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15 de setembro de 2007

Lançamento: China: O despertar do dragão


CHINA:


de Luis Giffoni

22 de setembro (sábado)

18 horas

Bienal do Livro Rio

Stand 325-350 Editora Leitura - Pavilhão Verde

(Rua S - entre Av. Olavo Bilac e Av. Cecília Meireles)

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'ESPELHO MEU', novo texto de Vicentini Gomez


"Espelho meu" é o segundo texto da trilogia sobre relações familiares trabalhado por Vicentini Gomez, que começou com "Tal Pai Tal Filho", que escreveu com a colaboração de Josmar Martins e foi montada pelo Brenta Produções, tendo no elenco Carlo Briani representando os diversos Pais, e Douglas Aguillar, representando os diversos filhos. A peça teve direção de Enio Gonçalves e cenários de Renato Scripilitti. Fez tournée pelo Brasil e cumpriu temporada de sucesso no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.

"Tal Pai Tal Filho" fala do eterno embate de gerações e é apresentado em seis quadros, que se sucedem através de cenas cômicas e irreverentes:
a) a ansiedade do pai quando do nascimento do filho, que nasce questionando a sua posição;
b) a descoberta do livre arbítrio;
c) um novo filho pródigo?;
d) os preconceitos sobre a sexualidade;
e) o exílio obriga o pai a romper relações com a ex-mulher. O re-encontro de pai e filho anos após; e
f) a nova namorada nova do pai é ex-do filho.


Acabo de ler "Espelho Meu", que também conta em seis histórias as relações de amizade, conflitos e divagações sobre mães e filhas: "Tal Mãe Tal Filha". Sua leitura é uma viagem rodriguiana pelo universo feminino, explorando as situações de forma cômica e ousada. Além do riso, o texto provoca reflexão sobre as relações humanas. Tal como ocorreu com os homens no "Tal Pai Tal Filho", as mulheres se verão representadas no "Espelho Meu".
Vincentini Gomez, o autor, nos informa que o texto está em fase de projeto e a peça deverá ser montada por uma importante atriz do Teatro Brasileiro, encantada com as histórias que poderá representar nas mais diversas Mães.
O terceiro texto da trilogia já se encontra em fase de desenvolvimento de pesquisa e escrita e falará da relação familiar, seus conflitos e questões que a platéia terá profunda identificação. Um Pai, Uma Mãe, Um filho e Uma filha viverão situações do cotidiano desta relação.


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Brasília recebe exposição com obras de Cândido Portinari


"Para o Raymundo amigo, com o abraço de Portinari". Esta dedicatória marca a relação estabelecida entre o pintor Cândido Portinari, um dos maiores nomes da arte brasileira de todos os tempos, e Raymundo Castro Maya, importante mecenas e colecionador de obras nacionais. O fruto dessa relação, que ultrapassou as barreiras do mecenato e das encomendas e se cristalizou em amizade, encontra-se na exposição "Portinari - na Coleção Castro Maya", em cartaz na Caixa Cultural de Brasília até 07 de outubro de 2007.
Ao todo são apresentadas 58 obras, entre pinturas, desenhos e gravuras que pertencem à coleção Castro Maya e que foram adquiridas entre os anos 40 e 60. A coleção Portinari, a mais completa entre todas de Castro Maya, teve início em 1943, quando o colecionador encomendou ao artista que ilustrasse o primeiro livro da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, uma edição de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
Quadros célebres, como Menino com Pião, O Sonho, A Barca, O Sapateiro de Brodósqui, Grupo de Meninas Brincando, Lavadeiras, Morro nº 11, além de desenhos e gravuras estarão expostos. A seleção de obras tem 168 peças e é o maior acervo público do pintor. Castro Maya foi pioneiro no Brasil em transformar sua coleção particular em patrimônio público ao criar, em 1963, a Fundação Castro Maya, doando-lhe suas coleções e suas residências. Na década de 80 a Fundação Castro Maya se extinguiu e os museus ligados a ela, Museu do Açude e Chácara do Céu, foram integrados ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura, Iphan.


Serviço:
Exposição Portinari, com obras do pintor pertencentes ao acervo dos Museus Castro Maya
Onde: Caixa Cultural - Galeria Principal // SBS Qd. 4 Lote 3/4, anexo ao edifício Matriz da Caixa, Brasília
Quando: 6 de setembro a 7 de outubro de 2007 // de terça-feira a domingo, das 9h às 21h
Entrada Gratuita


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Escritor faz prosa segura e melancólica


ADRIANO SCHWARTZ - ESPECIAL PARA A FOLHA
É quase natural que, depois de um romance com o alcance e a dificuldade de "Complô contra a América", Philip Roth optasse, na obra seguinte, por algo mais ameno. E "Homem Comum" talvez seja isso, um divertimento em tom melancólico, um exercício de ficção sobre a inevitabilidade da morte traçado com linhas calmas e seguras.
Não há aqui a força erótica de um Nathan Zuckerman da primeira fase nem a observação obsessiva do mundo do mesmo personagem na sua "segunda vida", não há aqui o exagero de um David Kepesh nem as tensões duplicadas da criatura artística Philip Roth (protagonista do livro anterior e de "Operação Shylock", por exemplo).
Trata-se da história desse homem comum, que enfrenta doenças ao longo de sua existência, se casa algumas vezes, tem um irmão e filhos (com dois não se dá bem), exerce com sucesso uma profissão e gosta de pintar. O título ("Everyman", no original) remete a uma peça inglesa do século 15, de autoria desconhecida, na qual o personagem central é convocado pela Morte a avaliar sua vida. Nessa transposição para o século 21, o cristianismo exacerbado dá lugar a um judaísmo acomodado e a alegoria se dissolve numa espécie de "história da vida privada" que não se quer exemplar, mas que se reafirma no que tem de único, ainda que infimamente único.




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Suassuna critica Bush em tributo na Bienal do Rio


O escritor paraibano Ariano Suassuna, 80, comparou o presidente americano George W. Bush a D. Sebastião ontem, na 13ª Bienal do Livro do Rio. "Nunca simpatizei com as idéias colonialistas de D. Sebastião, mas ele foi muito diferente de Bush, por exemplo. Teve um sonho e colocou-se à frente dele, enquanto os colonialistas de hoje se escondem."
O evento comemorou os 80 anos do escritor, que se emocionou com a homenagem de estudantes que encenaram trechos de obras. No final, levantou-se e acompanhou outros jovens numa batucada. (SYLVIA COLOMBO)


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Afeganistão vira 'cebola' em mesa da Bienal do Rio


Autora de "O Salão de Beleza de Cabul" diz que o país, como o bulbo, tem muitas camadas


SYLVIA COLOMBO - ENVIADA ESPECIAL AO RIO
"O Afeganistão é como uma cebola, cada vez que descascamos uma fatia, descobrimos outra." Foi desse modo bastante didático que a norte-americana Deborah Rodriguez definiu o país onde viveu por cinco anos e no qual ambientou seu romance "O Salão de Beleza de Cabul".
A ex-cabelereira, hoje celebridade literária, debateu as dificuldades de comunicação entre Ocidente e Oriente com o afegão Shah Muhammad Rais ("Eu Sou o Livreiro de Cabul") e o argelino Yasmina Khadra ("As Andorinhas de Cabul"), anteontem, no primeiro dia da 13ª Bienal do Livro do Rio.
O encontro foi marcado por diferenças entre os autores com relação a vários temas, violência, direitos humanos, pobreza e fanatismo religioso. Mas, apesar das divergências, o debate não decolou. O formato não permitiu discussão entre os participantes, pois os temas eram lançados a cada um separadamente, sem réplicas.
Muhammad Rais atacou a norueguesa Asne Seierstad, que publicou "O Livreiro de Cabul", baseada em sua experiência depois de viver com sua família, no Afeganistão. "Fiquei com a impressão de que ela entrou numa dessas lojas de tecido indianas, onde tudo é muito colorido e muito fácil de se confundir. Ela não entendeu nada do que viu", disse.
Yasmina Khadra foi agressivo o tempo todo, deixando claro que não quer ser misturado ao filão literário dos "autores de conflito". "Escrevo há 25 anos, tenho 19 livros. Sempre avisei o Ocidente, mostrando que sua maneira de impor a verdade nos levaria a uma crise de enfrentamento. Não me ouviram, aí está o resultado." +++++++


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Educação é bom e a gente gosta!!


A gente gosta. E, infelizmente, a gente não tem muita aqui no Brasil, um país cujos ricos têm performance pior em algumas provas internacionais de avaliação de conhecimento do que os pobres de alguns países europeus.

A conclusão do debate desta sexta-feira, que reuniu no Auditório Machado de Assis um trio de educadores cujo nome mais conhecido era o senador Cristóvam Buarque, candidato à Presidência da República na última eleição, não é a mais animadora, mas serve como alerta. E o público presente ouviu uma defesa apaixonada de um modelo de educação comandado pelo Governo federal e não deixado na mão dos municípios, à mercê das prioridades de cada prefeito. Cristóvam, que dividiu a mesa com a educadora Tania Zagury e o economista Cláudio de Moura Castro, foi o astro da tarde de sexta na Bienal (a noite seria da lenda viva Ariano Suassuna).


Por ora, fiquemos com uma boa frase de Cristóvam:


"O maior erro brasileiro é não investir na educação de base e achar que podemos formar gênios a partir da universidade. Einstein foi um gênio porque aprendeu a fazer as quatro operações básicas na idade certa".


Faz sentido, não acham? (blog do guto)


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14 de setembro de 2007

'Bárbara não quer perdão', livro de Antonio Más


"Bárbara Não quer Perdão", o livro de estréia de Antônio Más, criador de Zé Silva, o detetive brasileiro, série de contos publicados na sessão Marginálias do site Livraria do Crime , é o segundo lançamento da jovem editora BAGATELAS!.
A trama se passa no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha o Delegado Vargas. Zelito Viana, cineasta, encarregado de apresentar o livro sintetiza a impressão que ele causa ao advertir aos leitores: "Boa sorte, se for encarar esta instigante estória pode desmarcar os compromissos para as próximas horas".
"Sei que estou buscando a minha justiça, e isso não está certo. Mas o que é certo? Contar com a lei? Ser mais uma vítima nas estatísticas, enquanto se espera? Descobri muito cedo que não se pode contar com a lei. Justiça é uma coisa que se pede quando já não adianta mais. Ter que pedir justiça é imoral."
Depois de anos no exterior, a bela e enigmática Bárbara, volta para encarar novamente o passado, o Delegado Vargas e arrancar, definitivamente, aquelas páginas da história de sua vida. Ela não quer só vingança, quer compreensão e aceitação por parte daqueles que a hostilizaram. Não há limites nesta missão, onde o grande objetivo é recuperar a dignidade perdida nos caminhos da sua infância.


Antonio Más nasceu em Minas, mas vive há vinte anos no Rio de Janeiro. É formado em publicidade, e sempre trabalhou com cinema, como diretor e roteirista. Escreve há tempo, mas só recentemente começou a publicar no site e a revista Bagatelas! Suas experiências no cinema imprimem em seu texto a dinâmica dos filmes de ação.


Veja também o vídeo no You Tube.


[livro recebido da editora, encaminhado por Valéria Del Cueto]


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Um Lugar Chamado Notting Hill , o terror gótico esquecido e outras histórias, por Ademir Pascale Cardoso.


Um Lugar Chamado Notting Hill nos remete ao mágico, nos levando a crer que o impossível não existe. Admito que este longa-metragem foi um dos mais marcantes que já assisti, e, sei que muitos podem achá-lo simples, ou mesmo banal, mas o fato do impossível se tornar realidade; a trilha sonora, as excelentes interpretações etc., são incríveis, principalmente para os cinéfilos "emocionais", como eu. Hug Grant encarna suas personagens de tal maneira, que chega a nos convencer. - Existem críticos que confundem a vida pessoal do ator com sua vida profissional, mas o que Grant faz fora das telas, não me interessa.
Faz mais de três anos que estou para fazer esta resenha crítica, mas sempre ao "tentar" fazê-la, surgia um lançamento, e a idéia acabava ficando para trás.
Adquiri o CD com a trilha sonora de "Um Lugar Chamado Notting Hill" somente pela apaixonante música "She" do Elvis Costello. +++++++++


Esta vai para os apaixonados... She - Elvis Costello


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Ag 407 embarca um de seus diretores de arte para o LomoWorldWall


A Lomo é uma câmera que foi feita pelos russos há mais de 20 anos, quando o mundo ainda estava em Guerra Fria e o país era fechado, com a idéia de ser uma câmera super barata para toda população poder ter. Um grupo em Viena encontrou a máquina num brechó, comprou, usou, e obteve um resultado bem especial. Por ela ter mil defeitos, gera incríveis efeitos. Esse mesmo grupo entrou em contato com a fábrica, reativando-a, e passaram a vendê-la através de uma comunidade de site, o que gerou a febre dos lomógrafos. Ser lomógrafo é ser detentor de um fanático voyeurismo do cotidiano. O lema é: "Você vê, você fotografa (ou melhor lomografa), e preceito básico é nunca se importar com regras, ser rápido e não pensar."
Retratando a última década da lomografia, a comunidade mundial e diversos grupos foram convidados para apresentarem suas imagens no maior LomoWall (painel de lomografia) da história da lomografia. Entre outros artistas, Michael Young, Karim Rashid, Bill McAlister, Manu Luksch e Kengo Kuma contribuíram para a LomoWorldWall com seus projetos lomográficos.
Para o 7º Congresso Mundial de Lomografia, uma equipe dos melhores lomógrafos da atualidade, mais de 200 participantes do mundo todo e também muitos ingleses se entregam a um repertório tanto de encantamento quanto de desafio, voltado para um grupo de mentes criativas inquietas, curiosas e sociáveis do mundo. Dentre eles, inclusive expondo suas fotos no LomoWall, Alexandre D'albergaria.
Partindo hoje para Londres, Alexandre vai em busca do 7º Congresso Mundial de Lomografia e exposição LomoWorldWall na Trafalgar Square. A Lomographic Society International foi convidada pela cidade de Londres e pelo London Design Festival para inaugurar o festival deste ano com uma "exposição extraordinária daquilo que nos é ordinário". Um retrato do mundo em fotografias, a exposição LomoWorldWall contará com mais de 100.000 imagens e será mostrada ao ar livre no famoso quarteirão londrino, de 17 a 23 de setembro.(Ag 407)


Links relacionados:
História da Lomografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lomografia
Sociedade Internacional: http://www.lomography.com/
Sociedade Brasileira: http://www.lomography.com.br




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O baú secreto de Paulo Coelho


Folha de S. Paulo - 14/09/2007 - por Mônica Bergamo
Numa conversa com Paulo Coelho para a biografia que está fazendo do escritor, o jornalista Fernando Morais descobriu que ele tem um testamento com orientações a serem seguidas depois que morrer. No documento, Coelho diz, por exemplo, que pretende ser cremado e pede que suas cinzas sejam jogadas em El Cebrero, no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Relaciona pessoas e entidades que herdarão seu patrimônio. E revela que um baú, fechado com dois cadeados, que ele guarda há décadas em seu apartamento de Copacabana, no Rio, deve ser "incinerado sem que seja aberto". Depois de muita insistência de Morais, o escritor "quebrou" o testamento e permitiu que o baú fosse vasculhado. Segundo Mônica Bergamo, o biógrafo de Coelho encontrou 180 diários manuscritos, onde o escritor registrava detalhes de seus dias. >> Leia mais



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Hierosgamos na Travessa





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O Afeganistão é uma cebola


E, na mesa comandada por Merval Pereira, colunista de O Globo, nesta quinta-feira, muito mais foi dito sobre o Afeganistão. Deborah, o argelino Yasmina Khadra (cujo verdadeiro nome é Mohammed Moulessehoul - o codinome é, literalmente, um nome de guerra, adotado para garantir a integridade física) e Shah Muhammad Rais, o verdadeiro livreiro de Cabul - que continua injuriado com o retrato que a norueguesa Asne Seierstad pintou dele em seu best-seller "O Livreiro de Cabul" (Record) e exercitou o direito de resposta em "Eu Sou o Livreiro de Cabul" (Bertrand) - debateram longamente. E quase acaloradamente. Rais, em particular, ainda é um homem movido pela indignação com a injúria que diz ter sofrido (Seierstad o teria pintado como um carrasco dos próprios filhos).
E ah, sim: por quê o Afeganistão é uma cebola? Diz Deborah que é por ser um país de diversas camadas. Você acha que já o destrinchou, mas há mais por baixo...


DEBORAH RODRIGUEZ: Frisou o tempo todo o quanto aprendeu ao passar a viver no Afeganistão e se casar com um afegão ("As pessoas, cristãs, judias, muçulmanas, tendem a achar que o jeito de pensar delas é o jeito certo"). Disse ter chegado cheia de noções preconcebidas e ter percebido, ao viver lá, que a banda tocava de outro jeito. Disse entender a queixa de Shah Muhammad Rais contra Asne Seierstad, por ter percebido que, se crianças afegãs trabalham de fato, elas ajudam as famílias e todos têm o que comer graças a isso. "É bem diferente de trabalho escravo infantil numa escala industrial".
SHAH MUHAMMAD RAIS: Trouxe dados sobre seu país para contrapor aos de Asne Seierstad. Disse que a culpa por muitas crianças não estudarem é de um histórico de tragédia que vem desde a invasão russa, quando as escolas do país foram fechadas. Disse que há enorme respeito no Afeganistão pela figura da mulher ('Nós adorávamos deusas em nossas lendas. Nas nossas famílias, filhas são muito bem-vindas. Diz-se que, se você não tem uma irmã, não há luz na sua casa."). Disse que, devido à falta de calefação nas escolas, no rigoroso inverno as crianças ficam sem aulas por quatro meses, mas que isso não é por vontade da sociedade. E comparou os pais do Afeganistão a galinhas que mantêm os filhotes debaixo da asa o tempo todo. "Vi a filha de cinco anos do meu vizinho ser seqüestrada para fins sexuais e reaparecer com as roupas rasgadas, a cabeça raspada, a inocência perdida pra sempre. Muito em função disso, tendemos a manter nossos filhos sempre perto de nós o tempo todo, protegidos. Mas isso não significa que eles não estudem, embora de fato trabalhem conosco", disse ele, que informou ter filhos estudando no Canadá.
YASMINA KHADRA: Pôs o dedo na ferida ao frisar o papel que a pobreza tem em diversas violações dos direitos humanos ocorridas no Terceiro Mundo - e mostrou informação sobre o Brasil ao citar os casos dos menores infratores e da destruição do ecossistema da Amazônia. ("O Ocidente tende a se achar o máximo da perfeição".) Citou o caso da independência da Argélia, sua terra natal, como um exemplo de país que começou com tudo nos trilhos para rumar a estrada do sucesso, mas cujo potencial começou a ser minado pela corrupção e deterioração dos valores. O mais desenvolto dos três - e certamente o mais politizado.


http://www.bienaldolivro.com.br/blog/home/


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Um polêmico acordo ortográfico


Enviado por Prosa & Verso - 31/8/2007
A polêmica sobre o acordo ortográfico da língua portuguesa é o tema da capa desta edição do Prosa & Verso. Teoricamente, o acordo entrou em vigor este ano, em três países: Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Mas apenas teoricamente. As mudanças de fato não ocorreram - e nem começaram a ser efetivadas - porque o governo brasileiro não vê sentido em levá-las a cabo sem a aprovação de Portugal.


O repórter Miguel Conde ouviu diferentes autoridades na questão - nas áreas lingüística e política - e mostra o quão polêmica e complexa é a questão. Em entrevista, o filólogo Evanildo Bechara, da Academia Brasileira de Letras, lembra que o Brasil cedeu mais que Portugal, mas observa que, mesmo assim, serão tímidas as mudanças. O professor Domício Proença Filho, também membro da Academia Brasileira de Letras, escreve amplo artigo com um histórico dos diferentes encontros com vistas a efetivar o acordo, além de analisar suas vantagens e desvantagens. A escritora Angela Dutra de Menezes, que teve um livro seu "traduzido" para o português de Portugal à sua revelia, dá seu depoimento e discute a relação entre língua e nacionalidade.


Uai... mas o Brasil assinou o Acordo, então não assinasse.


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IBGE: Renda, escolaridade e expectativa de vida do brasileiro aumentaram


O Globo Online
RIO - O brasileiro está com um trabalho melhor, botando mais dinheiro no bolso e comprando mais celulares. Também ampliou os estudos, tem cada vez menos filhos e vive mais. É o que mostra um dos mais completos retratos do Brasil, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE.


Confira os resultados da Pnad em infográfico multimídia


Um dos principais destaques da pesquisa foi o aumento da renda média real, que subiu 7,2% em 2006 na maior recuperação desde 1995. No entanto, a alta não foi suficiente para trazer a renda aos níveis de 1996, o ano mais forte da série estudada, de R$ 975. +++++


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Um autor revoltado


O Globo - 13/09/2007 - por Deborah Berlinck
Yasmina Khadra é um escritor à beira da revolta: na sua opinião, o Ocidente não quer compreender o mundo muçulmano. Este argelino, que adotou o nome da mulher como pseudônimo, chama-se Mohammed Moulesseboul, um ex-militar que, depois de 36 anos no Exército da Argélia, partiu com a mulher e os três filhos para o México em 2000, até se radicar, um ano depois, na França. Khadra, que lança no Brasil As sirenas de Bagdá (Sá Editora), é uma das atrações do primeiro dia da XIII Bienal do Livro do Rio, que começa hoje (13/09) no Riocentro. O livro recém-lançado é o terceiro volume de uma trilogia que consagra ao que chama de "diálogo de surdos" entre Ocidente e Oriente, e da qual faz parte o romance As andorinhas de Cabul. Às 18h, participa do debate "A verdade sobre Cabul".


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O fim do mito Buenos Aires


Enviado por Galeno Amorim, do Rio de Janeiro (RJ) - 12/9/2007
Caiu, enfim, por terra um dos mais arraigados mitos sobre livros e leitura no Brasil - aquele segundo o qual o país teria menos livrarias do que a cidade de Buenos Aires. Em que pese o charme, a vitalidade e a profusão das livrarias da capital portenha, o mais recente censo nacional de livrarias, divulgado agora há pouco, nesta quarta-feira (12/9), pela Associação Nacional de Livrarias (ANL), contou nada menos do que 2.680 delas de Norte a Sul do país - o dobro, portanto, da Argentina. De Norte a Sul, nesse caso, é mera força de expressão: 68% das livrarias brasileiras se concentram, na verdade, no Sudeste e no Sul.
E mais de mil delas estão localizadas em apenas dois estados: São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo a pesquisa, o Distrito Federal é o paraíso dos leitores e ratos de livrarias do Brasil: ali existe uma para cada grupo de 30.890 habitantes. Em compensação, Tocantins, no mesmo Centro-Oeste, possui o pior desempenho: uma livraria para cada 181.131 habitantes.
Ainda que lentamente, o país avança. Mas ainda tem chão pela frente até o Brasil chegar a pelo menos 10.000 livrarias, que é considerado o mínimo necessário para assegurar um bom abastecimento no amplo território nacional.


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Um setembro dos livros


Enviado por Galeno Amorim, do Rio de Janeiro (RJ) - 13/9/2007
Setembro é, mais uma vez, um mês de grandes eventos do livro no Brasil. O mais importante deles é, sem dúvida, a 13ª Bienal Internacional do Rio de Janeiro, aberta nesta quinta-feira (13/9), no Riocentro. Ainda em clima de Jogos Pan-americanos, nossa maior festa do livro homenageia em 2007 os países das Américas e, de quebra, comemora os 80 anos de dois dos maiores escritores da atualidade: o brasileiro Ariano Suassuna e o colombiano Gabriel Garcia Márquez.
Outros dois eventos aconteceram, esta semana, no Rio: a 17ª Convenção Nacional de Livrarias e o 5º Salão de Negócios da Associação Brasileira de Distribuidores de Livros (ABDL), das famosas vendas porta-a-porta. O mês que começou com a Feira do Livro de rua de Sertãozinho (SP), vai terminar com outras duas, que entrarão outubro adentro: a 7ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto (SP) e a 11ª Feira Pan-Amazônica do Livro, em Belém (PA). Em pauta, o livro e a leitura no Brasil!


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Reforma ortográfica: ainda não!


Enviado por Galeno Amorim - 13/9/2007
Pelo menos uma coisa os leitores do blog e o ministro da Educação, Fernando Haddad, têm em comum: eles acham que ainda não é a hora da reforma ortográfica, inicialmente prevista para começar a vigorar já no início de 2008, ainda que sem a participação de Portugal (mas ela foi novamente adiada).
A enquete da quinzena mostrou que 51% dos internautas que navegam por aqui são contrários à adoção da reforma ortográfica. 31% deles dizem ser favoráveis, enquanto que 16% se dizem não estar suficientemente informados para dar sua opinião e 2% simplesmente se mostram indiferentes à discussão.


[NOTA] Como já publicado aqui no VerdesTrigos, penso que o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa já está em vigor, na ordem jurídica internacional e nos ordenamentos jurídicos dos três Estados acima indicados, desde 1 de Janeiro de 2007, na sequência do depósito junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, das Cartas de Ratificação da República Democrática de S. Tomé e Príncipe, promovida em Dezembro de 2006, via Secretariado Executivo da CPLP.


Resumo da ópera:
O Acordo Ortográfico encontra-se em vigor para Brasil, Cabo Verde e S.Tomé e Príncipe;
Os restantes signatários só lograrão ver o Acordo como parte dos seus ordenamentos internos, por uma de duas formas:
a) Ratificação do Acordo e do 2º Protocolo Modificativo, e entrada em vigor com o depósitodos mesmos, ou;
b) Ratificação do Acordo na sua forma original, e entrada em vigor com o depósito do último dos signatários.


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Verdade Absoluta também é bienal


O blog Verdade Absoluta comemora hoje 2 anos de intensa atividade na blogosfera, pois o Melo abriu a caixa preta do blog, mostrou as estatísticas que o fazem PR 06. Entre os dados apresentados um deles, em particular, me deixa muito feliz, o VerdesTrigos é um dos sites que mais leva visitantes ao Verdade Absoluta.


19) 10 sites que mais enviaram visitantes (ordem aleatória, sem contar buscadores, redes sociais e etc): Ueba, Chongas, Br-Linux.org, Blog do Noel, Verdes Trigos, Carlos Cardoso/Contraditorium, Procurando Vagas, Tecnocientista, Papo de Homem, Interney


Da mesma forma, mensalmente quando divulgado os dados do VerdesTrigos, o Verdade Absoultua está entre aqueles que mais trazem visitantes ao nosso sítio cultural. Então temos uma parceira saudável e recíproca. Parabéns ao Melo e ao Verdade Absoluta pelo seu bienal.


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12 de setembro de 2007

'O Teatro sem Palavras' é o tema da palestra de Vicentini Gomez na Casa Mário de Andrade


O autor, roteirista, ator, mímico e cineasta Vicentini Gomez ministrará palestra na Casa Mário de Andrade dentro do projeto "DEZencontros - CAMINHOS E CONTEMPLAÇÃO NA LITERATURA E NAS ARTES A PARTIR DE ENCONTROS COM ARTISTAS CONVIDADOS", dia 13 de setembro das 19 às 22 horas. O evento é gratuito. O tema em pauta será "O Teatro sem Palavras", todas as formas de teatro e expressão sem palavras: mímica, dança, filme, etc. O ato sem palavras. O processo de criação e representação. A escrita sem palavra. A representação sem palavras...


O projeto se propõe a trazer importantes escritores brasileiros para, num contato direto com o público, falar de suas experiências, seu trabalho e principalmente de literatura e poesia. Os encontros reúnem profissionais de diversas gerações com diferentes abordagens sobre o uso do texto e da palavra como meio de expressão e de comunicação com o público. A mediação estará a cargo do psicanalista, escritor e crítico Cid Pimentel, propiciador do debate aberto entre os artistas e seu público.


Além de Vicentini Gomez, outras personalidades como Antônio Abujamra, Marcelino Freire, Nelson de Oliveira, Roberto Causo, Rosely Papadopoulos, Cláudio Willer e Fanny Abramovich, estarão presentes em datas diversas.


Inscrições pelo telefone (11) 3666.5803 ou pelo e-mail: casamariodeandrade@assaoc.org.br
A Casa Mario de Andrade fica na Rua Lopes Chaves, 546 - Barra funda


Sobre Vicentini Gomez:
Vicentini tem uma longa carreira como autor, mímico, ator e diretor, tanto na tv como no teatro e cinema. Seu último trabalho na tv Globo foi a participação na mini-série "Amazônia", onde representou o seringalista "Cel. Alencar", na luta pela independência do Acre. Na série "Minha Nada Mole Vida, representou o Português "Blota", e na minissérie "Um só coração", representou o escritor Graça Aranha, peça chave na "Semana de arte Moderna", atuou ainda em humorísticos como Megaton, Zorra Total e novelas na TV Globo e em outras emissoras. Mais Informações no site: http://vicentinigomez.sites.uol.com.br


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Bento 16 e o padre polonês anti-semita


A rádio Maria informa: em Auschwitz não era um campo de extermínio, mas um centro de trabalho


O PAPA BENTO 16, tão rigoroso na condenação da igreja esquerdista latino-americana, meteu-se numa das piores controvérsias que podem assombrar um pontificado: o anti-semitismo do clero polonês. Na semana passada ele se deixou fotografar com o padre Tadeusz Rydzyk durante uma audiência coletiva em sua casa de verão de Castelgandolfo.
Monsenhor Rydzyk carrega nas costas a rádio Maria, uma das emissoras católicas de maior audiência no país e vocaliza o reacionarismo xenófobo e obscurantista que manchou um pedaço da igreja na primeira metade do século passado.
(.......) Bento 16 entrou na zona de sombra que estragou o pontificado de Pio 12 (1939-1952), aquele que fez o que pôde, menos o que era necessário.
O anti-semitismo de boa parte dos católicos poloneses tem raízes fundas e antigas na cultura do país. Em 1936, o cardeal-primaz August Hlond condenou o anti-semitismo, mas aceitou o boicote aos negócios de judeus. (...) Uma das maiores figuras do clero polonês, o padre Maximilian Kolbe, martirizado em Auschwitz e santificado por João Paulo 2º, deixou dois textos (entre mais de mil) em que deu crédito aos argumentos da falcatrua da conspiração judaica dos "Protocolos dos Sábios do Sion". Isso não fez dele um anti-semita, mas apenas mostrou como os estereótipos da ocasião chegaram a atingi-lo. Kolbe ofereceu-se para morrer no lugar de outro prisioneiro, que teve a graça de assistir a cerimônia de sua canonização, em 1982. (ELIO GASPARI - FSP)


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Camaradas, o povo também se equivoca, por Marcelo Coelho.


"Esse sociólogo quer demonstrar que as elites são mais éticas do que a classe baixa!"
UMA ONDA de inconformidade e ranger de dentes parece ser o principal efeito do livro "A Cabeça do Brasileiro", do sociólogo Alberto Carlos Almeida, recentemente publicado pela editora Record.
O autor, que é professor na Universidade Federal Fluminense e diretor de um instituto de pesquisas, resolveu medir as opiniões da população brasileira a respeito de assuntos cruciais, como racismo, intervenção do Estado, sexualidade, violência policial, "jeitinho" e corrupção. Os resultados são indiscutivelmente simpáticos para as "elites" e pouco abonadores no que se refere ao "povão".
Em praticamente todas as questões propostas, os entrevistados com diploma de ensino superior se mostram menos fatalistas, menos conformistas, menos conservadores do que a população de baixa escolaridade. O abismo é total quando se compara o pensamento de uma mulher nordestina, analfabeta, idosa e moradora do interior com as opiniões de um jovem habitante de alguma capital do Sudeste. +++++


===>>> Para realizar o lançamento da obra "A Cabeça do Brasileiro", o autor Alberto Carlos Almeida realizará uma na noite de autógrafos no dia 13/09 (quinta-feira), na livraria Saraiva do Brascan Century Plaza (Avenida Joaquim Floriano, 466, - Tel. 11- 3078-7887), a partir das 19h. O livro traz os resultados da Pesquisa Social Brasileira, que ouviu 2363 pessoas, em 102 municípios. O resultado é uma radiografia da sociedade no Brasil. ++++


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Bienal do Livro de Minas Gerais já está programada para maio de 2008



Durante a XIII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro será lançada a Bienal do Livro de Minas Gerais, programada para o periodo de 15 a 25 de maio de 2008, no Expominas, em Belo Horizonte.

A BIENAL DO LIVRO DE MINAS GERAIS, irá engrandecer o calendário de eventos da Cidade de Belo Horizonte ao incentivar e democratizar o hábito da leitura, promover o livro, o autor e a literatura em todos os seus aspectos, e fortalecer a educação como base primordial para o futuro da sociedade.


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Primavera no apê, por Noga Lubicz Sklar.


"Só loucos como eu ainda lêem romances", afirma a contista Lúcia Bettencourt. Foi apenas aos 53, em 2005, que Lúcia publicou seu primeiro conto; e é com contos que tem colhido, nos últimos dois anos, alguns bons prêmios literários, entre eles - com o livro "A Secretária de Borges" - o SESC de literatura. Concordando que essa mania de ler romance é mesmo loucura dela, o jovem e bem-sucedido escritor Marcelino Freire, com seu talento nato pra agenda social, entende tudo muito bem: "Desisti do romance mesmo sem escrever nenhum. É tanta coisa pra fazer: tevê a cabo, dvd, sites pornográficos".
E pra cultivar violetas no apartamento, será que alguém ainda tem tempo? Mamãe tinha. A mãe de Simone K., segundo ela mesma conta, também. Já vovó não; cultivava rosas, que como todo mundo sabe, levam muito mais tempo pra cultivar. Tempo a vovó tinha de sobra. Tinha também intimidade com a terra. Tinha espaço. Tinha jardim.
Agora eu. Embora uma nova na Cobal só custe dois real, é doce este prazer herdado de ver florescer, na mureta baixa da área de serviço, a mesmíssima velha violeta, em seu vasinho barato de plástico preto. De sol mesmo, coitada, só tem dois meses de verão por ano, e um dia quase secou. A flor murchou, morreu, capitulou. Mas eu não: insisti. Decidi apostar na sobrevivência dela, no sonho, no fruto maduro, e reguei na medida: nem demais, nem de menos. Dei a ela o tempo justo da primavera, o longo tempo de escrever um romance, taí: como a Lúcia, sou mesmo antiga. Ou quem sabe louca. ++++++

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Livro analisa a sociedade brasileira


Este livro é resultado de uma pesquisa que tenta desvendar o perfil do brasileiro. A partir de dados estatísticos, o autor apresenta conclusões que mostram como somos um país ainda conservador e preconceituoso. E faz as seguintes perguntas para pessoas de diferentes grupos sociais - deixar alguém passar à frente na fila é jeitinho, favor ou corrupção? Um empregado deve se dirigir ao seu patrão por 'senhor' ou por 'você'? Empregados de edifícios devem utilizar o elevador social ou o elevador de serviço? A masturbação é uma prática sexual aceita ou rejeitada? A lista é longa, e a maioria das respostas é o oposto do que se imagina, mostrando que o Brasil é complexo, mas não incompreensível.


Inspirado nas idéias do antropólogo Roberto Da Matta, o cientista social Alberto Almeida analisa, em A cabeça do brasileiro (Record, 280 pp., R$ 42), o país como sociedade e sistema cultural, investigando o que os brasileiros pensam sobre ética, sexualidade, "jeitinho", política, igualdade, entre outros assuntos. Para realizar o lançamento da obra, o autor realizará uma na noite de autógrafos no dia 13/09 (quinta-feira), na livraria Saraiva do Brascan Century Plaza (Avenida Joaquim Floriano, 466, - Tel. 11- 3078-7887), a partir das 19h. O livro traz os resultados da Pesquisa Social Brasileira, que ouviu 2363 pessoas, em 102 municípios. O resultado é uma radiografia da sociedade no Brasil.


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11 de setembro de 2007

Hoje o PAZ AGORA | BR completa 6 anos e nos brinda com a Coletânea AMÓS OZ



AMÓS OZ, um dos mais famosos escritores israelenses, publicou 18 livros em hebraico e centenas de artigos e ensaios em revistas e jornais israelenses e internacionais, traduzidos para 30 línguas em mais de 35 países. Desde a Guerra dos Seis Dias em 1967, tem se envolvido ativamente em vários grupos dentro do Campo da Paz israelense e de diálogo com palestinos. Foi um dos fundadores do Movimento PAZ AGORA, em 1977, e signatário da DECLARAÇÃO CONJUNTA ISRAELENSE-PALESTINA e do ACORDO DE GENEBRA.
Colhidos a partir de 1999 - e muitos publicados aqui pela primeira vez em português - os textos desta COLETÂNEA formam um retrato histórico da evolução do pensamento do campo pacifista israelense, desde a decepção com a derrocada do processo de Oslo, até as novas esperanças conquistadas com o reencontro de interlocutores palestinos na DECLARAÇÃO CONJUNTA ISRAELENSE-PALESTINA, a construção da INICIATIVA DE GENEBRA, a retirada da Faixa de Gaza e os recentes diálogos entre os chefes de governo dos dois lados...

http://www.pazagora.org/coletaneaoz/


ÍNDICE DE ARTIGOS: ANTERIORES A 2004 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | LIVROS| BIOGRAFIA




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Coletânea AMÓS OZ => Lançamento hoje pelo PAZ AGORA | BR 11/9/07




"Na arena israelense-palestina, penso que podemos conter o fanatismo. Não podemos curá-lo, mas podemos contê-lo, fortalecendo a classe média, fortalecendo a sociedade civil, e os segmentos seculares, moderados e pragmáticos de ambas as sociedades, palestina e israelense..."
(Amós Oz)

O PAZ AGORA|BR completa 6 anos de sua rearticulação neste 11 de setembro - dia que, em 1973 e 2001, manchou de tristeza a Humanidade. Às tentativas de minorias fanáticas de se impor, semeando desentendimento e terror, reagimos difundindo uma mensagem de diálogo e de esperança. Também nesta data, há exatos 3 anos, o site www.pazagora.org está no ar. Desde então, já publicou mais de 1000 artigos, a grande maioria inéditos em português. Muitos deles vêm sendo reproduzidos em outros importantes veículos de informação.


Neste 6º aniversário, apresentamos aqui uma compilação atualizada de dezenas de textos de (e sobre) Amós Oz, reunindo palavras que certamente dão voz à grande maioria das pessoas (daqui e dali), que anseiam por um mundo melhor e mais justo. O diálogo e o respeito pelo outro haverão de prevalecer sobre o fanatismo.


Paz, agora e sempre!
http://www.pazagora.org/coletaneaoz




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Here Is New York


Here Is New York
Images from the exhibit at the New-York Historical Society.



Published: 20070907

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Luis Eduardo Matta - O thriller brasileiro na Bienal do Livro 2007


LUIS EDUARDO MATTA, um dos expoentes do thriller de mistério e suspense na literatura brasileira, participará da XIII Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que será realizada de 13 a 23 de setembro de 2007, no Riocentro.
No sábado, dia 15/9: às 16 hs, Matta estará no estande da Editora Ática (pavilhão azul) para autografar o livro "Morte no Colégio", sua estréia na ficção juvenil.
Sábado, dia 22/9: às 14 hs, ele participará de uma mesa redonda no Café Literário (pavilhão verde) com os escritores Miguel Paiva, Marcelo Rubens Paiva e Juremir Machado da Silva.
Em seguida, às 15:30 hs, haverá um coquetel no estande da Editora Planeta (pavilhão verde) para autógrafos do romance "120 Horas". Na ocasião, serão celebrados, também, os 30 anos da agência literária de Ana Maria Santeiro.


Escritor e ensaísta, Luis Eduardo Matta, além de ser uma das vozes mais criativas e originais da nova literatura nacional, é dono de uma inteligência radiosa e contagiante e, como se isso não fosse o bastante, é uma simpatia de pessoa. Vale muito a pena conhecê-lo e à sua obra literária.


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10 de setembro de 2007

Dos duros retornos às ilhas demolidas, por Chico Lopes.


Um amigo, dos vários com quem compartilhei sonhos e exaltações de juventude nos anos 70 e hoje em dia não se encontram mais em Novo Horizonte, interior de SP, me reencontrou aqui pelas páginas do Verdes Trigos e, desde então, temos trocado alguns e-mails.
O tom de nossa correspondência é de inevitável saudosismo misturado a inevitáveis malogros - velhos conhecidos de décadas que não voltam mais, naturalmente, nos comprazemos em lembrar acontecimentos, pessoas, leituras em comum. Ele está em S.Paulo, com uma loja de informática, e eu moro em Poços de Caldas, MG, muito longe da pequena cidade onde nascemos e vivemos por tanto tempo. De lá, saiu antes de mim. Levou de mim a lembrança de uma espécie de guia literário - nossas conversas giravam em torno de livros e idéias que nos levavam para muito longe daqueles velhos horizontes limitados, indo de Carlos Castaneda a Dostoievski e Tolstoi. Eu era mais velho e fazia com que lesse tais e quais livros, para trocarmos opiniões.
O que me impressionou, quando me escreveu dizendo que continuava a me ler aqui pelas páginas deste site, foi o fato de não haver me esquecido. Em geral, como cético que sou, tenho a impressão de nunca ter causado ou deixado impressões mais profundas em ninguém - o problema pode consistir em eu me auto-avaliar, sempre, com sobriedade talvez excessiva. Não me considero um sujeito particularmente afetuoso, mas as pessoas, surpreendentemente, podem ver em nós coisas que nem imaginamos. Podem até gostar de nós, o que é mais surpreendente ainda. ++++++

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Verdes Trigos tem site com dicas de livros


Incentivar o hábito de leitura, esse é o objetivo do site da ONG cultural "Verdes Trigos". Criada há nove anos em Presidente Prudente, a página recebe em média 3.400 visitas por dia. Lá é possível encontrar dicas de livros e comentários sobre obras que ainda não estão a venda. Tudo isso porque as editoras enviam seus exemplares para o fundador da ONG, Henrique Chagas, fazer a análise dos livros.

Entre as pessoas que cultivam o hábito de leitura, o site está cada vez mais popular. Há 9 anos as visitas diárias não passavam de 100 pessoas.

"Quando comecei, existia um site chamado 'Lemon Yellow' (Limão Amarelo), que era escrito por uma professora universitária e o título principal dizia: 'I link therefore I am' (Eu linco, logo existo). Era uma espécie de diário, no qual ela fazia análises criticas dos livros que lia. Comecei a acompanhar o trabalho e, a partir disso, eu fiz algo parecido. Leio em média 10 livros por mês e a cada 300, 400 livros acumulados, dôo para bibliotecas comunitárias", conta Chagas.

Ele acrescenta que é importante dividir os conteúdos literários com as pessoas que se interessam e não podem comprar. "É um dever social disseminar o gosto pela leitura", garante.

O site Verdes Trigos também conta com colaboradores aleatórios, ou seja, pessoas que visitam a página e mandam conteúdo para Chagas. Ele edita e seleciona as melhores matérias antes de disponibilizá-las na internet. (Daiane Renata Pavarelli, Gabriela Cristiane Rodrigues, Gisele da Silva Ramos e Vagner Pereira da Silva).


[Nota] A matéria acima está publicada no Blog Interlogado. Concedi entrevista para Daiane Pavarelli antes do feriado.


Links relacionados
MARIA CLARA LIVROS => Um blog para quem gosta de livros




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Gitai devolve complexidade ao Oriente Médio


INÁCIO ARAUJO - CRÍTICO DA FOLHA
Para o israelense Amos Gitai, o cinema é antes de tudo um modo de promover o diálogo entre povos do Oriente Médio.
Dito assim, soa clichê. Assistindo a "Free Zone" (TC Cult, 18h30), a diferença será evidente. No clichê, a idéia de diálogo parte da idéia da imagem como linguagem universal e tal e coisa, mas esconde que essa linguagem tende a impor uma visão das coisas em detrimento de outras.
O esforço de Gitai, quando fala de diálogo, é exatamente o inverso: trata-se de restituir à situação no Oriente Médio sua complexidade, a pertinência das várias linguagens que ali se engalfinham.
Com isso, abre-se a possibilidade de os povos envolvidos no conflito se reconhecerem, isto é, se admitirem, verem no outro o direito à vida.
Será que o cinema vai conseguir isso? Eu, muito pessoalmente, não boto a menor fé. Mas a beleza das coisas não está, o mais das vezes, em existirem, mas em serem concebidas. Então vamos nessa que o filme é lindo.


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Justiça polonesa condena escritor que relatou crime em livro


Literatura e realidade andaram se misturando na Polônia. Uma nota da BBC Brasil relata o caso de Krystian Bala, culpado, segundo a Justiça polonesa, pelo assassinato de Dariusz Janiszewski em 2000. O detalhe curioso é que o crime foi descoberto "por causa da publicação de um romance, há quatro anos, no qual ele relatava os detalhes de um assassinato semelhante". O livro era o primeiro romance do filósofo Bala, condenado a 25 anos de prisão.


já disse num credito


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Está provado que a pós-modernidade também se instalou na mística cristã!


Enquanto a Igreja Católica juntava 5.000 "excluídos" na praça da Sé, em São Paulo, para apoiar a reestatização da Vale, Edir Macedo reunia, no Rio, 650 mil e distribuía carnês para que os fiéis financiem a ampliação do império de mídia da Igreja Universal. Qual dos dois eventos traduz melhor a fé popular e a modernidade da era Lula? (FERNANDO DE BARROS E SILVA - FSP)


Está provado que a pós-modernidade também se instalou na mística cristã!


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Seis escritores na reta final


A lista dos seis livros de ficção finalistas do Man Booker Prize foi divulgada na última quinta-feira (06/09). Confira os autores e suas obras: Darkmans (4th Estate) de Nicola Barker The gathering (Jonathan Cape) de Anne Enright Mister Pip (John Murray) de Lloyd Jones The reluctant fundamentalist (Hamish Hamilton) de Mohsin Hamid On chesil beach (Jonathan Cape) de Ian McEwan Animal´s people (Simon & Schuster) de Indra Sinha. Entre os candidatos, o escritor paquistanês Mohsin Hamid, o mais jovem finalista do Man Booker Prize, com apenas 35 anos. O nome do grande vencedor - que receberá um prêmio de cerca de R$ 242 mil - será revelado no dia 16/10. As apostas já podem ser feitas.


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Ian McEwan é um dos finalistas ao Booker Prize deste ano


O Estado de S. Paulo - 09/09/2007
O britânico Ian McEwan é um dos seis finalistas do Booker Prize, prêmio literário mais prestigioso do Reino Unido, que será entregue no dia 16/10. McEwan concorre com Na praia, romance sobre uma trágica história de amor que se passa nos anos 60 do século 20 no Sul da Inglaterra. Em 1998, McEwan ganhou o Booker Prize com Amsterdam. Ele é o favorito nas casas de apostas britânicas para ganhar a premiação de US$ 100 mil. Outro finalista com grandes chances é o neozelandês Lloyd Jones, autor de Mr. Pip, que venceu neste ano o prêmio Commonwealth.



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Mostra avalia literatura produzida na internet


Folha de S. Paulo - 08/09/2007 - por Luiz Fernando Vianna
A idade (68) é respeitável e o título, pomposo: professora de teoria crítica da cultura da Escola de Comunicação da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Mas Heloisa Buarque de Hollanda continua querendo saber o que e como a juventude está escrevendo. Curadora da exposição "Blooks -Tribos & Letras na Rede", que abriu sábado (08/09) no Oi Futuro, no Rio, ela é uma entusiasta da literatura produzida na internet. "É o padrão da literatura de papel. Não é a linguagem do e-mail, não é light. A poesia marginal dos anos 70 era muito mais casual e coloquial do que essa. A formação desses poetas é Baudelaire, Drummond, Bandeira. O referencial é culto", afirma ela. Heloisa já acompanha há algum tempo a tal "literatura sem papel", mas mantendo certa distância. >> Leia mais


"Essa geração tem um olhar de gilete. E não é auto-referente, como nos anos 70", diz a curadora Heloisa Buarque de Hollanda


BLOOKS - TRIBOS & LETRAS NA REDE
Quando:
até 30/9; ter. a dom., das 11h às 20h
Onde: Oi Futuro (r. Dois de Dezembro, 65, tel. 0/xx/ 21/3131-6060)
Quanto: grátis


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Executivos em busca de sucesso e felicidade


Folha de S. Paulo - 09/09/2007 - por Andressa Rovani
O que faz um executivo feliz? "Poder, sucesso, dinheiro", responderão alguns. De tão delicado, o tema é quase tabu. Para os que estão focados na carreira, é impensável combinar sucesso com outros anseios pessoais. Para chegar a um deles, é preciso sacrificar o outro. A equação entre sucesso e felicidade ainda está sem solução evidente, apontam os autores do livro Executivos: Sucesso e (in)felicidade (Campus/Elsevier, 180 pp.), Betania Tanure, Antonio Carvalho Neto e Juliana Andrade. Saindo do universo de achismo que ronda o tema, os especialistas foram a campo ouvir o que pensam os executivos em ação. Remexeram as entranhas da vida pessoal, da relação afetiva, de medos e inseguranças.


No contato com inúmeros executivos, os autores e pesquisadores Betania Tanure, Antônio Carvalho Filho e Juliana Andrade tiveram a percepção de que a equação entre sucesso e (in)felicidade está sem solução evidente. As quase insuportáveis pressões do universo da alta gestão são desafiadoras quando se busca ter sucesso e ser feliz. Mas, qual o preço justo a ser pago por tanto sucesso? Com uma abordagem abrangente - que inclui o presidente, o diretor e o gerente - este livro ajuda o leitor a melhorar a equação sucesso e felicidade e a refletir criticamente sobre o preço que pagam pelo seu sucesso.


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Livros: no Brasil e no mundo


O Estado de S. Paulo - 09/09/2007
Uma edição mais do que caprichada: da transparência à opacidade, página a página, o papel do livro fica mais encorpado, as tonalidades do texto e do fundo escurecem à medida que o espaço entre as linhas diminui. A tradução foi elaborada pelo escritor, jornalista e tradutor José Geraldo Couto, que respeitou o texto mantendo a riqueza de frases densas e parágrafos longos e de sintaxes por vezes intrincadas. A edição conta ainda com um prefácio assinado pelo professor Modesto Carone. O livro A fera na selva (Cosac Naify, 96 pp., R$ 72) traz uma das mais bem-acabadas ficções de Henry James. Uma história aparentemente comum sobre os encontros e desencontros entre os personagens John Marcher e May Bartram.


O livro traz uma das mais bem-acabadas ficções de Henry James. Uma história aparentemente comum sobre os encontros e desencontros entre John Marcher e May Bartram. Eles passaram os dez anos que se seguiram ao dia em que se conheceram sem notícias um do outro, até se reencontrarem ocasionalmente em Londres. Ele tem vagas lembranças sobre as circunstâncias do primeiro contato, mas May lembra-se de tudo, inclusive de uma confissão feita por Marcher. Ele revelara-lhe viver em constante angústia à espera de um evento 'raro e estranho' que mudaria sua vida. May decide, então, aguardar o 'ataque da fera' ao lado de Marcher. O projeto gráfico acompanha a evolução da narrativa. À medida que a espera torna-se mais dramática, a gramatura das páginas do livro aumenta, as tonalidades do papel escurecem e o espaço entre as linhas do texto diminui. A tradução, feita por José Geraldo Couto, procurou respeitar a 'dificuldade' do texto, mantendo intacta a riqueza de suas frases densas e parágrafos longos, de sua sintaxe por vezes intrincada. A edição traz ainda posfácio do professor Modesto Carone, que fornece valiosas chaves de interpretação.


JAMES, HENRY
Escritor norte-americano, nascido em New York, em 1843. Com talentos sentidos na Literatura, na Psicologia e na FIlosofia. Produziu uma vasta obra que inclui 20 novelas, incluindo Washington Square, The Aspern Papers, The Bostonians, entre outras, além de 112 histórias, 12 jogos e um sem-número de críticas literárias. Os escritores que mais admirava eram Dickens, Balzac e Hawthorne. De família abastada, Henry James era um filho de um dos mais conhecidos intelectuais os mais do século XIX, cujos amigos incluíram Thoreau, Emerson e Hawthorne. O estilo de James revela um enorme domínio da língua inglesa, e em sua época, James foi muito admirado por esse talento entre os literatos ingleses, de velha ou nova geração. Por fidelidade muito forte às coisas britânicas, James acabou tornando-se inglês naturalizado em 1915, depois da irrupção da Primeira Guerra Mundial. O acontecimento, aliás, perturbou o espírito do civilizado e refinado escritor, que lamentou "o horror de ter vivido para testemunhar tudo isso". Morreria no ano seguinte ao de sua naturalização.


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9 de setembro de 2007

GANHAR UM BILHÃO de reais da noite para o dia é sonho que poucos ....


GANHAR UM BILHÃO de reais da noite para o dia é sonho que poucos megaespeculadores internacionais se dão ao lazer de acalentar. Uma medida bastante simples, adotada pela Receita Federal neste ano, resultou entretanto em ganho dessa monta para os cofres públicos. Passou-se a exigir dos contribuintes que incluíssem, na sua declaração de renda, o CPF de seus dependentes maiores de 21 anos.
O resultado convida à reflexão. Cinco milhões de supostos dependentes, cujo nome se incluía nas declarações para fins de abatimento do imposto, simplesmente desapareceram de vista em 2007. Com isso, a Receita Federal arrecadou R$ 1 bilhão a mais do que no ano passado.
Existiam de fato esses dependentes declarados em 2006? Ou eram simplesmente entidades virtuais, coabitantes daquele inefável universo das empresas de fachada, dos fornecedores de notas fiscais, das reses e laranjas com que lidam tantos políticos hoje expostos, com excelentes motivos, à execração da opinião pública?
Certamente, num total de 23 milhões de declarantes do Imposto de Renda da Pessoa Física, 5 milhões de dependentes-fantasma perfazem um número capaz de arrepiar os cabelos até mesmo dos observadores mais complacentes com o famoso "jeitinho" brasileiro. Seria equivocado, entretanto, atribuir tal população apenas à famosa inventividade nacional no que tange à burla das disposições legais. (...) A exigência de ética na política está na ordem do dia, e há razões de sobra para que seja assim. Na escala cotidiana, todavia, não é difícil apontar exemplos de comportamento individual onde não prevalece o rigor que se exige da esfera pública.
Das falsas carteirinhas de estudante às aposentadorias forjadas no INSS, não há faixa da população onde não se verifiquem casos patentes de duplicidade moral -e, desse ângulo, os escândalos da vida pública constituem mais reflexo do que aberração. Não custa lembrar, entretanto, que no plano da ética social, ao contrário do que acontece com o Imposto de Renda, não estão previstos abatimentos, descontos ou isenções para ninguém. (FSP, editorial).


E agora José?


Os 5 milhões de dependentes sumidos é muito pouco, pois a exigência da DRF para a inclusão do CPF dos dependentes foi somente para aqueles maiores de 21 anos. Por que não exigir a inclusão do CPF dos dependentes menores também? Transparência total para todos. Aí, com certeza, o sumiço de dependentes multiplicar-se-á pelo menos por 4 vezes.


Isso sim, cansa qualquer um, dá uma desilusão.


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Os amigos de García Márquez


gabriel_garcia_marquez_2Já teve até gente telefonando para nos perguntar se o Gabriel García Márquez viria para a Bienal. Não, não vem. Infelizmente, trazê-lo é complicado. Gabo está com 80 anos e sofre de câncer linfático (lembram daquele falso texto que circulou pela internet há alguns anos, que supostamente teria sido escrito por ele no leito de morte?). Nem por isso o autor de "Cem Anos de Solidão" e "O Amor nos Tempos do Cólera" deixará de ser um dos personagens mais importantes do evento. Sexta-feira, dia 21, às 18h, Gabo será homenageado no Auditório Machado de Assis, do Pavilhão Azul. Participarão da mesa, mediada por Sérgio Rodrigues, o escritor Eric Nepomuceno e o cineasta Ruy Guerra, dois privilegiados que podem dizer que têm uma relação próxima com Gabo.


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Link permanente··- publicado por VerdesTrigos @ 9/09/2007 11:43:00 PM | | | Voltar


Eles estarão na Bienal do Livro do Rio de Janeiro


O "imortal" Moacyr Scliar será um dos destaques do debate "A fantasia sai da sobra" marcado para quinta-feira (dia 13 de setembro), às 17:30h, na "Bienal do Livro". No mesmo dia, às 19:30h, Alfredo Sirkis discute "América Latina: combates e conquistas" e, às 20h, os humoristas do "Casseta & Planeta" homenageiam Bussunda no seminário "Amigos para sempre". Na sexta-feira (dia 14 de setembro), às 16h, Bella Josef profere palestra sobre "Manoel Bandeira" e, no mesmo dia e horário, Tania Zagury estará comentando "Educação em debate". No sábado (dia 15 de setembro), será a vez de Arnaldo Niskier debater "Adjetivos, verbos e advérbios: armadilhas da construção literária", às 14h; do jornalista Richard Zimler falar sobre "De pernas para o ar: as mudanças através dos tempos", às 17h; mesmo horário da palestra de Carlos Minc sobre "Meio ambiente: o mundo está acabando ?". Já a historiadora Beatriz Kushnir vai abordar o assunto "Já raiou a liberdade: a censura do livro", às 19h, enquanto o cineasta Silvio Tendler participa do encontro "Comunicação por atitude: produção cultural para a transformação ?", às 20h. No dia seguinte (domingo - dia 16 de setembro), às 12h, Bernardo Ajzenberg falará sobre "Amor líquido: a precariedade dos laços afetivos", mesmo dia em que, às 17h, o jornalista Arnaldo Bloch vai mediar o encontro "Literatura e política, caminhos cruzados". A atriz Clarice Niskier será a atração de segunda-feira (dia 17 de setembro), às 19h, quando será enfocado o tema "Narcisismo, individualismo, consumismo: você se reconhece neste espelho?". No dia seguinte (terça-feira - dia 18 de setembro), às 19h, o rabino Nilton Bonder fala sobre "Mundo atual: ainda há lugar para o anseio por um mundo melhor ?". Na quinta-feira (dia 20 de setembro), às 20h, o tema "Alternativa do bem estar: alimentação, exercício, disciplina e dependência" será abordado por Joel Birman e Cintia Moscovitch, que também participará, na sexta-feira (dia 21 de setembro), da mesa "Conversa (a)fiada com os leitores", às 17h. No sábado (dia 22 de setembro), a antropóloga Mirian Goldenberg vai debater "Da tentação á luxúria", às 13h, enquanto Silvio Tendler estará no encontro "Une:70 anos", às 19h. Domingo (dia 23 de setembro), Lilia Schwarcz participará, às 14h, do fórum "O império contra-ataca: 200 anos da chegada da família real" e, às 16h, será a vez de Malvine Zalcberg falar sobre "A mulher - a forma feminina de amar".


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