A estrela azul brilha, por Mauro Wainstock
Mauro Wainstock, diretor do Jornal ALEF
Jornal ALEF sempre se caracterizou pela pluralidade de opiniões, respeitando e publicando todos os pontos de vista. Neste editorial, vou ser direto e veemente ao abordar uma questão que vem provocando inflamadas polêmicas: é inadmissível que se use a estrela amarela para protestar contra a visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil. Incontestavelmente, ela remete à covardia, ao ódio, ao preconceito, à humilhação. Representa a discriminação desenfreada, a inconcebível matança do inocente pelo irracional, a incontrolável busca pelo poder, custe o que custar, o imperdoável assassinato gratuito do homem pelo homem, enfim, as mais sangrentas e inaceitáveis páginas da história da humanidade.
Devemos reviver este lamentável episódio apenas em datas específicas, como o Kristallnacht (a "Noite de Cristal") - ocorrida no dia 09 de novembro de 1938 - que historicamente desencadeou todo o processo que levaria meses depois à II Guerra Mundial (saiba mais), e não banalizar a estrela em manifestações, protestos e eventos do dia-a-dia, por mais louváveis que sejam. Trata-se de um símbolo até certo ponto sagrado, que não pode ser utilizado em vão. Como em vão também não
podemos mencionar o termo "Shoá". Ele é único, indescritível e inexplicável. E deve ser permanentemente recordado pelo mundo civilizado. O fato de termos a obrigação de perpetuar na memória, e na própria pele, esta inigualável lembrança, não pode justificar a qualificação do povo judeu como as "injustiçadas" vítimas, os "coitadinhos", os sempre perseguidos... os rotulados com a estrela.
O que está em questão não é convencer Ahmadinejad a reconhecer a existência do Holocausto, pois sabemos que seu discurso é para auferir ganhos políticos, para aparecer na mídia, para iraniano ouvir. Devemos aproveitar esta oportunidade para transmitir a contagiante vivacidade do Estado Judeu. Hoje, a estrela do povo judeu vive. E brilha. Muito. Devemos mostrar a capacidade de desnutridos e doentes em sair de guetos farpados para construir um inimaginável Estado-exemplo - na democracia, na educação, na medicina, na tecnologia... em todas as áreas do pensamento e da solidariedade. Na superação. Na força do acreditar. A quantidade de "Prêmios Nobel" não é um exemplo; é uma constatação. A quantidade de descobertas científicas e tecnológicas não é uma referência; é uma conseqüência da união e tenacidade deste povo.
Utilizar a estrela amarela durante a visita de Ahmadinejad é relembrar um passado que precisamos eternizar, mas que daríamos tudo para apagar. Oferecer a estrela azul brilhando é brindar o sonho realizado; é celebrar a inovação, o humanismo, a vida, o futuro. Portanto, devemos desfilar sim, sempre, mas com a estrela azul estampada na bandeira de Israel e nos nossos corações. Com muito orgulho.
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Marcadores: Alef, cultura_judaica, Israel, OPINIAO, PAZ_AGORA
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VerdesTrigos @ 11/10/2009 09:48:00 PM | | | Voltar



podemos mencionar o termo "Shoá". Ele é único, indescritível e inexplicável. E deve ser permanentemente recordado pelo mundo civilizado. O fato de termos a obrigação de perpetuar na memória, e na própria pele, esta inigualável lembrança, não pode justificar a qualificação do povo judeu como as "injustiçadas" vítimas, os "coitadinhos", os sempre perseguidos... os rotulados com a estrela.
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No início da década de 80 o escritor Jorge Luis Borges recebeu, na biblioteca de sua casa, o jornalista e amigo Osvaldo Ferrari para uma longa série de conversas. Os 90 encontros, produzidos para a Rádio Municipal de Buenos Aires e publicados no jornal "Tiempo Argentino", chegam agora integralmente ao Brasil, em três livros lançados pela editora Hedra: "

No final do século XIX o Barão Edmond de Rothschild, dono da renomada vinícola Chateau Lafite em Bordeaux, acreditando nas promissoras características do terroir, investiu em algumas regiões do país, plantando vinhas e incentivando a produção do bom vinho. A verdadeira revolução começou em 1972 quando um importante professor da Universidade Davis da Califórnia, Professor Cornelius Ough, visitou Israel e atestou a qualidade do solo e clima de algumas regiões de Israel para a produção de vinhos de alta qualidade.



A atriz francesa Jeanne Moreau, de 80 anos, afirmou que trabalhar em seu novo filme sobre a luta de uma família para falar do Holocausto trouxe de volta memórias de sua própria infância durante a ocupação nazista. “Plus Tard Tu Comprendras” ("Mais tarde você entenderá"), do diretor israelense Amos Gitai, conta a história de Victor, um homem de meia idade que tenta convencer sua mãe (Moreau) a falar sobre sua infância e a morte de seus pais em Auschwitz. 


A Resolução da ONU definindo a data de 27 de janeiro como “Dia Mundial de Lembrança das Vítimas do Holocausto” é a resposta tardia do silêncio que tomou conta dos líderes das nações perante a tentativa de aniquilamento do povo judeu pelas hordas nazistas, durante a II Guerra Mundial. É o grito de protesto contra a insanidade daqueles que, por se julgarem donos de poderes ilimitados, outorgam-se o direito de degradar seres humanos, extirpá-los do convívio comum, explorá-los até o limite de suas forças e assassiná-los fria e cruamente.
Arqueólogos israelenses encontraram em Jerusalém um selo de cerca de 2.500 anos, que poderia confirmar a teoria que indica que a Bíblia
ONG quer Pelé como padrinho da campanha que ajudaria a unir os dois povos
A atriz israelense 


O jornal israelense Maariv divulgou reportagem em que afirma que o argentino Ernesto "Che" Guevara e o ex-premier israelense Ariel Sharon eram primos e se encontravam em segredo. De acordo com a publicação, a mãe de Guevara, Célia de la Serna, era "na realidade uma judia russa fugitiva dos pogroms, tinha o sobrenome Sheinerman e era irmã menor de Shmuel Scheinerman, o pai de Sharon emigrado para a Palestina no começo do século XX para trabalhar como agricultor". O jornal destaca ainda que apenas em 1965, antes de morrer, Celia, revelou a "Che" seu parentesco com Sharon. Segundo o texto, Guevara foi então para Israel com uma falsa identidade, reuniu-se com Sharon e iniciou aulas em um colégio rabínico de Jerusalém. A conclusão implícita do texto é que Guevara, enquanto "filho de judia", deveria ser considerado judeu.


Hoje, dia 16 de maio de 2007 (28 Iyar 5767), Dia de Jerusalém, começarão as celebrações oficiais marcando o 40º aniversário da Reunificação de Jerusalém. O Rei Davi transformou Jerusalém na capital de seu reino, e no centro religioso do povo judeu, em 1003 A.C. Desde então, a não ser pelos 19 anos entre 1948 e 1967, sempre houve uma presença judaica na Cidade Velha de Jerusalém. Após o fim do mandato britânico, no dia 14 de maio de 1948, e de acordo com a Resolução das Nações Unidas, do dia 29 de novembro de 1947, Israel proclamou sua independência, tendo Jerusalém como capital. Jerusalém, dividida durante a Guerra de Independência de 1948, foi reunificada na 









