em acontecimentos, no auge das Cruzadas - época de violência e intolerância, mas na qual também estavam sendo criadas as primeiras universidades e as catedrais. Em meio a um cenário de grandes conflitos, surgia alguém que combatia a violência e a ignorância apenas com a palavra, o debate. Um homem que dedicou sua vida ao auxílio ao próximo e que ficou famoso por seus sermões e milagres. Quase à margem da História oficial, Antônio se dedicava ao povo mais humilde, levando consolo e tranqüilidade aos ambientes perturbados e pobres da época.


Autógrafos
Quinta-feira, 28 de junho às 18:30
Local: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP


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6 de junho de 2007

Biógrafo de Roberto seduz com 'aula-show'


O Estado de S. Paulo - 6/6/2007 - por Jotabê Medeiros
Te cuida, Ariano Suassuna! Outro autor brasileiro, dessa feita um baiano de Vitória da Conquista, está fazendo escola na seara das 'aulas-show' que celebrizaram o paraibano de A pedra do reino. O fato deu-se na Livraria da Vila da Alameda Lorena, na noite de segunda-feira (04/06). O astro era Paulo César Araújo, autor da biografia não-autorizada Roberto Carlos em detalhes. Privado de sua obra, que levou 15 anos para escrever, restou a Paulo César um único trunfo, o de recontar a história, e ele faz isso com habilidade, ironia e presença de espírito. É hilariante sua teatralização dos encontros entre Roberto Carlos e seus advogados. "Estou indo aos Estados Unidos para um debate. Lá, todo dia sai uma biografia não-autorizada, e ninguém censura", disse Paulo César, que também é estrela da Feira Literária de Paraty, a Flip.

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Autor de biografia de Roberto Carlos diz que foi coagido


Autor da biografia não-autorizada de Roberto Carlos, Paulo César de Araújo, afirmou, durante o evento Prosa na Vila, promovido nessa segunda-feira à noite pela Livraria da Vila, em São Paulo, que ele e a editora Planeta, que publicou o livro Roberto Carlos em Detalhes, foram coagidos a fazer um acordo com o cantor sob pena de a editora ser fechada.


O autor afirma que está consultando juristas e que tem esperança de que seu livro volte a circular. "Se eu passei 15 anos escrevendo esse livro, não tenho medo de passar mais 15 lutando para que ele volte a circular. Nada disso me desanima. Ao contrário, se teve uma coisa que aprendi com a história do Roberto Carlos foi não desanimar." Questionado sobre o fato de seu livro estar disponível na Internet e ser vendido a R$ 2 na Praça da República, Araújo responde que essa é uma "grande demonstração de desobediência civil" e que isso mostra a Roberto Carlos que "sua obra continua viva". (Terra)


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4 de junho de 2007

Um auto de esperança


O Globo - 3/6/2007 - por André Miranda
Em pouco mais de uma hora de entrevista, Fernanda Montenegro conseguiu arrancar lágrimas de Ariano Suassuna. Mas não foi só. Arrancou também palavras sobre o Brasil, sobre a cultura, sobre as mudanças da idade e, principalmente, palavras sobre esperança. A pedido do Globo, a atriz entrevistou o escritor no Teatro Municipal do Rio. Motivo, local e data não poderiam ser mais apropriados. Entre os dias 10 e 17 de junho, a cidade vai receber o evento "Ariano Suassuna - 80 anos", com exposições, mesas-redondas, mostra de filmes, lançamento de livro, espetáculos e uma vasta programação sobre o dramaturgo (as atividades estão listadas em http://www.arianosuassuna.com.br).


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3 de junho de 2007

'O Espelho', de Chaia Zisman, conta a saga da família Oliveira


O livro "O Espelho", de Chaia Zisman, atravessa séculos de história dos judeus portugueses para contar a saga da família Oliveira, desde o século XV até os dias de hoje, a perseguição pela Inquisição, o desterro para o Brasil, a colonização, a miscigenação e o estabelecimento em Pernambuco no negócio da cana-de-açúcar. Um espelho é o fio condutor da história, presente dado pelo artesão Emanuel Oliveira a suas filhas, passando de geração em geração, refletindo a construção do povo brasileiro.


A moldura de metal, em ouro, não era perecível. Quanto ao espelho propriamente dito, este poderia ser substituído por um novo, sem as manchas que apareceriam com o passar dos anos. O espelho, tal qual a pele de suas donas, ficaria manchado com o avanço do tempo. Enquanto que as manchas da idade de suas filhas não poderiam ser retiradas, as dos espelhados, conservando-se a mesma moldura, teriam vida infinita, como se cada substituição fosse uma nova vida a surgir, um renascimento perpétuo, como a alma que não morre e que renasce em outro ser.


Leia: O espelho que une uma família, por Cadorno Teles


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28 de maio de 2007

Editoras já rejeitam novas biografias


O Estado de S. Paulo - 26/5/2007 - por Ubiratan Brasil
Biógrafos tarimbados condenaram a atitude de Roberto Carlos e também a da editora Planeta em não levar o caso adiante. "Se possível, a questão deveria chegar até o Tribunal de Haia", ironiza Fernando Morais, oito biografias no currículo e prestes a terminar mais uma, já intitulada O mago, sobre o escritor Paulo Coelho e que deverá ser lançada no segundo semestre. "Acho ruim fazer acordo logo no início de um processo, pois, à medida que o caso vai subindo de instância, mais independente espera-se que seja o encarregado de julgar." "Sou contra biografias autorizadas, porque elas exigem que o autor submeta o original ao biografado ou à família deste para que seus advogados dêem palpites", comenta Ruy Castro.


[NOTA] Concordo com Ruy Castro. Biografia "chapa branca" é absurdo. Quem desejar escrever minha biografia, fique tranqüilo, não desautorizo, ao contrário, a lerei somente após a publicação, se vivo estiver.


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22 de maio de 2007

Jabuti do Rei


O Globo - 21/5/2007 - por Ancelmo Gois
Roberto Carlos em detalhes, livro de Paulo César Araújo censurado pelo Rei, foi inscrito na última hora no Prêmio Jabuti. Para Ancelmo Gois, a Câmara Brasileira do Livro, que promove o prêmio, deveria dar também a Roberto o troféu... "Tiro no Pé".


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19 de maio de 2007

Horrores do nazismo


O grande nome da V FLIP (4 a 8 de julho) é Amós Oz (foto), o mais importante escritor israelense da atualidade, autor do monumental De amor e trevas. O livro narra a história de sua família, que emigrou do Leste da Europa para Jerusalém fugindo do nazismo, e faz uma intensa reflexão sobre o sionismo, Israel e a sociedade israelense, profundamente dividida. Nazismo e relações familiares também estão no núcleo de Maus, obra-prima do revolucionário quadrinista americano Art Spiegelman, filho de judeus sobreviventes de Auschwitz. Spiegelman vai além do holocausto, que descreve com crueza, e se instala na psicologia do sobrevivente com a intenção de desfazer o emaranhado da relação entre pai e filho, da sombra da mãe suicida e do fantasma do irmão idolatrado que nunca conheceu.


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18 de maio de 2007

O making of do filme Batismo de Sangue em cartaz nos cinemas.


tito1.JPGDepoimentos do Diretor e da equipe, dos protagonistas Caio Blat, Daniel de Oliveira, Cassio Gabus e outros do elenco. Além de um emocionado depoimento do Frei Betto e de outros frades dominicanos.
http://www.youtube.com/watch?v=6k7qZQEDsVQ


Trailer BATISMO DE SANGUE
BATISMO DE SANGUE, de Helvécio Ratton é baseado em fatos reais. O filme conta a história dos frades dominicanos, que movidos por ideais cristãos, se envolvem na luta clandestina contra a ditadura militar, no final dos anos 60. São presos e torturados. Um deles, Frei Tito, é mandado para o exílio na França, onde, atormentado pelas imagens de seus carrascos, comete suicídio. Com Caio Blat, Daniel de Oliveira, Ângelo Antonio, Cassio Gabus Mendes e grande elenco. Inspirado no livro de Frei Betto, vencedor do Jabuti
http://www.youtube.com/watch?v=8ITsAJpAohs



[NOTA] Li "Batismo de Sangue", a 1ª edição, tão logo foi lançado. Já havia lido vários livros de Frei Betto, e, estava absorto pelas "Cartas de Prisão". Ainda eu era religioso, fiz parte de uma congregação religiosa até 1982. O sacrifício dos frades franciscanos constituia-se em ideal, em algo a ser seguido como exemplo, tal qual o martírio do Mestre. Convivi com colegas que tinham amizade com os dominicanos, os nossos heróis. Assim como o diretor deste filme, quando li "Batismo de Sangue" também percebi que a história deveria ser contada no cinema (ação e suspense). A paixão e morte do Frei Tito foi o que mais me comoveu naquela leitura, uma mistura de medo (vivíamos aterrorizados), compaixão, coragem, crueldade e martírio. Algo transcendentemente religioso. Quero ver o filme.



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14 de maio de 2007

Deu na "New Yorker" >>> The Magus, The astonishing appeal of Paulo Coelho.

FSP - EDUARDO SIMÕES - DA REPORTAGEM LOCAL
Paulo Coelho, 59, ganha perfil elogioso de oito páginas na prestigiosa revista americana e conta que, a princípio, relutou, porque "ninguém é normal por 24 horas seguidas"


Paulo Coelho é o personagem da hora. Protagonizou a única manifestação de um escritor brasileiro contra a proibição da biografia "Roberto Carlos em Detalhes". Estréia hoje na Globo na pele do mago Simon da novela "Eterna Magia". E ganhou, há uma semana, um elogioso perfil de oito páginas na "New Yorker", a prestigiosa revista americana, que chamou sua escrita de "simples e agradável de ler". Leia a seguir trechos da entrevista que o autor deu à Folha, por e-mail, durante viagem que fez na semana passada à Alemanha. >>> Leia mais


Dana Goodyear, "The Magus," The New Yorker, May 7, 2007, p. 38
LIFE AND LETTERS about Brazilian novelist Paulo Coelho. Paulo Coelho wrote "The Alchemist" in two weeks, in 1987. The book has been translated into fifty-six languages and has sold over twenty million copies. In the upcoming movie version, Lawrence Fishburne will play the alchemist. Coelho's books include eight novels, two memoirs, several collections of occasional writing, and a book of platitudes. Bellboys, waitresses, and policemen recognize his face. In his writings, Coelho, who is Catholic, presents himself as a searcher and a sage. His cosmology- which includes angels, devils, signs, omens, and a destiny for each person called Personal Legend-promises that whatever is sought can be readily obtained. His special talent seems to be his ability to speak to everyone at once. His plots tend to be allegorical, and Mario Maestri, a Brazilian critic, calls his work "yuppie esoteric narrative." Coelho, aged fifty-nine, and his wife, Christina Oiticica, a painter, have no children, but their 25-year-old niece lives with them in their apartment in Paris. >>> more

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8 de maio de 2007

Roberto Carlos em Detalhes - O livro proibido pelo Rei >>>>> caiu na rede



Existem outros tantos espalhados pela rede. Este aqui foi informado pelo Escriba v3.0


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'Quinto' evangelho reabilita Judas


Folha de S. Paulo - 8/5/2007 - por Eduardo Simões
Um escritor best seller se une a um acadêmico com boas relações no Vaticano para conceber um quinto evangelho que redime Judas. A ação entre amigos evangelizante resultou no lançamento em março deste ano de The Gospel according to Judas (o evangelho segundo Judas), livro de apenas 100 páginas em que Jeffrey Archer - um dos romancistas mais bem-vendidos da Inglaterra - e Frank J. Moloney - respeitado especialista na Bíblia - defendem que Judas não traiu Jesus por 30 moedas de prata nem se enforcou. Morreu crucificado. A traição, sustentam os autores, aconteceu por diferenças ideológicas entre mestre e apóstolo: Judas teria se decepcionado com Jesus por ele não ter tirado os romanos do poder. Publicado em nove países simultaneamente, o livro deve chegar ao Brasil até julho, pela editora Bertrand, que tem outros quatro títulos de Archer em catálogo. >> Leia mais


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Muita festa para os 80 de Suassuna


O Globo - 7/5/2007
O escritor Ariano Suassuna, que completa 80 anos no dia 16 de junho, está no Rio esta segunda-feira para uma de suas aulas-espetáculo, às 17h, no Palácio Itamaraty (Rua Marechal Floriano 196). É mais uma das muitas homenagens que marcam o aniversário do poeta, dramaturgo, romancista e defensor extremado da cultura popular brasileira. Também hoje começa outra delas. Às 19h, será aberto na Escola da Magistratura do Rio (Avenida Erasmo Braga 115 - 4oandar) o ciclo "80 Anos de Ariano Suassuna". O evento, com entrada franca, lançará diversos olhares sobre a obra de Suassuna. A palestra de abertura está a cargo da professora Maria Aparecida Lopes Nogueira, da Universidade Federal de Pernambuco. Autora de Ariano Suassuna - o cabreiro tresmalhado (Palas Athena), ela é uma das maiores especialistas na obra do escritor. >> Leia mais


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7 de maio de 2007

A censura de Roberto Carlos é coisa arriscada


Folha de S. Paulo - 6/5/2007 - por Elio Gaspari
Roberto Carlos corre o risco de se transformar numa fracassada celebridade da história da censura. Amparado na Justiça, ele obteve da Editora Planeta e do escritor Paulo César Araújo o compromisso de retirar das livrarias todos os exemplares de Roberto Carlos em detalhes. Já houve casos semelhantes e, num deles, em vez de se queimar o livro, queimou-se um pedaço da reputação da família do presidente francês François Mitterrand, morto em 1996. Uma semana depois do funeral, Claude Gluber, seu médico pessoal, publicou o livro O grande segredo, contando que, desde 1981, Mitterrand padecia de um câncer de próstata disseminado nos ossos. Gluber foi condenado a quatro meses de prisão por quebra do sigilo médico. Nove dias depois da apreensão, O grande segredo estava na internet. Roberto Carlos em detalhes custava R$ 50 nas lojas. Se cair na rede, sairá de graça. >> Leia mais


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4 de maio de 2007

Biógrafo de Roberto Carlos diz se sentir 'abandonado'


Folha de S. Paulo - 3/5/2007 - por Eduardo Simões
O historiador Paulo Cesar de Araújo diz que se sentiu "abandonado" e que viu seu livro ficar "sem defesa" durante a audiência na última sexta-feira que resultou no acordo para a proibição definitiva da produção e venda da biografia Roberto Carlos em detalhes. Roberto havia alegado invasão de privacidade e, diante do acordo, desistiu dos processos cível e criminal que havia aberto. Araújo afirma, no entanto, que, desde o início da audiência, a sorte do livro já estava lançada. "Foram cinco horas debatendo dinheiro. Sabia-se que os livros seriam destruídos. Depois, o que se discutiu foi quem pagaria os honorários dos advogados de Roberto e se haveria ou não indenização para ele", reclama o escritor. >> Leia mais

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3 de maio de 2007

Paulo Coelho na mira


Folha de S. Paulo - 3/5/2007 - por Mônica Bergamo
E o posicionamento do escritor Paulo Coelho, que afirmou estar "chocado" com a "atitude infantil" de Roberto por ter censurado os livros foi recebido com ponta de ironia pela equipe do rei (nota acima). "É compreensível. Afinal, ele é contratado pela editora Planeta (que publicou o livro)", afirma um assessor do cantor. Na verdade, lembra Mônica Bergamo, Coelho também criticou duramente a editora por ter aceitado um acordo para recolher os livros. >> Leia mais

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