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18 de novembro de 2009

Luis Eduardo Matta lança “O véu”, thriller no qual o rico mercado de arte se cruza com a turbulenta política do Irã


São Paulo, 18 de novembro de 2009 - O escritor carioca Luis Eduardo Matta lançará, em São Paulo, a obra "O véu", sétimo livro de sua carreira. Reconhecido como um dos expoentes do romance de suspense não-policial do Brasil, o autor fará a sessão de autógrafos na quarta-feira (2/12), a partir das 18h30, na Livraria da Vila (Alameda Lorena, 1.731). Na ocasião, o autor da Primavera Editorial participará da série "Com todas as letras" com o professor universitário, jornalista e crítico literário Fabio Silvestre Cardoso. Em tom informal, Matta e Cardoso abordarão o tema "Literatura e Entretenimento", que abarca o debate sobre os rumos da produção literária nacional e defende o movimento LPB pela criação da Literatura Popular Brasileira.
Do Rio de Janeiro a Teerã, passando por Genebra, "O véu" possui uma narrativa eletrizante, na qual os bastidores do rico mercado de arte se cruzam com as sórdidas entranhas da turbulenta política do Irã. O ponto de partida é o leilão, no Brasil, de uma misteriosa tela a óleo, chamada "O Véu". Condenado por lideranças muçulmanas por retratar uma mulher seminua usando o véu islâmico, o quadro tem uma trajetória marcada por sucesso, polêmica, intriga e tragédia. Diversas pessoas tiveram a morte associada à obra - inclusive o pintor, Lourenço Monte Mor. Resultado de minuciosa pesquisa sobre o Irã, "O véu" é uma obra atual, que transpôs para a ficção a história recente de um país marcado pela polêmica. O autor, inclusive, aborda as eleições presidenciais iranianas realizadas em junho de 2009.

Luis Eduardo Matta criou um blog sobre o livro "O véu", no qual debate aspectos da trama, detalha o processo de criação das personagens e responde a dúvidas de leitores. Para conhecer o blog, acesse: www.oveu.wordpress.com

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Na cama com o Kindle (do Noga Bloga)

o tijolão por baixo do Kindle é Infinite Jest, um portento de 1070 páginasSomente mulheres femininas eram permitidas na Rússia - e eu não era feminina.
Clarice Lispector, em sonho narrado em sua biografia, Why this world

Sabem aquela velha frase-chave pra selecionar namorado, "que livro você levaria para uma ilha deserta"? Pois é. Deixou de fazer qualquer sentido. Eu já havia respondido que levaria o Ulysses, mas agora me corrijo: levaria o Kindle e os 1500 livros que por ventura cabem nele (Ulysses incluído, claro), ah, tudo bem. Tem quem poderia dizer pra atrapalhar minha festa... e a bateria? Como é que você faria pra recarregar a bateria numa ilha deserta?
Bem. Melhor esquecer. Afinal de contas, a questão é apenas retórica, não é mesmo? Quem é que pretende hoje em dia, com tantos sites obrigatórios de relacionamento, se isolar realmente numa ilha deserta? Ou até mesmo embarcar num navio?
De volta ao Kindle, pois é: acabei de ganhar o meu, uma das raras e boas surpresas verdadeiras que tive na vida, gente!, eu juro que não esperava isso. E foi logo paixão à primeira vista, isto é, ao primeiro toque, porque à primeira vista, devo confessar, o Kindle parece pequeno demais, frágil demais, simples demais, embora eu na verdade esperasse que ele fosse de plástico, assim, digamos, mais vagabundinho, bem mais descartável do que realmente é. Mas ao tocar pela primeira vez o botão que o liga, ah, que sensação inesquecível! O Kindle é leve, fácil de manusear, comprar livros é incrivelmente instintivo (nem precisa digitar nem confirmar número algum, nem senha, nem nada, 60 segundos et voilà!, está lá o livro novo na sua mesa) e ainda vem com dicionário embutido, nunca mais a cabeceira entupida de livros.
Melhor ainda é o livro que escolhi para estrear este admirável gadget novo, cá entre nós que não sou de gadgets, nunca fui: não tenho iPod, nem iPhone, nem Blackberry nem nada disso, apenas um indispensável Nokia velho com câmera, sabem como é, e um notebook HP quebrado que ops, acabou de travar de novo, ô vida.
Toca a desligar, esperar, tentar reiniciar, mas eu não estava falando, ou começando a falar, da nova biografia de Clarice Lispector?
O curioso é que sem que eu jamais tenha sido fã, nem dedicadamente lido tudo que ela deixou disponível, minha vida parece intrincadamente misturada à dela, com suas incômodas origens binacionais e tudo o mais, segundo Benjamin Moser, autor do livro, uma questão central para a enigmática escritora: faz pouco tempo que descobri, imaginem, que a dedicada acompanhante de mamãe foi também acompanhante até a morte do ex-marido de Clarice, vítima de derrames sucessivos, que até a morte foi afetado pela forte presença pós-mortem da primeira esposa, segundo ele "uma pessoa muito maluca". E foi justamente esta acompanhante que trouxe do Rio para mim na manhã de ontem, em mãos, o precioso presente enviado por meu irmão: meu Amazon Kindle.
Ainda estou no comecinho do livro, mas já posso afirmar, com o tom de exagero que me é peculiar, que converti-me irremediavelmente ao Kindle ao ler na cama sobre a vida de Clarice. Nunca mais aqueles livros pesados, aquele virar a página por fora do cobertor que é tão complicado aqui na Serra nos dias mais frios, o dicionário sempre ao lado, e pior, pobres traduções para o português, nunca mais, agora que tenho à distância de um toque sem fio o acesso barato a todos os originais, que cheiro de papel que nada.
Como disse no outro dia aquele meu amigo por email, a quem eu andava ansiosa por uma brecha para citar, "Jeff Bezos é meu pastor, nada há de me faltar".

[o tijolão por baixo do Kindle é Infinite Jest, um portento de 1070 páginas
que tento ler há mais de um ano mas não consigo,
deve ser quem sabe por causa do peso do livro]

Noga Sklar nasceu em Tibérias, Israel, em 1952. Graduou-se em arquitetura no Rio de Janeiro. Desde 2004, dedica-se exclusivamente à literatura e escreve diariamente no Noga Bloga, seu bem-sucedido blog de crônicas. O gozo de Ulysses - As múltiplas línguas de James Joyce é seu terceiro livro publicado.

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Um pé atrás diante do rótulo de "clássico", por Chico Lopes

Como tudo que há no mercado cultural, o rótulo de "clássico" para alguns DVDs vendidos em bancas tem que ser visto com um bom pé atrás. Já adquiri alguns filmes de que tinha boa lembrança, fosse pelos atores, fosse pela trilha sonora ou alguma outra vaga indicação de algum crítico de renome que jazia obscura em minha mente, e me arrependi a tal ponto que os joguei fora. Por vezes, o erro era meu - supervalorizei uma boa lembrança, uma daquelas miragens saudosistas que de vez em quando nos dominam, e quebrei a cara encontrando uma banalidade anacrônica que não poderia mesmo resistir ao tempo. Por vezes, eram os filmes que vinham em cópias tão deficientes que chegavam a dar ódio, pelos problemas de som e imagem, por terem sido extraídos de VHS e parecerem verdadeiras armadilhas para saudosistas incautos.

Claro que são episódios isolados e que há muita coisa boa à venda. Mas, no tocante a decepções, são paradigmáticos os filmes de Sarita Montiel que adquiri, como "La Violetera" e "A rainha do Chantecler", com imagens desbotadas e som horrível. Além disso, são dramalhões tão terríveis que só se pode rir de um dia eles terem nos feito chorar e o que os salva é o charme e a voz de Sarita, que foi um mito espanhol no cinema e era mesmo uma estrela, mas nunca uma atriz. Mas certas coisas só se percebe mesmo em retrospectos maduros.

Um bom auxiliar para mim, nesses casos, tem sido os guias de DVD lançados por Rubens Ewald Filho, que sempre esclarecem quando as cópias se encontram em mau estado. Há decepções de outra ordem, também, mas aí o risco advém da publicidade excessiva em torno de algumas produções e da badalação que receberam junto a alguns críticos e de nossa própria suscetibilidade a essas coisas - ninguém que cede ao saudosismo escapa a cometer equívocos embaraçosos. Sob o rótulo de "clássico", na verdade, o mercado de DVDs, muito útil e precioso por seus filmes e extras indispensáveis, tem empurrado muita coisa ruim para o público. Ou, quando não é ruim, serve apenas para os que são muito complacentes com suas emoções; bastaria só um pouquinho de senso crítico e a saudade toda iria por água abaixo.

EQUÍVOCO DE DOUGLAS SIRK

Exemplo de filme que pode seduzir e enganar é "Sinfonia interrompida", uma daquelas produções da Universal dos anos 50 que hoje em dia acabaram sendo superestimadas pela crítica porque seu diretor, Douglas Sirk, foi revalorizado por Fassbinder e outros e colocado num panteão honroso. Bem, Sirk fez coisas boas, mas fez também muita coisa "matada" e duvidosa como esse filme, estrelado por June Allyson e Rossano Brazzi.

Ela é uma americana típica (ninguém parece tão americana típica quanto a housewife sorridente Allyson, símbolo da caretice ianque dos anos 50) que vai para a Alemanha e, em Munique, conhece um temperamental regente de orquestra (o clichê é infalível) vivido por Brazzi. Ele teria que passar por alemão, mas como é impossível fazer Brazzi parecer um, os roteiristas optaram por torná-lo metade italiano de nascimento (sic). Ele é casado em circunstâncias meio estranhas, mas Allyson se apaixona por ele. O curioso é que Brazzi, que havia feito papel semelhante em "Quando floresce o coração", parecia predestinado a ser o italiano de caráter dúbio que encanta americanas (ele é o Renato que deixa a solteirona Katherine embasbacada em Veneza). Aqui, tal como no caso de "Quando o coração floresce", Allyson conclui que ele não é homem com quem uma americana direita deva se casar. O casal de atores não tem a menor química, é embaraçoso, e o filme só se salva por uma boa fotografia e a trilha sonora que nos leva até Salzburgo para ouvir Mozart. Mas, quem esperar muito dessa produção, quebrará a cara solenemente.

BOGART E HEPBURN EM ESTADO DE GRAÇA

Isto sim é nostalgia de primeira, disponível nas bancas - "Uma aventura na África". A cópia que vi tinha erros de tradução grotescos, mas nada consegue prejudicar um filme com Katharine Hepburn e Humphrey Bogart em estado de graça, a mais perfeita comédia romântica com boas doses de aventura e algum drama que já existiu.

Bogart ganhou um Oscar por esse papel, e nada parece tão justo e merecido. Ele é incrível como o aventureiro bebum que desce os rios africanos na Primeira Guerra Mundial e, numa dessas, colhe Hepburn como a puritana irmã de um pastor inglês que sobreviveu a um ataque dos alemães. O convívio de duas figuras tão antagônicas no barco é de tirar o chapéu - a gente se esbalda com o filme, porque é evidente que Hepburn e Bogart nunca se divertiram tanto e nunca um caso de amor implausível pareceu tão delicioso.

Quando se vê um filme desses, e quando se compara com o que passa por comédia romântica hoje em dia, dá uma vontade irresistível de repetir o que Peter Bogdanovitch disse: "Os bons filmes já foram todos feitos". Realmente, submetidos a Adam Sandlers e Lindsay Lohans, estamos numa época infeliz...

SADO-MASOQUISMO DE LUXO

Outro equívoco comum nas bancas é tomar por "clássicos" filmes de um passado mais recente (por exemplo, os anos 70) que, em sua época, foram recebidos com boa dose de rejeição, e por bons motivos. É o caso de "O porteiro da noite", filme de 1974 realizado pela italiana Liliana Cavani que teve certo sucesso de "escândalo" naquela década e parecia bastante ousado, mostrando o caso de amor sado-masoquista entre uma judia e seu torturador nazista, que ela reencontra anos depois quando, casada, vai parar num hotel podre de chique de Viena.

Mas o filme todo é mais podre que chique, embora embale com muita "estética de filme europeu de arte" o peixe estragado que vende. É como um "Nove semanas e meia de amor", a mesma coisa afetada e vazia, o amor de dois "peixes mortos" pervertidos cuja humanidade nos interessa tanto quanto a de um abajur.
Dirk Bogarde é o porteiro e, bom ator em alguns filmes, nesses apresenta o seu pior defeito: aquele arquear de sobrancelhas e aquele biquinho de supremo desprezo pela humanidade que só parece fruto de um egoísmo esnobe. Ele contracena com Charlotte Rampling que, jovem e linda, é boa de olhar, mas é só. O filme é suntuoso pela fotografia e por ter Mozart na trilha sonora ("A flauta mágica" é a ópera em reapresentação, quando os dois se reencontram). Mas é curiosamente de uma complacência terrível com o nazismo e seus fetiches, parecendo um álbum pornográfico daqueles que se popularizaram entre os gays, principalmente, nos anos 70 e 80, pelo sado-masoquismo dos uniformes e aparatos nazistas dos SS. Portanto, o filme parece criticar alguma coisa, mas é ele próprio aquilo que ele mais critica.

A COBRA CORAL DE TIERNEY

A prova de que a volta dos clássicos verdadeiros em DVD é excelente são dois DVDs primorosos de Gene Tierney que se pode encontrar no mercado. No primeiro, nem é preciso dizer, ela é "Laura", personagem-título no que é seu filme mais famoso. No segundo, ela é a psicótica Ellen em "Amar foi minha ruína", melodrama de suspense de John M. Stahl que resistiu muito bem ao tempo.

"Amar foi minha ruína", de 1945 parece dramalhão e é mesmo, mas é um dramalhão contraditório e matizado e traz a primeira encarnação de um caso letal de femme fatale psicopata, no cinema. E, como essa mulher é Tierney, com sua beleza para lá de qualquer adjetivo, o filme tem um carisma incrível - apresenta-nos uma cobra coral com todas as suas cores vivas mortais. Amar Ellen é inevitável, e é o que acontece com o personagem do escritor vivido por Cornell Wilde, canastrão, mas adequado como peixe fisgado pela doidona sans merci. O filme é até atualíssimo, porque os crimes de Ellen são de uma frieza acentuada que não parecia comum nos cinema dos anos 40. Nos extras de "Laura", o espectador conhecerá algo mais sobre Gene Tierney num documentário que só por si justifica a aquisição dos dois discos.

Chico Lopes é autor de "Nó de sombras" (IMS, SP, 2000), e de "Dobras da noite" (IMS, SP, 2004), contos prefaciados o primeiro por Ignácio de L.Brandão e o segundo por Nelson de Oliveira. Tradutor, publicou também nova tradução do clássico "A volta do parafuso", de Henry James (Landmark, SP, 2004). Tem vários livros inéditos de ficção, poesia e ensaio.

Mais sobre Chico Lopes, clique aqui. Mais CRÔNICAS ou ENSAIOS, clique aqui. Mais RESENHAS, clique aqui.

Email: franlopes54@terra.com.br

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14 de novembro de 2009

Fernanda Young em romance "O Pau"

PublishNews - 13/11/2009 - Por Redação
Chega as livrarias de todo o Brasil neste sábado, dia 14, o romance da roteirista e apresentadora de TV, Fernanda Young. O pau (Rocco, 184 pp., Preço a definir) conta a hiatória de Adriana, uma bela designer de joias que descobre sinais da traição do namorado, 14 anos mais novo. Ao longo das páginas, a escritora usa o humor que a consagrou como redatora de sucessos como Os normais para derrubar a teoria freudiana da inveja do pênis. Diante dos sinais de traição, deixados em uma mensagem no celular recebida pelo namorado de uma jovem modelo de 21 anos, a designer monta um elaborado plano de vingança, com o objetivo de destruir o que acredita ser a única coisa com a qual seu namorado se importa: o próprio pênis. Fernanda Young é escritora, atriz, roteirista e apresentadora de televisão.Entre seus sucessos estão o programa "Irritando Fernanda Young", no qual entrevista celebridades, e os seriados "Os normais", adaptado para o cinema, e "Minha nada mole vida", que mostram sua faceta de roteirista.

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The Complete Guide to Google Wave

Google Wave is a new web-based collaboration tool that's notoriously difficult to understand. This guide will help. Here you'll learn how to use Google Wave to get things done with your group. Because Wave is such a new product that's evolving quickly, this guidebook is a work in progress that will update in concert with Wave as it grows and changes. Read more about The Complete Guide to Google Wave, and follow us on Twitter for updates and Wave tips.

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Uma prática repulsiva, por Noga Sklar

Uma mentira mil vezes repetida torna-se verdade.
Joseph Goebbels, teórico do nazismo

Tudo bem. Eu entendo que vivemos num mundo onde o jornalismo-verdade se serve à vontade de releases não confirmados, de imagens editadas e vídeos adulterados, numa enganosa e apressada salada mal temperada servida aos famintos e ignorados, ops, ignorantes, compulsivos consumidores de reportagem ligados na web e demais mídias 24 horas por dia, parafraseando Caetano, vem cá: quem quer tanta notícia?
Pode até ter sido engraçado, mas alguém aí se lembra - ou, vá lá, ouviu falar por alto do ocorrido - de quantas pessoas inocentes e iludidas foram seriamente prejudicadas, traumatizadas e feridas, pelo famoso boato radiofônicode Orson Welles em 1938, alertando sobre o ataque de Marte contra a Terra? Pois é, imaginem: andam espalhando por aí que o novo rádio é o Twitter.
Vamos combinar que o pânico instalado não se tornou tão sério ainda, mas estamos caminhando pra isso. E já não estou sozinha nessa, quero dizer, em minha guerra particular contra as sandices da mídia - pra quem não leu linko aqui, em primeira segunda mão (risos nervosos), minha denúncia dos falsos vídeossobre o Rio veiculados pela Fox News -: confiram lá no NY Times, em artigo de Gail Collins, pra que lado sinistro a coisa tem se encaminhado, e pior, tem gente demais acreditando nessa quase inédita modalidade de ataque da informação (que se infiltra sem defesa em nossas ingênuas mentes confiadas, jamais tendo sido convenientemente corroborada). Conferir pra quê?
Se isso me afeta pessoalmente? Sim, claro, ou não estaria eu escrevendo aqui sobre o tema. Meu marido Alan, por exemplo, desterrado das verdadeiras notícias nesta nossa terra onde todo boato tem peso indiscutível de verdade - calma, gente, que esta doença insidiosa já não é mais exclusividade nossa, mas que aqui tudo termina em pizza, ah, isso... -, assiste regularmente à Fox News e acredita mesmo nos Hannities da vida, abastardando completamente minha visão objetiva dos acontecimentos do dia, convenientemente filtrada, é claro, por uma intuição supertreinada - devido às traições repetidas daquele vil ex-marido, vocês me entendem - em extrair da rara verdade as mais vergonhosas mentiras.
Mas o que eu não entendo, e que nesses últimos dias tem realmente me afetado e enraivecido, é por que uma mentira comprovada não consegue se sobrepor a uma verdade igualmente comprovada, querem prova do que digo?
Trata-se aqui de uma brasa abafada na qual eu alegremente, coitada, cozinhava a minha sardinha mais fresquinha, isto é, essa história de pescador que atribui a um errôneo autor o verdadeiro pioneirismo brasileiro no Kindle, que, cá entre nós, pertence a um livro de poemas da Ibis Libris, uma beleza de lirismo digital disponível a nível mundial como ainda nenhum outro título conhecido, isso eu garanto: Marco Polo & a Princesa Azul , de minha editora Thereza Christina, é o primeiro livro de autor brasileiro à venda no Kindle, não acreditem em nada diferente disso - isto é, não acreditem em mim tampouco: é ver para crer, comprar e ler -, não aquele famoso O Seminarista que todo mundo esperou mas ninguém encontrou.
Meu interesse nisso? Nada além do tesão tecnológico digital e da paixão infecciosa pela simples verdade dos fatos, ainda que seja pela mera novidade da coisa: Kindle books só na Kindle Store. O resto é ebook, baixado e lido naquela velha tela que faz mal à vista, sabem como é, e ainda por cima com risco de vírus.

***

Um esclarecimento necessário: os livros desta que vos escreve também estão disponíveis no Kindle faz um tempinho, mas por um deslize mal entendido da Amazon com respeito a direitos autorais internacionais, disponíveis apenas para quem mora nos Estados Unidos (ou para quem, sendo do Brasil, tem algum endereço lá). Estamos cuidando para desfazer o lapso - ops, nó sem laço - ou vocês pensavam que eu perderia tempo ao não reivindicar para mim mesma o verdadeiro pioneirismo? Assim que for resolvido eu aviso.

Noga Sklar nasceu em Tibérias, Israel, em 1952. Graduou-se em arquitetura no Rio de Janeiro. Desde 2004, dedica-se exclusivamente à literatura e escreve diariamente no Noga Bloga, seu bem-sucedido blog de crônicas. O gozo de Ulysses - As múltiplas línguas de James Joyce é seu terceiro livro publicado.

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Obra do autor do romance "A Ostra e o Vento" será debatida em seminário sobre a literatura cearense

No seminário "Migrações: a literatura cearense entre a terra e a água", também serão discutidas as obras dos escritores Rachel de Queiroz, José Alcides Pinto, Ronaldo Correia de Brito e Emília Freitas.

FORTALEZA, 14.11.2009 - Autor do romance "A ostra e o vento", adaptado para o cinema pelo diretor Walter Lima Jr. com canção-tema composta por Chico Buarque, o escritor Moacir C. Lopes, 82 anos de vida e 50 de literatura, será a figura central do programa de debates Literato, na próxima terça-feira, 17, às 19 horas.
Intitulado "O mar das palavras", o debate com o escritor cearense (nascido em Quixadá, em 11 de junho de 1927, e radicado no Rio de Janeiro) acontecerá durante a abertura do seminário avançado "Migrações: a literatura cearense entre a terra e a água", que prossegue até o dia 19 (quinta-feira), sempre de 17h às 20h, no Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108). Antes do debate, no mesmo dia (terça-feira, 17), às 17 horas, será exibido o documentário "Moacir C. Lopes: o romancista do mar", de Luís Alves.
Nessa edição do Literato, Moacir C. Lopes apresentará sua trajetória de ficcionista, a partir de sua estreia em 1959, com o romance "Maria de cada porto", considerado pela crítica o primeiro romance "de mar" no âmbito da literatura brasileira. Com o seu "mar de palavras", ele revelará no debate a influência que as águas, o sol e o sal têm exercido em toda a sua obra.
O renomado escritor - marinheiro de A ostra e o vento - sempre foi próximo da literatura, visto que, em todos os navios que servia, criava uma biblioteca flutuante das doações dos colegas, que alimentava sua sede de aventuras de homem do mar a conviver com os mais variados e curiosos tipos humanos de sua criação. De Cais, saudade de pedra, e de Onde repousam os náufragos, ao infantil As viagens de Poti, o marujinho, o mar é o grande protagonista que habita em seus personagens, ora turbulento e bravio, ora silencioso e calmo, tal qual as ondas da vida.
Participam do debate com o escritor: Gian Luigi de Rosa, professor da Università Del Salento (Itália), poeta, estudioso da obra de Moacir C. Lopes e tradutor do romance "A ostra e o vento" para o Italiano; e Susana Frutuoso, mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e também estudiosa da obra do escritor, sobre quem defendeu a dissertação de mestrado "O universo feminino na obra de Moacir C. Lopes".
A platéia presente ao CCBNB-Fortaleza poderá formular perguntas por escrito aos três debatedores. Participam como palestrantes do seminário "Migrações: a literatura cearense entre a terra e a água" os professores-pesquisadores Alcilene Cavalcante, Batista de Lima, Cleudene Aragão e Jorge Pieiro, que dialogarão sobre as obras literárias dos escritores cearenses Rachel de Queiroz, José Alcides Pinto, Ronaldo Correia de Brito, e Emília de Freitas.
O seminário é organizado pelas professoras de literatura Sarah Diva da Silva Ipiranga e Solange Kate Vieira. Inscrições gratuitas para o evento prosseguem até a próxima terça-feira, 17, na recepção do CCBNB-Fortaleza.

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Kindle de graça

Gente, estou tão animada que não caibo em mim (ui!). Desde que amanheceu o dia estou propagando aos mil ventos (quatro agora parece tão pouco...) que o Kindle para PC já está disponível, de graça, para todo mundo ter: nem precisa mais possuir um Kindle, já pensaram nisso?
Nem precisa (pensar, quero dizer, ou hesitar). Vai lá, baixa e usa. É a revolução digital do livro completamente disponível, isso é que é democracia, hein?
Agora. Claro. Seu livro precisa estar disponível na Kindle Store, e quanto a isso eu e o Verdes Trigos estamos dando uma boa mãozinha, confere .
E, cá entre nós (que ninguém, etc., etc.), se aparecer no seu "kindle" alguma restrição para a América Latina, não se aborreça: basta adicionar à sua conta um endereço qualquer nos Estados Unidos, daquele seu amigo, da sua prima, do seu contato de Facebook que quiser facilitar a sua vidinha terceiromundista, se é que você me entende.
E eu, que não sou hacker nem nada, sou pela honestidade transparente em todas as circunstâncias - quem me lê, sabe -, já configurei o meu... Pois quando bate a impaciência, sabem como é, os espertinhos da informática não custam nadinha a encontrar uma saída, por que não eu? Por que não você aí, que quer fazer parte imediata deste admirável mundo novo dos livros*? Hein?
Vai lá. Aproveita, porque eu... já estou aproveitando.
Divirtam-se. E comprem meus livros, claro, basta clicar nos links aí do lado, obrigada! É bem barato, e não tem correio, nem demora, nem nada!

*insisto de novo pra que fique bem claro: para comprar livros em inglês não precisa de nada disso, basta instalar o software no seu PC que eles estão disponíveis para o mundo inteiro, você vai ver.

Via Noga Bloga

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11 de novembro de 2009

Hoje, 11/11/2009, Verdes Trigos completa 11 anos on line

"VerdesTrigos foi criada em 11/11/1998, numa noite de rara inspiração. Queria naquela época escrever um livro on line. Naquele tempo não havia ainda os blógues, mas eu imaginava escrever um livro com a participação do leitor, uma inusitada experiência que, tempos depois, Mário Prata realizou. Penso que o processo de criação é algo solitário, sem dar muita explicação, e o que eu pretendia fazer on line era escancarar o processo criativo. Gosto de estudar o processo criativo dos grandes autores, como Guimarães Rosa, Graciliano Ramos ou Machado de Assis, com todos os seus rabiscos, cortes, correções, trocas de títulos ou subtítulos.

Pretendia, então, também fazê-lo, mas em tempo real, onde os internautas pudessem acompanhar a criação e nela interferir através de comentários, críticas ou sugestões. Surgia, então, um embrião dos propagados blógues. Logo, no início, além de escrever o livro propriamente dito, comecei a comentar os livros e artigos que lia e que davam fundamentação ou serviam de inspiração ao livro. Muito interessante, todavia, o processo criativo ficou totalmente obsceno, escancarado. Preferi continuar o livro na solidão do quarto, na sua penumbra. Entretanto, dei seguimento à publicação de resenhas e ensaios literários.

Assim nasceu Verdes Trigos. Mais do que uma atitude, Verdes Trigos é um conceito filosófico, onde procuro cultivar a esperança num mundo melhor, que se passa pela leitura, pelo estudo e pela dedicação a estes bens imateriais que produzimos e consumimos". (Henrique Chagas)

[NOTA] "Agradeço de coração todos os que nestes 11 anos nos acompanham, nos ajudam e não nos deixam desanimar. Os e-mails recebidos, com mensagens de estímulo e apoio, as críticas e comentários construtivos, nos estimulam a continuar sempre. Meu abraço especial aos fiéis colaboradores, aos amigos que nos ajudam com textos, notas, scripts de programação, layout, design, css e imagens photoshopadas. Por tudo e a todos, meus sinceros agradecimentos. Em especialíssimo, meus agradecimentos àquela que me compreende e me divide com o VerdesTrigos. Alessandra, desde o inicio, me apóia e me ajuda, e à ela minha especial gratidão".

No dia 11/11, para comemorar, sorteou entre os leitores do VerdesTrigos 11 livros. Agradeço a gentileza e a colaboração dos autores e editoras.

Conheça os ganhadores. Parabéns.

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Conheça os ganhadores de livros em comemoração aos 11 anos de VerdesTrigos

No dia 11/11, em comemoração aos 11 anos do VerdesTrigos, ganharam 11 livros.

Conheça os ganhadores, os seguidores do @VerdesTrigos acompanham o #sorteio.

1) " Ira Implacável ", numa gentileza do autor Luis Eduardo Matta

#sorteio 1º livro IRA IMPLACAVEL vai para Luis Fernando Falconi, de São Paulo nº 153 dos inscritos

2) " Mistérios em Floripa ", autografado pelo autor Rodrigo Capella, que gentilmente o encaminhará ao ganhador.

#sorteio 2º livro "Mistérios em Floripa" vai para o nº 103: Francisco Marcelo Silva, do Rio de Janeiro/RJ. O livro será pelo autor diretamente ao endereço do ganhador.

3) " De Cuba, com carinho ", numa gentileza da Editora Contexto.

#sorteio 3º livro "De Cuba, com carinho " vai para o nº 04 => Samantha Thiesen Bittencourt, de Porto Alegre/RS

4) " O futebol explica o Brasil ", numa gentileza da Editora Contexto.

#sorteio 4º livro "O futebol explica o Brasil " vai para o nº 53 => Pietro de Azevedo, de Porto Alegre/RS

5) " Uma gota de Sangue ", numa gentileza da Editora Contexto.

#sorteio 5º livro " Uma gota de Sangue" vai para o nº 85 => Danilo Kamarov, de São Cristovão, SE.

6) " Rapsódias - Primeiras histórias breves ", numa gentileza do autor Rodrigo Novaes de Almeida.

#sorteio 6º livro " Rapsódias - Primeiras histórias breves" vai para o nº 111 => Juliana Barros da Silva, de Maracanaú, CE.

7) "O Gozo de Ulysses ", numa gentileza da autora Noga Sklar.

#sorteio 7º livro "O Gozo de Ulysses" vai para o nº 50 => Cassio Tonsig, de Goiânia, GO.

8) "O Gozo de Ulysses ", numa gentileza da autora Noga Sklar.

#sorteio 8º livro "O Gozo de Ulysses" vai para o nº 86 => Michel Silva, de Florianópolis/SC.

9) "Hierosgamos - Diario De Uma Seduçao", numa gentileza da autora Noga Sklar

#sorteio 9º livro ""Hierosgamos - Diario De Uma Seduçao" vai para o nº 181> Marcus Vinicius Costa, de Anápolis/GO

10) "Hierosgamos - Diario De Uma Seduçao", numa gentileza da autora Noga Sklar

#sorteio 10º livro ""Hierosgamos - Diario De Uma Seduçao" vai para o nº 164 => Elenilda Maia de Araújo Silva, de Cruzeiro do Sul/AC

11) "O Mensageiro de Atenas", de Anne Zouroudi, da editora Rocco.

#sorteio 11º livro "O Mensageiro de Atenas" vai para o nº 168 => Maria Aline da Silva, de Capanema/PR

O sorteio dos livros ocorreu na ordem acima.

As inscrições posteriores ao dia 11/11/2009, juntamente com os demais, estarão concorrendo a sorteio de livros no próximo sorteio.

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10 de novembro de 2009

Sorteio do livro “RAPSÓDIAS” no dia 11/11

GANHE UM EXEMPLAR DO MEU LIVRO
O sítio literário VerdesTrigos está completando 11 anos e, para comemorar, sorteará livros para os seus leitores. A inscrição é aqui. Um dos livros sorteados será RAPSÓDIAS - PRIMEIRAS HISTÓRIAS BREVES, meu livro de contos pela Multifoco Editora (2009). Participe. (Rodrigo Novaes de Almeida)

Rapsódia (do grego rhapsodía) é cada fragmento de um poema épico cantado por um rapsodo. Na música, fantasia que se utiliza de temas e composições improvisados, livremente inspirados em cantos tradicionais ou populares. As narrativas deste livro são rapsódias contemporâneas, que desvelam para o leitor a força e a potência atemporais da criação através da literatura. Mítico, poético, dionisíaco, Rapsódias - Primeiras histórias breves é o livro de estréia do escritor e jornalista Rodrigo Novaes de Almeida.

Rodrigo Novaes de Almeida
Escritor e jornalista. Tem textos publicados em sítios literários e jornalísticos, como Le Monde Diplomatique Brasil, Portal Cronópios, Germina Literatura e Arte, Observatório da Imprensa, entre outros. Publicou, pela editora Mojo Books, a ficção "A saga de Lucifere" (The Trinity Sessions - Cowboy Junkies, e-book, 2009), e, pela editora Multifoco, o livro de contos "Rapsódias - Primeiras histórias breves" (2009).

No dia 11/11, para comemorar, vamos sortear entre os leitores do VerdesTrigos vários livros.
Inscrições para o sorteio a partir do dia 08/11/2009

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A estrela azul brilha, por Mauro Wainstock

Mauro Wainstock, diretor do Jornal ALEF
Jornal ALEF sempre se caracterizou pela pluralidade de opiniões, respeitando e publicando todos os pontos de vista. Neste editorial, vou ser direto e veemente ao abordar uma questão que vem provocando inflamadas polêmicas: é inadmissível que se use a estrela amarela para protestar contra a visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil. Incontestavelmente, ela remete à covardia, ao ódio, ao preconceito, à humilhação. Representa a discriminação desenfreada, a inconcebível matança do inocente pelo irracional, a incontrolável busca pelo poder, custe o que custar, o imperdoável assassinato gratuito do homem pelo homem, enfim, as mais sangrentas e inaceitáveis páginas da história da humanidade.

Devemos reviver este lamentável episódio apenas em datas específicas, como o Kristallnacht (a "Noite de Cristal") - ocorrida no dia 09 de novembro de 1938 - que historicamente desencadeou todo o processo que levaria meses depois à II Guerra Mundial (saiba mais), e não banalizar a estrela em manifestações, protestos e eventos do dia-a-dia, por mais louváveis que sejam. Trata-se de um símbolo até certo ponto sagrado, que não pode ser utilizado em vão. Como em vão também não podemos mencionar o termo "Shoá". Ele é único, indescritível e inexplicável. E deve ser permanentemente recordado pelo mundo civilizado. O fato de termos a obrigação de perpetuar na memória, e na própria pele, esta inigualável lembrança, não pode justificar a qualificação do povo judeu como as "injustiçadas" vítimas, os "coitadinhos", os sempre perseguidos... os rotulados com a estrela.

O que está em questão não é convencer Ahmadinejad a reconhecer a existência do Holocausto, pois sabemos que seu discurso é para auferir ganhos políticos, para aparecer na mídia, para iraniano ouvir. Devemos aproveitar esta oportunidade para transmitir a contagiante vivacidade do Estado Judeu. Hoje, a estrela do povo judeu vive. E brilha. Muito. Devemos mostrar a capacidade de desnutridos e doentes em sair de guetos farpados para construir um inimaginável Estado-exemplo - na democracia, na educação, na medicina, na tecnologia... em todas as áreas do pensamento e da solidariedade. Na superação. Na força do acreditar. A quantidade de "Prêmios Nobel" não é um exemplo; é uma constatação. A quantidade de descobertas científicas e tecnológicas não é uma referência; é uma conseqüência da união e tenacidade deste povo.

Utilizar a estrela amarela durante a visita de Ahmadinejad é relembrar um passado que precisamos eternizar, mas que daríamos tudo para apagar. Oferecer a estrela azul brilhando é brindar o sonho realizado; é celebrar a inovação, o humanismo, a vida, o futuro. Portanto, devemos desfilar sim, sempre, mas com a estrela azul estampada na bandeira de Israel e nos nossos corações. Com muito orgulho.

GRÁTIS
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Jornal ALEF - www.jornalalef.com.br

Criado há 15 anos, o Jornal ALEF, direcionado aos leitores interessados em notícias sobre o mundo judaico e sobre o Estado de Israel, possui uma versão impressa, que alcança leitores em 14 estados do Brasil e em 16 países, e uma versão virtual, disponível no site www.jornalalef.com.br e enviada, em forma de newsletter eletrônica, 3 vezes por semana para mais de 35.000 assinantes no Brasil e no exterior já tendo, inclusive, superado as 1.300 edições produzidas. O Jornal ALEF vem colecionando prêmios dentro e fora da comunidade judaica e é, de acordo com manifestação expressa da ONU, "fonte de referência séria para veículos nacionais e internacionais". Entre eles está o francês Le Monde, com mais de 2 milhões de leitores/dia, que frequentemente reproduz reportagens publicadas no Jornal ALEF.

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7 de novembro de 2009

No dia 11/11/2009 haverá sorteio de livros, totalmente grátis, aos leitores do Verdes Trigos. Participe

No dia 11/11, em comemoração aos 11 anos do VerdesTrigos, haverá sorteio de livros.

1) " Ira Implacável ", numa gentileza do autor Luis Eduardo Matta

2) " Mistérios em Floripa ", autografado pelo autor Rodrigo Capella, que gentilmente o encaminhará ao ganhador.

3) " De Cuba, com carinho ", numa gentileza da Editora Contexto.

4) "O futebol explica o Brasil ", numa gentileza da Editora Contexto.

5) " Uma gota de Sangue ", numa gentileza da Editora Contexto.

O sorteio ocorrerá dos livros ocorrerá na ordem acima.

Inscrições para o sorteio a partir do dia 08/11/2009

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Sorteio do livro "Uma Gota de Sangue" no dia 11/11

No dia 11/11, vamos sortear entre os leitores do VerdesTrigos o livro "Uma Gota de Sangue", numa gentileza da Editora Contexto.

Há 100 mil anos, poucas dezenas de seres humanos saíram da África. Seus descendentes, adaptando-se aos diferentes climas, desenvolveram inúmeras tonalidades de cor da pele. Um dia, alguns voltaram. Primeiro, como comerciantes, adquiriram cativos escravizados pelos próprios conterrâneos. Depois, como conquistadores, impuseram o poder de suas nações sobre a África, alegando que os primos que ficaram faziam parte de uma raça distinta. A curiosa ideia pegou. Sobreviveu à proclamação dos direitos humanos e à razão científica, difundindo-se no mundo da política. Pessoas de prestígio de todas as cores (até negros!) fingiram acreditar nela - e começaram a passar-se por líderes raciais. Hoje, a pretexto de fazer o bem, traçam-se fronteiras sociais intransponíveis, delineadas com as tintas de uma memória fabricada. Essa obra conta a história de um engano de 200 anos: o tempo da invenção, desinvenção e reinvenção do mito da raça. O nosso tempo.

Inscrições para o sorteio a partir do dia 08/11/2009

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