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Um Lugar Chamado Notting Hill , o terror gótico esquecido e outras histórias

por Ademir Pascale Cardoso *
publicado em 14/09/2007.

Um Lugar Chamado Notting Hill nos remete ao mágico, nos levando a crer que o impossível não existe. Admito que este longa-metragem foi um dos mais marcantes que já assisti, e, sei que muitos podem achá-lo simples, ou mesmo banal, mas o fato do impossível se tornar realidade; a trilha sonora, as excelentes interpretações etc., são incríveis, principalmente para os cinéfilos "emocionais", como eu. Hug Grant encarna suas personagens de tal maneira, que chega a nos convencer. - Existem críticos que confundem a vida pessoal do ator com sua vida profissional, mas o que Grant faz fora das telas, não me interessa.

Faz mais de três anos que estou para fazer esta resenha crítica, mas sempre ao "tentar" fazê-la, surgia um lançamento, e a idéia acabava ficando para trás.

Adquiri o CD com a trilha sonora de “Um Lugar Chamado Notting Hill“ somente pela apaixonante música “She” do Elvis Costello. Gosto de filmes de praticamente todos os gêneros, menos Terror, odeio filmes do estilo "O Exorcista" ou "O Chamado". Estes filmes carregam uma certa negatividade que não me fazem bem. Lembro perfeitamente da estréia de "O Chamado". Sai mal do cinema e passei um fim de semana horrível. Já "O Exorcista", assisti sozinho quando tinha apenas 7 anos de idade – assisti escondido de minha mãe e posteriormente, tive um grande castigo, passei uma semana sem dormir. Por isso, acredito na Cinematerapia, pois existem filmes que nos fazem bem, filmes que nos fazem mal, e filmes neutros - este último, são aqueles filmes sem sal nem açúcar, em outras palavras, sem pé nem cabeça.

Vou dar um bom conselho "anote" todos os filmes que você assistiu, gostou e se sentiu bem. Eu faço isso, pois assisto tantos filmes, que é preciso anotar para não esquecê-los, a não ser estes que são marcantes mesmo, como " Um Lugar Chamado Notting Hill" ou o terrível "O Exorcista" que marcou a minha infância. No meu ponto de vista, entre os filmes contemporâneos, tenho " Um Lugar Chamado Notting Hill” como um marco do gênero comédia romântica, mas “Tudo Acontece em Elizabethtown”; “Simplesmente Amor”; “De Repente é Amor” e “O Amor não tira férias” não ficam atrás (quanto amor...).

Mas uma vez me pego fazendo a posição de “O Pensador de Rodin”. Afinal, o que os filmes “contemporâneos” de terror podem nos trazer de bom? Nada. É sangue para todos os lados, assassinatos, esquartejamentos, pessoas possuídas andando pelos tetos das paredes, sofrimento... CHEGA. Adoro os filmes de terror do estilo gótico, OS VERDADEIROS, porém extintos. Horace Walpole, Mary Shelley, Edgar Alan Poe, Alfred Hitchcock, Bram Stoker e Nathaniel Hawthorne, poderiam ser eternos. Adoro o trabalho do irreverente Tim Burton que, apesar de trágico, o seu gótico é mais voltado para o lado cômico, ou seja, uma tragicomédia. Enfim, o verdadeiro estilo gótico parece que não sai mais dos livros ou dos quadrinhos, pois quem leu a obra prima de Frank Miller, intitulada “O Cavaleiro das Trevas” sabe muito bem do que estou falando e que, os filmes do Batman deixam muito a desejar, a não ser Batman Begins que foi razoavelmente melhor do que os seus antecessores - pelo menos não tinha um Bruce Wayne almofadinha.

Agora, os filmes do gênero comédia romântica nos fazem refletir sobre o próximo e sobre o eu interior, são alegres e carregam uma certa força positiva, altamente recomendáveis. Em “Um Lugar Chamado Notting Hill”, Julia Roberts é Anna Scott, uma cobiçada estrela do mundo cinematográfico, enquanto que Hugh Grant é William Thacker, o dono de uma livraria beirando a falência. As diferenças sociais são nítidas, mas para o amor, o que é impossível? O experiente diretor Roger Mitchell (Quatro Casamentos e um Funeral) mostra uma certa ligação com Hugh Grant, pois ambos se deram muito bem nos dois filmes. Só achei o cachê de Julia Roberts demais da conta, afinal, foram 15 milhões de dólares para estrelar "Um Lugar Chamado Notting Hill", um valor que poderia tirar muita gente da miséria, apesar de ser uma excelente atriz, foram muitas cifras para uma única pessoal, ou estou errado?

Ficha Técnica
Título Original: Notting Hill
Gênero: Comédia
Duração: 122 min.
Ano: EUA - 1999
Distribuidoras: Universal Pictures / PolyGram Filmed Entertainment / UIP
Direção: Roger Mitchell
Roteiro: Richard Curtis
Produção: Duncan Kenworthy
Música: Trevor Jones


Esta vai para os apaixonados... She - Elvis Costello

Sobre o Autor

Ademir Pascale Cardoso: Crítico de cinema e editor do Portal Cranik, Ademir Pascale, é criador de um projeto de inclusão social e cultural, intitulado “Vá ao cinema!”, o qual já beneficiou mais de 5 mil e quinhentas pessoas de baixa-renda de todo o Brasil com o acesso gratuito às salas de cinema. Idealizador e Editor do Portal Cultural Cranik “www.cranik.com” desde 2003, é também crítico de cinema e coordena uma equipe de jornalistas e estudantes da área de comunicação social em seu portal ( http://www.cranik.com/equipe_cranik.html ), colunista de diversos sites culturais, Ademir Pascale é também um dos grandes divulgadores da sétima arte e do incentivo à leitura no Brasil, possuindo parceria com as maiores distribuidoras de filmes e editoras, o qual disponibiliza concursos culturais em seu Portal, incentivando a leitura e a ida ao cinema. O Editor já foi aluno de alguns dos maiores cineastas da América Latina, como: Paulo Betti, Guilherme de Almeida Prado, Toni Venturi, Imara Reis, André Sturm, Fernando Bonassi, Vera Hamburger, Lina Chamie, De Blasiis, Kátia Coelho, entre outros, além de ter concluído seu curso de roteiro para cinema com o conceituado autor e produtor norte-americano “Hugo Moss”.

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