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10 de novembro de 2009

Sorteio do livro “RAPSÓDIAS” no dia 11/11

GANHE UM EXEMPLAR DO MEU LIVRO
O sítio literário VerdesTrigos está completando 11 anos e, para comemorar, sorteará livros para os seus leitores. A inscrição é aqui. Um dos livros sorteados será RAPSÓDIAS - PRIMEIRAS HISTÓRIAS BREVES, meu livro de contos pela Multifoco Editora (2009). Participe. (Rodrigo Novaes de Almeida)

Rapsódia (do grego rhapsodía) é cada fragmento de um poema épico cantado por um rapsodo. Na música, fantasia que se utiliza de temas e composições improvisados, livremente inspirados em cantos tradicionais ou populares. As narrativas deste livro são rapsódias contemporâneas, que desvelam para o leitor a força e a potência atemporais da criação através da literatura. Mítico, poético, dionisíaco, Rapsódias - Primeiras histórias breves é o livro de estréia do escritor e jornalista Rodrigo Novaes de Almeida.

Rodrigo Novaes de Almeida
Escritor e jornalista. Tem textos publicados em sítios literários e jornalísticos, como Le Monde Diplomatique Brasil, Portal Cronópios, Germina Literatura e Arte, Observatório da Imprensa, entre outros. Publicou, pela editora Mojo Books, a ficção "A saga de Lucifere" (The Trinity Sessions - Cowboy Junkies, e-book, 2009), e, pela editora Multifoco, o livro de contos "Rapsódias - Primeiras histórias breves" (2009).

No dia 11/11, para comemorar, vamos sortear entre os leitores do VerdesTrigos vários livros.
Inscrições para o sorteio a partir do dia 08/11/2009

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5 de novembro de 2009

Sorteio do livro "De Cuba, com carinho" no dia 11/11

No dia 11/11, vamos sortear entre os leitores do VerdesTrigos o livro "De Cuba, com carinho", numa gentileza da Editora Contexto.

Yoani Sánchez escreve um dos blogs mais visitados do mundo, Generación Y, com vários milhões de acessos mensais, mas quase não consegue ser lida em Cuba, onde mora com seu marido Reinaldo Escobar e seu filho adolescente Teo. Quando eleita pela revista Time uma das mulheres mais influentes do mundo, ou quando recebeu o prêmio Ortega y Gasset, seus feitos não foram registrados, muito menos festejados pelo governo cubano. Mas ela não escreve sobre política. "De Cuba, com carinho" é um livro que narra a vida cotidiana de quem vive na ilha, sofre com a decadência da economia cubana, mas ama seu país. Alguém que não deseja que conquistas obtidas nas últimas décadas sejam jogadas fora, mas acha que o regime envelheceu junto com seus dirigentes.

Inscrições para o sorteio a partir do dia 08/11/2009

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Cuba x Yoani Sánchez: Amanhã tem debate sobre liberdade de expressão em SP

A Editora Contexto dribla as autoridades cubanas e consegue entregar o livro De Cuba, com carinho e gravar um vídeo inédito com a sua autora, a blogueira Yaoni Sánchez, que foi impedida de deixar a ilha de Fidel para o lançamento da obra. A culpa dessa proibição está nas páginas do livro, que autora ainda não havia folheado. Com muita emoção, Yoani autografou dois exemplares que serão sorteados nesta sexta-feira (06/11), na Livraria Cultura do Cj. Nacional, às 19h, aos participantes do debate sobre "A Liberdade de expressão em Cuba", que poderão assistir ao depoimento da escritora. O evento terá a participação do senador Eduardo Suplicy, do jornalista Eugênio Bucci e do historiador Jaime Pinsky. A entrada é franca.

Yoani estará presente por meio de um depoimento gravado em vídeo, exclusivo para esse debate. Até o fim do mês passado a autora ainda não tinha segurado sua obra, até que a Contexto conseguiu entregar alguns exemplares, driblando as autoridades de Cuba. Dois deles foram autografados por ela e um será sorteado entre os presentes e o outro numa outra promoção na próxima semana. Lembrando que os cubanos não têm acesso à internet em suas casas e a qualidade das telecomunicações é precária.

Yoani Sánchez - A autora é formada em Filologia Hispânica. Mora em Havana, onde combina a sua paixão pelos computadores sendo webmaster, redatora e editora do portal Desde Cuba, no qual mantém seu blog Generación Y. Em 2007, foi eleita pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, na categoria Heróis e Pioneiros.

Debate
Tema: Liberdade de expressão em Cuba
Debatedores: Eduardo Suplicy e Eugênio Bucci
Mediador: Jaime Pinsky
Local: Livraria Cultura do Cj. Nacional (Av. Paulista, 2073 - Jardins - São Paulo -SP)
Data e hora: 06 de novembro de 2009, às 19h
Lugares limitados - Entrada franca

Serviço
Livro: De Cuba, com carinho
Autora: Yoani Sánchez
Formato: 16x23 cm; 208 páginas
Preço: R$ 29,90

UP DATE - A Editora Contexto, gentilmente, encaminhou um exemplar de De Cuba, com carinho para a promoção de aniversário dos 11 anos do VerdesTrigos.

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2 de novembro de 2009

Consciência de forma e de classe num romance visceralmente paulista, por Chico Lopes

Uma noção que parece arraigada nas fileiras da crítica literária, hoje em dia, causa a impressão contínua de que há duas correntes editoriais em atividade: uma em que os escritores cuidariam de enredos, personagens e histórias bem contadas e outra em que a preocupação seria acima de tudo com a linguagem, a invenção e a fragmentação narrativa sem preocupação com linearidade. Dentro deste raciocínio, a primeira daria em livros populares, candidatos a best-sellers superficiais e descartáveis ou então irremediavelmente anacrônicos com seu realismo inteligível, e a segunda desembocaria em livros lidos só pelo autor e seus no máximo cinco ou seis amigos de algum boteco em moda, com volumes destinados a formar pilhas fracassadas em garagens particulares desses escritores que, decididamente, jamais poderiam aspirar a ser conhecidos. Porque a qualidade que suporiam ter seria violentamente desmentida por resultados em livros de peito estufado, mas estruturalmente pífios, ou talvez bons, mas inatamente impopulares.

A divisão tem suas verdades, mas em certa medida é estanque - há muita gente procurando contar boas histórias sem abrir mão das liberdades e conquistas formais obtidas pela modernidade literária e há muitos livros ditos experimentais, ousados ou "transgressivos" que são simples e irremediavelmente chatos, paradoxalmente envelhecidos em sua diluição das vanguardas, destinados a "morrer na praia" menos por injustiça do mercado editorial que pela sua presunção e seu descuido metido a vanguardeiro - a julgar por eles e pelas declarações de seus autores, todos uns gênios injustiçados e ressentidos, o Mercado (assim, com maiúscula) é, decididamente, um vilão hediondo.

Por isso a situação no mundo literário parece tão controversa e tensa - há grupelhos e egos demais, patotas que exigem adesão ou condenam o resistente à morte e à invisibilidade de tal modo que escritores mais sérios e cuidadosos, com exigências mais profissionais, são vistos como vendidos ao tal difuso Mercado ou violentamente condenados por amadores displicentes que não amam senão a literatura que eles próprios fazem e acham de uma importância descomunal renegar todas as outras.

Tudo isso tem sido um terreno propício demais à clássica e óbvia "inversão dos valores" e prolonga o clima tenso que sempre se verificou na chamada "vida literária" brasileira, com gerações e escolas, pedantes e intuitivos se digladiando, rangendo dentes, bradando calúnias e clamando vinganças e cometendo notórias e cegas injustiças. Raramente conseguindo chegar a um patamar estável de profissionalismo (que dispensaria muitas polêmicas ardentes e fúteis), o escritor brasileiro simplesmente interessado em escrever bem parece totalmente perdido em meio a tantos tiroteios de gente que se improvisa literata prematuramente demais e quer justificar sua mediocridade e displicência na razão ou na histeria. Sair chamuscado é praticamente infalível.

Daí, surpreendo-me quando encontro a primeira obra de ficção de uma autora que, decididamente, parece não se importar muito com esses antagonismos e futilidades endêmicos. Ela é Ivone C. Benedetti e o livro se chama "Immaculada" (edição da Martins Fontes, 379 páginas).

O livro pode dar a impressão superficial de se filiar a um tipo mais tradicional de leitura com sua capa e aspecto sóbrio. Mas eu o peguei e não consegui largá-lo. Porque, acima de tudo, é um romance bem contado e tem esse mérito nada desprezível de ter uma história com começo, meio e fim que de modo algum é desinteressante ou "careta". É apenas uma excelente história. E seus personagens estão longe de qualquer maniqueísmo - mesmo seu quase monstruoso personagem principal, que ocupa mais espaço que a própria personagem-título, é um ser humano de quem de vez em quando sentimos compaixão. A escritura de Benedetti é sutil e não tipifica - sempre que se pensa que um dado personagem cairá no clichê, ele se prova vivo, contraditório e matizado e até mais compreensível, à luz do contexto histórico, do que se imaginaria. Por outro lado, em livros ditos inventivos e experimentais, sem enredo ou direção que não os caprichos de linguagem do "inventor", não raro encontramos personagens mais estereotipados que nos livros mais tradicionalmente armados como este. Os que em geral acusam os livros com enredo e personagens definidos de retrógrados não saberiam construir coisas assim, não têm o cuidado e a humildade da verdadeira arte literária.

* * *

Ivone C. Benedetti, que primeiro dedicou-se ao magistério e depois às traduções (de italiano e francês), constrói seu enredo com paciência e congruência. E, além de tudo, escreveu um romance visceralmente paulista, cuja história, cobrindo os fins dos anos 20, a revolução de 32, a tomada de poder por Getúlio (que descontenta facções poderosas da elite paulistana) e avançando sutilmente no tempo e no espaço, traz um panorama que mexe com quem, de uma geração mais recuada, informada e politizada, nasceu no interior ou na capital do estado. Além de tudo, há um vaivém sutil dos personagens entre campo e cidade, mostrando aquilo de que a gente vem suspeitando intuitivamente há muito tempo - que o coronel do campo, prepotente, autoritário, machista e racista ao cubo, continua vivo na alma de grande parte no empresário moderno que forma, junto com outros "jagunços envernizados", grupos influentes de pressão e lobbies junto aos políticos, das grandes cidades. Entre a injustiça e o atavismo, o passo é curto.

Francisco, advogado e fazendeiro, é bem isso. Sem nenhuma comparação com o "São Bernardo", de Graciliano Ramos, ele é o homem que "fez coisas ruins que deram lucro e coisas boas que deram prejuízo", o Paulo Honório dono de terras e triturador de almas prepotente e egoísta que não consegue enxergar um palmo além de seus interesses. Ademais, tem sua Madalena na mulher, Lucinha, o que resulta em episódios dramáticos e absorventes na primeira parte.

Só na segunda parte é que veremos surgir Immaculada e entenderemos a razão de seu nome ter valido para título do romance. Na primeira parte, a ambientação em fazendas paulistas dos anos 20 e 30 é muito correta, do ponto de vista sociológico e reconstituição histórica, Benedetti tem perícia nas descrições e a criação de uma atmosfera fica garantida por todos os cuidados bem visíveis de uma autora sem pressa. Mas, saltando para a cidade grande, ela não é menos habilidosa.

Dois personagens frutos do machismo, o velho Evaristo e seu filho também Evaristo, ilustram muito bem o que mencionei quanto à ausência de maniqueísmo e traços tipificados em Benedetti. São dois mulherengos, o filho de maneira mais debochada e óbvia que o pai - são os machões clássicos para quem as mulheres são uma distração e, caso independentes e infiéis, um senhor problema. Com eles, vamos vagar por uma região entre Botucatu e Ribeirão Preto, mergulhar no atavismo dos fazendeiros com suas "amigadas", sua arrogância de donos de consciências políticas e comerciantes de pequenas cidades num Brasil que muito lentamente deslocava seu eixo vital do campo para a cidade (e que até hoje não perdeu seu atavismo de atraso mental roceiro, sob muitos aspectos; o fantasma do Arcaico entre nós é muito vigoroso e isso torna o livro de Benedetti atual). O Evaristo filho se perde por puro sensualismo, lascívia, bebedeira, pusilanimidade e vadiagem irresponsável de filho de rico, mas não deixamos de compreendê-lo por isso - suas fraquezas são muito humanas. O Evaristo pai, até certa altura um vilão aparente, é mais simpático e vivo (o que resulta em sua atração sexual) que o personagem principal, seu filho Francisco, e assim Benedetti, habilidosamente, evita que o leitor se plante num terreno previsível. Tudo isso faz com que fiquemos presos à movimentação da narrativa, interessados o tempo todo.

Na segunda parte, veremos um movimento social e histórico definido, quando colonos italianos expulsos em decorrência de truculências e arbitrariedades dos fazendeiros do interior se fixam na capital e vão engrossar as fileiras da esquerda sindical e da oposição ao fascismo (se bem que não faltem os politicamente omissos ou direitistas) num mundo paulistano italianizado perfeitamente conhecido por todos nós que conhecemos primeiro, no interior, os emigrantes fixados nos cafezais paulistas, e depois, em São Paulo, os que provieram tanto das roças interioranas quanto da própria Itália com ambições mais citadinas pelo perfil industrial da metrópole, por assim dizer.

Não é surpreendente, no segundo caso, encontrar-se aí tipos que evocarão até o Matarazzo tão economicamente importante para a capital e variações. Francisco, numa ótima cena, se reencontra com um italiano conhecido de seu pai no campo (venerador de Mussolini) instalado como fornecedor de frios e iguarias e, não resistindo aos muitos queijos que ele lhe oferece numa longa conversa à noite, padecerá de uma intoxicação alimentar violenta que quase o matará de madrugada. Punido pela gula? Não apenas: a sutileza da escrita de Benedetti mostra que, afeito a tudo que é estrangeiro por achar mais refinado, assim como acha que só na capital há pessoas cultas o bastante para conversar com ele, o advogado, intoxicado por tanto produto importado, revela aí seu colonialismo grosseiro e primário. Na verdade, é um deslumbrado, um ingênuo diante daquele mundo "sofisticado", como é ingênua e pretensiosa culturalmente grande parte da classe dominante que ele frequenta.

Em lances de interesse político e econômico, a ainda garota Immaculada entrará como objeto de venda descarado, e será oferecida a Francisco, a esta altura viúvo da infortunada Lucinha, como esposa. Na verdade, ele está mais interessado é na sua mãe e quem lhe aponta a menina, ironicamente, é seu pai, com quem, aliás, num outro lance de decisiva ironia, a menina simpatiza muito mais. De equívoco em equívoco, de dominação em dominação, de homens realmente desejados a homens social e politicamente impostos a mulheres submissas, este é um livro em que o feminismo, militante ou não, encontrará muitos motivos para teses.

As mulheres estão escravizadas aos seus papéis domésticos decorativos e não podem dar um passo além daí e às vezes parecem autênticos zumbis teleguiados por patriarcas arbitrários - os adultérios e falhas que ficariam muito evidentes são encobertos hipocritamente por reclusões forçadas em conventos ou terminam em suicídios. Mulher como pessoa não existe, para esses homens - qualquer esboço de emancipação dá em tragédia (para elas) - classicamente, claro, eles têm as suas concubinas, vivem sua falocracia à vontade e uma delas, aliás, muito amada pelo Evaristo pai (e parece sinceramente amada), se prova de uma astúcia muito maior do que a das esposas oficiais. Uma outra, de classe baixa, italiana, Annunziata, que parece uma vilã tenebrosa, mostra uma tão completa consciência de classe diante dos desmandos da patroa, mãe de Immaculada, que sua manobra vitimizando Immaculada com ajuda de seu irmão, Paolo, sedutor italiano, não chega nem a parecer tão terrível. É, aliás, uma das grandes qualidades do romance a sua consciência de classe que, não forçando na ideologia, é dramaticamente utilizada e artisticamente muito coesa. Essa aguda consciência de classe faz com que o sentimentalismo untuoso típico de telenovela ou folhetim barato vá para o ralo, graças aos céus. Todo mundo parece consistente e lucidamente plantado em seus papéis sociais e econômicos e o mundo se divide entre empregados e patrões em posições hostis que correspondem à realidade.

Immaculada, na verdade, terá um papel aparentemente pequeno em toda a história, se comparado ao do advogado Francisco, seu marido. Aparentando uma passividade mórbida, ela será objeto de troca e não poderá amar quem verdadeiramente a atraiu como homem, Paolo, o irmão de Annunziata, senão de modo inocente e desajeitado, sendo premiada com uma revelação desalentadora mais à frente. Mas tampouco o "cafajeste" bonitão que Paolo parece ser é um personagem estereotipado e detestável. Ele tem uma centelha de consciência que malogra os planos da irmã. Immaculada, a despeito de sua rebeldia, é encaminhada para o casamento como para um matadouro e é tida como "sonsa" por Francisco, que a quer como ornamento social e instrumento de ascensão política e econômica, mas é assim, "sonsamente", que espalhará a sua subversão e seu veneno em atitudes que terão um peso decisivo na narrativa. O conceito implícito em seu nome, de pureza feminina ideal, é uma carga injusta e humanamente absurda que toda mulher, sob a tirania do patriarcalismo hipócrita, cristão-utilitário e mórbido do Brasil, bem conhece. Deixo isso, claro, para conhecimento dos leitores.

Este é um livro que recomendo a todos. Ivone está iniciando sua carreira de ficcionista muito bem, virá com um livro de contos provavelmente no próximo ano e elabora um segundo romance, sempre com as preocupações sócio-políticas que a orientam. Um romance digno de ser esperado por todos que conhecerem "Immaculada".

Chico Lopes é autor de "Nó de sombras" (IMS, SP, 2000), e de "Dobras da noite" (IMS, SP, 2004), contos prefaciados o primeiro por Ignácio de L.Brandão e o segundo por Nelson de Oliveira. Tradutor, publicou também nova tradução do clássico "A volta do parafuso", de Henry James (Landmark, SP, 2004). Tem vários livros inéditos de ficção, poesia e ensaio.

Mais sobre Chico Lopes, clique aqui. Mais CRÔNICAS ou ENSAIOS, clique aqui. Mais RESENHAS, clique aqui.

Email: franlopes54@terra.com.br

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15 de novembro de 2008

A FESTA DE TATI: PARA PENSAR A DIFERENÇA

Por Isabela Monken Velloso

Diferentes ou iguais; somos iguais somente na diferença. Ser diferente é constituir-se. Sou eu porque não sou outro, como diria o poeta, sou qualquer coisa de intermedium. Pensar a alteridade é salutar, afinal, já nos disse a psicanálise: criamos nossa identidade a partir do registro das diferenças, das nossas e dos outros; precisamos deles para "escrever-nos" por contraste ou disjunção, junção de escolhas e ressonâncias.
Pensar sob a ótica do outro, da margem, esse é o convite do livro infantil "A festa de Tati" de Rosângela Vieira Rocha. A pequena história concentra-se na vida de Tati, uma garota diferente, que não goza de alguns privilégios, para alguns, tão rotineiros: "Ela não anda, fala mal e não consegue entender as coisas como as outras crianças da idade dela. Pra ela tudo é mais difícil. Os meninos não conseguem aceitar como Tati é".
Tratar questões delicadas como a diferença não é algo tão simples, como se possa pensar. Falar de especialidades, sem assumir uma roupagem estereotipada, marcada pelo clamor performático da integração, é tarefa para poucos. Falar do outro, daquele que, em certo aspecto, não ocupa o mesmo topos da comunidade, estando num entre-lugar, implica espantar o fantasma de alguns mascaramentos: ver o diferente como objeto pena é prova de arrogância. E, felizmente, não é esse o discurso do livro.
Há na obra uma inegável comoção da família em relação àquela filha que, aparentemente, encontrou em seu desenvolvimento um desvio. No entanto, a rota diferente, trilhada por Tati, sua narrativa cotidiana de superar-se, confere um brilho especial à própria família: todos se unem para vê-la bem e feliz; incansáveis, certos de que é possível contar estrelas no céu, desde que possamos contá-las por grupos, um dia de cada vez. Para Tati e sua família, a rotina é sempre um novo recomeço que requer, cotidianamente, novas reformulações. Tomar banho, fazer uma festa, trivialidades que requerem dos seus convivas inteligência e união.
É bonito ver na narrativa a vivacidade da irmã, com seus salutares defeitos e acertos, e o empenho dolorido e contente dos pais. A narrativa é magistralmente bem ilustrada por Neli Aquino que sabe, como poucos, fazer com que a imagem apaixone-se pelo texto, profanando-o, respeitosamente, como todo gesto amoroso de entrega e de arte. As ilustrações apresentam simbolismos do universo infantil, colagens divertidas e marcas visuais que lembram diários íntimos, papéis de carta. Muito delicadas e nada ingênuas, as imagens sugerem carinho e intimidade. A vitalidade e a liberdade no uso das cores reiteram a deliciosa sugestão da obra de Rosângela Vieira: pensar a diferença pode e deve ser uma experiência colorida e feliz, como A Festa de Tati.
*Isabela Monken Velloso é doutora em Ciência da Literatura/Semiologia pela UFRJ, mestre em Teoria Literária pela UFJF e integra o corpo docente da Faculdade Estácio de Sá/JF.

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21 de outubro de 2008

Os passos da vida, por Manoel Hygino dos Santos

Rosângela Vieira Rocha tem uma vida dedicada a escrever e a ensinar a escrever. Nascida em Inhapim, com quinze anos foi para Brasília. Formada em jornalismo pela Faculdade de Comunicação da UnB, é também bacharel em Direito pela Universidade Católica de Salvador e Mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
Integrada ao Programa para Graduados Latino-americanos, fez curso de pós-graduação lato sensu pela Universidade de Navarra, em Pamplona, Espanha. Tem três livros publicados, vencedores de prestigiosos prêmios: "Véspera de lua", venceu o Prêmio Nacional de Literatura, Editora UFMG, em 1988, na categoria romance.
Em 2002, foi classificada entre as finalistas da 4ª Bienal Nestlé de Literatura Brasileira e recebeu Menção Especial no Prêmio Graciliano Ramos, da União Brasileira de Escritores, em 1990, com "Rio das Pedras". Este foi também primeiro colocado na categoria novela na Bolsa Brasília de Produção Literária, em 2001, da Secretaria de Cultura do Distrito Federal.

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8 de setembro de 2008

Quem tem medo do Mapinguari?

Vássia Silveira

Tonho cresceu no meio da floresta, mas é diferente das outras crianças do lugar: não toma banho de rio, não gosta de subir em árvore nem de se aventurar pela mata. Tudo por causa do medo. Um medo que aumenta quando ele ouve falar no Mapinguari, figura lendária da Amazônia... Afinal, como é esse bicho? Por que Tonho sente tanto medo? Essas perguntas são respondidas quando, um dia, tio Rosarindo leva Tonho para uma caçada na floresta...
Voltado para o leitor iniciante, com idade entre 6 e 7 anos, Quem tem medo do Mapinguari? é um livro cativante. A obra é ricamente ilustrada por Ciça Fittipaldi e tem como pano de fundo a Amazônia, uma das regiões mais ricas em diversidade no Brasil. A narrativa reúne elementos da cultura e do modo de vida das populações da floresta, estimulando a imaginação e a reflexão das crianças.

Quem tem medo do Mapinguari? é o segundo livro da escritora paraense Vássia Silveira, jornalista crescida no Acre que trabalhou durante dez anos na Amazônia e, atualmente, mora em Florianópolis (SC). Braboletas e ciuminsetos, com ilustrações de Marcelo Vaz, também foi publicado pela editora Letras Brasileiras, em 2007.

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Dicionário Paulo Freire reúne 200 verbetes e 75 autores

Capa do livroEste livro reúne cerca de 200 verbetes sobre a obra de Paulo Freire, conhecido pelo caráter transformador de sua pedagogia e pela atuação marcada pela busca de uma sociedade mais justa por meio de uma educação humanizadora. Foi para compilar fragmentos das práticas, dos pensamentos e dos sonhos de Paulo Freire que 75 estudiosos decidiram produzir este dicionário de verbetes fundamentais para se pensar a Educação hoje.

A amplitude deste projeto não se resume a apresentar em um único volume registros do pensamento freireano, sua biobibliografia e transportar o leitor à compreensão dos conceitos, dos temas e das palavras que ocupam a obra desse pensador. Há ainda uma preocupação maior: a de oferecer aos educadores e ao público leitor em geral um dicionário que, a partir do não dito nas entrelinhas, permite reinventar a práxis educativa, como estão a exigir os muitos desafios do mundo no qual vivemos.

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7 de setembro de 2008

Entrevista: Yara Camillo, por Lima Trindade

YARA CAMILLO é escritora, diretora de teatro e atriz. Nascida em São Paulo no final dos anos 50, formou-se em Comunicações com especialização em Cinema pela Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP. Em 2004 publicou Hiatos, livro de contos com capa e ilustrações do artista plástico Wilson Foca Neves e apresentação de Caio Porfírio Carneiro. Prepara agora uma nova investida literária: Volições, livro de contos onde repete a parceria com Foca e tem lançamento marcado para o dia 17 de março na Casa das Rosas (SP). Numa manhã chuvosa e pré-carnavalesca, dividindo sua atenção entre cães e gatos, concedeu esta entrevista exclusiva para Verbo21.

LIMA TRINDADE – Sua formação artística é bastante heterogênea. Comunicação, cinema, teatro e literatura. Isto me parece ser algo bem característico de uma geração que, no final dos anos 70 e início dos 80, tinha a ambição de romper fronteiras pré-estabelecidas, tratando de políticas outras, cotidiano, rock, sexualidade, desrepressão... Em que medida isso tem a ver com a abertura do fim da Ditadura Militar?

YARA CAMILLO – Essa vontade de romper com as fronteiras, inclusive com o conceito da especialidade, existia, sim. Você não podia tentar várias linhas, buscar várias formas de Arte, ou de que outro trabalho fosse. Era preciso escolher um caminho. Para usar um termo da época, o sistema dizia que você deveria optar por uma profissão e ser o máximo, um super. Se você fosse especialíssimo em alguma área, poderia ser um retardado em outras. Aquele conceito básico do Clark Kent... Parece que o cara tem que ser super, já que não consegue simplesmente ser. Então, já havia uma vontade de romper com essa regra, que era também uma forma de opressão. O pessoal da minha geração era criança na época brava da ditadura. Tínhamos de brigar de outro modo. Que tudo isso, que todas as lutas – e não dá pra esquecer a das gerações anteriores, gente que deu tudo e um pouco mais – tiveram a ver com a Abertura... Claro, mas as coisas não acontecem isoladamente. No final dos anos 70, início dos 80, já estava pra lá de provado que aquilo não funcionava. Até os opressores compreenderam que era o fim de um processo. Compreenderam, inclusive, que era possível dominar de outro modo. E aí estão, já não muito firmes, mas ainda muito fortes.

LEIA A ENTREVISTA COMPLETA

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Memória e rememórias de Edson Bueno de Camargo

O livro De lembranças & Fórmulas mágicas de Edson Bueno de Camargo (Edições Tigre Azul) é todo memória. Os poemas são construídos de memórias, rememórias e fragmentos pinçados com muita delicadeza das gavetas de guardados. E sabemos que a memória muitas vezes nos traz dores, desilusões e saudades daqueles que já não estão conosco mas de certa forma nos compõem, como no poema "hoje todos estes estão mortos" que abre o livro:

"... hoje todos estes estão mortos
já se vão dois séculos de história
seis gerações lhe observam
leitor" (pg.10)

O livro é um exercício da memória com reminiscências da infância, sonhos, medos e pesadelos. O cotidiano que destrói as ilusões também aparece como em "corredores":

"...passei a esmo, o resto da infância e a adolescência na fábrica
no ruído das correias, o baque seco do pedal do torno
a louça branca tingida de vermelho sangue
o peso das prateleiras e carrinhos.

ali sonhei meus primeiros sonhos
e deixei de acreditar um pouquinho a cada dia." (pg. 14)  (
Valéria de Oliveira Alves - Mar/2008)

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'Fragma', de Cândido Rolim, na leitura de Aíla Sampaio

A leitura do livro “Fragma”, de Cândido Rolim, é desconcertante. Logo se instala uma perturbação... é que o desafio se impõe da primeira à última página. A indisciplina com a forma, a relação de escassez com as palavras e de amor com as lacunas leva o leitor a uma ginástica mental ininterrupta. São estilhaços de pensamentos, fragmentos de concepções e filosofias que exigem uma (re)construção de sentido para a possibilidade de fruição. O transtorno é próprio da prosa contemporânea fragmentada. Há sempre mais subtexto que texto. Assim, o pequeno livro se agiganta, desaparece a idéia inicial de minimalismo, as construções crescem a cada leitura. Pensamentos, aforismos, nunca se sabe... De um tijolo se vê um prédio. Viagens... É denso e desordena... “forma, contorno, tudo temor de extensão”. [na leitura de Aíla Sampaio]

Fragma é de/composto de 81 páginas de sínteses lingüísticas não redutíveis a alguma aproveitável construção poetizável ou filosófica, ressalvado algum efeito estético informado pela desordem ou a condição fragmentária do texto.

Os “poliedros de idéias” constantes de Fragma, tal como aponta o poeta e crítico Ronald Augusto na apresentação, longe da natureza sentenciosa dos aforismos e talvez devido à sua anárquica predicação, não conduzem a um ponto de chegada ou ao conforto ideológico-verbal de um enunciado. É, por isso mesmo, uma crítica álacre aos sisudos artefatos da razão sem fissura.

Fragma é filosofia barata, no sentido de in/disciplina escolástica e vôo anti-paradigmático, e também por não pretender pôr um tijolo a mais na construção dos conceitos.

Fragma mexe com quase tudo: apontes cotidianos sobre o perigo de sair à rua a bordo de uma só idéia ou um só desejo. Nessa obra o autor capta o pensamento no instante larvar, antes de abrir-se para a apropriação esgotante dos sistemas filosóficos-conceituais. Literatura do fragmento? Pode ser. É possível que Fragma reflita a “condição fragmentária do homem contemporâneo”, mas talvez só enquanto ensaio, esboço, transcurso crítico, jamais como plano de intenção ou de/finição de rito, ritmo, credo, dentro ou fora da linguagem.

Sobre o autor: “Cândido Rolim embaralha prosa, poesia e filosofia inventando um verdadeiro magma de linguagem que se esgalha em sintagmas, fraseados atordoantes e atordoados por filosofemas reificados, nexos e anexos fonosemânticos: objeto, desejo, ato, noção. Na verdade, Fragma é anátema lançado contra a figura do aforismo que se fecha em arabesco argumentativo, contar o enunciado lapidar ou a anedota sofista oscilando entre irônica e oracular. Cândido Rolim ajusta seu Fragma a contrapelo do dogma e do sentencioso; conforma-o contrafragmento instado a obsedar e corroer o fragmentário enquanto norma da mentalidade contemporânea.” [na leitura de Nilto Maciel]

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26 de agosto de 2008

Sob os Céus do Planalto e Outros Contos, de Dulce Baptista

Sob os Céus do Planalto e Outros Contos (LGE Editora, Brasília, 2005), de Dulce Baptista. Prefácio de Ronaldo Cagiano, que afirma: “As características fundamentais de sua prosa são a contenção, o refinamento e singeleza. Escrever histórias curtas e nelas concentrar toda a carga imagética ou metafórica é atividade que requer perícia eos contos aqui reunidos alcançaram plenamente esse patamar de depuração e burilamento”.

 

[Livro enviado pela autora]

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25 de agosto de 2008

Romance moderno de Carlos Henrique Schroeder: A Rosa Verde, por Silas Corrêa Leite.

O romance moderno de Carlos Henrique Schroeder, "A Rosa Verde" (Editora da UFSC em parceria com a Editora UNERJ) que também é dramaturgo e roteirista, invoca memórias reinventadas ou um importante refluxo de certo arquivo neural em vetor recorrente, re-produzindo fatos estupendamente reais do histórico de um povo, de um tempo, de um lugar? Tudo isso e muito mais.

A década de trinta e suas rupturas institucionais, historicidades plantadas num gomo da vida sulista, traumas, seqüelas, barbaridades e memórias hospedeiras. Jaraguá do Sul, Santa Catarina, terra residencial do autor, palco e curtume de virações. Personagens e assassinatos, datações e contações, um romance peculiar que vai e volta na calça curta do tempo, com as releituras como cetras espinheiras que atiram flashs de acordo com a peculiar linguagem gostosamente viçosa do escritor em ritmo de pensagens feito prosa rica.

"Quando a economia capitalista entra em colapso, e a classe trabalhadora marcha para o poder, então os capitalistas se voltam para o fascismo" - diz Leo Huberman, in, História da Riqueza do Homem (Zahar Editora), e aqui o retrato em preto e branco é pintado entre o fim das oligarquias da era café-com-leite (São Paulo e Minas Gerais em panelas políticas) mais a proletária República Varguista e seus meandros danosos em antros de escorpiões, como a Ação Integralista Brasileira, da grave extrema-direita e seus chamados camisas-verdes. Tudo em terras de Santa Catarina. A nova classe dominante emergente pondo as mangas de fora.

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24 de agosto de 2008

A mulher que cai, de Guido Viaro

Uma mulher de meia idade , cansada de seu casamento e de sua rotina familiar , decide passar um domingo inteiro sozinha. Aproveitando para refletir sobre sua vida e sobre as razões de suas angústias. Durante suas caminhadas por um parque no centro de uma cidade , recorda-se de sua infância e aprofunda suas dúvidas sobre si mesma.

Conhece um velho pipoqueiro que lhe propõe que ela conheça “...o lugar mais secreto do parque” , ela o acompanha até um subterrâneo que segundo suas palavras “...parece simplesmente não existir” , lá havia pomares , bailes à fantasia , e até um corredor com centenas de portas de todos os tipos e tamanhos , que pareciam ser a saída para esse misterioso subterrâneo.

Ela escolhe uma das portas e avança , os espaços vão ficando claustrofóbicos...de repente ela cai , não sabe onde está , cai na escuridão , ouve sons que ela define como " ...uma música de outra ordem" , que lhe instigam e inspiram a tentar desvendar seu destino.

Sua queda não termina , sua vida torna-se a espera do final dessa queda...enquanto cai , para distrair-se , ela cria mundos onde possa viver...paraísos , infernos e purgatórios , experimenta tudo...varia os tempos verbais de sua descrição , porque procura conhecer todos os enfoques da vida...experimenta destinos , profissões , condições sociais , escolhe caminhos fáceis e difíceis , sofre e vive...

DOWNLOAD DO LIVRO  "A MULHER QUE CAI" (pdf) 732 kbs

www.guidoviaro.com.br

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Livro registra trajetória da “Família Bortotti”

A obra foi escrita pelo integrante do clã, Everton Bortotti e é a primeira obra publicada pelo autor, que disse já possuir material escrito para outros três livros. Segundo ele, Família Bortotti foi construído por meio de entrevistas, depoimentos de parentes e análises de documentos relacionados à história da família. Nas festas, junto com os familiares, comecei a conversar sobre a trajetória da família e num clima muito saudável fui descobrindo fatos dignos de um livro, lembrou.

De acordo com Everton Bortotti, a idéia de relatar a saga da família surgiu havia 10 anos, mas só foi concretizada neste ano. "O estímulo que recebi dos meus parentes, principalmente, de meu irmão foi fundamental para conclusão do trabalho", ressaltou. Bortotti contou que o livro começa com relatos sobre a imigração italiana para o Brasil no final do século 19. O livro inicia-se com um texto próximo ao jornalístico sobre imigração italiana; em seguida passa a uma narrativa na terceira pessoa; mais adiante, vai para a primeira pessoa, de forma autobiográfica, explicou.

A obra ainda relata a chegada dos avós a Londrina durante o declínio do café, devido ao êxodo rural. Eles tiveram a oportunidade de acompanhar o crescimento populacional e o desenvolvimento da cidade, comentou o autor. O material também possui fotos, depoimentos escritos por familiares e um poema.


Minha característica é a de narrar histórias numa linguagem próxima à oral, com descrições de ambiente, pessoas, estados psicológicos e com fluxo de pensamento sem certas formalidades, explicou. Everton Bortotti nasceu em 1968, em Abatiá Norte Pioneiro do Estado tendo chegado a Londrina aos 8 anos de idade. Bortotti atuou como ator por um período e recebeu o prêmio Mambembe de melhor ator coadjuvante de 1998.

No dizer de José Lamartine, nas abas do livro, se, por um lado, lança mão de textos próximos ao jornalístico em determinados momentos, por outro tem plena noção do momento em que irá partir para o autobiográfico, ou optar para a narrativa de observação na terceira pessoa tudo em função da construção, sua essência. O autor não se encabula em variar, e até abusa disso, pois sua certeza está na autosuperação quase uma forma ensaísta de autoaprendizado mas que cria, por conseqüência, uma obra imprevisível, experimental e saborosa. Os Bortotti originam-se dos vênetos, norte da Itália. Everton nasceu no sertão paranaense. Tem livros de poesias, contos e dois romances.

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O SAPEQUINHA / Elza Suguitame

O Sapequinha é a história de Adori, um menino muito curioso, saudável e feliz, mas que ainda não sabe quais são os seus limites e não tem noção do que é ou não é perigoso. Para algumas sapequices a mamãe faz vista grossa, outras ela faz careta, e assim o Adori vai aprendendo o que é permitido e o que não é! O SAPEQUINHA dá um mergulho profundo no dia-a-dia e no desenvolvimento de uma criança.

As sapequices do Adori são incontáveis, o seu mundo parece não ter limites, e a sua alegria é contagiante. Um dos brinquedos iniciais do Adori foi um livro, com ele passou então a tomar gosto de folhear livros e encontrar nele seus personagens favoritos. O SAPEQUINHA vai então construindo o seu mundo, direcionando o seu interesse de maneira que o Adori surpreende a mamãe ao escolher na livraria o seu livro.

SERVIÇO:

O Sapequinha
Elza Suguitame
Scortecci Editora
ISBN 85-366-0443-3

Recebi do Japão, de Gotemba, Provincia de Shizuoka, este livro de história, de autoria de Elza Guguitame.

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O santo de Mulundus

Um jovem vaqueiro da fazenda Santa Maria, onde se localiza o povoado de Mulundus, a 30 km da sede do município de Vargem Grande, quebrou o pescoço quando campeava o gado e o cavalo chocou-se com uma palmeira de babaçu. Três dias depois, o corpo de Raimundo Nonato foi encontrado intacto e um inexplicável perfume recendia no ar.

O peão foi transformado em santo e venerado pelos escravos e moradores, após o milagre que salvou a vida do dono da fazenda. Mas o corpo desapareceu, surgindo hipóteses apontadas pelo escritor vargem-grandense Jether Joran Martins: “a Igreja o teria levado para Roma; subiu ao Céu; o povo o carregou etc.” (Histórias & Estórias da Minha Cidade, 2002).

A imagem do vaqueiro doada pela sinhazinha para a capela erguida no local “também desapareceu”, diz o escritor. Porém, D. Luiza Nina Rodrigues (mãe do etnólogo maranhense Nina Rodrigues) mandou vir outra de Portugal. Mas, “para a surpresa dela e do povo, veio a de São Raimundo Nonato da Espanha, libertador dos escravos da Ordem dos Mercedários”.

Via Guesa Errante

Histórias & Estórias da Minha Cidade, 2002, do escritor vargem-grandense Jether Joran Martins, é muito interessante, com histórias maravilhosas. Estou lendo.

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Origami de Metal, poesias de Mateus Machado

Origami de Metal: Poesia

Convido a sua atenção para o encanto singular das metáforas deste poeta. Elas se abrem devagar para que o coração da inteligência se aconchegue dentro delas. Muitas vezes todo um verso é metafórico, mas de repente uma só palavra vale como extensa e intensa metáfora. (MATEUS MACHADO)

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CRIADORES DE MANTRAS - ENSAIOS E CONFERENCIAS, de Anderson Braga Horta

Criadores de MantrasA exemplo do belo De Poetas e de Poesia, do grande Manuel Bandeira, é de bons versos e inspirados artistas que se compõe a matéria deste Criadores de Mantras, com que o poeta Anderson Braga Horta continua a dar mostras de sua outra face de comentarista perspicaz no vasto campo de sua predileção. E é com crescente prazer, para ele como para nós, que o autor nos leva a percorrer ao longo de quase 400 páginas, um panorama crítico-amoroso de nossa poesia mais representativa, desde o Romantismo até os nossos dias, no qual estão presentes nomes como os de Álvares de Azevedo, Cruz e Sousa e Alphonsus, Augusto dos Anjos e Schmidt, Bandeira e Drummond, entre outros de mérito comparável. São poetas e poemas não só da afeição de Anderson como da nossa, que honram qualquer literatura e que devem ser sempre lembrados.

Anderson Braga Horta – Carangola, MG, 17.11.1934. Ginásio em Goiânia, GO, e Manhumirim, MG; Clássico em Leopoldina, MG; Faculdade Nacional de Direito, Universidade do Brasil, Rio de Janeiro, 1959. Em Brasília desde 1960, fez o primeiro vestibular da UnB, onde iniciou o Curso de Letras Brasileiras. Diretor Legislativo da Câmara dos Deputados, aposentado — Professor de Português – Co-fundador da Associação Nacional de Escritores, de que foi secretário-geral, do Clube de Poesia de Brasília e de seu sucessor, o Clube de Poesia e Crítica, de que foi presidente, e da Associação Profissional, depois Sindicato dos Escritores do Distrito Federal — Membro da Academia Brasiliense de Letras, de que foi 1.º-secretário, e da Academia de Letras do Brasil, de que foi 2.º-secretário.

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Sombras sem nome, de Lourenço Dreyer

Trata-se de uma bela obra para quem estuda e aprecia poesia contemporânea e procura o encontro possível do homem com a palavra, da arte com o mundo. Os poemas de Lourenço Dreyer, cujos versos viajam na eletricidade de um corpo em busca de seu mito, projetam-se na paisagem da cidade, entre viadutos e sacadas, bares e bueiros, horizontes e mirantes. São essas sombras sem nome que a luz poética desse livro reflete.

Pista de Dança
Se essa rua se essa rua fosse minha!
E no entanto ela me abate
abate como algo
algo exterior que não me quer
não me quer em seu meio...

Teimava ordenar meus próprios vácuos
quando o jogo, mimese
alucinatória, agarrou-me em ritmos
e fui dançando, falando e cantando
com toda a gente e dançando
espelho-sexo-gritos-palmas-pulos
derramados na pista, reabsorvidos nos olhos.

Seguir até (vodca) o bar
bem em frente àquela boca que quero com os dentes
e dançando olá repetidas vezes, diversas pessoas,
e aqui um vento bem como encontro o tempo e entro
no meio do mundo que lúdico envolve o seu caos,
e a dança mental, sexualizada,
multimaterializa-se, trágica e elétrica.

Lourenço Dreyer, nasceu em 1982 e mora em Porto Alegre desde os 15 anos; antes disso, já havia fatalmente se perdido em seus sonhos, preferindo personagens a pessoas. Atualmente, estuda Letras na UFRGS. Alegremente introvertido – e apenas passivamente performático –, consome-se, silenciosamente transtornado e sem limites, na palavra escrita.
É autor do livro Sombras Sem Nome

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TECELÃ DE TRAMAS - ENSAIOS SOBRE INTERDISCIPLINARIDADE, de Raquel Naveira

Que é o saber, senão a busca incessante da combinação entre os inumeráveis fios de sol que tecem sua manhã, tão luminosa quando essa tessitura não transcura nenhuma das frestas das janelas por que entram esses fios de sol? Pois é assim que Raquel Naveira urde o seu belo "Tecelã de Tramas", em que trata da interdisciplinaridade com extrema competência, delicada sensibilidade e sutil erudição. Tomando como referência pensamentos de autores consagrados, Raquel faz de "Tecelã de Tramas" uma sucessão de viagens por tempos, caminhos e pensamentos diversos e entrelaçados, sempre matizadas (as viagens) por belas pinceladas da própria autora, expressas em textos ricos e muitas vezes comoventes.
Boa leitura! (Pasquale Cipro Neto - professor, escritor, apresentador do Programa Nossa Língua Portuguesa)

Editora: UCDB (Universidade Católica Dom Bosco)
ISBN-10: 8575980289

RAQUEL NAVEIRA, poetisa, ensaísta, graduada em Letras e Direito, professora no Curso de Letras da Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), mestranda em Comunicação e Letras, na Universidade Presbiteriana Mackienzie (SP), e empresária de turismo (Pousada Dom Aquino, em Campo Grande - MS), Raquel Naveira destaca-se por seu talento e engajamento nas atividades culturais do centro-oeste brasileiro. Membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras (cadeira n º 8), Membro Correspondente da Academia Mineira de Letras (MG), e recém-eleita Membro Titular do Pen Clube do Brasil (RJ), a escritora tem recebido reconhecimento nacional através de inúmeras premiações e várias indicações para prêmios. Em sua obra, são constantes a religiosidade, o misticismo e os temas épicos.

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23 de agosto de 2008

ERGÁSTULO ETERNO, de D'anton Medrado

ERGÁSTULO ETERNO, livro com poemas escritos entre 2005 e 2007 com as mesmas características dos poemas anteriores do autor, ou seja: livre, romântico, ufano, iconoclasta e anárquico.
O poeta descreve de maneira simples seu mundo, amigos, musas, sonhos, conflitos e ideais de forma despretensiosa como acredita que deva ser a poesia.

Mergulho a alma no café
Que me abastece e aquece
Ao mesmo tempo que arrefece
Indícios de qualquer fé.
Já que a truculência diária
Me atinge, é sempre assim
Quem sabe eu possa enfim
Torná-la a minha proprietária.
Não tenho mais amigos por perto
A distância tornou-se paradeiro
E eu que me achava aventureiro
Recriei o meu inferno decerto.
Preocupar-me por quê, se tudo é moderno?
Eu só não posso é aceitar
Que isso venha a postular
Tornar meu sonho ergástulo eterno.

Danton Medrado é poeta nas noites mal dormidas, anarquista nas horas decisivas, “orkutano” nos fins de semana e Designer Gráfico no restante do tempo... Sua incursão pelo universo das letras começou quando ainda criança, época em que passava as tardes lendo literatura de cordel para seu avô materno. Nasceu em C. Dantas, no sertão nordestino e radicou-se em São Paulo no final da década de 80, onde vive até hoje. Com esta entrevista, cedida pelo autor via internet, os internautas terão a oportunidade de conhecer um pouco do universo dantoniano.

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Mansão Klaus, de Edson Rossatto

Autor: Edson Rossatto
Editora: Andross

Sinopse: Uma garota atraente, um homem sedutor, uma fascinante mansão... Uma história romântica? Amigos que se reencontram depois de alguns anos... Um momento memorável que mudaria inexoravelmente as suas vidas. Aquele contato virtual foi um despertar, um renascer para Güinevere. Teria a doce menina finalmente encontrado a verdadeira felicidade? As tramas originais e versáteis de Mansão Klaus e outras histórias vão prender sua atenção a cada página. Comece a ler e tente parar. Vai ser difícil conseguir...

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Histórias do Rio Negro - Vera do Val

O estilo é uma das grandes armas de Vera do Val neste livro. Aparentemente simples, sem grandes invenções, traz um clima regional forte e uma atmosfera de erotismo mesclado ao cotidiano dos povos ribeirinhos, o que torna sua fala encantada. O uso da linguagem criativa, a descrição psicossocial dos personagens, com toques de humor sutil e irônico mesclado com um lirismo amoroso e poético fazem de Histórias do Rio Negro um livro saborosamente brasileiro e especial.

"Tudo é Rio" - Com estas palavras da introdução é possível resumir as histórias que Vera do Val tece ao longo do seu livro. Tudo é o Negro, macho fertilizador, de onde nasce a floresta, com suas árvores e frutos, os personagens que dele vivem e os encantados que habitam suas funduras. A autora, paulista radicada na Amazônia, mergulha nele para extrair os homens e mulheres, as curuminhas e os velhos, a sensualidade e a pobreza. E como em suas águas escuras e misteriosas "não se sabe onde começa o sonho e acaba o mundo". Tudo é o rio e cada um do seus personagens está entranhado na vida ribeirinha.

Editora: Martins Fontes
ISBN: 9788560156436
Ano: 2007

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A guerra do livro concreto contra os leitores invisíveis

Um anúncio de três colunas publicado no sábado (8/3) no Correio Braziliense, de Brasília, chamou a atenção dos leitores. Tanto pelo inusitado quanto pela questão de fundo que apresenta: os obstáculos aparentemente intransponíveis para fazer os livros chegarem às mãos de seus possíveis leitores. E mais ainda quando se trata de autores inéditos.
Sob o título de “Doação de Livro Premiado”, Manuel de Jesus Lima se oferece para levar pessoalmente exemplares do seu livro “A Guerra de Juquinha e Outras Guerras” (que não é de literatura infantil, ele logo esclarece). Trata-se de uma edição custeada pelo próprio autor e publicada pela Editora mineira Itatiaia, após ter recebido o Prêmio Cora Coralina para autores inéditos. “Para não jogar no lixo ou na fogueira, já que não consigo vender e nem tenho local apropriado onde guardar indefinidamente tantos volumes, estou doando para quem interessar possa”, escreveu ele. E deu o telefone para possíveis interessados: (61) 3435-4120 ou 8404-9375. (Galeno Amorim)

Com o romance A Guerra de Juquinha e Outras Guerras (Ed. Itatiaia, Belo Horizonte, MG, 2007), Manuel de Jesus Lima conquistou o Prêmio Cora Coralina. Livro de 420 páginas, traz apresentação de Ronaldo Cagiano, que afirma: “O prazer estético de A Guerra de Juquinha e Outras Guerras não se esgota na leitura, porque sendo um livro de fôlego, bem costurado estilisticamente, remete-nos a novas leituras e, nesses novos mergulhos, vamos descobrindo que o autor realizou uma metáfora da própria vida, ao fundir em sua narrativa elementos da vida urbana e rural, provando seu ecletismo no uso da linguagem”. E completa: “(...) é um mosaico de tipos e acontecimentos de nosso Brasil, literariamente bem explorados (...), transitando com versatilidade entre o erudito e o coloquial.” (Nilto Maciel)


LINKS RELACIONADOS
Escritor doa seus livros premiados

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Extratos e Pegadas, de Mauro Madeira

Extratos e PegadasExtratos e Pegadas perambula pela Bahia da década de 1950, Paraíba dos anos 70/80, Rio, Amazonas, Piauí, Brasília e planalto central, enfim, é uma trajetória de Brasil rural e urbano, com toques bucólicos e crítica social.
O cerrado, a floresta, a praia, o mar, o sertão, a cidade se alternam nas vivências do personagem principal, apaixonado por livros e pela natureza, ciências humanas e ecologia. São cismas de vida, sonhos telúricos de rebeldia, tudo embebido de tropicalidade brasileira.
É a história de alguém simples que gosta de ler, viajar, velejar, pensar criticamente o país e o mundo, encantar-se com as netas, obter extratos de vida, pegadas no caminho, da infância à maturidade, dos diálogos às lembranças introspectivas, numa alternância de lugares e tempos, temas e histórias, em doses moderadas para não cansar o leitor.

Editado por Thesaurus, 1a edição, 2007, 200 páginas.

[O livro de Mauro Madeira é muito interessante. Recebi e estou lendo]

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A História do Rio de Janeiro, por Armelle Enders

A HISTORIA DO RIO DE JANEIROO livro da francesa Armelle Enders, professora da universidade de Paris-IV-Sorbonne, mostra a cidade do Rio de Janeiro sob a ótica de uma estrangeira. Os encantos cariocas caminham junto à história desta metrópole que ao mesclar política, interesses econômicos e sociologia fascina não só aos que a observam de fora do seu território como aos seus próprios habitantes.

Os portugueses fundaram a cidade do Rio de Janeiro ao sul de seu império americano de forma a perseguir os franceses que haviam se estabelecido na Baía de Guanabara. A cidade foi porto militar e negreiro, e escoava a exportação de ouro vindo de Minas Gerais. Depois, foi capital do vice-reinado do Brasil, onde acolhe em 1808 a corte portuguesa e os modelos de civilização importados da Europa. Coração do Brasil imperial, a cidade é a encruzilhada onde novas formas de cultura surgem – o carnaval, o samba e o futebol. O Rio é ao mesmo tempo laboratório e vitrine de um país, e continua a dar o tom e a reivindicar seu papel de porta-voz de uma nação mestiça.

Em 1808, a Corte Portuguesa desembarcava na cidade do Rio de Janeiro, alçando a cidade ao status de sede da monarquia lusitana e capital de um império ultramarino. Episódio histórico tão marcante não poderia passar despercebido. Em comemoração aos 200 anos da chegada da família real, a Gryphus Editora está relançando A História do Rio de Janeiro, da francesa Armelle Enders, professora da universidade Paris-IV-Sorbonne.

A capa da nova edição, estampada com fotografia de Marc Ferrez, é o ponto de partida para um mergulho em mais de quatro séculos de história. Esmiuçando cada detalhe do processo de criação do Rio de Janeiro, desde a sua fundação até os dias de hoje, a autora revela aos leitores a trajetória de uma cidade que foi coração do Brasil Imperial e tornou-se centro irradiador, decisivo para a política, a cultura, os hábitos, para a história do Brasil.

Laboratório e vitrine do país, o Rio desfila, em A História do Rio de Janeiro, parte de seus 443 anos. A cada página do livro, encantos naturais e história se unem para exaltar a cidade de mares e praias sem fim. Maravilhosa por natureza.

Armelle Enders , professora de história da Universidade Paris-IV-Sorbonne, é autora de "Histoire du Brésil - Questions au 20ème Siècle" ("História do Brasil - Questões ao Século 20“, Complexe, Bélgica, 1977) e História do Rio de Janeiro, lançado pela Gryphus em 2002.

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MEMÓRIAS DE UMA DECASSEGUI/ Emilia Eiko

Viver e trabalhar no Japão. Para muitos, uma necessidade. Para outros, uma aventura. E para alguns, a última chance de sobrevivência. Neste livro você vai conhecer Emilia, uma descendente que trabalhou na terra do sol nascente, entre muitas idas e voltas, no período entre 1991 e 2005.
O dia-a-dia na fábrica, a difícil convivência com os japoneses, a saudade da família que ficou no Brasil, as diferenças culturais, tudo isso, e muito mais, narrado com muita sinceridade e riqueza de detalhes. Ria, chorem emocione-se com a solidão, o sofrimento e as confusões que norteiam a vida de um decassegui.
Feedbacks importantes para quem é novato ou para quem ainda está pensando em sua primeira estada no arquipélago nipônico. E depois de ler o livro, tire a sua conclusão: vale a pena ou não trabalhar no Japão?

Sobre a autora
Natural de Junqueirópolis, Emilia cresceu na capital paulista, onde reside. Já viveu no Paraná e no Japão. Fala inglês, japonês e espanhol. Sua vida escolar foi exemplar. 1979, por seu excepcional desempenho, recebeu o Prêmio Incentivo Biblioteca Cidade de São Paulo, juntamente com outros alunos, em solenidade no Teatro João Caetano.
Sempre participou de Concursos Literários, obtendo várias menções honrosas. Sua poesia Homenagem aos oitenta anos da imigração japonesa no Brasil obteve o quarto lugar em um concurso nacional. E a poesia Fugaz foi classificada no concurso da Editora Scortecci e publicada na Antologia Lauréis. Tem outras poesias publicadas na Antologia Poética de Pinheiros, volume IX.
Memórias de uma decassegui é seu primeiro livro solo, onde narra suas histórias na terra do sol nascente. Alegrias e tristezas, verdades e mentiras sobre a vida dos decasseguis brasileiros no Japão. É casada com o advogado Edivaldo Dias de Souza e tem dois filhos, Michelle e Fernando.

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Gambiarra e Outros Paliativos Emocionais, de Flávio Ulhoa Coelho

Flávio Ulhoa Coelho narra neste livro um painel humano de gente escondida da vida. A começar pelo conto "Minhocão", dividido em quatro partes, ao longo do livro, sempre iniciado com o mesmo texto, um recurso de escritor que conhece seu ofício.O que mais sobressai nestes contos de Gambiarra é uma solidão perversa de personagens que se debatem em páginas amargas. Essa observação do escritor de todas as coisas que o cercam, objetos, pessoas, cidades, ruas, praças, dor - tudo isso pode se resumir na frase fulminante que dá início ao conto "Vozes no corredor"; Toda vez que abro aquela porta, sou atropelado por quase cinqüenta anos de memória".

E quais são essas memórias? Quase sempre, figuras distorcidas num retrato sem retoques, de violência e crueldades, em cenas sem saída que constroem um cenário feito de silêncios e gritos, mesmo aqueles dados para dentro. Não há como não se prender a esta leitura que não faz concessões. Pelo contrário: Flávio Ulhoa Coelho sempre mergulha fundo em uma paisagem feita de destruição e isso inclui, especialmente a vida.

A narrativa é um salto escuro do qual não se tem escapatória.Esses contos descrevem sempre, de maneira contundente, situações envolvendo o ser humano que parece sempre estar à margem da própria vida e à margem de si próprio, já que, no fundo, nada importa, senão o momento, o instante em que ele se expõe cada vez mais ferido, numa chaga que não fecha. Tocante o conto "A aposta", no qual duas irmãs são submetidas a uma brutalidade que poucos sabem existir. A violência como regra natural de vidas completamente destroçadas pelo medo, pelo espanto. Enfim, o livro de Flávio Ulhoa Coelho revela um retrato de assombros. Um retrato desses que estão em toda parte. Nos becos. Nas esquinas. Nos quartos. Na memória. Um livro passional. De literatura de primeira qualidade. De personagens que pedem socorro em uma paisagem em que a norma vigente é a negação. (Álvaro Alves de Faria)

Sobre o autor:
Flávio Ulhoa Coelho é professor universitário. Publicou, dentre outros livros, Contos que conto (1991, Editora Estação Liberdade), terceiro lugar na 5ª Bienal Nestlé de Literatura, e Ledos Enganos, Meras Referências (1996, Escrituras Editora).

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Histórias da Beira do Rio - Maria Magna da Silva Moreira Santos ...

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O sorriso brotou-lhe como um milagre, a voz surgiu em lindas canções que entoava, enquanto tangia o gado. Conhecera o amor, que ela nem compreendia direito, mas que lhe fazia muito bem. E o mais importante: era correspondida. O tempo agora era dividido entre esperar Francisco, que era muito bom e estar com Francisco, que era melhor ainda. O milharal crescendo tinha agora uma nova cor, mais brilhante e o azul do céu parecia-lhe mais intenso. Nem reparava mais na irmã, que vivia pondo-lhe apelidos, implicando com ela. Não tinha mais importância. E ela descobriu-se bonita, com suas formas arredondadas e proporcionais, os seios firmes, os cabelos longos e pretos.
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Biografia: Maria Magna da Silva Moreira Santos
Nasci em 22 de julho de 1975, na comunidade de Mel Tanque, município de Santana de Pirapama.
Sou formada em Estudos Sociais pela Fundação Educacional Monsenhor Messias, de Sete Lagoas.
Exerci, por dez anos, a função de educadora em várias escolas públicas, algumas rurais.
Hoje, sou funcionária do Banco do Brasil, estudante de graduação em Marketing pela Universidade Norte do Paraná - Unopar Virtual e pós graduanda em Gestão e Negócios do Desenvolvimento Regional Sustentável pela Universidade Federal de Lavras.

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22 de agosto de 2008

Os cânticos profanos de Borboleta em Cinza

É impossível não se impregnar no forte lirismo amoroso presente em toda obra de Z.A. Feitosa, e que se desgarra e se alucina nestes escritos de viagens, que têm como pano de fundo a paisagem de Brasília, Visconde de Mauá e Bauru, onde o autor esteve, entre 1989 e 1990.

A inspiração para os poemas apresentados neste livro fluiu da leitura de alguns livros sagrados, sobretudo da leitura de uma dessas pequenas Bíblias, que são encontradas na mesa-de-cabeceira dos quartos de hotéis. Há originalidade na forma como Z.A. Feitosa reiventou a beleza dos salmos, nutrindo-se de suas características extravagantes e instintivas, para narrar os sentimentos nascidos da intimidade com um ser angélico.

É, porém, o forte acento sensual dos versos o que separa desses cânticos os poemas de Z.A. Feitosa. Ao tratar como situações místicas o amor romântico, que os corações gestam no aconchego da solidão, Z.A. Feitosa acabou por cunhar belos poemas. Não só pelo adequado emprego de técnicas poéticas, mas por ter sido capaz de plasmar o estado afetivo que veste a alma de um homem enamorado. Suas obras publicadas são: Mulher Macho - Sim Senhor!, Asas Queimadas. Suíte, Algolagnia. Histórias Reais e Imaginárias, O Íntimo Ofício. Memórias e Borboleta em Cinza - Salmos Profanos.

Os cânticos profanos de "Borboleta em Cinza"
Autores.com.br - 22 de agosto de 2008

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Poesia mais que sempre

Em Luís Antonio Cajazeira Ramos, a evidente sensibilidade lírica e o extremo domínio retórico, atributos que nem sempre se reúnem no mesmo escritor, revelam-se qualidades indissociáveis. Para além do espontaneísmo informe e confessional, ou da mera habilidade versejadora, sua poesia navega em território próprio: uma implacável máquina do poema, que retrata, com humor, farsa e melancolia, as vias e os desvios de um sujeito lírico em confronto, o mais das vezes, irônico frente ao mundo.
Luís Antonio evita lançar luz sobre o poder corrosivo de seu discurso, como se a face jocosa do texto não abrigasse uma outra e clandestina configuração do real. Com freqüência, na evocação de um quadro cotidiano o poeta injeta o veneno de sua percepção enviesada: o que há pouco era rotina se transforma em desordem (a desordem do desejo, por exemplo). Contra o torpor da paisagem plácida de um real domesticado, ele libera a voz de súbitos e insidiosos fantasmas.
Em seus textos, percebe-se que os dados referenciais, anticabralinamente, se encontram subordinados a uma explícita hipertrofia da subjetividade, com a fundamental ressalva de que tal sujeito autocentrado não possui centro, (des)amparado por crenças e valores nômades. (Antonio Carlos Secchin)

Sinopse:
Ao desenvolver uma arte aberta aos movediços do acaso, mas ancorada em mais base técnica de grande solidez, em "Mais que Sempre" o autor, como todo efetivo, um mestre do verso e um persistente e inquieto aprendiz da poesia.

Autor:Luís Antonio Cajazeira Ramos
Editora: 7 Letras
Categoria:Poesia
Ano Edição: 2007
ISBN:9788575773512

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BREVE HISTORIA DA BOSSA NOVA, de Guca Domenico

A bossa nova, nascida em 1958, é associada a uma imagem otimista do Brasil, no período que ficou conhecido como Anos Dourados. Em meios às comemorações pelos 50 anos desse movimento, a Editora Claridade lança 'Breve história da bossa nova', do músico e escritor Guca Domenico, um relato conciso sobre o ritmo musical que é um divisor de águas da música popular brasileira. São apresentados, também, resumos biográficos dos principais expoentes da bossa - João Gilberto, Tom Jobim, Nara Leão, Vinicius de Morais, Ronaldo Bôscoli, Carlos Lyra, entre outros. Domenico ainda detalha o processo de criação de canções conhecidas internacionalmente, como Garota de Ipanema, Chega de saudade e Desafinado.

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0 JOVEM FIDEL CASTRO, novo livro de Roniwalter Jatobá

Desta vez, Roniwalter Jatobá descreve a trajetória de Fidel Castro, homem que personificou, para muitos, a imagem do guerrilheiro heróico e romântico. Quando jovem, ele gostava de ler romances, revistas em quadrinhos, montar em cavalos e assistir filmes de bang-bang; era tímido com as namoradas e se sobressaía em todos os esportes, do basquetebol à natação...

Roniwalter, concentrou-se no período de formação, dando maior destaque aos primeiros trinta anos de Fidel Castro. As primeiras letras na escola rural, o estudo em Santiago de Cuba, longe da família, onde chegou a passar fome, o colégio Belén, em Havana, o início da atividade num meio estudantil violento e perseguido pela ditadura de Fulgêncio Batista, as influências políticas, a dedicação para concluir os estudos e se formar em Direito e a consciência da triste realidade cubana, que precisava ser mudada urgentemente.

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30 de junho de 2008

Ingmar Bergman disseca o amor em Cenas de um casamento sueco

O roteiro do filme estrelado por Liv Ullmann e Erland Josephson em 1974 chega à 27ª edição com novo projeto gráfico da Letras Brasileiras e apresentação do crítico de cinema Luiz Carlos Merten. Originalmente editado no Brasil pela Nórdica, teve a tradução totalmente revisada pelo jornalista Jaime Bernardes. Em Cenas de um casamento sueco, Ingmar Bergman faz uma autópsia da vida a dois e das relações de aparência. Nas livrarias a partir de junho.

Num casamento, até que ponto o marido conhece a esposa, a mulher conhece o homem? O que os une, e o que os separa? Por que alguns dão certo, e outros não? Que medos, tensões, desculpas e justificativas cercam os rompimentos ou fortalecem a união a dois? Não será o casal ideal uma ilusão da instituição casamento? É possível ser feliz convivendo durante anos sob o mesmo teto? A vida estável, amigável, equilibrada, embora morna, às vezes sem sexo, é a receita correta para relacionamentos duradouros? Não somos todos cegos e carentes quando se trata de amor? Afinal, existe amor eterno?

CLARO, já estou lendo.....

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28 de maio de 2008

FEIRA DO LIVRO DE LISBOA

DIA 7 DE JUNHO [sábado] pelas 17 horas, ADELINA VELHO DA PALMA, sessão de autógrafos no pavilhão nº 121 da CONTRA MARGEM.

Obras da autora:
«Areias movediças e outras histórias de inquietação» http://www.pedepagina.pt/areias.htm
«O gato das 8 vidas» http://www.pedepagina.pt/gato8.htm
«A boa, a má e a vilã»  http://www.pedepagina.pt/000pdf/Aboa.pdf

VerdesTrigos recebeu, de Portugal, os três livros da autora Adelina Velho da Palma, e, já os indicou a editores brasileiros para publicação acá além mares.

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17 de maio de 2008

'O Íntimo Ofício' de Z.A. Feitosa

O escritor Z.A. Feitosa enviou-nos seu último livro: “O ÍNTIMO OFÍCIO”, publicado com o apoio cultural da Casa Pai Joaquim de Aruanda. Esta obra, que versa sobre impressões da experiência amorosa e sexual na adolescência, intenta sensibilizar e, sobretudo, estimular o respeito às diferenças e à dignidade da pessoa humana, independente da crença religiosa ou orientação sexual.

O livro - O ÍNTIMO OFÍCIO, em alguns trechos, a obra lembra de perto, pelo tom erótico e lírico, alguma coisa entre D. H. Lawrence e Henry Miller, que rompeu com os cânones clássicos de seu tempo no afã de expressar sua liberdade e de captar as transformações morais, que permeavam todos os campos.

A obra é narrada na primeira pessoa, e talvez por isso mesmo, tenha uma forte conotação de memorial. É como se o personagem central, por um fluxo de consciência, trouxesse para o presente um passado distante, porém enraizado, que foi recuperado por um pesaroso exercício de memória de quem foi sua testemunha.

Z.A. Feitosa consegue, como poucos, sensibilizar o leitor e, sobretudo, estimular o respeito às diferenças e à dignidade da pessoa humana, independente da orientação sexual ou crença religiosa. A leitura dessa narrativa ficcional, dada a seriedade com que os assuntos são tratados, se traduzirá, por suposto, em conscientização e diluição do preconceito.

O livro de 296 páginas, que foi lançado no final de 2007, pode ser adquirido pelo e-mail za@feitosa.net cujo acesso poderá ser feito pelo site.

Apenas para os pedidos feitos pelo e-mail za@feitosa.net, o valor PROMOCIONAL do livro "O Íntimo Ofício - Memórias" é R$ 23,00 (VALOR COM DESCONTO, incluíndo frete). Destaque-se que toda a renda obtida com a venda do livro será destinada para o Fundo de Apoio Cultural da Casa Pai Joaquim de Aruanda.

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16 de março de 2008

Literatura Fantástica resgata uma conspiração renascentista em aventura inédita

O que você faria se tivesse um negócio na Internet e quisesse que crescesse?

Esse foi o pensamento de Roger Briggs, filho de uma família de judeus, quando colocou um anúncio num jornal em busca de investidores para sua loja virtual. Quando o misterioso pesquisador dos sonhos, conhecido como dr. Varshae, apareceu oferecendo mais do que Roger precisava, a desconfiança foi imediata. Mas o dinheiro estava garantido por seu advogado, que disse estar tudo de acordo. A única condição de Varshae era que o novo sócio fosse com ele para Roma, a cidade eterna, para comemorar a nova fase do empreendimento. E que a simpática noiva de Roger, Liz, fosse junto.

Roger informa Liz e a irmã dela, Emile, de que passarão um fim de semana na bela Itália. Liz está fascinada com as perspectiva de passar alguns dias na Europa, de onde saiu após a morte de seus pais no atentado de 2004 em Madri. Emile, recém-convertida ao kardecismo, não vê tal viagem com bons olhos. Mesmo assim resolve acompanhar o casal.

Em Roma um frade franciscano, que Emile conheceu em São Paulo, aparece, sempre de olho. Há uma certa atração entre o religioso e Emile, algo que ela explorará como se fosse uma curiosidade, mas que amedronta ele. Afinal, o frade não pode decepcionar seu mestre nem deixar de fazer o quem ele manda.

Apesar da amizade entre Roger e Varshae ainda estar tomando forma, Emile se convence de que forças sobrenaturais podem estar em ação. Em contato constante com seu orientador espírita, ela usa seus conhecimentos sobre a doutrina do espiritismo para identificar melhor a ameaça que paira sobre suas cabeças.

Até que o grupo vai assistir uma palestra numa pensão próxima ao Vaticano ministrada pelo frei Edgar, o “gatinho” de Emile. O assunto não poderia ser mais estranho: a lenda do judeu errante, o homem que foi amaldiçoado por Cristo por recusar-lhe descanso. No intervalo do evento Liz é seqüestrada e um bilhete incita Roger para que vá até Florença, onde ele poderá resgatar sua noiva e conhecerá mais sobre o passado de seus pais.

Apenas Varshae sabe o que o perigoso frei Francis Cello, o mestre de Edgar, está planejando. Algo que poderá levar a um confronto entre as almas de pai e filho que, um dia, foram inimigos mortais na Florença dos Médici. E desse encontro a verdade sobre as atuais encarnações de cada personagem, bem como seus papéis nas atuais reencarnações, será revelado. Com conseqüências desastrosas e um desfecho totalmente inesperado.

Numa narrativa que mistura elementos da história do Renascimento italiano com conspirações religiosas, os personagens embarcam numa viagem que mostrará o que sua fé poderá fazer para salvar suas almas e saldar os débitos de vidas passadas. Espiritismo, reencarnação e grandes nomes do Renascimento de Florença aparecem neste romance de mistério do mesmo autor do best-seller SOCIEDADES SECRETAS (que já vendeu mais de 70 mil exemplares) e INVESTIGAÇÃO CRIMINAL.

Sobre o Escritor:

Sérgio Pereira Couto é jornalista, escritor e especialista em esoterismo, história antiga e medieval e ciência criminal. Foi editor e repórter de revistas como Ciência Criminal, Discovery Magazine, PC Brasil e Geek! Possui textos e artigos publicados em diversos veículos dentre eles Galileu e Planeta. É autor de 17 livros, com mais de cem mil exemplares vendidos somente no país, entre eles os best-sellers Sociedades Secretas e Investigação Criminal.

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21 de fevereiro de 2008

A ESCOLA DOS DEUSES narrado por Stefano Elio D’Anna

O mundo é como uma goma de mascar:
assume a forma dos seus dentes.”
Dreamer

O livro A Escola dos Deuses relata o encontro do protagonista com um ser extraordinário, o Dreamer, o qual lhe relata as idéias e os princípios sobre os quais o protagonista constrói a si mesmo e, em seguida, funda uma Escola. É também o manifesto de uma revolução individual, um plano de fuga para escapar da prisão da mediocridade, de uma vida mecânica e repetitiva, sem originalidade e alegria.

O encontro do protagonista com o Dreamer é o ponto de partida para uma “viagem” que leva o “eu narrante” a repercorrer o seu passado para modificá-lo e curar as feridas ainda abertas, os nós ainda não desfeitos. É uma viagem de “retorno à casa”, em busca da própria unicidade e originalidade.

O Dreamer indica o caminho pelo qual podemos ouvir a nós mesmos, chegar às partes mais internas do nosso ser, sair das prisões mentais representadas pelo medo e pela dúvida, libertar-nos das armadilhas representadas pelos papéis e hábitos, pela idéia de tempo que concebemos. Revela-nos A Arte de Sonhar.

“Business será a religião do planeta, a religião das religiões. Estão nos Business, mais do que nos conventos, nas mesquitas ou nos ‘ashrams’, os homens empenhados em um esforço titânico em direção à liberdade. Estão nos arranha-céus das multinacionais, nos templos de finanças, mais do que nas sinagogas e nos monastérios, os homens que estão tentando o impossível: reverter a visão que têm,  mudar seus destinos.” (palavras do Dreamer, em A Escola dos Deuses – Editora ProLíbera)

Ao seguir as pegadas de um ensinamento desconhecido, o manuscrito milenar The School for Gods escrito pelo singular filósofo Lupelius, um legendário monge-guerreiro, o protagonista reencontra a si mesmo e recebe do Dreamer a tarefa de fundar uma nova Escola, uma universidade sem fronteiras (assim foi fundada a escola européia de Economia, a ESE – European School of Economics). 

A obra dirige-se aos venturosos da vida que procuram a essência das coisas, o retorno à completude, ao estado de integridade do qual o ser humano se esqueceu. Dirige-se a empreendedores, a sonhadores pragmáticos, capazes de harmonizar – como propõe o Dreamer – os aparentes antagonismos: Economia e Ética, ação e contemplação, poder financeiro e amor. Folheando suas 400 páginas, percebe-se que não existem personagens, senão o próprio leitor que se identifica como o verdadeiro e único protagonista da obra.

A Escola dos Deuses é sucesso editorial, um best seller com 100 mil exemplares vendidos na Turquia e de lançamento festejado na Itália e na Grécia. A edição em romeno deverá ser lançada em 2008, enquanto traduções em inglês, alemão e hebraico estão sendo finalizadas.  Site do livro: www.theschoolforgods.com.

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7 de fevereiro de 2008

EMBRULHOS, de Luiz Mozzambani Neto

Do fiapo da calcinha de Mima à metamorfose kafkiana, Embrulhos, do autor Mozzambani, nos traz uma reverência à não-humanidade ... mais » instaurada pela civilização ocidental.

Partindo do bucolismo de um bairro rural da cidade de Monte Alto – SP, memórias de um adolescente se mesclam com seus conceitos adquiridos no processo de maturidade. Entre o jovem dos tempos rurais e o adulto que guarda até hoje um recorte de jornal sobre Marcel Proust (1871 – 1922), o autor perfaz sua busca pelo tempo perdido, sua leitura do clássico, o conhecimento vivo levado ao prosaico.

Neste sentido, o leitor acompanha as mortes do protagonista, que o lança a novas vidas; a vivência rompe as barreiras da moral, do tempo e do espaço, questionando-os sempre de forma corrosiva, chocante.

A aparente depressão do ainda ser humano que conduz a narrativa se revela, no decorrer dos escritos, como desprezo pelas bases com que se conduzem as sociedades: o individualismo insurgente na aparente comunidade (que se desfaz quando o capital entra em cena, por exemplo, comprando com naturalidade o sexo) e a gana pelo dinheiro e a valorização do material acima da dignidade humana.

Chocar quem lê é ponto importante da obra Embrulhos — cujo título traz várias leituras, surgindo do embrulho físico (que, por sinal, recobre a carne), ponto de partida para a retomada de Proust, até o desembrulhar dos véus que cobrem o ritual social, um trabalho de auto-conhecimento que revela a interioridade do ser, seja o quão tétrico for. (Luiz Felipe Nunes)

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17 de dezembro de 2007

Um Beijo no Coração, a primeira doce descoberta

Um Beijo no CoraçãoA jovem Stephany até se julga uma “expert em beijo”, mas, no fundo, sabe que seu conhecimento prático não passa de beijocas na bochecha ou na mão. Ela já ouviu falar que beijo na boca tem gosto de maçã. Infelizmente, para sua vergonha, nunca experimentou.

O que é ruim fica ainda pior quando o professor de redação pede um texto sobre o tema “O beijo mais importante da minha vida” – que deverá ser lido em voz alta, na frente da turma inteira. E agora?

Reconhecer que é BV, “boca virgem”, talvez a única da sala? Confessar que jamais beijou ou foi beijada de língua por um menino?

A melhor saída é dar asas à imaginação, criar a mais bela história de amor... E pedir a Deus para que a ficção vire realidade.

'Um beijo no Coração', um livro de José Antonio Neto, lançado pela Editora Letras Brasileiras.

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Carregando o elefante

Recebi da Editora Hemus o livro CARREGANDO O ELEFANTE, de Alexandre Ostrowiecki e Renato Feder. Recomendadíssimo. Excelente.

"Carregando o Elefante" é acima de tudo um livro positivo e responsável, que convida os leitores a refletirem sobre os caminhos do Brasil e, assim, criarem condições para participar do desenvolvimento do país. Segundo os autores da obra, é possível dar jeito no monstro de ineficácia no qual o país se tornou e transformar a nação em uma potência, com grandes taxas de crescimento. A transição é trabalhosa, claro, mas possível. Um dos exemplos citados no livro é o da Irlanda, que até a alguns anos atrás era uma das nações mais pobres da Europa, passou por profundas reformas e hoje é um dos países com maior índice de crescimento econômico do continente europeu. + + + +

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Aventura nos Mares do Brasil, de Werner Zotz

O livro "Aventura nos mares do Brasil', do escritor Werner Zotz, lançado pela Editora Letras Brasileira, relata as experiências de um homem (no caso o autor) enfeitiçado pelo chamado do mar. Um grupo de amigos dispostos a viver uma aventura entre o Arquipélago de Fernando de Noronha e a Ilha de Santa Catarina. Águas turbulentas, sustos e tempestades na escuridão. Belezas naturais, gente boa e hospitaleira, espanto e coragem. A bordo do veleiro Hot Day II, de 40 pés, Werner Zotz, Betty – companheira de viagem e de vida –, mais quatro pessoas (amigos e tripulação) percorreram os lugares mais encantadores da costa brasileira.
Aventura nos mares do Brasil é uma resposta jornalístico-literária de Werner Zotz a um de seus instintos atávicos: o de se lançar ao oceano, como que enfeitiçado pelo 'chamado do mar' – muito semelhante ao apelo da floresta que atiça o lobo domesticado da história de Jack London. Ainda com as boas lembranças da época em que possuiu um barco acesas na cabeça, em certo dia de 2006 Zotz puxou de sua “gaveta de sonhos” o projeto de singrar os mares da costa brasileira. Definiu o trajeto – do Arquipélago de Fernando de Noronha à Ilha de Santa Catarina –, estudou cartas náuticas, leu e consultou livros e revistas, reuniu um pessoal amigo e de confiança para formar a tripulação, alugou um veleiro adequado à empreitada, escolheu a melhor época para velejar, sacou a câmera fotográfica e...
Um livro para ler e guardar... um excelente presente de Natal... (vale a dica)

[Livro recebido da Editora Letras Brasileiras, Florianópolis/SC]

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'Um arado rasgando a carne' é o livro de Cláudio Carlos

Cláudio B. Carlos (CC) nos encaminhou alguns livros de sua autoria: "Um arado rasgando a carne", "O uniforme" e "O Aprendiz de Poeta". Estaremos lendo e apreciando sua literatura.
"O jovem poeta e prosador, Cláudio B. Carlos, natural de São Sepé, é um autor multifacetado. Isto podemo-lo afirmar sem reservas visto que tivemos oportunidade de ler trabalhos de sua autoria que vão desde a poesia à literatura infantil. E, tendo percebido que todos eles possuem grande qualidade, arriscamo-nos a dizer que não existe estilo literário no qual o autor Cláudio não esteja plenamente à vontade. Assim, o destaque vai para: "O aprendiz de poeta" (Caxias, 2005, 28 pp.), texto no campo infantil, "Um arado rasgando a carne" (Maneco, 2005, 68 pp.), "Temporais atemporais tempo." (Ed. Autor, 2006, 58 pp.) e "A pedra da realidade" (2006, 74 pp.), um trabalho poético".

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7 de dezembro de 2007

Gastronomia e negócios

Seja qual for o ramo de atuação profissional escolhido, não basta apenas investir na qualidade do produto final ou na aplicação de estratégias que deram certo para outros empresários. É preciso criar uma cadeia de hospitalidade. Estas e outras particularidades da batalha profissional são abordadas por Danny Meyer, no livro Setting the table, que no Brasil será lançado com o título Hospitalidade e negócios - O rei da gastronomia em Nova Iorque conta o segredo do sucesso (Novo Conceito, 272 pp., R$ 39,90 - Trad. Samuel Dirceu). Meyer insere o leitor no contexto de sua história, revelando sua paixão pela gastronomia desde sua infância através da descoberta de novos paladares. Quando jovem, lançou-se no mercado de trabalho exercendo diversas funções que viabilizassem sua permanência durante algum tempo nos mais diferentes lugares do mundo.

[LIVRO RECEBIDO]

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5 de novembro de 2007

Revista Bravo! elogia 'Ai', romance de Fábio Campana

A revista Bravo!, na edição de novembro de 2007 (já nas bancas), destaca o romance Ai, de Fábio Campana, publicado recentemente pela Travessa dos Editores. Na seção Livros, editada por Helio Ponciano, Ai figura entre "Os melhores lançamentos na seleção de Bravo!". A revista sugere por que ler: "Pela forma como Campana trabalha, no plano da ficção, com a reconstrução e o peso da memória e dos costumes familiares. Seus personagens vivem ancorados no passado". Bravo! ainda recomenda, sobre Ai, "preste atenção": "Em como certas referências alinham o livro com tradições da literatura — como o conflito de dois irmãos (Luis e Carlos) — e a história (Guerra do Paraguai)". A revista, uma das mais importantes publicações sobre arte e literatura no Brasil, apresenta breve perfil de Fábio Campana, discorre sobre o tema tratado e reproduz um fragmento da obra.

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22 de outubro de 2007

LANÇAMENTO: 'Ave, Pássaro', de Cleonice Bourscheid e Isolde Bosak

AVE, PÁSSARO
Livro de poemas de Cleonice Bourscheid e e imagens de Isolde Bosak

Ave, Pássaro é o dueto das autoras, Cleonice Bourscheid, poeta, e Isolde Bosak, artista plástica, na forma de um livro de poemas sobre os pássaros do sul meridional, estruturado com a ousadia da expressão plástica contemporânea dos mesmos. Constituiu-se, esta obra, num desafio do professor Charles Kiefer com Cleonice e Isolde, nas suas específicas atribuições, palavras e imagens. Charles Kiefer faz a apresentação do livro. O resultado é uma cuidada edição de arte, com capa dura, em quatro cores sobre papel couchê fosco 170g.
No lançamento da Editora Nova Prova, estão 88 páginas com a delicadeza de uma pequena sinfonia das dezenas de aves que emprestam o seu canto na poesia de Cleonice Bourscheid e suas cores e movimentos nas imagens (aquarelas, desenhos, monotipias e xilogravuras) de Isolde Bosak. No dia 27 de outubro, as autoras participarão de noite de autógrafos na FEIRA DO LIVRO de Porto Alegre RS.

AVE, PASSARO
APRESENTAÇÃO - Charles Kiefer
Orgulha-me ter sido o geratrix deste livro, que nasceu de um desafio que fiz, em aula, à Cleonice e à Isolde, minhas alunas de oficina literária por vários anos. O diálogo das ilustrações de Isolde com os poemas de Cleonice é de rara eficiência. Posso dizer que imaginei este livro antes que ele existisse, mas não que fosse resultar num objeto artístico tão belo.

[Livro enviado por Isolde Bosak]

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21 de outubro de 2007

LANÇAMENTO: 'A Fenda', de Alfredo Aquino, na Feira do Livro de Porto Alegre

53ª FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE
Dia 31 de outubro - 17h30
Pavilhão de Autógrafos
A FENDA - de Alfredo Aquino

"Acabei lendo no avião de volta. Li o primeiro, passei ao segundo e prossegui, e gostei e pensei: novos autores surgem a todo o momento neste país, principalmente no Rio Grande do Sul. Liguei para Aquino, disse que tinha gostado. Os contos me pareciam pequenas novelas
estimulantes, intrigantes. Uma história de amor enigmática dentro de uma fundação um tanto kafkiana (A Caverna). Em Cidades Trocadas, o autor retoma o tema que deu a Antônio Torres um romance de mestre (O Nobre Seqüestrador): a presença de Duguay-Trouin, o corsário francês que conquistou o Rio de Janeiro. Palavras indígenas são encontradas numa carta geográfica que teria pertencido ao francês e o personagem se envolve em deslindar o mistério. Em outra história a personagem vê sua língua partida em dois, como se fosse língua de cobra, e o fantástico entra em ação no prosaico cotidiano. E há também a de um homem que tem horror a baratas e dedica-se a estudá-las. O crescendo desse conto é alucinante. E assim, história a história, o que eu via naquele original era o prazer de contar, de narrar. O autor não buscava fórmulas inovadoras, de vanguarda, revolucionárias, não queria mudar as regras. O seu prazer era trazer os personagens à cena e colocá-los em contato com o público. Contos para serem lidos, digeridos, degustados. Na simplicidade, a qualidade."
Ignácio de Loyola Brandão

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7 de outubro de 2007

Confrontar-se

A Ferreira Gullar e Fernando Pessoa

Uma parte de mim
diz que sim,
que vale a pena se a alma
ainda não é pequena;

Uma parte de mim
diz que não,
que a alma é pequena,
e o que valia a pena
morreu de inanição;

Uma parte de mim
fala, a plenos pulmões,
que minha lágrima não é sacrifício,
e que mesmo sozinho,
navegar é preciso.

Uma parte de mim
grita que minha nau naufragou
e minha lágrima aguada,
há eras, secou.

Uma parte de mim
diz que a vida é um rio,
um Tejo, de uma aldeia qualquer,
fugindo do mal-me-quer.

Uma parte de mim
diz que o Tejo é maior
que o rio a correr pela minha aldeia;
rio, há muito, em lama e areia.

Uma parte de mim
é esperançosa visão,
concluindo que viver
é a única conclusão.

Uma parte de mim
é má e não cansa de dizer
que a única conclusão
é morrer.

Uma parte de mim
pede coroa de rosas,
para que seu cheiro amoleça
a maldade que nos acossa.

Uma parte de mim
diz, aos que me afagam,
que coroem-me de rosas –
rosas que se apagam.

Confrontar uma parte
com a outra parte
– o que me lavaria
à vida ou à morte –
valeria em prol da arte?

In: LIAL, William. O Mundo de Vidro. Fortaleza: Imprece, 2005.

William Lial iniciou sua vida literária aos oito anos de idade quando venceu um concurso colegial de poesia, em homenagem ao dia das mães. Depois ingressou na faculdade de Letras da Universidade Estadual do Ceará, e logo veio a publicar o seu primeiro livro, "Sombras", produzido de forma independente; contando com a ajuda financeira de um amigo, Luiz Augusto Sobral, das empresas Sobral & Palácio. Posteriormente, enquanto ainda se encontrava na universidade, publicou "Noturno", que teve mais uma vez a ajuda de Luiz Augusto e de um outro amigo, o advogado tributarista, Francisco Cavalcante. Esse segundo livro foi alvo de elogios e reconhecimento de autores e intelectuais brasileiros; além de abrir espaço para que o autor começasse a escrever crônicas, artigos e ensaios para jornais e sites de Literatura. Depois de pouco mais de dois anos, lançou um novo livro, O "Mundo de Vidro", com a mesma característica dos livros anteriores, ou seja, uma poesia voltada para a descrição do homem como aquele que sente e sofre o mundo a sua volta. Porém, mais sutil na elaboração metafórica da realidade, na representação dos sentimentos humanos.

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26 de setembro de 2007

Novo romance de Fábio Campana é destaque em todo o país


O romance "Ai", de Fábio Campana, vem ganhando reconhecimento em todo o território nacional. O "Diário do Nordeste", relevante jornal nordestino, publicou crítica extremamente favorável ao livro, que acaba de ser publicado pela Travessa dos Editores. O repórter especializado em literatura Dellano Rios assinou a matéria "Novo livro do escritor paranaense Fábio Campana, 'Ai' transforma em ficção suas memórias e seus fracassos". Rios escreveu: "Ai: interjeição precisa. Expressão mínima de uma dor que pode alcançar intensidade inimagináveis. Esta pequena e dolorosa palavra também batiza o novo livro do paranaense Fábio Campana. Nele, o escritor faz um inventários de sofrimentos, dos que certamente vive(u) e daqueles que foi testemunha."


O Jornal "Folha de Pernambuco" publicou matéria da repórter Nataly Costa chamada: "A difícil missão de 'ver' que fracassou". Nataly diz: "Quão difícil é para um homem olhar para trás e constatar que não foi capaz de nenhum esforço para fazer sua vida ir além do medíocre? É dessa maneira objetiva e sem rodeios que o fracasso humano é exposto pelo paranaense Fábio Campana em 'Ai'."


Já o "Diário Catarinense" afirmou: "Em 'Ai', a narrativa é deflagrada durante uma reunião familiar de final de ano e conduzida a partir do olhar de Luis, um historiador e professor universitário. O personagem central é Carlos, irmão de Luis e que figura importante no jogo político do Estado. O livro aborda diversas questões simultaneamente, como os bastidores da vida pública, o mundo acadêmico, a infelicidade familiar e a fratura em todo e qualquer relacionamento a dois".


[Livro encaminhado pela Editora Travessa dos Editores ]
http://www.travessadoseditores.com.br/


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25 de setembro de 2007

LANÇAMENTO: Pai Poeta: um olhar de amor e de paz na toada dos fatos da vida


Pai Poeta é um livro diferente pois nele os médicos Rean Lins e Marisa Carla Queriroz misturam diversos estilos literários para expressar sentimentos e idéias que surgem constantemente no exercício da medicina. Os contos do livro falam da necessidade de superação dos obstáculos do perigo nuclear para o Globo Terrestre e, primordialmente, da poesia como ferrmenta para sublimação do ser humano.
A parte estinada à filosofia contempla temas importantes como ética, o valor do tempo e a alteridade, como necessidades básicas do homem. As poesias abordam temas variados como amor o destino a natureza. Na parte final do livro existem poesias interativas onde o leitor, se assim o desejar, poderá participar tentando escrever as estrofes finais. Neste livro, a medicina e a literatura estão dadas com a filosofia e a ética, sempre no intuito de despertar a consciêcia do homem para a sua função no mundo.


PAI POETA é um livro diferente, pois...
Ser um pai: criar, cuidar, amar e olhar candidamente para o filho pela eternidade. Um tempo sem fim... Um olhar de amor e de paz na toada dos fatos da vida, nas ondas do bem que te quer num périplo de coisas boas e amistosas que vêm para colorir uma vida destinada ao bem do próximo e seu também. Um jogo amistoso com regras do ganha-ganha, da entropia positiva, do abraço fraterno, e do peito que pulsa numa vaga de crescente esperança, para um futuro de glória e bem-aventurança. Leia mais... no site do livro PAI POETA


Livro disponível para venda nas livrarias de Brasília/DF e pela internet na Livraria Cultura.


[Livro encaminhado pelos autores]


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14 de setembro de 2007

'Bárbara não quer perdão', livro de Antonio Más


"Bárbara Não quer Perdão", o livro de estréia de Antônio Más, criador de Zé Silva, o detetive brasileiro, série de contos publicados na sessão Marginálias do site Livraria do Crime , é o segundo lançamento da jovem editora BAGATELAS!.
A trama se passa no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha o Delegado Vargas. Zelito Viana, cineasta, encarregado de apresentar o livro sintetiza a impressão que ele causa ao advertir aos leitores: "Boa sorte, se for encarar esta instigante estória pode desmarcar os compromissos para as próximas horas".
"Sei que estou buscando a minha justiça, e isso não está certo. Mas o que é certo? Contar com a lei? Ser mais uma vítima nas estatísticas, enquanto se espera? Descobri muito cedo que não se pode contar com a lei. Justiça é uma coisa que se pede quando já não adianta mais. Ter que pedir justiça é imoral."
Depois de anos no exterior, a bela e enigmática Bárbara, volta para encarar novamente o passado, o Delegado Vargas e arrancar, definitivamente, aquelas páginas da história de sua vida. Ela não quer só vingança, quer compreensão e aceitação por parte daqueles que a hostilizaram. Não há limites nesta missão, onde o grande objetivo é recuperar a dignidade perdida nos caminhos da sua infância.


Antonio Más nasceu em Minas, mas vive há vinte anos no Rio de Janeiro. É formado em publicidade, e sempre trabalhou com cinema, como diretor e roteirista. Escreve há tempo, mas só recentemente começou a publicar no site e a revista Bagatelas! Suas experiências no cinema imprimem em seu texto a dinâmica dos filmes de ação.


Veja também o vídeo no You Tube.


[livro recebido da editora, encaminhado por Valéria Del Cueto]


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28 de agosto de 2007

Mara de Aquino resgata 300 anos de canção brasileira com o livro CD Cravos na Janela


A pesquisadora, musicista e escritora Mara de Aquino lança seu novo projeto - o livro-CD Cravos na Janela: 300 anos de canção brasileira - com ciclo de palestras musicais, em parceria com o historiador Magno Córdova, de 3 a 5 de setembro (segunda a quarta-feira), em vários pontos de Belo Horizonte. O projeto multimídia faz um resgate histórico da canção brasileira do pós-descobrimento até 1950 (Época de Ouro).
As palestras musicais serão realizadas no Museu Histórico Abílio Barreto (segunda-feira, 3/9), na Escola de Música da UEMG (terça-feira, 4/9) e no Centro Cultural Alto Vera Cruz (quarta-feira, 5/9), 6/9), sempre às 19 horas. No Centro Cultural Alto Vera Cruz, Mara de Aquino conta com uma participação para lá de especial do grupo "Meninas de Sinhá", que lançou seu primeiro CD Ta Caindo Fulô recentemente.
O livro Cravos na Janela: 300 anos de canção brasileira contem artigos do historiador Magno Córdova, dos pesquisadores Ricardo Monteiro e Mara de Aquino, e uma entrevista exclusiva da autora com o sambista-escritor Nei Lopes. Com projeto gráfico da nós 2.art.br e desenhos de Antônio Sérgio Moreira, o livro apresenta as letras, gêneros e tradições da canções gravadas no CD. Fotos de grupos, artistas, mestres de folia, índios guarani e guardiões de tradições musicais brasileiras dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte integram o expressivo recorte histórico de Cravos na Janela.


[Livro e CD encaminhado por Mara de Aquino]


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26 de agosto de 2007

Lírica forjada em discreta beleza, por Fabrício Carpinejar.


Almadéna, de Mariana Ianelli, imita um transe religioso com o objetivo de fazer uma síntese do espírito
Almadéna, o quinto livro da paulista Mariana Ianelli, já carrega no título uma promessa de reza. Significa pequena torre de mesquita de três ou quatro andares, de onde se anuncia aos muçulmanos a hora das orações. É um posto privilegiado, no qual o passado, o presente e o futuro estão suspensos pela profecia e pela convocação de seus fiéis. Não há tempo, apenas desígnios e destinos sendo cumpridos.
Desde o início, a autora firma um pacto, não é uma poesia que se lê, é uma poesia que exige uma adesão melódica como um hino. Entende-se "seguir" como aceitar a penumbra, a cláusula da devoção e da hipnose. Não estamos diante de uma poética de acontecimentos físicos, mas de "desacontecimentos". Envolta em círios, Mariana Ianelli canta a capela. Sem instrumento. Com uma passada longa e repetitiva (tomada de advérbios), que tenta trazer à tona a espera de uma mulher por seu amor, desde sua gestação, passando pela infância marcada de presságios, os dias juntos até a despedida para o alto-mar, gerando a perda. ++++++


[Livro encaminhado por Alfredo Aquino, de Porto Alegre]


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25 de agosto de 2007

'Gigantes, de repente, aprendem?'


'' Gigantes, de repente, aprendem?''
Não só o título ESCOLA DE GIGANTES da escritora carioca Susana Fuentes ,tradutora de inglês,alemão e russo, doutoranda em Literatura Comparada na UERJ, que passeia por diferentes linguagens no campo das artes, como teatro gestual,circo e dança... e que sabe colher inspiração no Jardim Botânico para escrever e compor trilhas musicais para teatro e filmes - informações constantes da ''orelha do livro - aguçou-me a curiosidade. Sem sombra de dúvida,quem detém tal currículo,não fica na superfície: vai ao cerne da questão, mergulha na alma do silêncio e o traduz em sons, em gestos em palavras. Não me enganei ao ler o trecho de Nabokov,por ela escolhido, para introduzir seus contos... O primeiro deles, ''Sumaúma e Réco-Réco, uma jóia a se acariciar com os olhos,por várias e várias vezes,de modo a não perder um detalhe sequer da sua riqueza,fez-me voltar à análise do título ''Escola de Gigantes''. Um desafio ao leitor: ''Gigantes, de repente, aprendem?'' -Se ''o furacão do título é sóbrio na música do menino...'' nas mãos de Susana Fuentes,- pequeno Davi a desafiar Golias -os contos são mínimos, mas de uma intensidade gigantesca!!!. (Beatriz Ximenes Carneiro)


[Livro encaminhado pela autora]


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Carnavalha, o novo livro de Nilto Maciel



"(...) O rapaz pôs-se a bradar: canalha, carnalha, canaval, canavalha, carnavalha, carnavalma, carvalha, canavialha, canavialma, bando de canalhas, macacos, cambada de farsantes. Algaravia, encontrões, mãos em nádegas e seios, palavrões, ingresia. Os foliões passaram a gritar, xingar, jogar latinhas na direção do palco. A orquestra parou de tocar."


A Editora Bestiário acaba de lançar o romance Carnavalha, primoroso trabalho do experiente e talentoso ficcionista e narrador Nilto Maciel. A editora, em 2006, já havia lançado A Leste da Morte, coletânea de contos muito bem recebida pela crítica.


Os leitores interessados na aquisição do livro podem fazer pedido também ao escritor: niltomaciel@uol.com.br . O preço do exemplar é R$20,00 (vinte reais).


Sobre o autor: NILTO MACIEL nasceu em Baturité, Ceará, em 1945. Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará em 70. Criou, em 76, com outros escritores, a revista O Saco. Mudou-se para Brasília em 77, regressando a Fortaleza em 2002. É editor da revista Literatura desde 91. Obteve primeiro lugar em alguns dos grandes concursos do país, como: Brasília de Literatura, promovido pelo Governo do Distrito Federal, com A Última Noite de Helena (romance) em 1990, Graciliano Ramos, promovido pelo Governo do Estado de Alagoas, com Os Luzeiros do Mundo (romance) em 1992; Cruz e Sousa, promovido pelo Governo do Estado de Santa Catarina, com A Rosa Gótica (romance) em 1996; Bolsa Brasília de Produção Literária, com Pescoço de Girafa na Poeira (conto) em 1998; Eça de Queiroz, União Brasileira de Escritores, Rio de Janeiro, com Vasto Abismo (novela) em 1999; VI Prêmio Literário Cidade de Fortaleza, Fundação Cultural de Fortaleza, com o conto Apontamentos Para Um Ensaio; IV Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará na categoria de pesquisa em Literatura Cearense, em 2007. É autor de Itinerário (contos, 1974); Tempos de Mula Preta (contos, 1981); A Guerra da Donzela (novela, 1982); Punhalzinho Cravado de Ódio (contos, 198); Estaca Zero (romance, 1987); Os Guerreiros de Monte-Mor (romance, 1988); O Cabra que Virou Bode (romance, 1991); As Insolentes Patas do Cão (contos, 1991); Os Varões de Palma (romance, 1994); Navegador (poemas, 1996); Babel (contos, 1997); Panorama do Conto Cearense (ensaio, 2006) e A Leste da Morte (contos, 2006). Tem contos e poemas publicados em esperanto, espanhol, italiano e francês. O Cabra que Virou Bode foi transposto para a tela (vídeo), pelo cineasta Clébio Ribeiro, em 1993.


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15 de agosto de 2007

Tirador de areia, de Marcos Vinícios de Melo

Recebi, pelo correio, o livro “Tirador de areia”, de Marcos Vinícios de Melo. Cataguasense, o escritor lançou seu livro de poesias passeando pelo cotidiano. A banda Mary Jane fez um animado show num Teatro Rosário Fusco lotado. Com seu estilo punk rock, o grupo musical, que fez sucesso com o público jovem no último Festival Bandas da Casa, promovido pelo Centro Cultural Humberto Mauro, apresentou músicas próprias e sucessos nacionais e internacionais.

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7 de agosto de 2007

Loyola conta origem de ''Não verás país nenhum''


O Estado de S. Paulo - 7/8/2007 - por Ubiratan Brasil
Foi com o conto O Homem do Furo na Mão, escrito em 1972, que Ignácio de Loyola Brandão começou a rascunhar o texto que se transformaria no já clássico Não verás país nenhum (Global, 414 pp., R$ 65). Como um se transformou no outro é o tema da conversa que Loyola tem hoje (07/08) com o público, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2.073, Conjunto Nacional - SP), a partir das 19h30. Ele vai autografar também a edição comemorativa de 25 anos preparada pela editora Global (414 pp., R$ 65). Um livro realmente especial - além do texto original, vem acompanhado de um prefácio escrito por Washington Novaes e termina com um apêndice de 32 páginas coloridas, nas quais Loyola apresenta o que chamou Diário de trabalho.


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3 de agosto de 2007

Noite de autógrafos com Loyola Brandão


NAO VERÁS PAÍS NENHUM - EDIÇÃO COMEMORATIVA


Terça-feira, 7 de agosto às 19h30
Autor: Ignácio de Loyola Brandão
Local: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP


Em fevereiro de 2007, o Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC), um organismo da ONU, divulgou em relatório que as alterações no clima do mundo ´muito provavelmente´ são causadas por ações humanas. A partir daí, o mundo científico se esquartelou e intensificou infindáveis discussões sobre o aumento da temperatura média da Terra, sobre o derretimento das geleiras polares, a emissão de gases poluentes e diversos outros fatores que agridem direta ou indiretamente o meio ambiente. Voltando para o início dos anos 1980, temos um escritor estarrecido, presenciando no seu dia-a-dia uma cena em que uma mulher, aparentemente bem informada, aos poucos vai envenenando um pé de ipê amarelo, até que ele seque, morra. Só porque suas flores sujavam a sua calçada. Ignácio de Loyola Brandão, com este mote e como cidadão consciente, assumiu a responsabilidade de mostrar aos seus leitores, por meio da ficção, que o homem, num futuro não muito distante, poderia ser penalizado pelo mau uso que faz da Terra. Esta edição comemorativa traz prefácio escrito por Washington Novaes e termina com um apêndice de 32 páginas coloridas, nas quais Loyola apresenta o que chamou ´Diário de trabalho´.


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26 de julho de 2007

Cartas, Getúlio, Duas Chagas e Passagens


Alfredo Aquino me encaminhou sedex maravilhoso. Estou me deleitando com os livros recebidos:


1) Livro CARTAS - Alfredo Aquino e Ignácio de Loyola Brandão, edição capa dura, numerada e assinada (Iluminuras)
2) Revista GETULIO - da Fundação Getúlio Vargas;
3) 2 Livros de Mariana Ianelli - DUAS CHAGAS e PASSAGENS (Iluminuras)


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21 de julho de 2007

LANÇAMENTO: A FENDA, de Alfredo Aquino, na Livraria da Vila, dia 28/07.


A ILUMINURAS convida para o lançamento do livro


A FENDA, de Alfredo Aquino


28 de julho de 2007, sábado, 11h30
Na LIVRARIA DA VILA - Rua Fradique Coutinho, 915


Alfredo Aquino é um artista plástico. Neste seu primeiro livro de ficção, procura o que chama de "texto pictural". Usa o texto como tela para retratar personagens que vivem situações entre o imaginado e o real. Personagens solitários, em histórias sem um aparente fio condutor, mas de grande poder narrativo - e expressividade visual. Um pesquisador que julga encontrar nas margens do velho mapa de um almirante francês em viagem pelo Brasil do século XVIII as origens da sua cidade natal. Uma mulher que não consegue controlar a própria intolerância e desenvolve uma língua de serpente. Um homem que recebe a visita noturna de uma vizinha misteriosa, que se torna sua amante sem nunca revelar seu nome. Um bancário obcecado pelo comportamento das baratas, que não recebe a atenção que pensa merecer das autoridades e da ciência para suas observações. A narrativa, concisa e direta, serve de moldura e contraste para as descobertas e fantasias de cada um, num clima insólito e fascinante. Não há dúvida, Alfredo Aquino também é um artista da palavra. (Luis Fernando Veríssimo, na apresentação)
Não bastasse a apresentação, ainda tem o Prefácio de Ignácio de Loyola Brandão, desenhos de Alfredo Aquino e capa de Pierre Yves Refalo


LIVRARIA DA VILA
Rua Fradique Coutinho, 915 - Vila Madalena - São Paulo
Telefone (11) 38 14 58 11


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18 de julho de 2007

Colecionador de pedras, nas livrarias


O livro "COLECIONADOR DE PEDRAS", 20 de poesia, que faz parte da coleção Literatura periférica (Global editora), já está à venda nas livrarias de SP e outros estados. Se estiver afim...
Caso na sua cidade não tenha livraria, não esquenta, receba-o pelo correio ou pela internet. É fácil, e o frete é grátis.
Mande seu pedido para: vendas@globaleditora.com.br C/Leandro.
O valor é o mesmo de livraria R$ 29,00.
Agora é com você, literatura das ruas direto na sua casa.


ps: Livro recebido da GLOBAL Editora.




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4 de julho de 2007

Lançamento: HIEROSGAMOS - DIÁRIO DE UMA SEDUÇÃO


HIEROSGAMOS - DIÁRIO DE UMA SEDUÇÃO
Autor: SKLAR, NOGA LUBICZ


"Com despudorada narrativa erótica, da pele à cona, ela brinca com palavras de múltiplos sentidos, e nos desperta para o desejo de também construir uma vida de amor.

De uma personagem de Almodóvar transforma-se na morena do Cântico dos Cânticos, mostra-nos o seu lado brilhante, numa disposição surpreendente para se apaixonar. Como é tímida, faz amor em inglês, e prova da doçura do leite e mel, eretz zavat halav como Semadar, na cama com Salomão. Como não se contentou em viver apenas um amor platônico e virtual, por suas trilhas secas, com a cona pingando de úmida, lançou-se sobre o mar, dividindo-o; e voou milhas para compreender o dinamismo e a essência do amor, que se perpetua de frente para o Cristo Redentor, no Alto Leblon" (Henrique Chagas)


Lançado na FLIP 2007, em Paraty. Já à venda




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1 de julho de 2007

''Terra em Transe'', ensaio sobre o filme de Glauber Rocha


Através do cineasta, diretor e ator Vicentini Gomez, recebo o livro "Terra em Transe", de autoria de Régis Frota Araújo, um ensaio sobre o clássico de Glauber Rocha. O poeta e jornalista Paulo Martins (Jardel Filho) irrita-se com o discurso incoerente de um líder sindical, tapa sua boca e pergunta em direção à câmera: "Está vendo o povo? Um imbecil, um analfabeto. Já pensaram o povo no poder?". Seria fácil elogiar Glauber por seu dom premonitório. Mas isso poderia reduzir a complexidade de Terra em Transe a uma única interpretação. A partir da figura trágica de Martins - que, na fictícia Eldorado, recusa tanto o reacionarismo messiânico de Porfírio Diaz (Paulo Autran) quanto o populismo demagógico de Felipe Vieira (José Lewgoy) -, o cineasta define o papel do artista/intelectual: questionar as verdades estabelecidas sem desistir de tomar parte na luta.
Terra em Transe, o filme (Brasil, 1967). Drama. Direção e roteiro de Glauber Rocha. Com Jardel Filho, Paulo Autran, José Lewgoy, Paulo Gracindo, Glauce Rocha, Danuza Leão, Jofre Soares e Paulo César Peréio. DVD


Saiba mais sobre o livro Terra em Transe




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17 de junho de 2007

''Dicionário de Anglicismos'', de Agenor Soares dos Santos


Recebo o "Dicionário de Anglicismos", de Agenor Soares dos Santos. Conceitos de estrangeirismo e aportuguesamento, palavras de origem inglesa que têm influência do francês, linguagem financeira e falsos anglicismos são alguns dos temas abordados pelo autor nesta obra, que traz ainda um histórico do crescente uso de termos em inglês no Brasil.
O Dicionário de Anglicismos oferece, além da lexicografia propriamente dita, uma relevante contribuição sob a forma de abalizada discussão das noções teóricas em que o autor apóia sua análise, entre elas as de aportuguesamento, empréstimo, estrangeirismo, decalque e transposição. Deve-se salientar, ainda, que o mérito maior dessa discussão é não ser meramente teórica, mas calcar-se no vasto e pertinente corpus reunido e na visão a um tempo sincrônica e diacrônica com que é feita a análise.
O autor organiza seu dicionário, usando suas conclusões como categorias de análise. Elenca: a) empréstimos - semânticos, com sentidos adicionais ou inexistentes em inglês, obsoletos, abandonados, desusados ou pouco usados, recentes, de uso culto ou semiculto, de uso restrito, usados por modismo, afetação, esnobismo, com a desinência -ing b) traduções de empréstimos c) decalques - de sintagmas e de siglas, d) palavras de origem inglesa recebidas através do francês, e) criações brasileiras - unidades léxicas formadas sobre base inglesa, ou sobre o equivalente inglês e f) falsos anglicismos. Consigna também: anglicismos de possível criação paralela ou simultânea, palavras-valise ou blends, epônimos e marcas registradas, assim como assinala a mudança de classe de palavras. Tudo isso agrupado em facílimo modo de consulta por ordem alfabética, com copiosas abonações e remissões às seções teóricas pertinentes, de forma a ancorar as informações prestadas ao leitor.
É assim que Agenor Soares dos Santos se desincumbe da tarefa a que se propôs: com lucidez, elegância e economia. O proveito é nosso, que ganhamos mais um tomo que reúne tanta riqueza de informações de modo tão acessível e prazeroso para o leitor.

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16 de junho de 2007

Sérgio Sesili lançou seus ''OLHARES DESATENTOS''


O cotidiano é a matéria-prima de Sérgio Sesiki em seu primeiro livro de contos, crônicas e poesias. Nos diversos gêneros literários que escolhe como suporte de sua escrita, opta pelo registro das impressões. Ironia e sensibilidade iluminam fatos aparentemente prosaicos e delineiam o foco do autor para os objetos do mundo e o universo afetivo, como atestam sobretudo seus poemas.
As fobias e obsessões, a solidão e depressão que assolam o homem contemporâneo invadem a cena sob a forma de jargões neurocientíficos e psicológicos, um quê de sarcasmo que Sesiki recorrentemente lança mão em sua escrita leve e informal, especialmente nos contos.


Nas crônicas, as impressões se voltam para a humanidade, suas paixões e mazelas, bem como para o eu interior, sob a forma de insights. Citações bíblicas, mitologia e artes plásticas constituem os principais instrumentos de reflexão, a partir dos quais Sesiki traça considerações sobre sexualidade, religião, política, noções de moral e ética, entre outros temas. Mas sem perder o ritmo ágil e bem-humorado, característico de sua poesia e prosa breves, inicialmente posts de seu blog, do qual o livro leva o nome.


Dentro da estética blogueira, os textos são acompanhados de reproduções coloridas de obras de arte (como de Klee, Caravaggio, Salvador Dalí, entre outros), fotografias e ilustrações (estas de autoria de Stefan Umhauser).
Sérgio Sesiki é administrador formado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, diretor do Grupo Melhoramentos e blogueiro de crônicas e poesias do cotidiano. (Livro recebido da Ateliê Editorial)


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7 de junho de 2007

Lêda Nova desponta no mercado literário como uma das raras escritoras de romance policial no Brasil


A sensibilidade da autora Lêda Nova mais uma vez pode ser apreciada pelos amantes da Literatura. Dessa vez, a autora presenteia seus leitores com o romance policial "A Escada de Madeira em L", que tem inicio com a morte de uma doméstica da casa dos Braun Alburquerque, ocorrida na Rua São Francisco de Paula, no bairro de Nossa Senhora dos Aflitos, em Porto Alegre. A obra foi lançada na 8ª Bienal do Livro da Bahia, que aconteceu em abril em Salvador, e está sendo lançada agora em todo Brasil.
"Este meu primeiro romance tem um significado peculiar para mim. Além do próprio desafio de adentrar em outro gênero (pouco usual, inclusive, principalmente no Brasil), o crime em si me soa apenas como um pano de fundo para eu falar sobre as dificuldades, dualidades, encontros e desencontros humanos, a dualidade premente, além da relação das pessoas com o profundo e o desconhecido, e de situações suscetíveis de aflorar o bem o mal, o bom e o mau, anjos e demônios, deuses de fé e de cristal", destaca a autora.
Lêda Nova explica que o livro, escrito em dois meses e meio, na verdade, dos conflitos e confusões que assolam a alma humana. "O livro trata também da maldição, numa tentativa de desmistificar essa tão falada desdita, mostrando as diversas modalidades em que ela se materializa na vida das pessoas comuns, em padrões negativos repetitivos e auto-perpetuadores, de gerações a gerações, conduzida principalmente pelo medo e culpa que enevoam e aprisionam a alma humana", completou.
A obra apresenta uma linguagem espontânea e desperta ansiedade, curiosidade e traz muitas revelações. Uma morte misteriosa, um investigador esperto, pistas falsas e revelações surpreendentes.


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5 de junho de 2007

Yara Camillo estará em Santos, na Livraria Realejo


Na sexta-feira dia 08/06, Yara Camillo estará em Santos, na Livraria Realejo, lançando seu segundo livro, "Volições".


Às 18:30h, o evento é aberto com uma apresentação de chorinho, no lado de fora da livraria. Às 19:30h, um bate-papo com a autora. A Livraria Realejo, no mercado santista há três anos estimulando o hábito da leitura, segundo dizem os santistas, não é apenas uma livraria, é um espaço aconchegante e de bom astral. Um local para procurar boa literatura, um papo amigo e, a partir das quatro da tarde, um cafezinho. Uma de suas principais características é a realização de eventos - lançamentos de obras, noites de autógrafos, cafés filosóficos, debates com autores, apresentações musicais, palestras, reuniões literárias, leituras dramatizadas, entre outras atividades.


LIVRARIA REALEJO
Rua Marechal Deodoro, 2, praticamente na Praça Independência, o coração do Bairro do Gonzaga, no térreo do Edifício Galeria Quinta Avenida Santos - SP
Fone (13) 3289-4935


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2 de junho de 2007

ETNIAS E MIGRAÇÕES: ORIGENS DAS RAÇAS


Segundo o autor Hugo Linzmaier, o livro Etnias e Migrações: Origens das Raças retrata a evolução do ser humano, através dos tempos, evidenciando o início das Fontes de Produção, quando o ser humano se fixa, constrói o seu habitat particular e contempla o Universo a procura de Deus. A evolução, ainda mais significativa, foi na Revolução Industrial e no início da Semana Inglesa, quando o ser humano desenvolve a criatividade, o seu lazer nos esportes, viagens, etc...


Autor: Hugo Linzmaier: Advogado militante há mais de trinta anos. Artista plástico: com obras na Europa e América do Sul; prestou concurso em praça pública e foi aprovado para participar expondo suas obras em: Embu das Artes, Praça da República e Trianon - São Paulo (Publicado no Diário Oficial). Escritor: escreveu diversos livros: romances, sobre entorpecentes, "Fusão Econômica entre Brasil e Alemanha" (1972); "Interesse Brasileiro no Mercado Europeu (1972); programas de televisão e outros temas, em seu nome e pseudônimos. Compositor e pianista: apresentou-se em diversos teatros no Brasil e Europa, compôs para o livro "A Misteriosa Chinesa", na cidade de Frutillar, no Chile, em 1989 (pág. 142/143). Pesquisador: através dos tempos e relacionamentos deu vasão ao seu talento e fez variadas pesquisas sobre o ser humano, sua história e suas necessidades, pelo mundo afora. Comentários de Fernando Jorge.


SERVIÇOS:
Etnias e Migrações: Origens das Raças


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16 de maio de 2007

O interior de todos nós, por Vivaldo Lima Trindade.


Não há uma forte tradição na literatura brasileira em produzir autores de livros de suspense. Alguns bons escritores, como Machado de Assis e Ricardo Ramos, praticaram o gênero ocasionalmente em narrativas curtas. Edgar Allan Poe, nos E.U.A. foi um dos grandes mestres dessa arte. Manter uma narrativa que se baseie na suspensão de um segredo primordial para a história é uma formula comum à prosa policial, de terror e, nos tempos da Guerra Fria, de espionagem. Culminou ainda numa expressão de cunho mais popular recheada de muito sexo e morte, o pulp, de que no Brasil são exemplo aqueles livrinhos vendidos em banca, com capas berrantemente coloridas e papel jornal, espécie de entretenimento descartável. O difícil mesmo é encontrar esse suspense puro, desligado do policial e do terror, e que, ainda assim, exiba rigor formal, apuro de linguagem e alguma criatividade. Pois é esse o caso de Nó de Sombras (Instituto Moreira Sales, São Paulo, 2000), de Chico Lopes.


Já no prefácio, Ignácio de Loyola Brandão afirma sua originalidade, incômodo e emoção que a leitura dos dez contos do livro lhe proporcionou. E remete ao cinema como fonte de comparação, talvez pelo fato do autor ser um estudioso da matéria. Fala também de seu caráter de independência por não correr atrás da mídia, mesmo residindo fora dos grandes centros - ele mora em Poços de Caldas - e sabendo da importância desta para se construir uma carreira bem-sucedida, sua oposição à auto-ajuda e à influência opressiva de Rubem Fonseca. Na verdade, o significativo é a literatura de Chico Lopes e está na destreza com que ele utiliza as palavras, na exatidão com que constrói o seu mundo a partir de um cenário de cidade do interior e na investigação que faz da alma humana. >>>> Leia mais


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12 de maio de 2007

Literatura onde o real e o imaginário se confundem


Pode-se dizer que Um Carro de Bois que Transportava Logos (Edição do autor) seja um livro que lembra-nos muito os escritos de João Guimarães Rosa. Apenas uma coisa o diferencia do grande escritor mineiro, natural de Cordisburgo, ter sido escrito por outro grande escritor mineiro em início de carreira, natural de Belo Vale, porém com uma linguagem própria, exclusivamente dele e que se chama NEWTON EMEDIATO FILHO.


Um Carro de Bois que Transportava Logos exala a natureza pura, cristalina, aquela que há muito não vemos e nem sentimos o cheiro em nossas narinas. Fala da terra, de pescaria, de pássaros e principalmente de interior, não só o interior externo, mas o interno que vem de dentro de seus personagens, tais como Mmamaú, Tio Lolival, Zé do Buteco, Meleão, Pilão, Seu Esteves, Dona Ester, entre outros e que, aos olhos do leitor, parecem vivos no branco do papel. Por isso, traça uma literatura onde o real e o imaginário se confundem.


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10 de maio de 2007

UMA ÁRVORE ENCANTADA: a estréia de Edna Rezende como contista, por Chico Lopes


São os contos que formam "A árvore das encomendas", livro que estará sendo lançado brevemente em Brasília pela LGE -Editora em parceria com o FAC - Fundo da Arte e da Cultura da Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal.


Edna Rezende milita pela densidade do Feminino. Seus personagens são mulheres, casadas, solteiras, solitárias, ricas, de classe média ou pobres, em contato com o Mundo, fazendo descobertas, tendo seus malogros, reinventando a vida através dos encantamentos que lhes são possíveis. O conto que abre o livro, "Lágrimas do mar", é muito original, com um desfecho surpreendente de fato. A heroína chama-se Pearl, em homenagem a Pearl White, estrela americana de seriados do cinema mudo ("Os perigos de Pauline"). Por vezes, uma imensa seriedade, quase trágica, brota dessas personagens femininas, cuja resignação é só aparente (ver "Verde-malva") Edna nunca escamoteia a seriedade da vida, mas sabe rir. Ela sempre se recupera, seja pelo bom humor, seja pela poesia, e isso fica evidente em contos como "Fisiologia", "Petúnia" e no conto que dá título ao livro, que mostra uma hábil mistura do encantamento infantil com a dor da experiência. As experiências de menina juntam-se às da mulher adulta e, seja como for, veremos Edna se safar do peso de viver pelo uso da poesia e da ironia. Com habilidade e astúcia no uso das palavras. Ela sabe sustentar um tom entre evocativo, cômico e dramático.


São contos que revelam uma estreante que demorou a estrear por timidez, hesitação, por na certa ponderar muito sobre seu fazer, até sentir-se um pouco mais segura para publicar seu primeiro livro. Mas, nem era preciso hesitar tanto. A edição, com 150 páginas, é bem cuidada, com capa de Gustavo, filho de Edna. O lançamento será no próximo dia 23, no restaurante Carpe Diem, de Brasília, às 19h. Todos devem conferir. >>>> Leia mais, por Chico Lopes


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30 de abril de 2007

Ícaro, de Gabriel Pedrosa



icaro.JPGLivro de estreia de Gabriel Pedrosa, Ícaro tem na experimentação seu traço mais marcante. Seus poemas são indissociáveis do projeto gráfico, do livro como suporte físico: ganham corpo em versos em desalinho, linhas tortas e contraste entre páginas cheias e vazias, explorando a espacialidade da palavra dentro de uma vertente de pesquisa estética que ecoa a poesia concreta, porém amplificando suas inovações.



Ícaro é, portanto, um livro atravessado pela metalinguagem, pelo olhar de quem lê criticamente o repertório de nossos momentos literariamente mais inventivos.



Ateliê Editorial me encaminhou um exemplar, que vou prazerosamente entrar em contato com as leituras e releituras de canções e poesias consagradas.



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Terra Molhada, de Terezinha Oliveira Lemos



TERRA MOLHADA
Terezinha Oliveira Lemos



A chuva mansa acentua aromas,
envolve-me, intensamente,
o cheiro da terra molhada agradecendo a suave aspersão.



O espelho se revela
na poça d´água.
Resquícios da infância assomam,
tardes de brincadeira na rua.



O cheiro da terra molhada
numa linguagem especial
é um código de emoções.



[Nota] Recebi da Autora, de Araxá, MG, o seu novo livro "Terra Molhada". "Terra Molhada é um campo fértil a inspirar cidadãos e cidadãs na análise desta terra onde vivemos e que queremos para nós e para os que virão"



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