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10 de novembro de 2009

A estrela azul brilha, por Mauro Wainstock

Mauro Wainstock, diretor do Jornal ALEF
Jornal ALEF sempre se caracterizou pela pluralidade de opiniões, respeitando e publicando todos os pontos de vista. Neste editorial, vou ser direto e veemente ao abordar uma questão que vem provocando inflamadas polêmicas: é inadmissível que se use a estrela amarela para protestar contra a visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil. Incontestavelmente, ela remete à covardia, ao ódio, ao preconceito, à humilhação. Representa a discriminação desenfreada, a inconcebível matança do inocente pelo irracional, a incontrolável busca pelo poder, custe o que custar, o imperdoável assassinato gratuito do homem pelo homem, enfim, as mais sangrentas e inaceitáveis páginas da história da humanidade.

Devemos reviver este lamentável episódio apenas em datas específicas, como o Kristallnacht (a "Noite de Cristal") - ocorrida no dia 09 de novembro de 1938 - que historicamente desencadeou todo o processo que levaria meses depois à II Guerra Mundial (saiba mais), e não banalizar a estrela em manifestações, protestos e eventos do dia-a-dia, por mais louváveis que sejam. Trata-se de um símbolo até certo ponto sagrado, que não pode ser utilizado em vão. Como em vão também não podemos mencionar o termo "Shoá". Ele é único, indescritível e inexplicável. E deve ser permanentemente recordado pelo mundo civilizado. O fato de termos a obrigação de perpetuar na memória, e na própria pele, esta inigualável lembrança, não pode justificar a qualificação do povo judeu como as "injustiçadas" vítimas, os "coitadinhos", os sempre perseguidos... os rotulados com a estrela.

O que está em questão não é convencer Ahmadinejad a reconhecer a existência do Holocausto, pois sabemos que seu discurso é para auferir ganhos políticos, para aparecer na mídia, para iraniano ouvir. Devemos aproveitar esta oportunidade para transmitir a contagiante vivacidade do Estado Judeu. Hoje, a estrela do povo judeu vive. E brilha. Muito. Devemos mostrar a capacidade de desnutridos e doentes em sair de guetos farpados para construir um inimaginável Estado-exemplo - na democracia, na educação, na medicina, na tecnologia... em todas as áreas do pensamento e da solidariedade. Na superação. Na força do acreditar. A quantidade de "Prêmios Nobel" não é um exemplo; é uma constatação. A quantidade de descobertas científicas e tecnológicas não é uma referência; é uma conseqüência da união e tenacidade deste povo.

Utilizar a estrela amarela durante a visita de Ahmadinejad é relembrar um passado que precisamos eternizar, mas que daríamos tudo para apagar. Oferecer a estrela azul brilhando é brindar o sonho realizado; é celebrar a inovação, o humanismo, a vida, o futuro. Portanto, devemos desfilar sim, sempre, mas com a estrela azul estampada na bandeira de Israel e nos nossos corações. Com muito orgulho.

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Jornal ALEF - www.jornalalef.com.br

Criado há 15 anos, o Jornal ALEF, direcionado aos leitores interessados em notícias sobre o mundo judaico e sobre o Estado de Israel, possui uma versão impressa, que alcança leitores em 14 estados do Brasil e em 16 países, e uma versão virtual, disponível no site www.jornalalef.com.br e enviada, em forma de newsletter eletrônica, 3 vezes por semana para mais de 35.000 assinantes no Brasil e no exterior já tendo, inclusive, superado as 1.300 edições produzidas. O Jornal ALEF vem colecionando prêmios dentro e fora da comunidade judaica e é, de acordo com manifestação expressa da ONU, "fonte de referência séria para veículos nacionais e internacionais". Entre eles está o francês Le Monde, com mais de 2 milhões de leitores/dia, que frequentemente reproduz reportagens publicadas no Jornal ALEF.

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22 de dezembro de 2008

Os 100 anos da brasileira que casou com Guimarães Rosa e salvou judeus

O Estado de S. Paulo - 21/12/2008 - por Mônica Cardoso

Os olhos negros e vivos enxergam através das pessoas e se fixam em um ponto distante. Talvez estejam absortos em recordações do passado, quando Aracy Moebius de Carvalho, de 100 anos, desafiou o poder do regime nazista e enfrentou preconceitos para viver com o homem que amava, o escritor João Guimarães Rosa. Era 1936 e Aracy trabalhava na Embaixada do Brasil em Hamburgo. Fazia dois anos que ela deixara o Brasil para uma temporada na casa da tia na Alemanha, levando o filho Eduardo Tess. Ela havia se separado do marido depois de um casamento de cinco anos e, à época, mulheres desquitadas não eram vistas com bons olhos pela sociedade. Graças à fluência em alemão, inglês e francês, Aracy foi contratada na embaixada, onde ficou responsável pelos vistos de emigração. Às vésperas do estouro da 2ª Guerra Mundial, os judeus já sofriam com as perseguições. O governo de Getúlio Vargas, por sua vez, havia limitado o número de vistos concedidos para eles. Driblando a ordem recebida, ela facilitou o embarque de inúmeros judeus alemães para o Brasil. As histórias fascinantes de coragem e amor vividas por Aracy são contadas por seu filho. Ela sofre do mal de Alzheimer e pouco interage com os fatos do cotidiano. Algumas vezes, nem reconhece o filho, com quem veio morar há dez anos, em um amplo apartamento em São Paulo. Suas memórias podem ser conhecidas pelo vasto acervo de fotos, onde é possível vê-la sempre sorrindo, com os mesmos olhos negros e vivos.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081221/not_imp297214,0.php

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20 de dezembro de 2008

Madonna reserva restaurante Kasher em SP

 Madonna reservou o Café Med inteiro para seu staff em um dos dias que passa em São Paulo, não foi informado o dia exato do jantar

Seguidora fervorosa da Cabala, doutrina que segue os preceitos do judaísmo, Madonna já reservou um restaurante judaico "Kasher" (nome dada à culinária onde os ingredientes e o preparo cumprem as leis judaicas) para sua comitiva em uma das noites que passará em São Paulo. O escolhido foi o Café Med, que fica na av. Faria Lima, em São Paulo.

Entre as opções gastronômicas que Madonna terá, estão a Salada Mescla, feita com damasco julienne, queijo emmenthal, tomate cereja, amêndoas e molho vinagrete de mel e mostarda, Tartar de Salmão, marinado com vinagrete de dill, e peixe namorado com azeite de manjericão, que acompanha aspargos salteados (veja foto abaixo).

Não foi divulgada a data do jantar, nem quantos acompanhantes da comitiva da cantora (composta de 220 pessoas) estarão lá, mas o restaurante não abrirá para o público na noite do jantar.

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15 de dezembro de 2008

II Festival Gastronômico de Israel em SP foi excelente. [Eu fui]

Festival Gastronomico com Chefs Israelenses

Henrique Chagas e sua esposa Alessandra L. Mercúrio participaram da segunda edição do Festival Gastronômico de Israel no último dia 28 de novembro, no restaurante Tarsila, do InterContinental, que teve a participação de dois chefs israelenses: Lior Hovav, do Crowne Plaza City Center, em Tel Aviv, e Anat Lev Ari, membro da associação Chefs for Peace (chefs pela paz). Apreciaram os bufês askenazi e sefaradi preparados pelos chefs e estações de falafel. Os pratos estavam fantásticos, em especial o peixe marroquino, a codorna preparada com as especiarias do médio oriente e o pato. Experimentamos o falafel. E ainda concedemos entrevista para a TV Shalom Brasil, cujo vídeo está linkado no programa do dia 06/12/2008. Confira.

[VEJA AS FOTOS]

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13 de outubro de 2008

O caminho de Abraão, um caminho para o outro

Abrir a mente para novas falas, a alma para abrigar o “outro”, libertar-se de convenções e de formatos preestabelecidos, enfim, tirar os sapatos, que protegem o homem, mas também isolam e evitam o contato com um chão de muitas verdades e possibilidades. Foi traçando a rota seguida por Abraão, patriarca das três religiões monoteístas – cristianismo, judaísmo e islamismo – que o rabino Nilton Bonder, com os pés no chão, aprendeu que mais importante que o destino da viagem é o caminho percorrido. Em 2006, Bonder foi convidado a participar, ao lado de 23 representantes de diferentes países e religiões, de uma peregrinação pelo Oriente Médio: é O Caminho de Abraão, projeto do Departamento de Mediação de Conflitos da Universidade de Harvard, que visa a apoiar a abertura de uma extensa rota de turismo histórico e cultural para refazer a jornada deste importante personagem pela região - que vive em tensão permanente - há cerca de quatro mil anos. Em Tirando os sapatos, o rabino relata suas experiências durante a caminhada.

Também foi por meio desta convivência que Bonder ouviu teorias interessantes como a de que os conflitos religiosos no Oriente Médio teriam uma explicação geológica, segundo uma profissional de Harvard: a área é uma área turbulenta, incluindo o Mar Morto, a região mais baixa do planeta. Ali ocorrem muitas movimentações tectônicas devido à presença de um cinturão sísmico. Curiosamente, todas as regiões do mundo com movimentos tectônicos são áreas de alta espiritualidade: a Califórnia, os Andes, o México, o Himalaia. Áreas geologicamente instáveis ativam, no ser humano, a necessidade espiritual. A estabilidade traz acomodação.

Com 1.200 quilômetros, a rota tem início nas ruínas de Haran, na Turquia, local onde, acredita-se, o patriarca ouviu pela primeira vez o chamado de Deus. E se estende por todo o Oriente Médio, incluindo cidades históricas como Alepo, Damasco, Jericó, Nablus, Belém e Jerusalém, e regiões de grande riqueza natural e cultural como as colinas do Líbano, a região de Ajloun da Jordânia e o deserto de Grajev, em Israel. No trajeto, encontram-se alguns dos locais mais sagrados do mundo. O ponto alto é a cidade de Hebron/ Al Khalil, local do túmulo de Abraão. Futuramente, o caminho será estendido para englobar as idas e vindas de Abraão rumo ao Egito, Iraque e, para os muçulmanos, Meca, na Arábia Saudita. O Caminho de Abraão é um projeto em andamento e mais informações podem ser encontradas em www.abrahampath.org.

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28 de setembro de 2008

L´Shana Tovah Umetuka, 5769.

Quando se inicia um novo Rosh Hashaná, transmitimos à comunidade judaica nossa certeza que todos manterão inabaláveis as convicções que herdaram de seus ancestrais. Que a Fé em D'eus e sob sua benção possamos ter um Ano Novo tranqüilo, repleto de amor e especialmente de PAZ.

Que 5769 seja um doce ano novo de paz.

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27 de setembro de 2008

Entrevista: Lyslei Nascimento fala da literatura de Borges, de Jorge Amado, da tradição judaica e muito mais

O lançamento do livro de ensaios Estudos Judaicos:Brasil (FALE/UFMG/WIZO) e os preparativos para o lançamento da próxima publicação, Estudos Judaicos: Shoah, vêm completar uma extensa lista de trabalhos organizados pelo NEJ, Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG. Desde sua criação, em 2004, uma série de seminários e reuniões quinzenais, intercâmbios, cursos e publicações, entre elas a revista digital (Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, www.ufmg.br/nej/am), comprovam o fôlego da pesquisa dedicada à contribuição judaica nas ciências e nas artes. Tudo começou com professores e alunos reunidos por Lyslei Nascimento, professora da Faculdade de Letras da UFMG, para formar o grupo Interdisciplinar de Estudos Judaicos, referendado por sua aprovação no CNPq. As pesquisas do grupo tiveram como desdobramento a criação do Núcleo de Estudos Judaicos, coordenado por Lyslei e por Luiz Nazario, professor da Escola de Belas Artes (EBA/UFMG). Mas o que explica tanto interesse pela cultura judaica? Para Lyslei Nascimento, que a partir nesta edição será colaboradora do jornal Letras, o interesse pelo judaísmo entre os pesquisadores do NEJ não está ligado a nenhuma idéia de profissão de fé ou defesa de quaisquer credos religiosos.
"Nosso ponto de partida é o judaísmo e tudo o que esse 'ismo' comporta de cultura, filosofia, arte, religião, mas num espaço aberto de estudo que promova reflexões nos pesquisadores e não sectários de nenhuma linha religiosa". Na entrevista a seguir, Lyslei Nascimento comenta a agenda de trabalhos e projetos do Núcleo de Estudos Judaicos, apresenta seus principais pesquisadores, fala da tradição judaica, da literatura de Borges, de Jorge Amado, de Vinicius de Moraes, do permanente estado de guerra no Oriente Médio e da especificidade da cultura judaica em relação ao humor, que ela define como "uma capacidade de rir de si mesmo e de transformar, pelo riso, uma situação adversa em favorável".

José Antônio: As pesquisas do Núcleo estão centradas na Bíblia e na profissão de fé no monoteísmo? Na memória de um Deus único, justo e santo, a quem não se pode dar nome?
Lyslei: É preciso deixar claro que o NEJ não é um grupo religioso ou com uma orientação proselitista. Nossa condição acadêmica, ao contrário, possibilita que tenhamos estratégias para abordar temas religiosos sem sermos religiosas. Somos um grupo de estudos e pesquisa. Portanto, não há, no NEJ, nenhuma idéia de profissão de fé ou defesa de quaisquer credos religiosos. Nosso ponto de partida é o judaísmo e tudo o que esse "ismo" comporta de cultura, filosofia, arte, religião, mas num espaço aberto de estudo que promova reflexões nos pesquisadores e não sectários de nenhuma linha religiosa.

Leia a entrevista completa no Letras. Clique aqui para download do fanzine

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Judeus celebram Rosh Hashaná, o Ano Novo Judaico

Jewish Myspace StuffNa noite de 29 de setembro, cerca de 110 mil judeus de todo o país iniciam as comemorações de duas das datas mais significativas e importantes do calendário judaico: o Rosh Hashaná, Ano Novo Judaico, e o Iom Kipur, o Dia do Perdão. Durante esse período, comemora-se a criação do homem e todos são convidados a refletir sobre seus relacionamentos com os demais seres humanos, questionando tudo o que foi feito de errado e como pode ser corrigido.

O Ano Novo Judaico começa com uma celebração solene e também festiva da chegada do ano 5769. Vários alimentos simbólicos são ingeridos na refeição da primeira noite de Rosh Hashaná, entre eles, maçã com mel, para que se tenha um ano doce, chalá (pronuncia-se ralá), um pão em formato redondo, que simboliza a continuidade e o desejo de um ano sem conflitos e romã, para que os méritos sejam numerosos como suas sementes. O peixe é uma tradição: sempre nada para frente e sua cabeça pode ser oferecida ao decano da mesa como deferência especial. Ingredientes como vinagre ou raiz forte devem ser evitados, para que o ano não seja amargo.

Nas sinagogas, as orações incluem o toque do Shofar, instrumento feito de chifre de carneiro e que nos avisa da chegada dos “Dez dias de Arrependimento”, que começam com Rosh Hashaná e culminam com Iom Kipur. Ao anoitecer de 08 de outubro tem início o Iom Kipur. Esta é considerada a data mais sagrada do calendário judaico, em que se faz jejum para atingir uma introspecção completa e pede-se o perdão dos pecados cometidos.

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Centro da Cultura Judaica apresenta 2 eventos teatrais

Celso Cruz e William Pereira assinam a direção dos eventos teatrais de outubro. No mês dedicado a Cultura de Paz, o Centro da Cultura Judaica dá lugar a peça “O Anjo da História” e a Leitura Dramática “Exílio em Jerusalém”.

O teatro tem espaço garantido na programação de outubro no Centro da Cultura Judaica. Neste mês, em que a instituição promove a segunda edição do projeto “Cultura de Paz: a ética da convivência”, cuja proposta é difundir o conceito da COEXISTÊNCIA, eleito como uma das prioridades em sua linha curatorial - oferecendo ao público atividades culturais que enfatizam a importância de se viver em um mundo harmônico, o público paulistano poderá conferir a peça “O Anjo da História”, com direção de Celso Cruz, e a Leitura Dramática “Exílio em Jerusalém”, dirigida por William Pereira. Confira abaixo os detalhes:

Peça Teatral “O Anjo da História”
Dia 2 | Quinta-feira | às 20h30 e Dia 4 | Sábado | às 20h30
Com texto e direção de Celso Cruz, trilha sonora, cenografia, iluminação de “A Companhia” e produção de Dayane Thyesen (Companhia do Cão), a montagem foi vencedora do 2º Concurso de Montagens Teatrais do Centro da Cultura Judaica. “O Anjo da História” retrata o ano de 1940, na fronteira entre França e Espanha, onde, num quarto de hotel barato, o filósofo Walter Benjamin pondera suas chances enquanto joga xadrez sozinho. Detido pela polícia, considera pouco provável seguir até Portugal e, de lá, rumo à liberdade em outro continente. Pode ser, a qualquer momento, mandado de volta à França e, de lá, para algum campo de concentração. Uma estranha visita bate à porta. Será o Anjo da História, encarnação da famosa gravura de Paul Klee que Benjamin possui e adora? O encontro dos dois seres virará uma guerra mental, como no xadrez. Um jogo onde o que interessa é a compreensão, ainda que seja aquela que antecede o mergulho no abismo.

Leitura Dramática “Exílios em Jerusalém” (1990)
Dia 27 | Segunda-feira | às 20 horas
Seguindo o “Ciclo de Dramaturgos Israelenses”, o texto de Motti Lerner, traduzido por Beatriz Viégas-Faria, é baseado nos últimos anos de vida da grande poeta judia alemã Else Lasker Schuller, que fugiu da Alemanha nazista em 1933 e encontrou refúgio em Jerusalém onde, apesar de sua importância, morreu isolada e esquecida. Em contraste com a vida excêntrica que levava em Berlim, a provinciana e entediante Jerusalém de 1930 tinha pouco a oferecer à artista e, mais do que isso, rejeitou-a por sua poesia, considerada “decadente”, e por sua ascendência alemã. Na peça, Else encontra-se com o jovem Werner, e por meio desse relacionamento revelam-se os episódios de humilhação e desprezo que marcaram os anos de exílio, até sua morte em 1945. A peça foi encenada originalmente pelo Teatro Habima, em Tel Aviv, em 1990, e depois disso apresentada com sucesso em diversos teatros na Europa e nos Estados Unidos. Marici Salomão faz comentários e participa de bate-papo com o público após a Leitura Dramática, que tem curadoria de Silvana Garcia. A direção desta Leitura Dramática é assinada por William Pereira.

As atividades do projeto “Cultura de Paz: a ética da convivência” estende-se por diversos campos das artes e têm entrada franca. E neste mês, quem quiser contribuir com o programa “São Paulo: Um Estado de Leitores”, da Secretária Estadual da Cultura, pode trocar um livro em bom estado por um ingresso. O Centro da Cultura Judaica está localizado à Rua Oscar Freire, 2500, ao lado da estação Sumaré do metrô. Informações pelo telefone 3065.4333.

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8 de agosto de 2008

Lançamento: Filosofia do Judaísmo em Abraham Joshua Heschel

Nesta segunda-feira, dia 18/08, Glória Hazan estará na Livraria Cultura para autografar o livro ‘Filosofia do judaísmo em Abraham Joshua Heschelem que conduz o leitor ao cerne do pensamento religioso de Abraham Joshua Heschel, um dos mais importantes e criativos filósofos do judaísmo do século XX. Glória Hazan também inspira o leitor à reaproximação com o sublime, o maravilhoso e o prodígio, algumas das categorias usadas pelo filósofo para referir-se ao sagrado. (via Pletz)

Neste ensaio, a autora Glória Hazan conduz o leitor ao pensamento religioso de Abraham Joshua Heschel (1907 - 1972), filósofo do judaísmo do século XX. Um aspecto do pensamento de Heschel é ser uma fonte de inspiração para o reencontro com Deus e com o sagrado através da religiosidade judaica. Como estudo acadêmico do pensamento religioso, 'Filosofia do Judaísmo em Abraham Joshua Heschel', que a editora Perspectiva publica em sua coleção Estudos, poderá servir não apenas ao leitor interessado no encontro com o pensamento judaico contemporâneo, mas também a todos aqueles que estão interessados no reencontro com a reflexão e a experiência do sagrado em meio à crise da modernidade.

Glória Hazan é psicóloga e mestre em Ciências da Religião pela PUC–SP. Atualmente realiza seu doutorado junto ao Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências da Religião da PUC–SP. É também colaboradora/ pesquisadora do Núcleo de Estudos em Mística e Santidade – Nemes, integra o Grupo Vagas Estrelas de psicodrama, teatro e multimídia e coordena os Grupos de Estudos sobre a Mística Judaica (ta´amei Torá) e sua relação com a psicologia e a filosofia da religião.

Segunda-feira, 18 de agosto às 18h30
Livro: FILOSOFIA DO JUDAÍSMO EM ABRAHAM JOSHUA HESCHEL
Autor: Glória Hazan - Editora: Perspectiva
Local: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP
Tel: (11) 3170-4033 - O evento acontecerá no piso térreo da loja.

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31 de julho de 2008

Documentário: 'Os judeus esquecidos da América do Sul'

Trata-se de um polêmico retrato de descendentes de judeus da Península Ibérica que foram convertidos à força pela Inquisição e, passadas várias gerações, redescobrem sua origem e desejam se “reconverter” ao judaísmo. Rechaçados pelas comunidades judaicas das cidades onde moram, na Colômbia e no Equador, encontram pela Internet um rabino de São Paulo, Jacques Cukierkorn, hoje radicado nos EUA, que os auxilia na conversão. As pesquisas históricas que lastrearam o documentário tiveram a participação de vários estudiosos do tema, entre eles Anita Novinsky, professora associada do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP); Mário Cohen, professor e diretor do Centro de Cultura Sefaradita de Buenos Aires, e Ellis Rivkin, professor emérito do Jewish History Union College, em Ohio, Cincinati.
O documentário foi premiado no Festival de Cinema Judaico de Nova York (2007) e no Festival de Santa Fé (Novo México/2007). Foi exibido em diversos festivais de cinema judaico, entre eles os de São Francisco, Los Angeles, Toronto e Vancouver e também no Cine Las Americas, em Austin, Texas. Será exibido no dia 24 de agosto, no "IV Festival de Cinema Judaico do Rio de Janeiro", e nos dias 07 e 08 de agosto durante o “Festival de Cinema Judaico” de São Paulo.

Para assistir ao trailler, clique aqui.

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13 de julho de 2008

Israel é o único país do mundo onde...

O jornalista israelense nascido na Hungria, Efraim Kishon (Z’L), demonstrava o bom humor que prevalece apesar das dificuldades do país. Algumas de suas frases são hilárias…

Israel é o único país do mundo onde estouraram projéteis iraquianos, Katiyushas libaneses, suicidas de Gaza e mísseis sírios e, apesar disso, um apartamento de 3 dormitórios custa mais do que em Paris.
Israel é o único país do mundo onde os aposentados fazem greve.
Israel é o único país do mundo onde o cantor mais popular continua morando com os pais.
Israel é o único país do mundo onde jogadores de futebol trazem o pai ao treino, para que brigue com o treinador.
Israel é o único país do mundo onde, logo na primeira visita, o visitante pergunta “posso me servir na geladeira”?
Israel é o único país do mundo onde o fulano de camisa manchada e com colarinho aberto é sua Excelência, o Ministro. E o moço ao lado, de terno e gravata, é seu motorista.
Israel é o único país do mundo onde os acima de 60 anos ainda guardam rancor dos sargentos, da época em que serviram no Exército.
Israel é o único país do mundo onde aposentado de 101 anos funda um partido.
Israel é o único país do mundo onde os parlamentares que optaram por permanecer calados não param de falar.
Israel é o único país do mundo onde a mãe do chefe do EMFA sabe o número do seu telefone privado. É bom ele tomar cuidado…
Israel é o único país do mundo onde uma refeição israelense consiste em salada árabe, kabab romeno, pita iraniana e creme da Bavária. É que eles gostam de comida anti-semita.
Israel é o único país do mundo onde “nao te incomodei” significa “quero te incomodar”.
Israel é o único país do mundo onde muçulmanos vendem aos católicos lembranças santificadas, em troca de dinheiro com imagem de rabino.
Israel é o único país do mundo onde nenhuma mulher se dá com a sua mãe, mas mesmo assim se falam 3 vezes ao dia… 2 vezes sobre você.
Israel é o único país do mundo onde os ricos são socialistas extremados, os pobres, capitalistas incondicionais, e a classe média paga por tudo.
Israel é o único país do mundo onde, logo no primeiro encontro, pergunta-se à moça onde ela serviu no Exército.
Israel é o único país do mundo onde se descobre que ela era mais combativa que você.
Israel é o único país do mundo onde a maior parte das pessoas é incapaz de explicar porque mora lá, mas tem um monte de motivos porque não pode morar em outro lugar.
Israel é o único país do mundo onde, caso voce odeie os políticos, os funcionários públicos, a situação, os impostos, a qualidade dos serviços e o clima… é sinal de que você gosta do país.

(fonte: PLETZ)

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11 de julho de 2008

Simpósio Tessituras Judaicas: diálogo e intertextualidade

XI CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC/2008 - DESTAQUES

1-Conferência: Profa. Dra. Berta Waldman: A memória vicária em Ver: amor de David Grossman
Local:
Prédio da FAU [Faculdade de Arquitetura e Urbanismo] sala 801, dia 16/7, às 9 horas.

2 - Programação do Simpósio Tessituras Judaicas na Abralic
Local:
Universidade de São Paulo  - Período: 13 a 17 de julho de 2008 - Tema: Tessituras, interações, convergências - Subtema: Literatura, dialogismo, intertextualidade - Simpósio: Tessituras judaicas: dialogismo e intertextualidade - Coordenadoras: Profª. Drª. Nancy Rozenchan (USP) e Profª. Drª. Lyslei Nascimento (UFMG)

Ementa: O signo judaico, tal como ele se inscreve na literatura, desdobra-se em imagens, metáforas, símbolos. A reflexão sobre a linguagem e a memória, os acirrados debates sobre identidade e nação, além do jogo de vozes entre a tradição religiosa, argumentativa, e a reescrita ficcional, alcançam, no signo judaico, sua mais contundente configuração. Mesmo fora do contexto estritamente judaico de produção literária, sua herança simbólica permeia, de forma significativa, os estudos literários. A rede que se estabelece, então, entre literatura, história, filosofia, religião e arte, torna-se um campo a cada dia mais instigante de investigação textual. A concepção do Livro e suas relações com o texto, por exemplo, além da idéia de pátria portátil e encadernada que a Bíblia e o Talmud representam, os vestígios da tradição rabínica e religiosa que, vez por outra, emergem na literatura secular, fora do seu contexto, em franco diálogo com a construção mítica ou sagrada do texto, trazem, para a ficção, nuances, vieses e contrapontos dos mais produtivos.  O objetivo deste simpósio é, no âmbito do XI Congresso Internacional da Abralic, promover um espaço de reflexão e crítica de “tessituras judaicas” e suas inúmeras possibilidades de significação, entre o dialogismo e a intertextualidade, tendo como espaço privilegiado de discussão, a literatura.

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7 de julho de 2008

Israelenses riem de si mesmos com novo filme de Adam Sandler

'Zohan - O Agente Bom de Corte' mostra um agente do Exército de Israel que resolve virar cabelereiro em NY

JERUSALÉM - Graças a uma comédia que tem como protagonista um disparatado soldado judeu que resolveu se tornar um sensual cabeleireiro de Nova York, os israelenses recebem com gargalhadas as piores críticas sobre eles e seus vizinhos árabes. O filme Zohan - O Agente Bom de Corte (You Don't Mess with the Zohan) não passou despercebido em Israel. Desde sua estréia há poucas semanas, recebeu todo o tipo de crítica e já é considerado "o filme mais israelense" feito em Hollywood.

Veja também:
link
Trailer de Zohan - O Agente Bom de Corte (legendado) trailer

Isso não só pelo discurso dos atores israelenses ou pela trilha sonora, repleta de músicas cantadas em hebraico por grupos locais, mas também devido aos diálogos e à caracterização dos personagens, que gesticulam exageradamente e pronunciam "erres" de forma exacerbada. Cartazes com o protagonista segurando um secador de cabelo como se fosse uma arma, com shorts curtos e com uma chamativa corrente prateada em forma de estrela no pescoço aparecem em outdoors e pontos de ônibus por toda Israel. (efe - estadão)

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Escritores da Flip vêm a São Paulo para debates e palestras

Folha de S. Paulo - 07/07/2008
Pegando carona na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), que terminou neste domingo, São Paulo terá a presença de vários de seus convidados na cidade. Nesta segunda-feira, às 15h, o dramaturgo tcheco radicado na Inglaterra Tom Stoppard dará entrevista ao dramaturgo Aimar Labaki, no Centro Brasileiro Britânico (Rua Ferreira de Araújo, 741. Tel.: 11-3095-4466; grátis). Mais informações no endereço site. Também nesta segunda, às 19h30, a Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915. Tel. 11-3814-5811) realiza um encontro com o escritor e psicanalista francês Pierre Bayard e os angolanos Pepetela e José Eduardo Agualusa. O americano Nathan Englander, Bernardo Ajzenberg e o rabino Nilton Bonder participam de bate-papo nesta segunda, às 20h30, no Centro de Cultura Judaica (Rua Oscar Freire, 2.500. Tel: 11-3065-4333). [Clique aqui e veja a programação]. >> Leia mais

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9 de junho de 2008

LANÇAMENTO: Na espiral do tempo: uma viagem pelo calendário judaico

David Gorodovits vai lançar o livro "Na Espiral do Tempo - Uma Viagem pelo Calendário Judaico" (Editora Sefer) no dia 26 de junho, às 19h, na Livraria Argumento (Copacabana - Rio de Janeiro, RJ).

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6 de junho de 2008

FGV lança livro sobre judeus

PublishNews - 06/06/2008
A história dos judeus expulsos do Egito no século XX é retratada no livro Noites de verão com cheiro de jasmim (FGV. 192 pp., R$ 27), de Joëlle Rouchou. Nascida em Alexandria e criada no Rio de Janeiro, cidade na qual aportou aos três meses de idade, a autora busca neste livro compreender esta história, a partir da memória do grupo que veio se instalar no Brasil entre 1956 e 1957. A obra será lançada no dia 10 de junho, terça-feira, às 19h, na Livraria Argumento - Leblon (Rua Dias Ferreira, 417 - RJ. Tel: 21-2239-5294).

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31 de maio de 2008

Os Irmãos Coen e os judeus do Alasca

Acabados de arrebanhar quatro Oscares com No Country for Old Man, os Irmãos Joel e Ethan Coen estão a preparar dois filmes com temas judaicos. O primeiro projecto chama-se A Serious Man, mas o que me prendeu a atenção foi o segundo: uma adaptação cinematográfica do romance The Yiddish Policemen's Union, de Michael Chabon.
Lembram-se de Fargo? Da omnipresença da neve, da claustrofobia das imensidões infinitamente brancas? Sim?! Agora polvilhem por lá uns milhões de judeus e terão o início de The Yiddish Policemen's Union — um livro que mistura a ficção histórica com o que de melhor se pode desejar num romance policial. Chabon escreve aqui como se Sholem Aleichem ou Isaac Bashevis Singer se tivessem fundido com Raymond Chandler. Phillip Roth que me perdoe, mas The Yiddish Policemen's Union é o melhor romance que li nos últimos meses. E o detective Meyer Landsman é o melhor personagem de um policial desde Phillip Marlowe, Sam Spade e Jaime Ramos.
A premissa conta-se em poucas linhas: depois do Holocausto, os judeus perdem a guerra da Independência de Israel, em 1948, e são forçados a aceitar o asilo temporário concedido no Alasca pelo presidente americano Franklin Roosevelt. Por incrível que possa parecer à primeira vista, esta proposta do Departamento do Interior dos EUA existiu de facto (ver Slattery Report), mas a sua votação no plenário do Congresso nunca chegou a acontecer por veemente oposição do congressista do Alasca Anthony Dimond.
Neste universo gelado Chabon inventa todos os pormenores de um quotidiano alternativo, chegando ao detalhe de engendrar, por exemplo, um calão que, de uma forma natural como o ar que ali se respira, mistura palavras hebraicas com sonoridades do iídiche e do inglês — piece (literalmente pedaço ou peça em inglês), no jargão noir quer dizer arma, mas a palavra lembra também a sua homófona peace (que quer dizer paz), logo, naquela imaginária colónia judaica do Alasca, que poderiam polícias, ladrões e gangsters chamar às suas armas senão… shalom. Pois. Se a adaptação cinematográfica não vai ser uma tarefa fácil, não menos complexa será a tradução do livro para português. O penúltimo livro de Michael Chabon, As Espantosas Aventuras de Kavalier & Clay teve já edição portuguesa, dada à estampa pela Gradiva, mas The Yiddish Policemen's Union é um verdadeiro grau 9 na Escala de Richter para qualquer tradutor menos preparado.
Enquanto me deliciava com o romance, parei muitas vezes a meio de uma página, coçando o queixo e tentando antever como iria o tradutor português desvencilhar-se do primoroso nó cego que Michael Chabon acabava de dar numa frase brilhante. Não invejo o tradutor português de The Yiddish Policemen's Union que, para além de um inglês americano com arcaboiço significativo, terá de ter conhecimentos de hebraico e iídiche — tudo isto misturado com uma necessária fluência de cultura e costumes judaicos.
Não invejo? Se calhar, o problema é que invejo mesmo… sim, porque há gente com muita sorte!

.:: A LER ::. Coens speak 'Yiddish' for Columbia - Variety / Meshuga Alaska - The New York Review of Books /Michael Chabon Q&A / Michael Chabon - The Yiddish Policemen's Union - Book - New York Times — The frozen Chosen / Stuart Jeffries talks to Michael Chabon: The language of exile / Coen Brothers: Masters of the film universe / The Yiddish Policemen's Union - Michael Chabon - Review - New York Times

Via: http://ruadajudiaria.com/?p=606

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28 de maio de 2008

Comunidade judaica lota Câmara Municipal durante homenagem ao Jornal ALEF

Emoção foi o ponto alto do evento

Com o salão nobre da Câmara Municipal lotado, o Jornal ALEF recebeu a “Medalha de Mérito Pedro Ernesto”, maior comenda daquela Casa Legislativa. A festiva cerimônia, prestigiada por muitas autoridades e lideranças comunitárias, teve como destaque a forte emoção que caracterizou os discursos, que também enalteceram o caráter "Lovemark" ("marca do coração") do Jornal ALEF. A confraternização se estendeu durante o coquetel que se seguiu à solenidade, quando a “Família ALEF” ofereceu uma lembrança aos convidados como forma de agradecimento pela presença.

A vereadora Patrícia Amorim, autora da iniciativa, entregando o diploma Arnaldo Niskier Família ALEF
a) A vereadora Patrícia Amorim, autora da iniciativa, entregando o diploma e o "Conjunto de Medalhas Pedro Ernesto" a Mauro Wainstock, diretor do Jornal ALEF.
b) Membros da "Mesa de Hora": Arnaldo Niskier, o primeiro judeu presidente da Academia Brasileira de Letras; Anna Bentes Bloch, viúva do empresário Adolpho Bloch; Osias Wurman, vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib); Mauro Wainstock, diretor do Jornal ALEF; Sergio Niskier, presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ); e Lea Lozinsky, vice-presidente da FIERJ.
c) A "Família ALEF": Betty e Mauro Wainstock, Anita e Sergio Wainstock, Tania e Elias Benchimol.

Fotos: Rotenberg Fotografias

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18 de maio de 2008

Declarações de Gerald Thomas revoltam a comunidade judaica

O teatro do Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foi palco de mais um "Fronteiras do Pensamento", evento que traz a Porto Alegre grandes pensadores e renomados nomes da cultura nacional e internacional. Um dos convidados foi o escritor e diretor de teatral Gerald Thomas, que dividiu o espaço com o também dramaturgo e cineasta espanhol Fernando Arrabal. O brasileiro abandonou o teatro antes do final de sua palestra vaiado pela platéia. Além de não ter respeitado seu companheiro de palco, chocou os membros da comunidade judaica com suas posições sobre o Holocausto e Israel. "Sou neto de pessoas que morreram no Holocausto e isso não me dá o direito de pisar em nada. Acho isso um horror, a indústria do Holocausto". E foi adiante: "Sou contra o Estado de Israel. Terra prometida por quem? Quando estive lá, a convite da revista “Caras”, sim, porque com meu dinheiro jamais iria, quis apertar a mão de Yasser Arafat”. Neste momento cerca de 20 pessoas se retiraram do teatro. Thomas, acidamente, comentou: "Xi, esqueci que estou no Bom Fim, mas também não estou nem ai; tem que varrer esses fungos, essa poeira". (Alef)

Outro lado: Gerald Thomas

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15 de abril de 2008

Jornal ALEF será condecorado com a ´Medalha de Mérito Pedro Ernesto´, no Rio de Janeiro

Com 14 anos de atuação, e mais de 27 mil assinantes nos quatro cantos do mundo, o Jornal ALEF (www.jornalalef.com.br),  destinado à comunidade judaica, vem tendo suas notícias publicadas no Le Monde Diplomatique - jornal francês de maior prestígio internacional, com mais de 2 milhões de leitores/dia. No dia 26 de maio, às 10h, o Jornal ALEF será condecorado com a ´Medalha de Mérito Pedro Ernesto´, principal homenagem do município do Rio de Janeiro, concedida por unanimidade pela Câmara Municipal por iniciativa da vereadora Patricia Amorim.

PARABÉNS ao Jornal ALEF, ao jornalista Mauro Wainstock, que, incansável, diariamente bem informa a comunidade judaica e a sociedade brasileira. Parabéns pelo merecido reconhecimento da cidade do Rio de Janeiro ao seu trabalho. Nosso respeito e admiração. (Henrique Chagas)

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26 de março de 2008

Lançamento sem autor tem venda recorde

PublishNews - 26/03/2008 - por Sérgio Pavarini
Ainda internado e sob cuidados médicos, Henry Sobel não compareceu ontem ao lançamento de seu livro. No entanto, o rabino terá motivos de sobra para festejar. Cerca de mil pessoas estiveram na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (SP). Foram vendidos 418 exemplares de Um homem - um rabino, numa demonstração de que seu prestígio continua em alta mesmo após o episódio das gravatas, tema abordado num dos capítulos. As mensagens de apreço e os votos de recuperação deixados pelos presentes lotaram dois livros.

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6 de março de 2008

LANÇAMENTO: Kitsur Shulchan Aruch em português

A Editora Maayanot vai lançar no dia 06 de março o livro “O Código da Lei Judaica Abreviado - Kitsur Shulchan Aruch”, em português, com dois volumes de 600 páginas cada. Trata-se de uma obra considerada a fonte primária de consulta nas dúvidas ou questões sobre as leis da Torá, englobando leis e detalhes que tratam das ocorrências comuns do dia-a-dia e a aplicação dos princípios e costumes religiosos de maneira clara. É enriquecida com ilustrações, diagramas, tabelas, medidas, glossário e explicações para facilitar a compreensão. O “Kitsur Shulchan Aruch” já foi traduzido para o inglês, francês, italiano, espanhol e russo, entre outros idiomas.

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25 de fevereiro de 2008

A chave de casa abre a porta das reflexões

O Estado de S. Paulo - 24/02/2008 - por Moacir Amâncio
A literatura judaica brasileira tem sido praticamente asquenazita. Isto é, produto de descendentes de judeus que deixaram a Europa Oriental no século 20, falantes do iídiche, idioma de base alemã com elementos eslavos, hebraicos e aramaicos. Moacyr Scliar, Samuel Rawet, Bernardo Ajzenberg, Cíntia Moscovitch, etc. Judeus sefarditas, de origem hispano-portuguesa que se espalharam pela Inglaterra, França, Holanda, Itália, Oriente Médio e África do Norte estão presentes no país desde 1820, quando se formou a primeira comunidade judaica organizada em Belém - eram imigrantes marroquinos. No entanto, a literatura de ficção seria mais rarefeita entre eles. Mas este é apenas um dos motivos pelos quais a publicação do romance A chave de casa, de Tatiana Salem Levy (Record, 208 pp., R$ 32,), deve ser assinalada.


Neta de judeus da Turquia e filha de comunistas do Brasil, a narradora recebe do avô a chave que abriria a porta da casa de Esmirna, para onde os avós fugiram durante a Inquisição.

Quatro histórias numa única estréia

A gente vai logo entregando, mesmo sob o risco de cometer uma indelicadeza e ganhar uma inimiga: na semana que vem, a escritora Tatiana Salem Levy completa 29 anos. Depois de participar de antologias de contos, essa “jovem nem tão jovem assim”, em suas próprias palavras, acaba de publicar o seu primeiro romance, "A Chave da Casa", pela editora Record. O livro acompanha a protagonista na busca da história de sua família, depois de receber a chave que abriria a casa em que seu avô havia morado na Turquia. A narrativa tem um jeitão de fluxo de pensamentos e lembranças, assumindo a cada capítulo tempos, locais e temas distintos.

— Construir um romance dessa forma é uma delícia, porque te permite trabalhar um dia com cada narrativa. Na verdade, eu tinha quatro histórias diferentes para escrever, mas que eram uma mesma e única história. Cada história exige uma forma de ser contada, e é tarefa do escritor encontrar essa forma, a narrativa que melhor lhe convém — conta ela."A Chave da Casa" é construído num tom autobiográfico — a própria Tatiana é neta de judeus turcos — e é repleto de simbolismos com o desejo de se escrever um livro. — Eu gosto do termo autoficção, por misturar as duas idéias, a de que se escreve sobre si próprio e a de que tudo é ficção. É embaralhar fato e ficção, fazer com que as duas se misturem a tal ponto que essa distinção perca o sentido — diz Tatiana, comentando a dificuldade de se lançar um primeiro romance. — Tem um lado prazeroso, que é o de ver que é possível, que eu publiquei meu livro, que as pessoas estão lendo. Faz muito tempo que eu sei que quero ser escritora. Demorou, mas eu sempre respeitei esse tempo, e aí está meu primeiro romance. E sei que outros virão. (André Miranda & Télio Navega)

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24 de fevereiro de 2008

Beaufort: um dos favoritos para 'melhor filme estrangeiro'

Um dos favoritos a levar a estatueta de “melhor filme estrangeiro” no “Oscar”, “Beaufort” será exibido hoje (dia 24 de fevereiro), às 20h, em sessão especial no Centro da Cultura Judaica, em São Paulo. O filme conta a história do jovem comandante israelense Liraz Libert e da retirada da base militar de Beaufort do Líbano. A película ganhou os prêmios de “melhor filme” e “melhor diretor” da Academia de Filmes Israelenses e de “melhor diretor” no “Festival de Cinema de Berlim”. A programação do evento também inclui o documentário “Hollywoodismo: judeus, cinema e sonhos”, de Simcha Jacobovici, inspirado no best seller “Como os judeus inventaram o Oscar”, de Neal Gabler. Informações: (11) 3065-4333.

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20 de fevereiro de 2008

Livro " As comédias de Antônio José, o Judeu" - Entrevistas do autor

Veja as entrevistas de Paulo Roberto Pereira, autor do livro  "As comédias de Antônio José, o Judeu", concedidas ao Programa Debate Brasil/Estação das Letras, Canal 06 da NET, na próxima quinta - feira, às 21h e reprise domingo, 24/02, também às 21h, e dia 25 de fevereiro, segunda - feira, às 22h no Canal 14 da NET, Programa Menorah na TV, apresentado por Ronaldo Gomlevsky.

O escritor Paulo Roberto estará participando de uma mesa-redonda sobre o seu livro no Museu Judaico, no próximo dia 12 de março, às 18h. Aguarde maiores
informações.

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17 de fevereiro de 2008

O sofrimento da culpa não dá trégua (Moacyr Scliar)

Entrevista

“O sofrimento da culpa não dá trégua”
Por Maíra Termero

Aos 70 anos, o gaúcho Moacyr Scliar tem mais de 70 livros publicados. Neste mês, ele lança "Enigmas da Culpa" (Objetiva), um ensaio bem pessoal sobre "um dedo que aponta", na definição do autor. Médico e escritor, Scliar cresceu no bairro do Bom Fim, em Porto Alegre, onde vivia com outras famílias de imigrantes judeus. "É um grupo no qual a culpa é endêmica", diz. "Sentíamo-nos culpados pela situação dos judeus, dos brasileiros pobres, da miséria do mundo." Por e-mail, ele falou à CRIATIVA (edição 221 – set/2007).

Via: Estudos Judaicos

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13 de fevereiro de 2008

Guimarães Rosa na roda

PublishNews - 13/02/2008
O Café Literário Bravo e o Centro da Cultura Judaica propõe o debate de um tema pautado pela revista. Neste primeiro encontro, a professora Walnice Nogueira Galvão e o jornalista René Daniel Decol conversam sobre o diário de Guimarães Rosa. O debate, que acontece no dia 14/02 às 20h30, terá a participação especial de Élida Marques e o grupo Ler é Uma Viagem. No encontro os participantes poderão ainda se deliciar com um buffet de chá elaborado pela chef Simone Chevis a partir das 19h30 (R$12 por pessoa). O Centro de Cultura Judaica fica na Rua Oscar Freire, 2.500, no Sumaré em São Paulo. Informações pelo telefone 11-3065-4333. >> Leia mais

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9 de fevereiro de 2008

Na coluna do SINOMAR

HEBRAICO

Após descobrir sua ascendência judaica, o advogado Henrique Chagas, Procurador da Caixa em Presidente Prudente, visitou Israel e passou a estudar tudo que diz respeito ao povo hebreu. Recentemente iniciou um curso de iniciação ao idioma hebrico. Aprender a falar, escrever e ler a língua hebraica é sua meta para 2008. Diz que está aprendendo com facilidade. Talvez já esteja no DNA. (sinomar)

A nota acima saiu no Jornal O IMPARCIAL, na coluna do SINOMAR CARMONA. Não é que estou aprendendo mesmo. Já estou na 5ª unidade do livro da Rifka Berezin. Estou me alefbeitizando. Agora, como me diz a minha amiga israelense Noga, ler um jornal no hebraico moderno é parada das grandes, pois não usam mais os sinais massoréticos, que nos dão os sons vogálicos. Sem eles, como vou saber?

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8 de fevereiro de 2008

Lição de Cidadania

"A FIERJ, Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro acaba de mostrar ao mundo como deve agir um grupo organizado num país democrático para garantir seus direitos através da utilização da justiça.

Num primeiro momento, insatisfeita com o procedimento da Escola de Samba “Unidos do Viradouro”, a FIERJ conversou até a exaustão, através de seu presidente. Em todos os diálogos, nenhuma informação geral sobre o tal carro alegórico da discórdia foi oferecida pelo carnavalesco ao representante dos judeus. Escondeu-se nas conversas, a existência de um “Hitler” fantasiado que sambaria sobre o tal carro da discórdia.

A FIERJ foi parar na justiça e obteve a liminar que impediu tal absurdo. Muita gente vai dizer que os judeus mandam na justiça. Mentira. Direito atacado deve ser defendido. E, garantido pelo judiciário. Seja quem for o reclamante. Essa é a única fórmula de igualdade que existe na democracia. A organização de grupos de pressão social, a competência para exigir direitos e a coragem para exercer com plenitude a cidadania.

Que esse exemplo sirva de norte para todos que se sentem esbulhados naquilo que para si, são direitos inalienáveis e que para a justiça, devem ser garantidos. Um Brasil melhor para nossos filhos depende da nossa coragem para agir pela garantia da tranqüilidade que ninguém tem o direito de lesionar.

Parabéns a Sérgio Niskier e aos seus diretores que acabam de dar um belo show mundial, no carnaval do Rio de Janeiro". (Ronaldo Gomlevsky)

LINKS RELACIONADOS

  1. Judge bans Holocaust float, 'Hitler' in Rio's carnival
  2. ''Caso Viradouro'': liminar concedida
  3. Holocaust-themed Rio Carnival float causes strain
  4. O samba e o Holocausto

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Dois povos no Brasil

PublishNews - 08/02/2008
Um conto judaico e um conto japonês. Dois povos que imigraram para o Brasil e aprenderam a ser brasileiros. Cada um trouxe sua cultura, suas histórias. O Centro de Cultura Judaica (CCJ) organiza neste domingo (10/02) um encontro em que os participantes irão conhecer algumas fábulas, histórias de animais de cada um desses povos. A narração, com Ana Luísa Lacombe e Ana Luisa Anker, será apoiada na animação das ilustrações, aquarelas de Lucia Hiratsuka. O evento começa às 11h no Auditório do Centro de Cultura Judaica (Rua Oscar Freire, 2.500, Sumaré - SP). Informações pelo telefone 11-3065-4333. >> Leia mais

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27 de janeiro de 2008

Arrebentando a boca do balão

A Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro, leia-se Sérgio Niskier, acaba de marcar um golaço político, de bicicleta. Na presença do Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, de vários ministros, embaixadores e cônsules, do Governador Jacques Wagner da Bahia e do Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, fez celebrar a data da ONU, em lembrança das vítimas do Holocausto, na sede do Ministério das Relações Exteriores, no centro velho da cidade do Rio de Janeiro. Intensa atividade político-cultural emoldurou a data. Em destaque, a inauguração da exposição HOLOCAUSTO NUNCA MAIS, produzida pelo Museu Judaico do Rio de Janeiro. (Menorah)

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'O Mundo Moderno e a Questão Judaica' é o novo livro de Edgar Morin

“O Mundo Moderno e a Questão Judaica” (editora Bertrand do Brasil), novo livro de Edgar Morin, pesquisador emérito do Centre National de la Recherche Scientifique, é um ensaio no qual são expostas as contradições que cercam as noções de judaísmo na modernidade, tendo como pano de fundo os conflitos surgidos a partir de 1948. O autor explica a importância da obra: “Dediquei-me a essa tarefa tanto para conceber os tempos modernos, dos quais não se pode abstrair o fermento judaico, quanto para conceber a questão judaica, da qual não se pode abstrair a questão dos tempos modernos. Meu objetivo primordial é compreender e fazer compreender. Apesar disso, sei que nem sempre esse objetivo é alcançado; portanto, não posso empreender essa tarefa sem algum temor e apreensão. A noção de judeu era clara quando indicava simultaneamente uma identidade de nação, de povo e de religião. A partir do momento em que judeus participaram da cultura e da cidadania dos gentios, a disjunção entre judeu e gentio mascarou a junção efetuada entre estes dois termos, que se tornaram complementares, mas que podiam permanecer antagônicos, segundo os desenvolvimentos do moderno anti-semitismo (racial) que sucede ao velho antijudaísmo (religioso)”.

'O mundo moderno e a questão judaica' é um ensaio no qual são expostas as contradições que cercam as noções de judaísmo na modernidade, tendo como pano de fundo os conflitos surgidos a partir de 1948, quando a Palestina foi dividida em um estado árabe e outro judeu, dando origem a conflitos até hoje não resolvidos. Acordos diplomáticos, reuniões internacionais, ações da ONU não são suficientes para aplacar o ódio generalizado que se espalha por toda a área conflagrada, ceifando vidas, gerando um sentimento de insegurança que provoca ressonâncias em todo o planeta. Dividido em três partes, o livro traça uma moldura histórica do judaísmo e do cristianismo, ressaltando a contribuição dos judeo-gentios na globalização econômica e cultural. Além disso, analisa os efeitos da diáspora anteriores a 1933 e demonstra que sentimentos anti-semitas permanecem mais atuantes do que nunca.

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26 de janeiro de 2008

'Ver: Amor', de David Grossman

Mesmo quando ansiamos pelos maiores e mais puros ideais humanos(…), não podemos nunca, nem só por um instante, deixar de ter compaixão pelo homem, ainda que seja um só, porque nesse caso não seríamos melhores do que “eles”, malditos sejam.” (pag. 512)

No livro "Ver: Amor", David Grossman recria, numa visão literária muito pessoal, a enormidade que foi a shoah (o holocausto). "Escrevi "Ver: Amor" porque não podia compreender a minha vida hoje em Israel, nesta terra, como ser humano, como israelita, como judeu, como pai, como escritor e como homem, sem tentar colocar-me a mim mesmo dentro desse cenário louco que foi a shoah.", diz Grossman, " Tentei viver a shoah sob todos os pontos de vista, o da vítima e o do assassino. Foi uma experiência complicada; é difícil conseguir compreender como é que uma pessoa normal se pode transformar num assassino de massas."

"Ver: Amor" é um romance aliciante, longo e complexo. Divide-se em quatro capítulos que se interligam como um puzzle e que correspondem a quatro visões inéditas do holocausto:

1) a de uma criança , Momik que quer salvar a família do monstro Nazi.
2) uma fantasia lírica sobre o escritor polaco Bruno Schultz, assassinado pelos Nazis;
3) a história de Wasserman , o tio-avô de Momik, e de Neigel, um oficial Nazi;
4) uma enciclopédia sobre a vida de Kazik, um dos personagens criados por Wasserman.

O título em inglês é "See under: Love" parece mais de acordo com o seu significado - uma entrada para a palavra "Amor" na enciclopédia. Em português talvez fosse mais exato chamá-lo "Vide: Amor" ou "Veja: Amor", mas isto é um pormenor sem importância.
Neste livro fantástico, o poder da criatividade e da imaginação, desafia a rigidez do pensamento Nazi e de todos os sistemas que tentam abolir a liberdade e a individualidade humanas. (in fragmentos luminosos)

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21 de janeiro de 2008

UMA HEROÍNA AOS 100 ANOS

A revista ISTO É de hoje(no.1994) traz uma importante matéria referente a Aracy Guimarães Rosa, a brasileira que salvou dezenas de judeus do nazismo, cujo nome consta no “Jardim dos Justos” em Jerusalém. Os dois autores da matéria, jornalistas Cláudio Camargo e Hugo Studart, localizaram Aracy em São Paulo, hoje com 100 anos, na casa de seu filho Eduardo. Para executar a matéria, foram acionados diversos membros da comunidade judaica, que colaboraram com os jornalistas: José Luiz Goldfarb, Prof. Fábio Koifman, Prof. Maria Luiza Tucci Carneiro, Charles Steiman e Osias Wurman. Clique aqui para ler a reportagem (arquivo.doc).

* Aracy Guimarães Rosa hoje, aos 100 anos, em São Paulo. (http://www.owurman.com/blog/)

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19 de janeiro de 2008

Holocausto da Viradouro incomoda judeus

Rio - Uma montanha de corpos que mais parecem esqueletos, nus e empilhados. A representação do Holocausto, o extermínio de 6 milhões de judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, vai contrastar com a alegria dos foliões no desfile da Viradouro.

A boa intenção do carnavalesco Paulo Barros, autor do enredo "É de arrepiar", é protestar contra uma das maiores atrocidades cometidas pelo Homem. O contexto em que o manifesto se insere, porém, é visto como inadequado pela Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj).
Há cerca de dois meses, Paulo e o presidente da agremiação Marco Lira, procuraram o presidente da Fierj, Sergio Niskier, para conversar sobre a alegoria. Na reunião, definida por Niskier como saudável e positiva, ficou claro para a entidade que a obra não carrega traços de preconceito. Mas Niskier teme que o público não entenda tão bem a mensagem.

"Percebemos a intenção correta de utilizar o espaço fantástico de divulgação do Carnaval para fazer uma denúncia da violência. Mas julgamos inadequada a mistura do Holocausto no contexto do desfile. Não seria percebido pela população da forma que o Holocausto precisa ser", afirma Niskier. (Flavia Duarte)

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17 de dezembro de 2007

Einstein é duas vezes 'Chai' (vida)

O Hospital Israelita Albert Einstein está completando 36 anos de vida, o que na tradição judaica, significa duas vezes o número 18, símbolo de “chai”. “Chai”, em hebraico, é vida. Para marcar essa data especial, Bibi Ferreira se apresentou na Hebraica, em São Paulo, com o musical “PIAF, UMA ESTRELA DA CANÇÃO”. (menorah)

A symbol consisting of the letters of the Hebrew alphabet Het (חַ) and Yod (י). In the Hebrew language, the word chai (חַי) spelled by these two letters means “living”, and is related to the word for “life”, chaim, and also appears in the slogan `am yisrael chai! (עַם יִשְׂרָאֵל חַי, “The people of Israel lives!”, referring to all Jews). There have been various mystical numerological speculations about the fact that according to the system of gematria, the letters of chai add up to 18 (see “Jewish use of the Tetragrammaton” and “Lamedvavniks”). For this reason, 18 is a lucky number in Judaism, and many Jews give gifts of money in multiples of 18 as a result.

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15 de dezembro de 2007

"Auto-ajuda é uma pizza", Nilton Bonder

Depois de confrontar tradição e traição no livro A alma imoral, lançado pela Rocco em 1998 e cujas vendas foram catapultadas pelo sucesso do monólogo homônimo adaptado para os palcos pela atriz Clarice Niskier, em 2006, o rabino Nilton Bonder, 49 anos, escolheu brincar com o título do maior sucesso editorial de auto-ajuda deste ano, O segredo, de Rhonda Byrne. Em O sagrado, seu 17º livro, que será lançado no dia 1º de dezembro, o rabino da Congregação Judaica do Brasil, graduado em engenharia mecânica pela Universidade de Columbia e doutor em literatura hebraica pelo Jewish Theological Seminary, coloca o sagrado como a terceira via milenar entre o racionalismo e o esoterismo, capaz de resgatar a auto-estima do ser humano numa era de competição e incertezas. Bonder critica a auto-ajuda - que, segundo ele, é como uma pizza, gostosa ao paladar, mas vazia de nutrientes - e admite enxergar poesia em horóscopos de jornal. "Leio e acho bonito. Não interpreto aquele parágrafo como oráculo, mas como poesia".

E por que escrever este livro?
- A vontade surgiu depois de perceber que as pessoas não vêem a verdadeira proposta espiritual, a terceira via, que chamo de sagrado. Não é a via do racionalismo nem a desse ocultismo mágico que promete que um dia você pode encontrar a pedra da felicidade, a maneira de transformar metais vis em ouro. O filme gerou para mim, naquela viagem - uma viagem nos dois sentidos da palavra - a sensação de que as pessoas estão num descaminho nesta busca por coisas bonitas. Meu livro não tem intenção de desqualificar esta procura por coisas mais sutis, numa tentativa de sair deste mundo que funciona 24 horas por dia. Mas, sim, mostrar que as pessoas são tentadas por produtos cada vez mais refinados, com linguagem interessante, que as conduzem a desvios e enganos.
Teme que seu livro pegue carona no sucesso de 'O segredo'?
- Fiquei muito em dúvida se o escreveria ou não. Demorei por falta de tempo, e, quando o fiz, O segredo tinha se tornado best-seller. Meu grande temor é que este livro seja um antiproduto de O segredo, também se tornando, portanto, um produto. Isso o esvaziaria em muito sentidos. Quis escrever O sagrado para que as pessoas que tiverem sido tocadas por O segredo façam uma distinção importante.


LEIA A ENTREVISTA COMPLETA: http://www.cjb.org.br/iessod/palavra/07_11_jb_domingo.htm

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22 de novembro de 2007

5º Ciclo Multicultural Centro da Cultura Judaica

 
A literatura terá espaço garantido durante o 5º Ciclo Multicultural, que começa na próxima segunda-feira (26/11) e vai até o dia 02/12. Além dos chás literários comandados por Ilan Brenman, Élida Marques e integrantes do projeto "Ler é uma viagem" , o evento recebe ainda Eunice Lipton e Nilton Bonder, para o lançamento de seus novos livros e bate-papo com a platéia. Para completar, a Livraria da Vila manterá uma unidade especial no Centro da Cultura Judaica (Rua Oscar freire, 2500 - SP). O Ciclo é uma realização do Centro da Cultura Judaica e idealizado por Yael Steiner Marketing Cultural. Informações pelo telefone 11-3065-4333. Programação completa no site do Ciclo.

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14 de novembro de 2007

Instituto de Israel recebe fragmento da Bíblia com mais de 1.000 anos

A família que usou um fragmento da Bíblia com mais de 1.000 anos como amuleto durante seis décadas vai entregar o pedaço de pergaminho a uma instituição de pesquisa de Jerusalém. Acredita-se que o manuscrito, do tamanho de um cartão de crédito, seja parte da versão mais importante da Bíblia hebraica, o códice de Alepo, também conhecido como texto massorético. De acordo com Michael Glatzer, secretário acadêmico do Instituto Yad Ben Zvi, o fragmento contém versículos do livro do Êxodo, que descrevem as pragas do Egito e uma conversa entre Moisés e o Faraó com a famosa frase "Deixa ir o meu povo".
A história do pergaminho começa quando Sam Sabbagh, na época um judeu sírio de 17 anos, pegou um pedaço do manuscrito do chão de uma sinagoga em Alepo, na Síria, em 1947. A sinagoga tinha sido incendiada durante tumultos que se seguiram à decisão da ONU de dividir a Palestina e criar um Estado judeu na região. Sabbagh, que mais tarde imigrou para os EUA, carregou o pergaminho dentro de sua carteira por anos e o usou como amuleto até quando teve de passar por uma cirurgia do coração. O Instituto Yad Ben Zvi, que guarda o que resta do códice de Alepo, ficou sabendo do fragmento há 20 anos, mas não conseguiu convencer Sabbagh a entregá-lo. Com a morte do imigrante há dois anos, sua família decidiu fazer a doação.
“É importante recuperar o fragmento porque estamos tendo a chance de unificar as partes que faltavam e colocá-las em seu lugar original", afirmou Michael Maggen, chefe de conservação de manuscritos do Museu de Israel e responsável pela restauração do documento. Segundo Maggen, o códice é importante porque traz dados sobre aspectos-chave da gramática e da pronúncia do hebraico bíblico. O manuscrito foi produzido em Tiberíades, cidade da Galiléia (norte de Israel), no século X. Depois, foi levado para Jerusalém, depois para o Cairo e finalmente para a Síria.

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    12 de novembro de 2007

    NORMAN MAILER Z’L

    O escritor Norman Mailer morreu em Nova Iorque, aos 84 anos de idade. Nascido em New Jersey com o nome hebraico de Nachem Malek, em 31 de janeiro de 1923, tornou-se um dos mais importantes autores de sua geração. Seu pai, Isaac Barnett, foi um imigrante sul-africano que usava bengala e caracterizava-se pela falta de sorte nos negócios. A figura dominante na família era sua mãe, Fanny Schneider, descendente de uma dinâmica família de Long Branch, onde seu pai tinha uma mercearia e era o rabino, não oficial, da cidade. Mailer foi um dos escritores mais influentes do jornalismo literário. Com dois prêmios Pulitzers na estante por reportagens ficcionalizadas, Mailer também escreveu ensaios, contos, peças de teatro e roteiros de cinema. "Os Nus e os Mortos", sobre a 2º Guerra Mundial, foi seu primeiro best-seller.

    Sua biografia tomou este rumo após a participação no exército durante a Segunda Guerra Mundial, quando deixou a carreira de engenheiro industrial para dedicar-se ao jornalismo. Autor controverso por abordar temas como a violência, sexo e famosos crimes, Norman Mailer é conhecido pelas ácidas críticas à sociedade americana. Seu trabalho também pode ser visto no cinema, com o filme "A Marca do Passado", escrito e dirigido pelo jornalista.

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    11 de novembro de 2007

    O judeu é mais inteligente?, por Gilberto Dimenstein

    Em entrevista à Folha de São Paulo, o cientista político norte-americano Charles Murray disse que a genética seria uma das explicações para a suposta inteligência superior dos judeus. Será?

    Na condição de judeu, não acredito nessa influência genética. Não é só porque, para mim, superioridade genética e barbárie se confundem na história. Mas, como alguém que trabalha com educação, acredito que exista uma cultura específica que ajude na projeção de um povo que, apesar de ter apenas 12 milhões de pessoas, tem 25% dos ganhadores do “Prêmio Nobel”.

    O que existe entre judeus (e não só entre eles) é uma reverência obsessiva pelo conhecimento, que vem de gerações. É o chamado “Povo do livro”. O rabino, a pessoa mais importante da comunidade religiosa, não tem força por ser um intermediário com Deus, mas por ser um intérprete das leis, ou seja, um intelectual. Livros sagrados são feitos de perguntas.

    O ritual iniciatório do judeu não é matar um guerreiro ou passar por privações. Mas é ler um livro (a Torá). Ou seja, se quiser virar adulto terá de saber ler em pelo menos uma língua. O analfabetismo sempre foi muito baixo entre os judeus, o que assegurou uma rede de escolas.

    A educação não é vista como uma responsabilidade apenas da escola. Mas, em primeiro lugar, da família e, depois, da comunidade. Educa-se em casa, na sinagoga e também na escola. Aprende-se, portanto, todo o tempo e em todos os lugares.

    Como o judeu é o povo por mais tempo perseguido da história da humanidade, desenvolveu-se a sensação do desafio permanente. Isso se traduz na idéia de que o estudo é a melhor defesa - e também a coisa mais segura para ser carregada [Tenho esta certeza].

    Nessa junção dos capitais humano e social, tem-se a receita não do desempenho intelectual de um povo, mas da força divina da educação, replicável por qualquer agrupamento humano. [Publicado na Folha de São Paulo]

    Gilberto Dimenstein membro do Conselho Editorial da
    Folha de São Paulo e criador da ONG “Cidade Escola Aprendiz”

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    5 de novembro de 2007

    A VISÃO DE AMOS OZ

    Durante o discurso de agradecimento pelo recebimento do renomado prêmio espanhol "Príncipe de Astúrias", um dos mais importantes autores israelenses da atualidade, Amos Oz, emitiu um polêmico conceito sobre a coexistência entre árabes e judeus: "Parte da tragédia árabe-judía é a incapacidade de muitos de nós, judeus e árabes, de imaginar-nos uns aos outros. De imaginar realmente os amores, os medos terríveis, a ira, os instintos. Demasiada hostilidade impera entre nós e muito pouca curiosidade. Os judeus e os árabes têm algo em comum: ambos sofreram no passado debaixo da pesada e violenta mão da Europa. Os árabes foram vítimas do imperialismo, do colonialismo, e da exploração e humilhação. Os judeus foram vítimas de perseguições, discriminação, expulsão e, no final, o assassinato de um terço do povo judeu.

    Caberia supor que duas vítimas, e sobretudo duas vítimas de um mesmo perseguidor, desenvolveriam certa solidariedade entre elas. Desgraçadamente as coisas não são assim, nem nas novelas, nem na vida real. Pelo contrario, alguns dos conflitos mais terríveis são aqueles que se produzem entre duas vitimas de um mesmo perseguidor. Os dois filhos de um pai violento não tem porque amar-se necessariamente. Exatamente assim é a situação entre judeus e árabes no Oriente Médio: enquanto os árabes vêem nos israelís novos cruzados, a nova reencarnação de uma Europa colonialista, muitos israelís vêem nos árabes a nova personificação de nossos perseguidores do passado: os responsáveis pelos pogroms e os nazis".

    Technorati Marcas: Amós Oz , Principe de Asturias , Literatura , Paz Agora , coletânea Amós Oz , Peace Now

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    'Crossing the Red Land': Brazilian author Lucius de Mello and his new saga

    O livro “A Travessia da Terra Vermelha - Uma saga dos refugiados judeus no Brasil” (editora Novo Século), ainda nem foi traduzido para o inglês e já mereceu destaque no jornal americano The Epoch Times. O autor, Lucius de Mello, além de escritor e jornalista, é pesquisador do LEER - Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação da USP. O livro resgata a história das famílias judias e cristãs alemãs que, perseguidas por Hitler, procuraram abrigo em Rolândia, cidade do norte do Paraná, nas décadas de 30 e 40.

    Dos Estados Unidos, o físico judeu Rudolf Ladenburg envia cartas à prima Agathe com notícias das pesquisas da equipe de Albert Einstein. O misterioso cão filósofo Coisa em Si. Soprano dá aulas de música na colônia e interpreta trechos de Madame Butterfly para a vaca Berenice, acreditando que a ópera é estímulo à produção de leite. Rabino celebra casamento em plena mata tropical. A história de uma governanta da família Matarazzo Suplicy. Portinari presenteia os amigos de Rolândia com quatro óleos sobre tela. Estes são alguns dos episódios que coloriram a vida dos judeus refugiados na terra vermelha do Paraná, nos anos 30 e 40, e que só agora vêm à luz. São histórias de resistência e esperança garimpadas durante 4 anos, no Brasil e na Alemanha, pelo escritor e jornalista Lucius de Mello. Mas além de todos os obstáculos que tiveram que enfrentar para começar uma vida nova numa terra completamente diferente, por ironia do destino, essas famílias judias descobriram-se refugiadas numa colônia parcialmente nazista. E este livro publica com exclusividade e em primeira mão as fotos inéditas das festas hitleristas promovidas na cidade de Rolândia na década de 30, em plena mata brasileira. "A travessia da Terra Vermelha" é também um tributo à estrada de ferro brasileira que salvou a vida de famílias inteiras perseguidas pelo nazismo.

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    30 de outubro de 2007

    HOMEM EM QUEDA

    Keith consegue sair com vida de uma das torres gêmeas atingidas pelos aviões pilotados por terroristas, no fatídico 11 de setembro de 2001. Em vez de voltar para o seu próprio apartamento, o atordoado Keith, coberto de poeira e sangue, e carregando uma pasta que não lhe pertence, bate à porta de sua ex-mulher, Lianne, com quem tem um filho pequeno. Keith tenta reconstruir sua vida, ao mesmo tempo que sai em busca do dono da misteriosa pasta. Lianne, por sua vez, trabalha como voluntária junto a pacientes com Alzheimer e cuida também de sua mãe, Nina, uma historiadora da arte aposentada. Esse punhado de personagens evolui num mundo onde não há mais o antes, e o depois é todo feito de incertezas e angústias com pouca chance de resolução.

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    22 de outubro de 2007

    IDENTIDADE JUDAICA: em discussão o que é "Estado Judeu"

    A Comissão de Constituição do parlamento israelense , o Knesset, está preparando uma minuta para a futura Carta Magna de Israel. A polemica já está lançada no tema da identidade judaica. Na minuta em estudo, não será mencionada a “Lei do Retorno”, que garante a cidadania israelense a todo judeu que retornar a Israel. No lugar da lei em vigor, será colocado que “todo judeu está habilitado a emigrar para Israel”. Informa-se que será apresentado ao parlamento, em separado, uma proposta para que seja substituída, na “Lei do Retorno”, a parte que garante o direito a qualquer neto de judeu para emigrar, pelo direito para qualquer pessoa que pertencer a uma comunidade judaica. Outra batalha será travada na titulação do Estado de Israel. Dividem-se as opiniões entre os de centro-esquerda, que querem “Estado Judeu”, e “Estado da Nação Judaica”, na opinião dos direitistas.

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    Cultura judaica é debatida em encontro de pós-graduação

    USP Online - 19/10/2007
    O USP Online informa que o Centro de Estudos Judaicos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP realiza entre os dias 24 e 25 de outubro o IV Simpósio da Pós-Graduação de Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaicas. As inscrições devem ser feitas no local (sala 8 do prédio de Ciências Sociais, sala 8. Av. Prof. Luciano Gualberto, 400, Cidade Universitária, São Paulo). As atividades programadas começam às 14h30 e quem desejar receberá o certificado. Mais informações pelos telefones: 11-3091-4299 e 3813-6528 (este após 14h30); ou pelo e-mail: simposiojudaica@gmail.com. >> Leia mais

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    19 de outubro de 2007

    Sobel promete contar em biografia traições e decepções


    Globo Online - 18/10/2007
    O rabino Henry Sobel, que nesta quarta-feira (17/10) despediu-se da presidência da Congregação Israelita Paulista (CIP), promete lançar em março do ano que vem uma biografia que vai causar polêmica na comunidade judaica de São Paulo. Sobel diz que vai contar as traições e as decepções que teve após o episódio do furto de gravatas de grife nos Estados Unidos, quando foi preso em março deste ano. O livro deve ficar pronto exatamente um ano após o caso. Ele disse que vai escrever sobre o roubo, assumir os erros que cometeu e tentar explicar melhor o deslize. Durante 37 anos, Sobel foi a face da comunidade judaica em São Paulo.

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    5 de outubro de 2007

    'Fragmentos de Um Mundo Vindouro', curso com Nilton Bonder


    O rabino Nilton Bonder, da CJB, vai ministrar o curso de Cabala "Fragmentos de Um Mundo Vindouro" às segundas-feiras, dias 15 e 22 de outubro, e no dia 05 de novembro, no Centro da Cultura Judaica-SP. As aulas terão como base o livro "A Ética dos Ancestrais" (Pirkei Avot). Informações: (11) 3065-4337.

    A Ética dos Ancestrais é um ousado e milenar livro de auto-ajuda. Sua ousadia está em propor um projeto de cidadania transpessoal, antevendo um mundo possível de pessoas que tenham trabalhado profundamente sua identidade e seus desejos. Trataremos esse material em sua dimensão mística para além da ética, buscando a visão de um Mundo Vindouro milenarmente profetizado. Leitura : Capítulo I e II de A Ética dos Ancestrais, de Pirkei Avot.


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    18 de setembro de 2007

    MATISYAHU chuta o balde


    Em entrevista ao Miami New Times o cantor de música reggae Matisyahu, que apresentou-se há alguns meses no Brasil, confirmou o seu desligamento definitivo do movimento chassidico Lubavitch. Perguntado sobre o motivo desta ruptura, Matisyahu declarou que seus pais não são judeus religiosos, e que seu vinculo com os lubavitchers foi apenas ter cursado dois anos numa escola chassidica do Brooklin, quando criança.
    Na verdade, o motivo deste rompimento foi a vontade do cantor de "libertar-se" dos princípios inalienáveis do judaísmo ortodoxo. O agravamento no relacionamento foi motivado por um concerto em que Matisyahu participou numa sexta-feira à noite em Fairbanks, no Alaska. No limiar do shabat, o "ortodoxo" cantou até a madrugada, alegando que o dia de descanso não tinha começado pois no Alaska o sol se põe às 2,00 h da manhã. Do ponto de vista religioso, mais um ídolo de barro !!!


    http://www.owurman.com/blog/


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    5 de setembro de 2007

    L´Shana Tovah Umetuka, 5768.



    Quando se inicia um novo Rosh Hashaná, transmitimos à todos nossa certeza que todos manterão inabaláveis as convicções que herdaram de seus ancestrais. Afinal carregamos nossos arquétipos vida afora. Que a Fé em D'eus e sob sua benção possamos ter um Ano Novo tranqüilo, repleto de amor e especialmente de PAZ.

    Que 5768 seja um doce ano novo de paz.




    Technorati :

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    Richard Zimler na Bienal do Livro do Rio de Janeiro


    Dia 16 de setembro, às 18h - O escritor Richard Zimler, que estará no Rio para a "Bienal do Livro", fará uma leitura de seu último livro, "À procura de Sana", evento que conta com apoio da FIERJ. Autor do best-seller internacional "O último cabalista de Lisboa", ele nasceu em New York e, desde 1990, mora na cidade do Porto, em Portugal. É jornalista, professor da Universidade do Porto e colaborador do jornal Los Angeles Times. Seus livros são best-sellers em doze países e lhe renderam prêmios nos EUA, no Reino Unido e em Portugal. Informações: 2236-4367.

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    9 de agosto de 2007

    Capacitação para professores das redes pública e particular do ensino médio


    18/8 DAS 9H ÀS 12H - ENCONTRO TÉCNICO PROJETO LEMBRAR

    No dia 18/8 das 9h às 12h, o CCJ promove uma Capacitação para Professores do Ensino Médio, tanto da rede pública quanto particular de ensino, coordenada por Anita Pinkuss, Flávia Ricca Humberg e Josca Ailine Baroukh.
    Tendo como base o documentário "Mensagens para um Futuro mais Tolerante", dirigido por Anita Pinkuss e Paulo Baroukh, professores da rede pública e particular do ensino médio poderão saber mais sobre a história do Holocausto e sobre como estimular os alunos a refletir sobre a sua responsabilidade em fazer do mundo um lugar mais tolerante, contribuindo para superar o preconceito o ódio e o sofrimento em todas as instâncias.


    Serviço
    Data: 18/8, sábado, das 9h às 12h
    Local: Teatro: Centro de Cultura Judaica - São Paulo
    Público-alvo: Professores das redes pública e privada do ensino médio
    Inscrição pelo e-mail arteeducacao@culturajudaica.org.br , ou pelo telefone: (11) 3065-4347 (Comunicação CCJ)


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    28 de julho de 2007

    Longa traça panorama da história judaica


    Algumas vezes os filmes, além de contarem bem uma história, nos ensinam a conhecer melhor um lugar, um povo, uma cultura ou uma tradição. "O Tango de Rashevski" propõe uma crônica de uma família judia sob o efeito da morte de uma matriarca. Por trás dessa situação, o longa retraça as mutações coletivas pelas quais muitos judeus passaram no último século e, assim, consegue se alçar do particular ao universal.
    Para os que conhecem de dentro as tradições judaicas, "O Tango" é um espelho, onde se encontram inúmeros níveis de identificação, raiz de satisfações para o espectador. Para os outros, o filme propõe a linguagem do entendimento como caminho indispensável na superação de preconceitos e de antipatias racistas seculares.
    As várias faixas etárias dos personagens conduzem a história a conseguir expressar os dramas desde as perseguições nazistas no século passado até os confrontos com os árabes que permanecem hoje, passando pelos efeitos da diáspora.
    Talvez o filme peque um pouco em seu esforço didático no sentido de equalizar todos os conflitos, soando falso em alguns momentos, mas isso não chega a atrapalhar a sinceridade de seu propósito. (CSC, na FSP)


    O TANGO DE RASHEVSKI
    Direção: Sam Garbarski
    Produção: Bélgica/Luxemburgo/França, 2003
    Com: Hippolyte Girardot, Michel Jonasz, Ludmila Mikaël
    Onde: em cartaz no cine HSBC Belas Artes
    Avaliação: bom


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    25 de julho de 2007

    A Noiva Libertada é o novo romance do israelense A. B. Yehoshua


    A Noiva Libertada é o novo romance do israelense A. B. Yehoshua, publicado no Brasil pela Companhia das Letras. Promovendo um bate-papo sobre o livro, o CCJ recebe no dia 25 às 20h30 George Schlesinger, que traduziu o livro para o português.
    A obra trata de uma questão universal: um professor universitário está às voltas com três mulheres: sua ex-nora, sua esposa e uma aluna. Como pano de fundo, a situação local, o conflito entre israelenses e palestinos, que afeta profundamente a vida da população.
    A. B. Yehoshua nasceu em 1936 em Jerusalém. Ele é um dos principais autores israelenses contemporâneos, ao lado de Amós Oz, Yoram Kaniuk, David Grossman entre outros. Seus livros são traduzidos para diversos idiomas e sua obra é considerada referência fundamental para quem pretende se aprofundar nas questões israelenses e médio-orientais.


    Serviço
    Data: 25 de julho, quarta-feira, às 20h30
    Local: Biblioteca - Centro de Cultura Judaica, São Paulo


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    18 de julho de 2007

    Amós Oz: a integridade



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    16 de julho de 2007

    Holocausto, de Gerald Green, editado pela Livraria Bertrand, em 1979 é por certo uma preciosidade


    Holocausto, de Gerald Green, editado pela Livraria Bertrand, em 1979 é por certo uma preciosidade, que se encontra na minha biblioteca e o qual recomendo a sua leitura a todos aqueles, que nada sabem sobre o Nazismo e o Holocausto.
    «Da noite de cristal aos campos de concentração de Auschwitz e Buchenwald, a trágica saga de uma família judia, símbolo da perseguição metódica que culminou na exterminação fria e organizada de seis milhões de seres humanos na Europa de Hitler.»
    É um livro apaixonante, duro, violento, real e triste… E para aqueles que duvidam que o Holocausto nunca aconteceu e que a solução final não existiu recomenda-se este verão, umas férias em Auschwitz-Birkinau, Bergen-Belsen e Buchenwald.


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    Destaque da FLIP 2007: Amós Oz, com ''De amor e trevas''


    O escritor Amós Oz foi uma das estrelas da festa literária de Parati neste julho de 2007; nas entrevistas que concedeu, em especial aquela do Roda Viva, da TV Cultura, destacou a sua autobiografia romanceada "De amor e trevas". O livro é fantástico e recomendo.


    Sinopse - Entre a autobiografia e o romance, "De amor e trevas" é a extraordinária recriação dos caminhos percorridos por Israel no século XX, da diáspora à fundação de uma nação e de uma língua - o hebraico moderno. É também uma reflexão sobre a história do sionismo e a criação de Israel como necessidade histórica de um povo confrontado com a ameaça de extinção. Ganhador do Prêmio France Culture de 2004 e do Prêmio Goethe do mesmo ano, "De amor e trevas" extrai sua grandeza da simplicidade de um gesto narrativo que faz do olhar de um menino o fio condutor de uma história vigorosa e bela da constituição da identidade de dois sujeitos, um garoto e uma nação. Para comprar, clique aqui.


    Leia também o capítulo 1 livro "De Amor e Trevas", de Amós Oz


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    9 de julho de 2007

    Santo de casa faz milagre



    Noga Lubicz Sklar, crônista bem conhecida nestes VerdesTrigos, lançou na FLIP 2007 o seu romance Hierosgamos e, estando em Parati, entreguei-lhe uma pauta para uma entrevista com Amós Oz, escritor israelense, seu conterrâneo. Familiar com a língua hebraica, eu cria que Noga faria esta entrevista. Conseguiu a foto (do lado) e entregar ao meu ídolo in hands cartões da VerdesTrigos. Entretanto, fui surpreendido com a fantástica crônica sobre o painel que participaram Amós e Nadine Gordimer. Não deixem de ler.


    Todos os dias de manhã, às seis da manhã,Amós Oz amansa o ego no Neguev. O escritor mora a cinco minutos de caminhada do deserto, e afirma não haver nada melhor que a vastidão da areia pra lhe ensinar cotidianamente a humildade. De volta em casa ele liga o rádio e ouve, no noticiário, o costumeiro bando de políticos com suas grandes palavras: "nunca"; "sempre"; "até o fim dos tempos"; mas só escuta o riso irônico das pedras do deserto, comentando a pretensão pomposa deles. O que não quero, não vou contar pra vocês de jeito nenhum, é que Amós Oz manca de uma perna (1), e é mancando que um dos grandes escritores do nosso tempo adentra o palco da FLIP para dividi-lo com a sul-africana Nadine Gordimer, minha primeira vez frente a uma Nobel, nossa. Uma emoção como poucas.. >>>> leia mais


    (1) - dizem línguas melhores que a minha que Amós Oz machucou o pé dançando com a esposa na FLIP. Duvido. Nenhum dos dois tem cara de festeiro, enfim, mancando ou não, o cara é grande.




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    Amós Oz e Nadine Gordimer emocionam público na FLIP


    Foto: Tuca VieiraA sul-africana Nadine Gordimer, "Prêmio Nobel de Literatura" e filha de judeu; e Amós Oz, um dos mais consagrados escritores de Israel, emocionaram o público durante a "Festa Literária Internacional de Parati-FLIP".


    Alguns depoimentos de Amós Oz:


    "Israel tem uma situação muito estranha com Gaza. Fornece todos os dias eletricidade de graça; água, alimentos e remédios quase de graça. E Gaza envia bombas, também de graça. Mas temos que fazer isto porque não queremos uma crise humanitária"


    "Espero que a população de Gaza compreenda que o Hamas não é a resposta para o problema. Quanto tempo vai levar, não sei. Neste tempo é possível fazer um acordo com Abbas por um Estado Palestino na Cisjordânia e esperar por Gaza. O que vai acontecer em Gaza depende da população. Se quiserem criar um Estado Palestino, vão ter que derrubar o Hamas. Caso contrário, vão permanecer como uma ferida aberta na área" (Alef)




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    5 de julho de 2007

    Livro infantil em árabe e hebraico planta "sementes de paz"


    "Sementes de Paz" é o título do livro infantil em árabe e hebraico que pretende ensinar crianças israelenses e palestinas a viver com tolerância. A obra de Yael Dar apresenta desenhos e textos destinados tanto a crianças palestinas quanto a israelenses. Seu protagonista, Tom, tenta entender a origem do mal e da violência no mundo. Após falar sobre o tema com seus pais, decide plantar as sementes da paz e da reconciliação. O livro de 31 páginas, publicado em Israel, tem textos em hebraico e em árabe. Além disso, para se contrapor às referências abstratas e distantes do conflito palestino-israelense da maioria dos textos infantis, o autor representou graficamente os dois lados, de um ponto de vista positivo. Com isso, pretende gerar padrões de aceitação na mente da criança antes que ela seja envolvida pelo estereótipo de ódio. A editora Tzivonim decidiu distribuir gratuitamente 700 exemplares entre estudantes de língua árabe.

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    4 de julho de 2007

    Do "faça amor, não faça guerra". Eu digo paz, não amor"


    "Sempre tento imaginar: "E se eu fosse o outro?", e isso inclui o inimigo. Para mim, imaginar o outro é uma forma de vida. [...] Eu penso diferente dos movimentos de paz sentimentalistas. Do "faça amor, não faça guerra". Eu digo paz, não amor" (AMÓS OZ, escritor israelense)




    "Eu não sou um chauvinista do país, mas sou um chauvinista da língua. O hebraico é um maravilhoso instrumento musical. É um vulcão em erupção. Eu já criei palavras que estão no dicionário. É o mais próximo da imortalidade a que se pode chegar" (AMÓS OZ, escritor israelense )


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    2 de julho de 2007

    David Grossman Ganha Prêmio Espanhol


    Folha de S. Paulo - 30/6/2007
    O escritor israelense David Grossman, cuja obra foi traduzida em 26 idiomas, recebeu ontem, na Espanha, o Prêmio Cristóbal Gabarrón por sua "linguagem inovadora" e seu "papel como defensor da paz". Trinta artistas concorreram à premiação. O Cristóbal Gabarrón também contempla destaques em artes plásticas, artes cênicas, esportes, economia, entre outras áreas.

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    27 de junho de 2007

    Amos Oz vence o prêmio Príncipe das Astúrias de Letras


    da France Presse, em Madri
    da Folha on line, em São Paulo

    O escritor israelense Amos Oz é o vencedor prêmio Príncipe das Astúrias de Letras 2007, por ser um dos mestres da prosa hebraica moderna. O resultado foi anunciado nesta quarta-feira, em Oviedo, na Espanha.
    Ele é mundialmente reconhecido pelo comprometimento na busca da paz entre israelenses e palestinos.
    Oz já era favorito ao lado do albanês Ismail Kadaré. Também estavam na disputa a romancista canadense Margaret Atwood, o poeta coreano Ko Un e o escritor italiano Antonio Tabucchi.
    Narrador, ensaísta e jornalista, Amos Oz "tem contribuído para fazer da língua hebraica um brilhante instrumento para a arte literária e para a revelação certeira das realidades mais diligentes e universais de nosso tempo". A declaração foi divulgada pelo júri, presidido por Víctor García de la Concha, principal nome da Real Academia Espanhola da Língua.
    "Amos Oz é um dos intelectuais israelenses mais comprometidos com a busca de uma saída pacífica ao conflito entre Israel e Palestina, ao qual tem dedicado grande parte de sua produção de romances e ensaios", destaca o júri.
    Em 2006, Oz participou da disputa do mesmo concurso, mas perdeu prêmio para o americano Paul Auster.
    O israelense é autor de romances publicados no Brasil, como "A Caixa Preta", "O Mesmo Mar", "Meu Michel", "Não Diga Noite" e "Contra o Fanatismo".

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    23 de junho de 2007

    A ocupação israelense - 40 anos depois


    Quarenta anos depois da chamada Guerra dos Seis Dias - de junho de 1967, uma das grandes questões que preocupam o Oriente Médio e o mundo inteiro é a perspectiva do longo e sangrento conflito entre israelenses e palestinos. Guila Flint, jornalista brasileira residente em Tel Aviv, cobre o conflito no Oriente Médio para a imprensa brasileira desde 1992. Guila, autora do livro 'Israel - Terra em transe - Democracia ou teocracia?' (editora Civilização Brasileira) - em parceria com a socióloga Bila Grin Sorj, falará sobre a situação atual do conflito e abordará a questão do fundamentalismo judaico, que é o tema principal do livro. De acordo com a jornalista, 'quando se discute a crise no Oriente Médio, se menciona freqüentemente o fundamentalismo islâmico, principalmente depois do 11 de setembro. Pouco se fala do fundamentalismo judaico, que é uma força política que vem alimentando esse conflito desde seu inicio, e vem assumindo um papel mais central na continuação do conflito a cada ano que passa'.


    Lançado, por acaso, nas vésperas da Segunda Intifada, o livro "Israel - Terra em Transe", das brasileiras Guila Flint e Bila Grin Sorj é de uma atualidade e relevância para a compreensão das raízes do conflito do Oriente Médio, da identidade judaica e sionista e dos dilemas e contradições da sociedade israelense, que o tornam de leitura obrigatória para quem se preocupa com um Israel democrático, seguro e em paz com seus vizinhos. (Moisés Storch)


    >>> Leia: Introdução; leia os comentários de >>> Moacyr Scliar, >>> Clóvis Rossi, >>> Júlio Nobre


    Palestra
    Terça-feira, 26 de junho às 19h30
    Tema: A ocupação israelense - 40 anos depois
    Palestrante: Guila Flint
    Local: Livraria Cultura Shopping Villa-Lobos - Av. Nações Unidas, 4777 - São Paulo/SP

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    22 de junho de 2007

    Ana Paula Padrão conta detalhes sobre sua primeira visita a Israel


    A convite do Cembri (Centro de Mídia Brasil Israel), do Ministério do Turismo de Israel e da Revista Aliança Cultural, a jornalista e apresentadora Ana Paula Padrão visitou o país pela primeira vez.


    Quais eram as suas expectativas sobre Israel antes de sua viagem?
    Sempre tive uma imensa curiosidade sobre Israel, e, principalmente, muita vontade de conhecer Jerusalém. Esperava uma cidade linda, mas ainda assim me surpreendi com a incrível beleza do lugar: a luz, as pedras, a cidade murada, a mistura de povos e culturas, tudo isso faz da cidade uma das mais especiais do mundo !


    O que descobriu de mais interessante sobre o país ?
    Que um país razoavelmente jovem, mas com uma cultura milenar, é um lugar único - fascinante justamente pelos contrastes.


    Encontrou alguma semelhança entre Israel e Brasil ?
    Isso eu realmente não esperava mas... o fato é que há muito de comum entre Israel e o Brasil. Os israelenses são calorosos como os brasileiros, e adoram nossa música, nossa dança, nosso jeito de viver a vida. Me senti em casa. Em todos os lugares onde estive, fui sempre recebida com um sorriso quando dizia que sou brasileira. Eles gostam muito de nós !


    Trouxe na bagagem alguma souvenir para se lembrar da viagem ?
    Trouxe vários cosméticos do Mar Morto, e alguns tecidos comprados em Jerusalém. Adoro tecidos, e sempre procuro trazer um dos lugares que visito.


    Israel é um destino para se voltar mais vezes ?
    Espero voltar para Israel logo ! Desta vez em férias, com meu marido, Walter. Tenho certeza de que, como eu, ele vai se emocionar com o país (Alef)


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    20 de junho de 2007

    DESTAQUES DA LITERATURA: Hoje com Nancy Rozenchan


    VER: AMORHoje, o Centro de Cultura Judaica apresenta um debate com Nancy Rozenchan, tradutora do livro Ver: Amor do israelense David Grossman.

    A obra, escrita originalmente em hebraico, conta a história do menino Momik. Filho de judeus sobreviventes do Leste Europeu, ele interpreta à sua maneira os silêncios e fragmentos de conversas dos adultos sobre o que viveram na "terra de lá" (a Europa dominada por Hitler).

    Convencido de que a "besta nazista" é, literalmente, um monstro horrendo, Momik resolve atraí-la a um galpão no fundo de sua casa para poder destruí-la com a ajuda do avô Anshel Wasserman, que aparentemente ficou louco num campo de concentração.

    O livro, que é considerado um dos mais importantes romances da literatura israelense, foi comparado pela imprensa internacional a obras como O som e a fúria, de William Faulkner, e Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez.

    Serviço
    Data: 20 de junho, quarta-feira, às 20h30
    Local: Rua Oscar Freire , 2500 - Sumaré
    Tel. (11) 3065-4333 - São Paulo - SP


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    17 de junho de 2007

    PAZ AGORA, uma paz justa para todos os povos do Oriente: A PAZ é POSSÍVEL


    A presença de AMÓS OZ na FLIP 2007 (Paraty/RJ) não deixa apenas os apaixonados por literatura felizes e eufóricos. Os partidários da PAZ, com maior razão, estamos mais eufóricos ainda com a vinda de AMÓS OZ ao Brasil, pois Oz não é um simples escritor; não bastasse ser um candidato ao Prêmio Nobel de Literatura, é também candidato ao Prêmio Nobel da Paz. Por esta razão, os Amigos Brasileiros do PAZ AGORA - PAZ AGORA|BR divulgam em seu site a vida e obra de Amós Oz. Conheça.


    O PAZ AGORA|BR busca difundir a mensagem do Movimento pacifista israelense PAZ AGORA ("SHALOM ACHSHAV") e de outras organizações no mundo que se dedicam à EDUCAÇÃO PARA A PAZ, e a uma PAZ JUSTA PARA TODOS OS POVOS DO ORIENTE MÉDIO. A PAZ É POSSÍVEL, e se dará com a co-existência de um Estado Judeu-Israelense, ao lado de um Estado Árabe-Palestino, com fronteiras reconhecidas entre si e pelos países vizinhos, garantindo segurança, dignidade e auto-determinação para todos.


    Conheça e apóie o PAZ AGORA|BR - Amigos Brasileiros do PAZ AGORA. Para receber regularmente (mais ou menos a cada 15 dias), informativos do PAZ AGORA|BR, envie um e-mail para paz-agora-br-subscribe@googlegroups.com


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    15 de junho de 2007

    Historiador do Holocausto ganha ''Prémio da Paz dos Livreiros Alemães''


    Diário de Notícias (Portugal) - 14/6/2007
    O Prémio da Paz dos Livreiros Alemães foi atribuído ontem (14/06) ao historiador israelita Saul Friedlander, pelos seus trabalhos sobre o Holocausto, entre cujas vítimas se contam os seus pais. Em comunicado, a Associação dos Livreiros Alemães sublinha que Friedlander, 74 anos, é um dos últimos historiadores que testemunharam a "perseguição e a destruição dos judeus na época do terror nazi na Europa". O historiador "permitiu a homens e mulheres reduzidos a cinzas fazerem ouvir uma queixa, um grito. Deu-lhes uma memória e os seus nomes" - acrescenta. Existente desde 1950, o Prémio da Paz dos Livreiros Alemães foi atribuído em 2006 ao ensaista e sociólogo alemão Wolf Lepenies, e em 2005 ao escritor turco Orhan Pamuk, que um ano mais tarde ganhou o Prémio Nobel da Literatura. >> Leia mais

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    Escritores brasileiros contam sobre viagem a Israel


    No próximo dia 25 de junho, Marina Colasanti, Affonso Romano Sant'Anna, Ana Maria Moretzsohn, Daniel Galera estarão reunidos na Livraria Armazém Digital, do Shopping Rio Design, para compartilhar com o público, suas impressões sobre Israel na viagem que fizeram ao país, junto com Walcyr Carrasco, Rubem Fonseca, Luis Fernando Veríssimo, Ignácio de Loyola Brandão, Pedro Bandeira entre outros, para participarem como representantes do Brasil, no Projeto 'Autores do Mundo Escrevem a Bíblia', ocorrido em Jerusalém, durante a 23ª Feira Internacional do Livro. Antes do relato, será exibido um DVD com alguns dos melhores momentos da visita a Israel, feita a convite da Confederação Israelita do Brasil- CONIB (www.conib.org.br/escritores ) e da Embaixada de Israel no Brasil, e depois, aberta a exposição de fotos. O evento que tem a organização da Confederação Israelita do Brasil e apoio da Federação Israelita do Rio de Janeiro (FIERJ) e da Livraria Armazém Digital (www.armazemdigital.art.br ), com entrada franca (Pletz)


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    14 de junho de 2007

    Shimon Peres será o nono presidente de Israel


    O vice-premiê israelense, Shimon Peres, 84, foi eleito o nono Presidente de Israel nesta quarta-feira, conquistando 86 votos em um segundo turno, depois que seus dois rivais na disputa anunciaram apoio a sua candidatura.


    - Shimon Peres nasceu Szymon Perski no dia 02 de agosto de 1923.
    - Oriundo de Vishneva (Polônia), emigrou aos 11 anos com a família para Israel, na época Palestina sob Mandato Britânico.
    - Viveu alguns anos em um kibutz próximo ao lago Tiberíades, onde fez o bacharelado, antes de aderir às juventudes operárias socialistas.
    - É casado com Sonia, com a qual tem três filhos.
    - Na década de 1950 se tornou "pupilo" de David Ben Gurion, um dos fundadores do Estado Judeu.
    - Em 1959 foi eleito pela primeira vez deputado no Knesset (Parlamento israelense), cargo renovado sucessivamente. Hoje, ele é o membro mais antigo daquela casa legislativa.
    - Shimon Peres foi primeiro-ministro de Israel nos períodos de 1984-1986 e 1995-1996 e co-fundador do Partido Trabalhista israelense (1968).
    - A nomeação de Peres como chefe do Estado representa o ápice de sua carreira política, que inclui um período como primeiro-ministro e a obtenção do "Prêmio Nobel da Paz".
    - É presidente de um Centro que leva seu nome e que, entre outras atividades, promove a cooperação entre jovens israelenses e palestinos pelo esporte. Dentro de alguns dias o Real Madrid visitará Israel para participar de uma "partida pela paz" no Centro Peres.
    - Ele assumirá o cargo dentro de duas semanas.


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    11 de junho de 2007

    Hierosgamos: o Cântico dos Cânticos de Noga


    Noga Sklar deu-me o privilégio de escrever a orelha do seu inédito romance "Hierosgamos", a ser lançado na FLIP 2007 pela Giz Editorial. Foi uma leitura prazerosa e lúdica, que renovou em mim o ardente desejo de sempre viver um grande amor. A orelha está pronta, o livro está sendo levado à prensa: Sucesso e sorte à Noga, autora e personagem.



    Noga Sklar confessa que não é o virtual a linha de força de sua ficção, mas o real, escrito de forma rápida e sem preconceitos. Do naipe de escritores que mesclam, de uma forma desvelada, vida e literatura, nos adianta que o seu romance é também autobiográfico. Penso que se desnudou em demasia, todavia, nos faz cúmplices na catarse vivida pelo gratificante encontro virtual, que se findou real. E o real vivido nos é entregue na forma lírica, sedutora e erótica de "Hierosgamos".
    Depois de dois maridos, nenhum filho, anos de um "luto infindável", no limbo, ela sonha com a sorte de um amor tranqüilo, e ele está on line: um americano formado em literatura inglesa, que fez mestrado no Neguev, um filósofo romântico, que fala francês, hebraico e mestre em inglês, com alma de artista e sutilmente irônico. >>> Leia mais



    Lançado na FLIP 2007, em Paraty. Já à venda

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    Diário de garota judia vem à tona após 60 anos


    Uma polonesa que há 60 anos guardava o diário de uma adolescente judia morta pelos nazistas em 1943 entregou o diário ao Memorial do Holocausto, em Israel. "Tenho a impressão de que estou escrevendo pela última vez", escreveu Rutka Laskier, de 14 anos, enquanto vivia no gueto judaico de Bedzin, na Polônia, em 20 de fevereiro de 1943. "Estão arrebanhando as pessoas na cidade. Não posso sair de casa, e estou ficando maluca presa na minha casa". Laskier escondeu o diário sob o piso de sua casa antes de sua família ser deportada para o campo de concentração de Auschwitz. O caderno foi encontrado mais tarde por Stanislawa Sapinska, que viveu na casa antes da ocupação alemã e ficou amiga de Rutka Laskier. "Ela queria que o diário sobrevivesse, mesmo que ela não, para que o mundo soubesse como os judeus sofreram", disse Sapinska, 82 anos, no Memorial Yad Vashem ao Holocausto, em Jerusalém.


    As duas garotas combinaram que Laskier esconderia o diário sob a madeira do piso da escada de sua casa e que, depois da guerra, Sapinska cuidaria dele. Uma porta-voz do Yad Vashem disse que acredita-se que Laskier foi morta imediatamente depois de chegar a Auschwitz, em agosto de 1943. No manuscrito de 60 páginas, Laskier fala de amor, morte e do cotidiano do gueto. Ela começa um parágrafo falando do "tormento" de antever sua própria morte, mas termina falando em tom adolescente sobre o garoto que ama. O Yad Vashem recolheu centenas de diários e poemas escritos por judeus durante o Holocausto, mas o de Laskier se diferencia de outros, incluindo o muito conhecido "Diário de Anne Frank", devido à história de como foi descoberto. Sapinska disse que não se arrependeu de guardar o diário escondido. "Era uma lembrança preciosa que eu reli muitas vezes", explicou. (Alef)

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    8 de junho de 2007

    Vala com 5 mil corpos de judeus executados pelos nazistas é descoberta na Ucrânia


    Foi encontrada na Ucrânia uma vala comum com os corpos de quase 5.000 judeus executados pelos nazistas durante a II Guerra Mundial. O cemitério coletivo fica na localidade de Gvozdavka-2, na região de Odessa. A vala foi descoberta durante obras para instalações de gás do povoado, onde, durante a guerra, houve dois guetos de judeus ucranianos e moldávios. O grande rabino de Odessa, Shlomo Baksht, anunciou imediatamente sua intenção de instalar um monumento no local da vala comum e incluí-la na lista de cemitérios e lugares de enterro de judeus mantida pelos rabinos de 40 países europeus. Uma comissão criada pelas autoridades ucranianas entrou em contato com o Arquivo Militar da Rússia, que já confirmou que, no local, os ocupantes alemães e romenos criaram em 1941 um campo de concentração onde foram exterminados 4.772 judeus. Odessa, um porto ucraniano no Mar Negro, onde historicamente houve uma grande comunidade judaica, foi ocupada pelas tropas nazistas em 16 de outubro de 1941, após uma heróica defesa de 73 dias, e permaneceu sob ocupação até 10 de abril de 1944. (Alef)

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    Putin colobora com o primeiro museu judaico da Rússia


    O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu ceder um mês de seu salário para a construção do primeiro museu judaico da Rússia. Em um encontro com o grande rabino da Rússia, Berl Lazar, Putin prometeu à iniciativa todo seu apoio moral, além de uma doação direta. Ele acredita que seu exemplo seja seguido por empresários: "muitos vão querer apoiar este projeto, que contribui para a paz e a concórdia entre todas as religiões, que é a pedra angular de nosso país multinacional e multi-religioso".
    Durante o encontro, o rabino Lazar destacou: "Há vários anos vimos falando de criar o museu judaico da Rússia, o "Museu da Tolerância", e é algo que agora urge como nunca". O museu vai relatar a longa história dos judeus na Rússia e sua contribuição à sociedade do país, bem como "educar a geração jovem no espírito da tolerância", em alusão ao crescimento da xenofobia nos últimos anos. O museu será útil para o povo russo e servirá de argumento contra aqueles que querem "reescrever a História", afirmou o rabino.(Alef)

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    3 de junho de 2007

    'O Espelho', de Chaia Zisman, conta a saga da família Oliveira


    O livro "O Espelho", de Chaia Zisman, atravessa séculos de história dos judeus portugueses para contar a saga da família Oliveira, desde o século XV até os dias de hoje, a perseguição pela Inquisição, o desterro para o Brasil, a colonização, a miscigenação e o estabelecimento em Pernambuco no negócio da cana-de-açúcar. Um espelho é o fio condutor da história, presente dado pelo artesão Emanuel Oliveira a suas filhas, passando de geração em geração, refletindo a construção do povo brasileiro.


    A moldura de metal, em ouro, não era perecível. Quanto ao espelho propriamente dito, este poderia ser substituído por um novo, sem as manchas que apareceriam com o passar dos anos. O espelho, tal qual a pele de suas donas, ficaria manchado com o avanço do tempo. Enquanto que as manchas da idade de suas filhas não poderiam ser retiradas, as dos espelhados, conservando-se a mesma moldura, teriam vida infinita, como se cada substituição fosse uma nova vida a surgir, um renascimento perpétuo, como a alma que não morre e que renasce em outro ser.


    Leia: O espelho que une uma família, por Cadorno Teles


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    30 de maio de 2007

    Amós Oz participa da FLIP- Festa Literária Internacional de Parati, RJ



    Indicado ao Prêmio Nobel de Literatura e consagrado em Israel e no mundo, o autor participará na sexta-feira, dia 06 de julho, às 19 horas, da mesa 10 - Panteras no Porão, dentro da programação da Festa Literária Internacional de Parati, FLIP, que acontecerá de 04 a 08 de julho de 2007 na cidade de Parati, Rio de Janeiro. Para maiores informações, acesse www.flip.org.br


    Programação:
    sexta-feira, dia 06 de julho de 2007
    Local:TENDA DOS AUTORES
    Mesa 10 - PANTERAS NO PORÃO
    Amós Oz e Nadine Gordimer


    "Qualquer escritor que tenha um mínimo de valor espera propiciar um brilho tênue para iluminar o labirinto belo e sangrento da experiência humana," diz a Prêmio Nobel Nadine Gordimer. Mas qual é o significado da literatura num país dividido pela história, embotado pela opressão ou dilacerado pela violência? Gordimer, autora de A Filha de Burger e O Engate, e Amós Oz, o mais importante romancista e militante pela paz em Israel, autor de De Amor e Trevas, falam sobre o papel da literatura no resgate de uma humanidade permeada pela injustiça.


    Amós Oz (1939, Jerusalém, Israel), fundador e principal representante do movimento israelense Paz Agora, é o escritor mais influente de seu país. Poucos autores escrevem com tanta compaixão e clareza sobre as agruras presentes e passadas de Israel. Em romances como Meu Michel (2002) e Conhecer uma mulher (1992), Pantera no porão (1999) explora a persistência do amor durante a guerra.


    De amor e trevas (2005) é um livro de memórias sobre sua infância em Jerusalém. O autor já recebeu o Prêmio da Paz de Frankfurt, o Prix Femina Étranger, o Prêmio Israel e a Legião da Honra, na França. Seu último romance é Rhyming Life and Death (2007).


    Em 1991 foi eleito membro da Academia de Letras Hebraicas; Em 1992, recebeu o Prémio de Frankfurt pela Paz, e ganhou o Prémio Israel de Literatura, o mais prestigioso do país. Em 1998 (50º ano da Independência de Israel), recebeu o Prémio Femina em França e foi indicado para o Prémio Nobel de Literatura em 2002. Em 2004 recebeu o Prémio Internacional Catalunya, junto com o pacifista palestino Sari Nusseibeh, e também Prémio de Literatura do jornal alemão Die Welt, por "Uma História de Amor e Escuridão". Publicou cerca de duas dezenas de livros em hebraico, e mais de 450 artigos e ensaios em revistas e jornais israelitas e internacionais (muitos dos quais para o jornal do Partido Trabalhista "Davar" e, desde o encerramento deste na década de 1990, para o "Yediot Achronot"). Tem livros e artigos seus traduzidos por todo o mundo e quase toda a sua obra se encontra traduzida em Portugal.


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    28 de maio de 2007

    Arte, história e traição


    O Globo - 26/5/2007 - por Marília Martins
    Uma obra de Marc Chagall, "Estudo sobre Vitebsk", é furtada do Museu Judaico, em Nova York, em plena noite de vernissage. A notícia do furto sai publicada nos jornais e uma jovem escritora judia, surpresa com o fato de o ladrão ter saído com a tela em meio a dezenas de convidados, decide imaginar uma história para explicar o roubo, contada a partir da perspectiva perspectiva do ladrão. Este foi o ponto de partida da novaiorquina Dara Horn ao escrever seu segundo livro de ficção, O mundo que virá (448 pp., R$ 49,90), que acaba de ser publicado no Brasil, numa ótima tradução de Inês Cardoso, com o selo da Nova Fronteira. Aos 29 anos, Dara foi apontada como um dos talentos mais promissores da novíssima geração de escritores americanos.


    SINOPSE:Um quadro de um milhão de dólares pintado por Marc Chagall é roubado de um museu durante uma festa. O ladrão, Benjamim Ziskind, o rouba com a certeza de que o quadro pertence à sua família e costumava ficar exposto na sala de estar da casa de seus pais. Enquanto tenta escapar da polícia, ele e sua irmã gêmea Sara procuram descobrir como o quadro foi parar no museu, se aquele é realmente o Chagall original ou uma falsificação, e se Sara, artista plástica, seria capaz de produzir uma cópia convincente para colocar no lugar da pintura roubada. Oitenta anos antes, na Rússia de 1920, Marc Chagall ensinava arte numa colônia para garotos judeus que tiveram seus pais e familiares assassinados. Nessa época, o pintor faz amizade com o romancista ídiche Pinkhas Kahanovitch. É a partir do encontro destes dois artistas que Dara Horn narra a história da pintura de geração a geração e a saga da família russa Ziskind. Inspirada na história real do roubo de um quadro de Chagall do Museu Judaico de Nova York, Dara Horn mistura romance, mistério, folclore, teologia, história e escrituras sagradas para criar uma narrativa fascinante.


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    19 de maio de 2007

    Horrores do nazismo


    O grande nome da V FLIP (4 a 8 de julho) é Amós Oz (foto), o mais importante escritor israelense da atualidade, autor do monumental De amor e trevas. O livro narra a história de sua família, que emigrou do Leste da Europa para Jerusalém fugindo do nazismo, e faz uma intensa reflexão sobre o sionismo, Israel e a sociedade israelense, profundamente dividida. Nazismo e relações familiares também estão no núcleo de Maus, obra-prima do revolucionário quadrinista americano Art Spiegelman, filho de judeus sobreviventes de Auschwitz. Spiegelman vai além do holocausto, que descreve com crueza, e se instala na psicologia do sobrevivente com a intenção de desfazer o emaranhado da relação entre pai e filho, da sombra da mãe suicida e do fantasma do irmão idolatrado que nunca conheceu.


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    18 de maio de 2007

    Em breve sairá edital possibilitando a interessados no curso Português / Hebraico da Faculdade de Letras da UFRJ


    Portadores de diploma de curso de graduação no Brasil ou no estrangeiro, tanto em faculdades e universidades públicas quanto particulares, em qualquer ramo de conhecimento, poderão se inscrever para seleção e ingresso na nova turma de Hebraico I a ser aberta excepcionalmente no meio do ano na Faculdade de Letras da UFRJ.


    Após a inscrição os pedidos serão examinados pelo Setor de Língua e Literatura Hebraica e na inexistência de impedimentos legais, deferidos. Calcula-se a abertura de 10 a 15 vagas. Apresentando-se mais candidatos que vagas será realizada seleção de proeficiência mínima de caráter eliminatório . Caso contrário (menos candidatos que vagas) , não haverá seleção por prova eliminatória. Haverá uma TAXA DE INSCRIÇÃO por volta de 10 reais .


    Esta é uma oportunidade para pessoas já com alguma graduação tomarem ou retomarem contato e aquisição da língua e literatura hebraica bem como criar possibilidades para aqueles que atuam na área e não têm diploma formal na mesma, se qualificarem no mercado através da possibilidade de exercerem a dupla licenciatura em Português e Hebraico. Qualquer dúvida a respeito os interessados podem enviar suas indagações para meu email do Professor Henrique Samet.


    Faculdade de Letras - Pavimento térreo
    Avenida Horácio Macedo, 2151 - sala D-105, tel: 2598-9770 / 2270-1696.
    Cidade Universitária - CEP: 21941-917 - Ilha do Fundão - RIO DE JANEIRO


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    16 de maio de 2007

    Ubiratan Brasil e o Márcio Seligmann no CCJ


    No Destaques da Literatura, que acontece hoje (16/05), Ubiratan Brasil e Márcio Seligmann comentam o livro A menina que roubava livros, sobre uma garota que escapa repetidamente de morrer tendo a 2ª Guerra Mundial como pano de fundo. O livro de Markus Zusak, jovem australiano de 31 anos, figurou durante 43 semanas na lista de best-seller do jornal New York Times. Ubiratan Brasil é jornalista formado pela Universidade de São Paulo e editor assistente do "Caderno 2" do jornal O Estado de São Paulo. Márcio Seligmann é graduado em História pela PUC de São Paulo e Mestre em Literatura Alemã pela USP. O evento é aberto ao público, e acontece às 20h30 no Centro da Cultura Judaica (Rua Oscar Freire, 2.500, Sumaré - São Paulo). Informações pelo fone 11-3065-4333.


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