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18 de novembro de 2009

Luis Eduardo Matta lança “O véu”, thriller no qual o rico mercado de arte se cruza com a turbulenta política do Irã


São Paulo, 18 de novembro de 2009 - O escritor carioca Luis Eduardo Matta lançará, em São Paulo, a obra "O véu", sétimo livro de sua carreira. Reconhecido como um dos expoentes do romance de suspense não-policial do Brasil, o autor fará a sessão de autógrafos na quarta-feira (2/12), a partir das 18h30, na Livraria da Vila (Alameda Lorena, 1.731). Na ocasião, o autor da Primavera Editorial participará da série "Com todas as letras" com o professor universitário, jornalista e crítico literário Fabio Silvestre Cardoso. Em tom informal, Matta e Cardoso abordarão o tema "Literatura e Entretenimento", que abarca o debate sobre os rumos da produção literária nacional e defende o movimento LPB pela criação da Literatura Popular Brasileira.
Do Rio de Janeiro a Teerã, passando por Genebra, "O véu" possui uma narrativa eletrizante, na qual os bastidores do rico mercado de arte se cruzam com as sórdidas entranhas da turbulenta política do Irã. O ponto de partida é o leilão, no Brasil, de uma misteriosa tela a óleo, chamada "O Véu". Condenado por lideranças muçulmanas por retratar uma mulher seminua usando o véu islâmico, o quadro tem uma trajetória marcada por sucesso, polêmica, intriga e tragédia. Diversas pessoas tiveram a morte associada à obra - inclusive o pintor, Lourenço Monte Mor. Resultado de minuciosa pesquisa sobre o Irã, "O véu" é uma obra atual, que transpôs para a ficção a história recente de um país marcado pela polêmica. O autor, inclusive, aborda as eleições presidenciais iranianas realizadas em junho de 2009.

Luis Eduardo Matta criou um blog sobre o livro "O véu", no qual debate aspectos da trama, detalha o processo de criação das personagens e responde a dúvidas de leitores. Para conhecer o blog, acesse: www.oveu.wordpress.com

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14 de novembro de 2009

Fernanda Young em romance "O Pau"

PublishNews - 13/11/2009 - Por Redação
Chega as livrarias de todo o Brasil neste sábado, dia 14, o romance da roteirista e apresentadora de TV, Fernanda Young. O pau (Rocco, 184 pp., Preço a definir) conta a hiatória de Adriana, uma bela designer de joias que descobre sinais da traição do namorado, 14 anos mais novo. Ao longo das páginas, a escritora usa o humor que a consagrou como redatora de sucessos como Os normais para derrubar a teoria freudiana da inveja do pênis. Diante dos sinais de traição, deixados em uma mensagem no celular recebida pelo namorado de uma jovem modelo de 21 anos, a designer monta um elaborado plano de vingança, com o objetivo de destruir o que acredita ser a única coisa com a qual seu namorado se importa: o próprio pênis. Fernanda Young é escritora, atriz, roteirista e apresentadora de televisão.Entre seus sucessos estão o programa "Irritando Fernanda Young", no qual entrevista celebridades, e os seriados "Os normais", adaptado para o cinema, e "Minha nada mole vida", que mostram sua faceta de roteirista.

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5 de novembro de 2009

Cuba x Yoani Sánchez: Amanhã tem debate sobre liberdade de expressão em SP

A Editora Contexto dribla as autoridades cubanas e consegue entregar o livro De Cuba, com carinho e gravar um vídeo inédito com a sua autora, a blogueira Yaoni Sánchez, que foi impedida de deixar a ilha de Fidel para o lançamento da obra. A culpa dessa proibição está nas páginas do livro, que autora ainda não havia folheado. Com muita emoção, Yoani autografou dois exemplares que serão sorteados nesta sexta-feira (06/11), na Livraria Cultura do Cj. Nacional, às 19h, aos participantes do debate sobre "A Liberdade de expressão em Cuba", que poderão assistir ao depoimento da escritora. O evento terá a participação do senador Eduardo Suplicy, do jornalista Eugênio Bucci e do historiador Jaime Pinsky. A entrada é franca.

Yoani estará presente por meio de um depoimento gravado em vídeo, exclusivo para esse debate. Até o fim do mês passado a autora ainda não tinha segurado sua obra, até que a Contexto conseguiu entregar alguns exemplares, driblando as autoridades de Cuba. Dois deles foram autografados por ela e um será sorteado entre os presentes e o outro numa outra promoção na próxima semana. Lembrando que os cubanos não têm acesso à internet em suas casas e a qualidade das telecomunicações é precária.

Yoani Sánchez - A autora é formada em Filologia Hispânica. Mora em Havana, onde combina a sua paixão pelos computadores sendo webmaster, redatora e editora do portal Desde Cuba, no qual mantém seu blog Generación Y. Em 2007, foi eleita pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, na categoria Heróis e Pioneiros.

Debate
Tema: Liberdade de expressão em Cuba
Debatedores: Eduardo Suplicy e Eugênio Bucci
Mediador: Jaime Pinsky
Local: Livraria Cultura do Cj. Nacional (Av. Paulista, 2073 - Jardins - São Paulo -SP)
Data e hora: 06 de novembro de 2009, às 19h
Lugares limitados - Entrada franca

Serviço
Livro: De Cuba, com carinho
Autora: Yoani Sánchez
Formato: 16x23 cm; 208 páginas
Preço: R$ 29,90

UP DATE - A Editora Contexto, gentilmente, encaminhou um exemplar de De Cuba, com carinho para a promoção de aniversário dos 11 anos do VerdesTrigos.

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Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand


O "Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand" objetiva trazer à luz do olhar curioso a expressão diversa da produção artística que surgiu e floresceu através dos tempos. O catálogo, em três volumes, abarca as obras do Masp, as quais foram objeto de diversas exposições e da apreciação de visitantes brasileiros e estrangeiros. O primeiro volume contempla a Arte Italiana, a Arte da Península Ibérica e a Arte da Europa Central. O segundo volume contempla a Arte Francesa, a Arte da Europa Setentrional e a Arte da Europa Oriental. O terceiro volume comtempla a Arte do Brasil, a Arte das Américas e Doações e Coleções.

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Rodrigo Capella lança décimo livro

O escritor e poeta, Rodrigo Capella, autor de "Transroca, o navio proibido", que está sendo adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer, acaba de lançar o seu décimo livro. Trata-se de "Mistérios em Floripa". Com muita ação e suspense, o décimo livro do autor é envolvente e pode ser lido em apenas uma tarde. Tudo começa no clássico do futebol catarinense (Avaí e Figueirense) e depois ganha as ruas de Florianópolis. Leia e ajude a desvendar quem matou o jogador Leleco, a estrela do Leão da ilha. O presidente do Avaí, Zunino, já recebeu um exemplar. Para você adquirir o seu, entre em contato com o autor pelo e-mail contato@rodrigocapella.com.br

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31 de outubro de 2009

O mundo fantástico de Borges no Prosa de sábado

No início da década de 80 o escritor Jorge Luis Borges recebeu, na biblioteca de sua casa, o jornalista e amigo Osvaldo Ferrari para uma longa série de conversas. Os 90 encontros, produzidos para a Rádio Municipal de Buenos Aires e publicados no jornal "Tiempo Argentino", chegam agora integralmente ao Brasil, em três livros lançados pela editora Hedra: "Sobre os sonhos e outros diálogos", "Sobre a filosofia e outros diálogos", "Sobre a amizade e outros diálogos", organizados e traduzidos por John O´Kuinghttons. Que ninguém espere encontrar neles, porém, algo próximo de confissões, ou retratos íntimos. Embora o escritor tenha abordado temas que normalmente evitava, como mulheres (por pudor) ou a política (por aversão), o que as conversas com Ferrari revelam, como conta o repórter Guilherme Freitas, que entrevistou o jornalista argentino, é um escritor no auge de sua capacidade criativa e filosófica, que escolheu o diálogo como gênero literário mais adequado para se manifestar. Por tabela, as conversas revelam muito do universo fantástico e labiríntico criado por um dos maiores escritores do século XX.

Leia mais no PROSA E VERSO

para adquirir os livros, clique na capa:

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Padre Fábio de Melo lança livro de contos sobre a alma feminina

Esse é um livro sobre mulheres. Mulheres que amam, que amaram e que querem amar. Que projetam anseios, choram reminiscências, buscam a plenitude. Mulheres prenhes de graça, absolutamente reais ainda que fictícias, concebidas pela escrita sensível de um homem. Essa seleção de contos inéditos representa um mergulho no oceano de inquietações e aspirações femininas, do qual o autor emerge trazendo à tona personagens e narrativas que giram em torno da graça de ser mulher. Depois do êxito arrebatador de Cartas entre amigos, escrito em parceria com Gabriel Chalita, Mulheres Cheias de Graça é mais uma obra que vem consagrar Fábio de Melo na posição de um dos escritores mais lidos do país.

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Lançamento de Borges e outros rabinos, de Lyslei Nascimento, Editora UFMG, em Belo Horizonte

Lançamento de A Bíblia e suas traduções, organizado por Carlos Gohn e Lyslei Nascimento, Editora Humanitas/USP.
Lançamento de Borges e outros rabinos, de Lyslei Nascimento, Editora UFMG.
Local: Café com Letras, Rua Antonio de Albuquerque, 781 - Savassi - BH/MG.
Dia: 21 de novembro de 2009 - de 11 às 14 horas.

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Diálogo entre Maquiavel e Montesquieu, por Maurice Joly

Em 1864, o escritor francês Maurice Joly publicou clandestinamente o livro "O diálogo no inferno entre Maquiavel e Montesquieu", uma sátira ao imperador Napoleão. Logo no início, deixa uma "simples advertência" - "Este livro tem traços que podem aplicar-se a todos os governos, mas ele tem um objetivo mais preciso - personifica em particular um sistema político que não variou um dia sequer em suas aplicações, desde a data nefasta e já bem distante de sua entronização", e complementa: "Aqui, tudo se apresenta sob a forma de uma ficção; seria supérfluo dar sua chave por antecipação. Se este livro tem algum valor, se ele encerra um ensinamento, é preciso que o leitor o entenda, sem esperar uma explicação. Aliás, esta leitura não deixará de ter diversões notáveis. Contudo, é necessário agir com cautela, conforme convém aos textos que não são frívolos".

Leia mais no Digestivo Cultural

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Simpatias para crentes e descrentes, 5/11/2009, 19h, Argumento, Leblon

O livro foi escrito a quatro mãos pelas irmãs Monique e Nicole de Larragoiti Sasso. Apesar de possuírem trajetórias diferentes, ambas têm vários interesses em comum, como as simpatias, o que resultou neste livro com mais de 120 para todos os fins. O livro apresenta dicas separadas por temas, como Lua Boa; Ervas e Plantas; Banhos; Amuletos; Velas; Amor; Saúde; Dinheiro e Prosperidade; Beleza; Crianças; Simpatias de Ano Novo e Onze Simpatias para se fazer sempre!

Lançamento previsto: 5/11/2009
Previsão de envio a partir de: 5/11/2009

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30 de outubro de 2009

[abismo poente] a verdade é você, helena, farejando as divisas de um presságio inexplorado ......

Abismo poente é uma narrativa ou um conjunto de contos sobre a imigração libanesa para uma pequena cidade do interior mineiro. É por meio de impressões e lembranças do narrador, mediadas pela personificação do exótico, do estrangeiro, do diferente, representados por Helena e Afif, que o leitor começa a compreender uma história de preconceitos e de incompreensões. A obra está dividida em nove partes, construídas de maneira que podem ser lidas em seu conjunto, como um romance ou individualmente, como um livro de contos. Algumas narrativas foram premiadas em importantes concursos literários e, a priori, não são inéditas, pois figuraram em antologias oriundas destes certames. Entretanto, estes textos, agora reapresentados em "Abismo poente", aparecem revisados e profundamente modificados. As nove histórias aqui reunidas foram agraciadas com um prêmio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e é graças a este incentivo que o livro chega ao leitor. O autor da obra não é nenhum iniciante em literatura e neste seu sexto livro insere definitivamente seu nome entre os bons escritores contemporâneos de nosso país.

Whisner Fraga
nasceu em Ituiutaba, no interior mineiro, em 1971. É engenheiro e escritor. Participou de inúmeras antologias literárias, frutos de premiações em concursos literários. Tem contos publicados na Revista E, do SESC, na Cult, e no jornal Correio Braziliense. Seu livro A cidade devolvida foi destaque da revista Bravo! Escreveu resenhas literárias para o Jornal do Brasil, Estado de Minas e Rascunho. Foi resenhista do site Leia Livro, apoiado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
Seu romance As espirais de outubro foi finalista do I Prêmio SESC de Literatura e premiado pela União Brasileira de Escritores - RJ em 2004. Venceu também o concurso PAC, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, e foi editado pela Nankin Editorial, em 2007. Abismo poente foi vencedor do PAC 2008 - as narrativas i, iv e vi foram premiadas, respectivamente, nas edições de 2006, 2007 e 2008 do Concurso Luiz Vilela, um dos prêmios literários mais importantes e disputados do país

"Li há pouco tempo o Abismo poente e me impressionei com o vigor da linguagem. Ou melhor, com o efeito da linguagem, que me pareceu uma prosa muito poética, dilacerante e, ao mesmo tempo, com um grande poder de convencimento. Influências não são maléficas, e sim necessárias, sobretudo quando um autor encontra uma voz própria, como é o seu caso. No conto que me enviou, bem como nesse relato, percebi algo da prosa de Raduan, mas num tom que é seu, como deve ser o estilo de cada narrador de ficção. Parabéns pelo livro". (Milton Hatoum, escritor)

[livro encaminhado pela Ficções Editora]

Um livro para ser lido, estudado e saboreado em cada palavra. Concordo com a Carla Dias, a prosa de Whisner Fraga, já conhecida dos leitores do VerdesTrigos, também me "prende pelo ritmo a ela inserido e pela capacidade do escritor de dizer a realidade crua, e muitas vezes dolente, sem comprometer a vontade do leitor em continuar a jornada que está sendo contada. A destreza com que ele aborda a realidade com metáforas ora cândidas e ora pungentes, é o que o torna um contador de histórias que não teme o desconhecido, nem da trama, tampouco da linguagem que lhe serve de ferramenta".

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26 de outubro de 2009

Lançamento virtual para contornar a censura

O Globo - 26/10/2009 - Por Redação
A polêmica sobre a vinda da blogueira cubana Yoani Sánchez ao Brasil para o lançamento do livro De Cuba com carinho (Contexto, 208 pp., R$ 29,90) teve o final esperado: mesmo com a interferência do Senado e do Itamaraty, o governo da ilhanão autorizou a viagem de Yoani. Ela apresentará seu livro aos leitores brasileiros através de um vídeo que será exibido durante o evento "Encontros O Globo", que acontecerá no auditório do jornal (Rua Irineu Marinho, 35. Rio de Janeiro/RJ) na próxima quinta-feira, dia 29, às 19h. O debate reunirá o deputado Fernando Gabeira (PV), os jornalistas Carlos Alberto Teixeira (O Globo) e Pedro Dória ("O Estado de S. Paulo"), e Paulo Uebel, diretor executivo do Instituto Millenium. A mediação será do jornalista Renato Galeno, do Globo. É a segunda ocasião neste mês em que Yoani é proibida de deixar o país. A blogueira também foi impedida de ir aos Estados Unidos receber o prêmio de jornalismo Maria Moors Cabot, oferecido pela Universidade de Columbia no dia 14.

SUMÁRIO INTRODUÇÃO

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25 de outubro de 2009

Sensação de perda que mobiliza é tema de livro de Amós Oz

Personagens de "Cenas da Vida na Aldeia" alimentam busca por algo desconhecido que as mantém vivas
Ubiratan Brasil, de O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - Aldeia encravada nas montanhas de Menashé, em Israel, Tel Ilan abriga uma pequena população, formada em sua maioria por pessoas desesperançadas - apesar de uma confortável situação financeira, elas vivem insatisfeitas, sempre em busca de algo ou alguém que não tem um contorno ou perfil definidos. Mesmo assim, não desistem, pois o que as move é o empenho para atingir um objetivo. "O que elas procuram, na verdade, está escondido dentro delas mesmo", observa o escritor israelense Amós Oz, que criou o vilarejo de Tel Ilan como palco dos contos de Cenas da Vida na Aldeia (tradução de Paulo Geiger, 184 páginas, R$ 38), que a Companhia das Letras lança neste fim de semana.

Trata-se de um bem cuidado rascunho de algo tão complexo como a condição humana - ali, no povoado onde todos se conhecem, a médica solteirona alimenta um amor descontrolado pelo sobrinho, o casal que reúne amigos para cantorias tenta, em vão, ultrapassar a morte do filho suicida, um jovem imberbe não consegue controlar sua paixão pela bibliotecária, e o presidente do Conselho, homem admirado por todos, é abandonado pela mulher que simplesmente lhe deixa um bilhete, "Não se preocupe comigo".

São histórias circulares, que Oz começou a escrever em 2006 e terminou dois anos depois. E, como sempre faz questão de frisar, não são alegorias do conflito palestino, mas histórias profundamente humanas de ambiguidade e melancolia. É a obra que apenas um escritor maduro conseguiria conceber. "Se tivesse 20 anos, certamente eu não poderia escrever esses contos", conta o escritor, que completou 70 anos em maio. "A maturidade é decisiva."

O clima desértico inspira Oz - ele se mudou para Arad em 1986, a fim de facilitar o tratamento de asma de seu filho caçula, Daniel. Anos depois, o garoto retornou a Jerusalém mas o escritor decidiu ficar. Com um humor tão seco como o clima, Oz adaptou-se à amplidão desabitada, extraindo dali a fonte de sua inspiração ao habituar-se a acordar cedo para passeios matinais que lhe despertam as dúvidas que movem sua literatura: ao se posicionar na pele dos personagens, ele se questiona sobre o que faria se estivesse em seu lugar.

Tel Ilan, o espaço físico de Cenas da Vida na Aldeia, é uma local fictício, que se soma agora à farta tradição literária de cidades imaginárias, mas Amós Oz insiste em afirmar que não utiliza a ficção para retratar a atualidade - ainda que os habitantes de seus contos tragam vestígios de pessoas com quem convive e o espaço físico se assemelhe a diversos kibutz israelenses, o escritor é enfático: essas páginas contam apenas histórias.

Eterno candidato ao prêmio Nobel de Literatura, Oz prefere militar pela paz entre palestinos e israelenses em artigos ácidos, que não poupam nenhum governo. "O final do conflito depende de nossa atitude", afirma ele ao Estado, em um inglês manso, preciso, mas carregado de determinação.

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22 de dezembro de 2008

Lançado em Presidente Prudente uma obra histórica: “Afluentes: 3.000 Km de expedições a remo”

Afluentes: 3.000 Km de expedições a remo” é o livro do jornalista Luís Augusto Pires Batista, lançado hoje (22/12/2008), no Centro Cultural Matarazzo, em Presidente Prudente. O livro é um documentário baseado na série de viagens feitas pelo grupo de amigos conhecido como “O River” (cuja sonoridade horríver, em caipirês, corresponde à grafia em inglês: River). Desde 1993, o grupo percorreu a remo 11 rios do Rio Paraná, entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

De acordo com o jornalista, no final de março de 1993, foi realizada a primeira viagem, com duração de três dias, sendo percorridos 250 quilômetros pelos rios do Peixe e Paraná, no extremo oeste paulista, saindo de Santo Expedito passando por Presidente Venceslau, Foz do Rio do Peixe até Presidente Epitácio.
A aventura resultou em uma série de reportagens publicadas por O Imparcial. Os textos eram escritos por Batista e Mário Nogueira. “Nogueira comprou uma canoa canadense e convidou a gente para fazer uma viagem a remo. A partir daí, começamos a organizar o grupo, inicialmente composto por seis integrantes. Fizemos um treinamento de um dia no trecho do Rio do Peixe entre a usina de Quatiara (hoje desativada) até Ameliópolis”, lembra o jornalista.
Ele acrescenta que o grupo despertou para as mudanças e os impactos da formação do lago da usina de Primavera e passaram a fazer expedições nos afluentes do Rio Paraná: rios Aguapeí, Santo Anastácio, Anhumas, Laranja Doce – em São Paulo; rios Verde, Taquaruçu, Inhanduí, Pardo, Paranapanema e toda bacia do Rio Paraná. “Nossa idéia era fazer um trabalho de pesquisa e documentação. Fotografamos e filmamos todos os lugares até o final da década, quando foram fechadas as comportas da usina de Primavera, e ocorreram transformações nesses locais”. As expedições feitas até 2001 são retratadas na obra. O livro também aborda a evolução do grupo O River.
Munhoz diz que a região foi totalmente afetada pela construção da usina Sérgio Motta, em Primavera. “O clima da região mudou, a regularidade das chuvas foi modificada. Ilhas, paisagens e áreas que abrigavam povoados desapareceram, as regiões onde foi formado o lago da usina hoje não existem mais” (Jornal O IMPARCIAL).


Autor: Luis Augusto Pires Batista é jornalista, natural de Presidente Prudente, filho de Aristóteles Batista e Zuleika Pires Batista, nasceu no dia 14 de setembro de 1962, data de aniversário da sua cidade natal. Ingressou em 1981, no curso de comunicação social da Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, concluindo o bacharelado no ano de 1983. Começou na televisão em maio de 1987, atuando como produtor na sucursal de Presidente Prudente, da Rede Globo Oeste Paulista, emissora sediada em Bauru, interior de São Paulo. A partir de 1990 respondeu pela chefia de reportagem, até que em 1994, a emissora cede seu sinal em Presidente Prudente, para a implantação da TV Fronteira Paulista, também afiliada à Globo. Desde dezembro de 2005, a convite da Rede Globo, assumiu a editoria regional de jornalismo da Rede Amazônica de Rádio e Televisão, com o compromisso de ampliar a integração entre as cinco emissoras afiliadas: TV Amazonas, TV Rondônia, TV Acre, TV Roraima, TV Amapá, a sucursal de Brasília e as mini-geradoras do interior da Amazônia.

Por enquanto, o livro pode encontrado nas livrarias de Presidente Prudente. Entretanto fica registrado que se trata de uma obra histórica para a região, seja no seu aspecto cultural quanto e especialmente no registro para as futuras gerações das alterações ecológicas geradas pelo descaso humano, econômico e político e pela necessidade imediata de produção de energia elétrica a partir de obras faraônicas como a usina de Primavera [batizada com o nome de Sérgio Mota].

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O homem que habita no limite

O Estado de S. Paulo - 21/12/2008 - por Francisco Costa

É comum, usual mesmo, surgirem títulos originários ou de dissertações de mestrado ou de teses de doutorado sobre autores de todas as nacionalidades. Na América Latina não é diferente. Legiões de pesquisadores têm se debruçado sobre a obra, e vida, de escritores do continente, aumentando, e muito, as fortunas críticas. Dessa forma, não seria de surpreender um volume de análise da obra de um escritor do porte do uruguaio Horacio Quiroga  (1878-1937). O que chama a atenção, no entanto, antes de mais nada, é o fato de que o livro Reverberações da fronteira em Horacio Quiroga (Humanitas, 212 pp., R$ 22) seja resultado de um (excelente) trabalho do jovem pesquisador brasileiro Wilson Alves-Bezerra que, no volume, mostra tanto desembaraço no trato com a obra como uma personalidade crítica que não se dobra aos pontos de vista de alguns dos medalhões latino-americanos, brasileiros inclusos.

LEIA MATERIA COMPLETA: O Estado de S. Paulo - 21/12/2008 - por Francisco Costa

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17 de dezembro de 2008

VIDAS SECAS - EDIÇAO ESPECIAL

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15 de dezembro de 2008

A maçonaria no Brasil

O Globo - 15/12/2008 - por Miguel Conde

Tema recorrente das mais extravagantes teorias conspiratórias, a maçonaria é uma entidade mais diversa e contraditória do que em geral se imagina, afirma o historiador Marco Morel. Em O poder da maçonariaA história de uma sociedade secreta (Nova Fronteira, 264 pp., R$ 34,90), Morel e a historiadora Françoise Jean de Oliveira Souza se baseiam em documentos inéditos para mostrar como momentos diversos da história brasileira repercutiram entre os maçons.

Livro dedicado à história da maçonaria no Brasil e sua atuação nos bastidores da política nacional. Os mitos de origem, símbolos e rituais secretos dos maçons são explicados por dois historiadores, assim como sua presença marcante em momentos-chave da vida política nacional.

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14 de dezembro de 2008

Fugindo dos mafiosos

O Estado de São Paulo - 12/12/2008 - por Antonio Gonçalves Filho

O filme Gomorra , baseado no livro homônimo que virou best-seller em 43 países, estréia dia 19 no Brasil, mas pode ser que seu autor, o jornalista italiano Roberto Saviano, não esteja vivo até lá para comemorar o sucesso da obra, um marco do atual cinema italiano e já na lista dos favoritos do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2009. Saviano, escondido e protegido por escolta policial desde 2006, quando lançou o livro na Itália, foi ameaçado de morte e corre o risco de não comemorar o Natal este ano. A Camorra italiana, organização criminosa sediada em Nápoles com ramificações no mundo todo (Brasil inclusive), prometeu matá-lo até o dia 25, colocando um ponto final na carreira do autor, cujo livro Gomorra (Bertrand Brasil, 350 pp., R$ 39 – trad.Elaine Niccolai) chega dia 15 às livrarias de todo o País. A leitura de Gomorra - paronímia que aproxima a cidade bíblica dos pecadores da Camorra italiana - deve ser feita preferencialmente com um balão de oxigênio por perto. O ar é fétido, irrespirável, desde o primeiro parágrafo.

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8 de dezembro de 2008

Um mundo sem pobreza - A empresa social e o futuro do capitalismo

As ideias de Muhammad Yunus, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, sempre foram inovadoras. Ele criou, no final da década de 1970, o Banco Grameen e o conceito de microcrédito - fornecimento de pequenos empréstimos aos pobres, principalmente mulheres, para que iniciem negócios próprios e tirem sua família da miséria. De Bangladesh, a ideia do microcrédito se espalhou por diversos países e atualmente favorece milhões de famílias em todo o mundo.

Porém, o "banqueiro dos pobres" não estava satisfeito. Acreditava que se podia fazer muito mais e queria provar que é possível acabar com a pobreza no mundo e colocá-la "nos museus", como ele mesmo diz. Daí surgiu sua nova ideia revolucionária: a empresa social, que deverá transformar o capitalismo que conhecemos.

Mas o que é uma empresa social? É aquela que obtém rendimentos com seus produtos e serviços, mas não paga dividendos aos acionistas e não visa o maior lucro possível, como fazem as empresas. Dedica-se à criação de produtos e serviços que beneficiem a população, combatendo problemas sociais como a pobreza e a poluição ou melhorando o sistema de saúde e a educação.

 Neste livro, Yunus conta um pouco de sua trajetória e descreve o lançamento das primeiras empresas sociais. Ele aborda a parceria com a Danone para a venda de iogurtes nutritivos por preço acessível a crianças subnutridas em Bangladesh, a construção de hospitais oftalmológicos que salvarão milhares de pobres da cegueira e dá sugestões de como chegar a um mundo sem pobreza (por exemplo, por meio da inclusão digital).

 Esta obra, que conta com um caderno de fotos em papel especial, permite que vislumbremos o fantástico futuro que Yunus deseja para o nosso planeta, transformado por milhares de empresas sociais. Seria uma forma de capitalismo nova e muito mais humana.

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A mulher de 50 anos

No livro Coroas, a antropóloga Mirian Goldenberg analisa o insustentável peso da idade entre as mulheres brasileiras

Estudiosa dos gêneros e do corpo em nossa cultura, a antropóloga e professora da UFRJ Mirian Goldenberg saiu a campo para investigar como a mulher brasileira de 50 anos está se enxergando. Autora de outros ensaios sobre a condição feminina na sociedade contemporânea, como A outra, Infiel e O corpo como capital, Mirian apresenta os resultados de sua pesquisa em Coroas – Corpo, envelhecimento, casamento e infidelidade. Ela mostra, basicamente, que a situação anda difícil para as mulheres maduras: numa cultura que condiciona os afetos a aparências e valores de mercado, e onde a juventude e a beleza são fatores determinantes da realização pessoal, elas se sentem cada vez mais excluídas e pressionadas.

Leia e comente uma entrevista com a autora na Máquina de Escrever, do Portal G1
http://colunas.g1.com.br/maquinadeescrever/

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Manual da Disciplina para Indisciplinados

Dulce Magalhães lança seu novo livro "Manual da Disciplina para Indisciplinados" em Porto Alegre, dia 18, a partir das 19h30 na Saraiva do Praia de Belas.

Disciplina é um processo de ampliação da auto-consciência, que também pode ser lida como "DeSiPleno", pleno de si, plenitude da escolha que se faz por si mesmo, livre de paradigmas limitantes e de modelos de mundo herdados que dificultam o ser e o estar na prática.

Uma maneira de encontrar o caminho da harmonia, da junção entre as diversas partes de nós que estão dispersas entre um querer, um pensar, um agir e um sentir que não se coadunam, que estão díspares em sua expressão. Disciplinar-se é Re-unir-se, viver de forma congruente.

"Dulce Magalhães tem maestria e talento para transmitir o sentido de uma mudança profunda e nos inspirar nessa caminhada. Tornei-me disciplinada através de seus ensinamentos e de seu próprio exemplo.

Mais que uma cliente, revelo-me uma discípula e em profunda gratidão sinto-me honrada pela oportunidade de privar de sua amizade e sua sabedoria. Este livro que chega às suas mãos pode ser a resposta a tudo que você tem buscado. Desfrute e transforme-se."

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LANÇAMENTO DO LIVRO "FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO", dia 09/12/2008, às19h, em Brasília

image O Dr. Fabiano Jantalia, Conselheiro editorial da Revista de Direito, editada pela ADVOCEF (Advogados da Caixa), hoje advogado no BACEN, promoverá amanhã, 09/12/2008 às 19h, no Café Cultural da CAIXA, em Brasília, o lançamento do livro intitulado Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, pela LTr.

“O livro é resultado de meus anos de atuação profissional como Advogado da CEF, praticamente todos eles dedicados à defesa judicial dos interesses do FGTS. A obra tomou ainda por base meus estudos de Pós Graduação na UERJ. Além dos aspectos jurídicos tradicionais, as mais de 300 páginas do livro trazem informações sobre histórico, direito comparado e, de modo especial, um estudo sobre cada uma das hipóteses de saque do FGTS. Por fim, uma parte inédita sobre as principais controvérsias jurisprudenciais acerca do tema.”

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Livro disseca Quiroga

image Jornal do Brasil - 06/12/2008 - por Laura L. Utrera

Em julho de 1921, Monteiro Lobato publica, na Revista do Brasil, uma carta assinada pelo escritor uruguaio Horacio Quiroga que comenta a aparição do livro Urupês. Foi a primeira intervenção de Quiroga no mundo da imprensa cultural brasileira. Um ano depois, e com o motivo de celebrar o centenário da Independência do Brasil, Quiroga viaja e se encontra com Lobato, que o convida para um banquete e o recebe com um discurso. Nesse intervalo de tempo, a literatura de Quiroga já tinha sido resenhada, alguns de seus contos traduzidos para o português e, portanto, consumidos por um grande número de leitores. Wilson Alves-Bezerra publica agora Reverberações da fronteira em Horacio Quiroga (Humanitas, 212 pp; R$ 20). O estudo mostra quase como um panóptico a possibilidade de voltar a ler certos contos do autor, com uma prerrogativa como corolário: tirar o escritor uruguaio desse lugar canônico ao qual a crítica o tem submetido durante anos (o de regionalismo, o de realismo, o dos desníveis de qualidade na escrita poética).

Neste livro, Wilson Alves-Bezerra propõe, inicialmente, uma revisão crítica da obra narrativa do contista uruguaio Horacio Quiroga (1878-1937) a partir da categoria da fronteira, entendida como o discurso do estabelecimento das fronteiras argentinas constituído ao longo do século XIX. Assim, a proposta consiste em verificar como esse discurso reverbera na obra literária de Quiroga. Para tanto, o autor parte da reflexão do crítico Ángel Rama sobre a transculturação, discutindo-a e apropriando-se, em outra chave, dos três âmbitos de análise propostos em seu modelo: o lingüístico, o literário e o ideológico. Com este trabalho, pretende-se também conferir um estatuto à obra de Quiroga a partir de sua forma, de modo a evitar os reducionismos que atribuem ao contista uruguaio os epítetos de escritor regionalista ou realista. LEIA O TEXTO COMPLETO

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Revista: DICTA E CONTRADICTA, V.2

Nesta segunda-feira, a Livraria Cultura promove o lançamento da revista ‘Dicta & Contradicta, v.2’, obra dirigida ao público intelectualmente desperto, desejoso de conteúdos mais profundos, com a finalidade de fornecer semestralmente cultura acadêmica, sem academicismo, com excelente apresentação gráfica. A revista reúne temas de pensamento, comportamento, filosofia, literatura e arte, além de analisar situações e fatos que mantenham interesse a longo prazo. Para esta edição, a artista plástica Maria Bonomi elaborou 20 xilogravuras exclusivas.

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26 de novembro de 2008

Lançamento: “Assim nasceu Israel”

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Lançamento do livro “Assim nasceu Israel”

Com tradução de Sara Schulman e Szyja Lorber, será lançado o livro “Assim Nasceu Israel”, de Jorge García Granados, o diplomata da Guatemala que fez parte da UNSCOP. O livro trata sobre a Partilha da Palestina. O evento acontece no dia 29/11, a mesma data da votação da partilha. (Pletz)

SINOPSE:
Este livro é o relatório feito por uma testemunha que viveu o que a Comissão Especial das Nações Unidas para Palestina (UNSCOP) encontrou na Terra Santa, como se decidiu em favor da partilha e como nasceu Israel. Além disso, mostra o que ocorreu por trás dos augustos portais das Nações Unidas em todo o processo. Conta como funciona a Assembléia Geral; como, por meio de acordos, se elegiam as comissões especiais; como algumas personalidades dirigem e modelam a política de uma nação; como as grandes potências pressionaram e contrapressionaram os seus satélites antes da proclamação da independência de Israel, em 15 de maio de 1948.

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25 de novembro de 2008

Os desaparecidos: A procura de seis em seis milhões de vítimas do Holocausto

Os desaparecidos: A procura de seis em seis milhões de vítimas do HolocaustoJornalista americano conta em livro premiado como desvendou a misteriosa história de seis familiares que foram assassinados no Holocausto

Quando era criança, o jornalista americano Daniel Mendelsohn ouvia fascinado as histórias contadas por seu avô.  De família judia, cercado de velhos membros que viveram a época sombria da ascensão e vitória do nazismo, Daniel comovia-os pela semelhança física com um tal Tio Schmiel, cujo nome, quando raramente mencionado, era feito com pesar.  De todos os fatos familiares que o avô lhe revelou, ele ficou intrigado justamente pela única história que ninguém lhe contava: como Schmiel, sua mulher e as quatro filhas foram mortos pelos nazistas.

Em Os desaparecidos – A procura de seis em seis milhões de vítimas do Holocausto, Daniel Mendelsohn narra os anos de busca para reconstituir a história de seis membros de sua família, desaparecidos sob as cinzas do Holocausto e sobre quem só restaram rumores e informações vagas e desencontradas.  Sua obsessão por organizar o conhecimento o faz levantar, reunir e dar sentido a uma história que todos querem esquecer.

     Ainda criança, Daniel remexe no passado da família, protegendo-se por trás de sua curiosidade pueril para fazer as perguntas que ninguém quer responder. Bem mais velho, depois de se tornar o biógrafo da família e construir fichas detalhadas sobre cada parente, ainda restam, no entanto, seis pastas incompletas.  Quase desistindo, retoma a pesquisa depois de uma série de coincidências: o irmão que ouve o nome de Schmiel em um encontro de fotógrafos, uma ficha da Cruz Vermelha Internacional que chega a sua casa com dados sobre o tio, que já não é mais um “tio”, é um empresário, um militar, alguém além de apenas um nome. 

Tantas questões o levam em 2001 em uma longa viagem, uma verdadeira peregrinação – a exemplo de Abraão, patriarca do judaísmo – ou uma saga - como Homero e sua Odisséia (Daniel não esconde sua admiração pela habilidade dos gregos em contar histórias).  Acompanhado pelo irmão Matt, ele começa – e termina - sua viagem na terra natal da família na cidade polonesa de Bolechow.  E vai além: seu roteiro inclui países e regiões em quatro continentes, da Austrália a Israel, da Escandinávia a Europa Oriental, passando pela Ucrânia.  Pouco a pouco, ele consegue reconstituir, em um brilhante trabalho investigativo, a vida de seus seis familiares que faltavam na pasta de recordações. 

Os desaparecidos  – A procura de seis em seis milhões de vítimas do Holocausto foi um sucesso instantâneo nos Estados Unidos, figurando na lista de mais vendidos de jornais importantes como o The New York Times.  O autor também foi premiado com o National Book Critics Circle Award e o National Jewish Book Award.  Mendelsohn escreveu um instigante thriller, que não permite o leitor abandoná-lo em sua saga particular.  Ao mesmo tempo, Mendelsohn compartilha com o leitor, em tom bastante confessional, suas impressões, sentimentos e questionamentos sobre a vida em família, sua identidade judaica e o próprio sentido de sua busca.

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19 de novembro de 2008

Holofotes para Saramago

São Paulo será palco do lançamento mundial de A viagem do elefante (Companhia das Letras, 264 pp., R$42), nova obra de José Saramago, escritor que também receberá uma homenagem, no Rio de Janeiro, em parceria com a Academia Brasileira de Letras (ABL). Os cariocas recebem Saramago na quarta-feira, 26 de novembro, às 17h30, no Salão Nobre do Petit Trianon, na ABL   (Av. Presidente Wilson, 203 – Castelo. Tel.: 21-3974-2500). Serão distribuídas senhas no dia 25, a partir das 12h. Haverá retransmissão simultânea do evento no Teatro R. Magalhães Jr. e pelo portal da ABL. Em São Paulo, o lançamento ocorre na quinta-feira, dia 27, às 20h30, no Sesc Pinheiros  - Teatro Paulo Autran (Rua Paes Leme, 195. Tel.:11-3095-9400). Haverá leitura de Sandra Corveloni. A retirada de ingressos é gratuita (até dois por pessoa), a partir das 10h do dia 21 de novembro.

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17 de novembro de 2008

Rohter mostra seu lado crioulo doido

Folha de São Paulo - 15/11/2008 - por Plínio Fraga

Em uma das cenas do filme "Correspondente estrangeiro" (1940), de Alfred Hitchcock, o editor poderoso em Nova York explica por que prefere um repórter no exterior a um correspondente estrangeiro. "Eu não quero correspondência, eu quero notícia", define. Muitos dos jornalistas que atuam no exterior são mais correspondentes do que repórteres, no sentido que retalham e colam informações e as enviam para suas sedes sem se preocupar com uma apuração própria. Não é o caso de Larry Rohter, 58, que está lançando Deu no New York Times (Objetiva, 416 pp., R$ 39,90 – Trad.: Otacílio Nunes, Daniel Estill, Saulo Adriano e Antonio Machado), com reportagens e reflexões sobre sua atuação como repórter do jornal americano no Brasil entre 1999 e 2007. Rohter, casado com uma brasileira, relata no livro suas experiências no país desde o momento em que aqui chegou pela primeira vez a trabalho, em 1972. Muitas das reportagens se enfraqueceram com o tempo, mas, agora, reunidas, ainda permitem reconhecer que havia por trás delas um bom repórter.

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16 de novembro de 2008

Saramago em São Paulo: sempre se chega aonde se tem de chegar

por Adriana Salles Gomes em 16 de Novembro de 2008 às 10:24 am

2638937.jpgA partir das 10 horas da manhã do próximo dia 21, vocês podem retirar ingressos para o lançamento mundial do novo livro de José Saramago, “A Viagem do Elefante”, no Sesc Pinheiros, em São Paulo (limite de dois ingressos por pessoa).  O evento será no dia 27 de novembro, quinta-feira, às 20h30, e acho que, mais que um lançamento, será uma celebração pelos fãs da vida de Saramago –ele sobreviveu este ano a uma doença respiratória grave– e uma apoteose. Será Saramago revelando Salomão (o elefante que é personagem principal do novo livro) e Salomão revelando Saramago.
A história do livro é real e absurda: no século 16,  um elefante asiático foi enviado de Lisboa a Viena como presente do rei português Dom João III ao arquiduque austríaco Maximiliano. O livro recria o que teria acontecido no meio da jornada. O autor o definiu como um “livro coral”, o que eu achei encantador –”onde as personagens (as vozes?) entram, saem e se renovam de acordo com as peculiares exigências narrativas que o autor se impôs e lhes impôs….”
A história do autor também é real e absurda: ainda que não fosse o monstro da literatura que é, Saramago ousou, num país como Portugal e na geração super-sênior que é a dele, questionar publicamente Deus (com seu ateísmo) e o grande tabu sexual (a virgindade de Maria). São “os” dois tabus da civilização ocidental. Tabus tão mega, que até eu, no Brasil nada salazarista do século 21 e num círculo social dos mais liberais, me pego “a evitá-los” (discutir Deus é sempre roubada e o que seria a versão atual desse nó sexual, fidelidade/monogamia, vira conversa de faz-de-conta, porque as pessoas mentem, para si mesmas inclusive).
Em suma, assim como a viagem do Salomão não deve ter sido fácil, não foi nada fácil a viagem de Saramago. Para mim, um sujeito assim merece toda a reverência que existe no mundo e mais um pouco. (A gente já falou aqui no UoD da crônica falta de reverência dos brasileiros numa discussão sobre os atletas e a Olimpíada, mas desconfio que não sentiremos essa falta no caso do Saramago –o teatro do Sesc deve lotar.)
Ah, a apoteose: sabem por que Salomão vai revelar Saramago? Porque Salomão, em sua jornada, se envolve com o passado, o presente, o futuro e a humanidade que nos distingue a todos, e chega a seu destino. Mesmo que com um plof aqui e outro ali (plof é a “onomatopéia providencial” representante do sumiço, que aparece no texto). Salomão é prova de que sempre se chega aonde se tem de chegar, diz o autor. Saramago é prova disso também.

Via: http://updateordie.com/

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Sabatinas e livro celebram caderno Folha Ilustrada 50 anos

Saramago e Bob Wilson serão sabatinados em eventos que fazem parte da comemoração do cinqüentenário da Ilustrada
Livro sobre a história do caderno, de autoria do jornalista Marcos Augusto Gonçalves, será lançado no dia 24, com mostra na Fiesp

DA REPORTAGEM LOCAL

A Folha promove na próxima semana duas sabatinas especiais em comemoração dos 50 anos da Ilustrada: no dia 25, terça-feira, às 18h, será entrevistado o dramaturgo norte-americano Bob Wilson; no dia 28, sexta, das 15h às 16h30, o sabatinado será o escritor português José Saramago.
Na segunda, 24, será lançado no foyer da sede da Fiesp (av. Paulista 1.313) o livro "Pós-Tudo - 50 anos de Cultura na Ilustrada" (Publifolha), de autoria do jornalista Marcos Augusto Gonçalves. Saramago, 86, primeiro escritor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura (1998), será sabatinado no Teatro Folha (av. Higienópolis, 618, 2º piso). O autor vem ao país para lançar o romance "A Viagem do Elefante" (Companhia das Letras).
Os sabatinados responderão a perguntas de quatro entrevistadores e dos assinantes do jornal, que podem encaminhar suas questões até o dia do evento ao e-mail perguntada sabatina@grupofolha.com.br.  Algumas delas serão selecionadas e apresentadas no evento.

Textos, fotos, tiras, cartuns
O livro "Pós-Tudo - 50 Anos de Cultura na Ilustrada" foi realizado pelo editor do caderno, Marcos Augusto Gonçalves, entre março e setembro deste ano. O jornalista foi indicado para um programa interno da Folha, intitulado Semestre Acadêmico, que oferece a profissionais a possibilidade de se dedicarem por um período a atividades acadêmicas e a uma pesquisa relativa a algum veículo do grupo.
Além de uma reportagem que serve de fio condutor da história, o livro, com 368 páginas, traz uma antologia de textos publicados pela Ilustrada durante cinco décadas, linhas do tempo, fotografias, tiras, cartuns, ilustrações e entrevistas com jornalistas que participaram da trajetória do caderno.

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Nilton Bonder lançou o livro “Tirando os sapatos” sobre o caminho de Abraão

Nilton Bonder lançou o livro “Tirando os sapatos” (editora Rocco) na Livraria da Travessa. O livro relata uma viagem que o rabino fez por três semanas, em 2006, pelo chamado "caminho de Abraão", no Oriente Médio. A experiência foi contada em forma de diário, apresentado por meio de uma entrevista realizada pela jornalista Tania Menai e de textos filosóficos de autoria do próprio rabino. Bonder aborda a importância dos caminhos, como o de Santiago de Compostela, como um resgate de uma prática milenar de peregrinação. E isso significa mais do que se deslocar de um lugar para outro - significa sair da própria cultura. O peregrino inicia a jornada com uma visão de mundo, com uma perspectiva, e aos poucos vai se desfazendo de sua bagagem, sendo profundamente transformado.

Acesse aqui para assistir a entrevista concedida pelo rabino Nilton Bonder à jornalista Sandra Moreyra para o programa “Espaço aberto”, da Globonews.

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15 de novembro de 2008

Noite nula

Noite Nula

"NOITE NULA, na sua metáfora
enigmática, constitui o trabalho
de um poeta maduro, que busca a cumplicidade dos leitores cuja sensibilidade e inteligência estejam abertas para uma aventura, que percorre o melhor e maior da poesia contemporânea."

|NOITE NULA|
|CARLOS FELIPE MOISÉS|
|96 p.|R$25,00|
LEIA MAIS
E MAIS AINDA

dia 24 de novembro de 2008, segunda-feira,
a partir das 19h30, no Bar Balcão
Rua Dr. Melo Alves, 150, esquina com Alameda Tietê - São Paulo
Tel. (11) 3063-6091

Neste mesmo horário estaremos lançando Um dia, o trem, de Fernando Fábio Fiorese Furtado e Partilha, de Gabriel Rath Kolyniak.

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O medo e o exercício do poder

por Luiz Ruffato *
publicado em 15/11/2008.

O escritor mineiro Luiz Ruffato escreve sobre a nova obra de ficção do artista plástico gaúcho Alfredo Aquino
Os países hispano-americanos construíram, ao longo de sua história, uma verdadeira tradição de romances sobre o exercício do poder. Basta lembrarmos do inaugurador Tirano Banderas, do espanhol Valle-Inclán, seguido pelos não menos famosos Eu, o Supremo, do paraguaio Augusto Roa Bastos, O Senhor Presidente, do guatemalteco Miguel Angel Astúrias, e O Outono do Patriarca, do colombiano Gabriel García Márquez, os dois últimos laureados com o Prêmio Nobel.
Estranhamente, os escritores brasileiros pouco se debruçaram sobre o assunto. Sim, temos o monumento que é O Tempo e o Vento, do gaúcho Erico Verissimo, que honra qualquer literatura, mas, o que mais? Jorge Amado tentou, em Os Subterrâneos da Liberdade, erigir uma discussão sobre a ditadura Vargas, mas o resultado estético é canhestro: muito partidarismo, pouca literatura. Quem conseguiu melhores resultados, no caso, foi outro gaúcho, Dyonélio Machado, com O Louco do Cati. Sob a ditadura militar, houve uma profusão de textos, boa parte deles depoimentos de época, importantíssimos como militância política, mas desprovidos de valor literário. Novamente, correndo o risco de sermos injustos, recordaríamos como perenes Incidente em Antares, de Verissimo; O Simples Coronel Madureira, deliciosa sátira de Marques Rebelo; o alegórico A Hora dos Ruminantes, de José J. Veiga, e o sofisticado Reflexos do Baile, de Antônio Callado, entre outros.
Tudo isso, para louvarmos Carassotaque (Iluminuras, 144 páginas, R$ 35) título singular da narrativa do artista plástico Alfredo Aquino, recém-convertido à literatura com a publicação do livro de contos A Fenda, em 2007. A opressiva novela se passa num país-continente imaginário, a República de Austral-Fênix, situado sobre a grande placa tectônica do Pacífico Sul, “ocupando um largo espaço entre a Austrália e a Nova Zelândia a oeste, e a América do Sul a leste, com várias ilhas adjacentes”. Portanto, um lugar isolado do mundo, mais ainda se levarmos em conta que lá se fala uma inusual língua, o português. O país passou ainda por uma cruel ditadura militar, nos anos 70 do século passado, quando as feições dos habitantes “começaram a desfocar-se” e, logo em seguida, “houve o desaparecimento generalizado” de suas cabeças.

Também no ZERO HORA

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13 de novembro de 2008

Eduardo Galeano lança livro no Brasil

image Publishnews - 13/11/2008 - por Redação

O escritor uruguaio Eduardo Galeano vem ao Brasil para participar de dois eventos que integram a programação da 54º Feira do Livro de Porto Alegre. A programação do autor na cidade inclui, nesta quinta-feira, dia 13, sessão de autógrafos de Espelhos – Uma história quase universal (L&PM, 376 pp., R$ 42 – Trad.: Eric Nepomuceno), às 20h30, na Sala Arquipélago do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (Rua dos Andradas, 1.223 - Centro). Antes, às 19h30, ele participa do Encontros com o Professor, com Ruy Carlos Ostermann, no mesmo local. Depois de passar por Porto Alegre, Galeano desembarca no Rio de Janeiro na próxima segunda-feira, dia 17, onde faz uma leitura pública do livro no auditório do RDC da PUC-Rio (Rua Marques de São Vicente, 225 – Prédio Rio Data Centro – Gávea). Em Espelhos, o autor analisa a trajetória da humanidade – de sua origem aos dias de hoje – do ponto de vista dos desvalidos e dos esquecidos da história oficial. A obra oferece um panorama de acontecimentos e de transformações do mundo através de histórias que, segundo Galeano, proporcionam ao leitor "uma viagem através de todos os mapas e de todos os tempos, sem limites, sem fronteiras".

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12 de novembro de 2008

Três Perguntas a Alfredo Aquino

Daniel Feix - Zero Hora

A experiência do artista plástico Alfredo Aquino como autor de livros vem de longe – além de escrever e editar títulos de arte, seus desenhos já ilustraram por exemplo o volume de contos Cartas (2004), de Ignácio Loyola Brandão. Mas sua estréia como ficcionista se deu apenas em 2007, com A Fenda, também este um livro de contos. Carassotaque (2008), que ele autografa hoje, às 18h30min, na Praça de Autógrafos - 54ª Feira do Livro de Porto Alegre, é seu primeiro romance.

ZH – Você é um artista visual, escreve sistematicamente em blog, já publicou contos... O que o levou ao romance? Foi a complexidade do tema – as identidades culturais?

Alfredo Aquino – O livro fala muito do medo, tema universal que toca a todos, que faz parte do nosso cotidiano. Ele tem a haver com a arte contemporânea em geral. Essa questão da identidade é crucial também: ser percebido, ser reconhecido e harmonizar seus valores democraticamente, saber ouvir e também conseguir ser ouvido. Mas, se isso vale para uma pintura, também vale para a literatura.

Escrever é apenas outro modo de expressão, de inventar um mundo de fantasia em que nos identifiquemos, autor e leitor, numa espécie de vertigem. A interpretação que quem lê o livro faz, as identificações multiplicadas, isso é muito rico. Mas acontece também na pintura, nos desenhos...

ZH – Carassotaque tem como protagonista um fotógrafo, ou seja, um artista visual, que vive longe de suas origens. O quanto ele tem da sua experiência e da sua visão de mundo?

Aquino – Alguma coisa. Na verdade, o protagonista é o outro, o que nos chama atenção, o que nos ensina a ver com seu olhar diferente do nosso – diferente do meu próprio olhar. O estrangeiro faz perguntas porque tenta entender o que para ele não faz sentido – aquilo a que nós já estamos acostumados ou até resignados.

Existem situações imaginárias que são de um coletivo, fazem parte do imaginário de muitos de nós. Ocorreu uma publicação de um pequeno trecho de Carassotaque em Portugal, e lá os portugueses se identificaram, então isso mostra a dimensão dessa fantasia coletiva que não é localizada. Nesse universo sugerido, que é um tanto visual também, fica proposto um olhar de imagens, que é onírico, é o dos nossos sonhos, podemos nós mesmos imaginar os cenários, acompanhar os diálogos, nos posicionarmos. Esse livro se escreveu quase sozinho, em muitos momentos eu escrevia como se estivesse lendo, para saber o que iria acontecer. Eu também queria saber para que lado aquela história se conduzia.

ZH – Em que medida as artes visuais influenciam sua literatura?

Aquino – As linguagens são diferentes, mas acontece a mesma coisa, os procedimentos são semelhantes: tento sempre experimentar, inventar um jeito novo de expressar, busco correr riscos, fugir da fórmula conhecida e confortável. É isso o que vale na Arte verdadeira, seja ela a visual ou a literária. Porque fazer o que outros já fizeram? Não faz sentido ser cubista hoje, não faz sentido fazer pastiches de Marcel Duchamp hoje – um grande artista que teve seu apogeu em 1920, 1930, no século passado, quase cem anos atrás... É importante buscar caminhos, ver o que os outros estão fazendo, não para fazer igual, mas justamente tentar um vôo diferente. Sempre existem jeitos e motivações para isso. A literatura é um desafio assombroso...

Publicado em Zero Hora - RS e no ArdoTempo

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Lançamento do livro "Poemata", dia 13/11, às 19h

Em comemoração aos quatrocentos anos de nascimento do poeta inglês John Milton (1608-1674), a Tessitura Editora lança, em edição bilíngüe, PoemataPoemas em latim e em grego, com organização, tradução, estudo introdutório e comentário de Erick Ramalho. Ramalho é um dos vencedores do Prêmio Jabuti 2008 por sua tradução de Beowulf.

A obra, inédita em português, foi publicada em 1645 e reeditada em 1673. Contém os poemas que o autor, mais conhecido por sua epopéia Paraíso Perdido, compôs nas línguas clássicas. Profundo conhecedor de ambas, Milton produziu versos de grande beleza em ritmos e metros antigos, dividindo os Poemata (pronuncia-se “poêmata”) em duas seções: Livro de Elegias e Livro de Silvas, este último com poemas em formas variadas.

Pela própria característica essencial da obra miltoniana, fundada na relação intrínseca entre poesia e teoria, a edição da Tessitura traz cuidadoso aparato crítico, que comenta os poemas, explicando o contexto de sua produção, o ensino do latim e do grego na Inglaterra desde a Idade Média, as referências clássicas e mitológicas e os motivos que levaram o poeta londrino a escrever naquelas línguas. Traz ainda um estudo, assinado pela latinista Fernanda Messeder Moura, que coteja os Poemata com uma das obras que mais os influenciaram, as Silvas de Estácio (ca. 40-50 d.C. – ca. 95 d. C.). Assim, o livro volta-se tanto aos leitores especializados quanto aos amantes da poesia em geral.

LANÇAMENTO
13 de novembro de 2008, a partir das 19:00
no Café com letras - Rua Antônio de Albuquerque, 781 - Savassi - BH - (31) 3225 9973

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11 de novembro de 2008

Mistério em Atenas

Publishnews - 11/11/2008 - por Redação

Londres, Nova York, Roma, Madrid, Paris, São Paulo. Crimes podem acontecer em qualquer lugar, até mesmo em Thiminos, uma idílica ilha da costa grega. Um local onde o tempo parece ter parado, intocado pelo progresso, onde os habitantes vivem em um ritmo próprio, até que se vêem as voltas com a misteriosa morte da jovem Irini Asimakopoulos. Esse é o tom do romance de estréia da britânica Anne Zouroudi, O mensageiro de Atenas (Rocco, 272 pp., R$ 38 - Trad. Antônio E. de Moura Filho). A idéia da autora é levar os leitores por uma viagem pelos costumes da antiga ilha e pela vida de seus habitantes. A descrição detalhada dos cenários de Thiminos faz um contraponto com a realidade pobre em que ela retrata seus personagens. O dia-a-dia duro e sem grandes aspirações é um problema para os jovens, enquanto os mais velhos já estão acomodados e não desejam ser perturbados, muito menos por um estrangeiro, como é o caso de Hermes Daiaktoros, que desembarca na vila com a missão de descobrir o que realmente aconteceu à moça.

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10 de novembro de 2008

A crise do capitalismo é providencial

Jornal do Brasil - 08/11/2008 - por Rodrigo de Almeida

O filósofo Leandro Konder se diz um sobrevivente: comunista do século 20, tenta, neste início de século 21, reinterpretar os juízos e propostas formulados por Karl Marx no século 19. O professor já se deu essa missão há alguns anos. Agora, lança um livro no qual não só revisa o comunismo como a própria condição de comunista. Chama-se Memórias de um intelectual comunista (Civilização Brasileira, 264 pp., R$ 39) a obra que chega agora às livrarias. Nela, Konder ­ um dos mais respeitados intelectuais do país repassa histórias de sua vida: das lembranças de um garoto "programado para progredir" ao presente de saúde frágil (o Mal de Parkinson o obrigou a abandonar atividades políticas e acadêmicas). A leveza de estilo e a franqueza da autocrítica estão lá ­ e se espelham na entrevista concedida ao Jornal do Brasil.

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"Itinerário de Lustosa da Costa"(biografia) por Luiza Helena Amorim

LANÇAMENTO
DATA: 12 DE NOVEMBRO DE 2008 (QUARTA-FEIRA)
HORÁRIO: A PARTIR DAS 19 HORAS
LOCAL: SALÃO NOBRE DO IDEAL CLUBE (Av. Monsenhor Tabosa, 1381)
APRESENTAÇÃO: POETA JUAREZ LEITÃO

SOBRE A OBRA: Um curriculum vasto e muitas histórias para contar ao mundo.
Assim é Lustosa da Costa. A autora, jornalista Luiza Helena Amorim, levou três anos para fazer a pesquisa e escrever Itinerário de Lustosa da Costa - causos e trajetórias. O livro está alicerçado em mais de 50 horas de entrevistas gravadas, com familiares e amigos (Lúcio Brasileiro, Frota Neto, Paulo Elpídio de Menezes Neto, Ministro Ubiratan Aguiar, entre outros), que revelam histórias bem humoradas, revelando Lustosa da Costa com suas virtudes e defeitos. A autora investiu também na pesquisa de fontes bibliográficas e hemerográficas. A obra é rica em fotografias inéditas do arquivo pessoal do biografado.
A trajetória do 'sobralense', registrada em Itinerário de Lustosa da Costa - causos e trajetórias é também a do espírito de uma geração de jornalistas e intelectuais boêmios em Fortaleza. O fio condutor da narrativa é detalhadamente alimentado por relatos colhidos entre personalidades daquela época. A contextualização é mais que um detalhe, é uma preocupação permanente da autora.

SOBRE A AUTORA: Luiza Helena Amorim é cearense. Jornalista por formação e especialista em Teorias da Imagem e da Comunicação - UFC. A obra de estréia, "Adísia Sá, uma biografia", foi premiada na 12ª EXPOCOM no Rio de Janeiro. Atuou na imprensa escrita nas editorias de política, economia e cultura. Em emissoras de televisão acumulou as funções de produtora, repórter e chefe de reportagem. Integra a Academia Feminina de Letras do Ceará, AFELCE.

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9 de novembro de 2008

COYOTE 18 CHEGA ÀS LIVRARIAS

Revista Coyote lança novo número, com um dossiê com a escritora Márcia Denser, ensaio de Michel Houllebecq, fotos de Iatã Cannabrava, a prosa de Alberto Lins Caldas e Pedro Salgueiro, a poesia de Joca Reiners Terron, Beatriz Bajo, Celso Borges e Zhô Bertholini, as traduções de Wyslawa Szymborska, Paul Éluard, Jack Kerouac e o cartum de Paulo Stocker.

"Pode haver derrota mais execrável do que quando se é corroído por dentro pelas secreções ácidas da sensibilidade até que perdemos nossa silhueta, dissolvidos, liquefeitos? Ou quando a mesma coisa acontece na sociedade em nossa volta, e mudamos nosso próprio estilo para ficarmos parecidos com ela?". Yukio Mishima sintetiza, no editorial do número 18 da revista editada em Londrina (PR), o espírito de revolução permanente de nossas sensibilidades e da nova edição da Coyote.

Coyote 18 resgata o talento e a lucidez furiosa da escritora Márcia Denser. Como escreve Ademir Assunção na apresentação do dossiê: “Prosa densa, labiríntica, poética [...]. A cada livro, seu texto (e, principalmente, o subtexto) vem funcionando como uma broca de prospecção, cavoucando cada vez mais fundo os conflitos humanos”.

A prosa está representada também na edição por Pedro Salgueiro e por Alberto Lins Caldas. Já a poesia contemporânea exibe sua riqueza e variedade nos poemas de Joca Reiners Terron, Beatriz Bajo, Celso Borges e Zhô Bertholini.

COYOTE 18 // Primavera de 2008 // 52 páginas // R$ 10,00
Uma publicação da Kan Editora. Vendas em livrarias de todo o país pela Editora Iluminuras – fone (11) 3031-6161 (site: www.iluminuras.com.br). Pode ser adquirida também na internet pelo Sebo na Bac: www.sebodobac.com

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Seqüestro oficial

Em novembro de 1978, os uruguaios Universindo Díaz e Lílian Celiberti, militantes de esquerda residentes em Porto Alegre, foram presos, torturados e mandados de volta ao país natal, onde cumpririam cinco anos de prisão. Não se tratou de um processo de extradição, mas do seqüestro de dois exilados políticos (e também de duas crianças, filhos de Lílian), do qual participaram policiais do Brasil e do Uruguai – uma colaboração espúria no âmbito da Operação Condor, aliança firmada por ditaduras sul-americanas para caçar opositores. Então chefe da sucursal de VEJA em Porto Alegre, o jornalista Luiz Cláudio Cunha tornou-se testemunha do crime. Seguindo uma pista de um anônimo, Cunha e o fotógrafo J.B. Scalco foram bater no apartamento em que Lílian era mantida presa. Seus carcereiros receberam os jornalistas com arma na mão. Passados trinta anos, Cunha reconstitui toda a história, com detalhes que vão do dramático ao pitoresco, em O Seqüestro dos Uruguaios – Uma Reportagem dos Tempos da Ditadura (L± 472 páginas; 49 reais).

O livro mostra os bastidores do esforço de Cunha para trazer a operação clandestina à luz. Com uma arma apontada para a cabeça, Scalco não pôde tirar fotos do cativeiro de Lílian – mas, graças à sua experiência de fotógrafo esportivo, identificou um seqüestrador: Didi Pedalada, ex-jogador do Internacional convertido em escrivão de polícia. Quando VEJA publicou uma reportagem nomeando outro participante do seqüestro, o agente do Dops João Augusto da Rosa, codinome Irno, foi armada uma farsa para desautorizar a revelação: em uma entrevista coletiva, Irno apresentou-se careca e de óculos, muito diferente do sujeito com cabelo e bigode descrito na revista. Coube a outro fotógrafo, Ricardo Chaves, desfazer a farsa: apontando a teleobjetiva para a careca do meganha, descobriu marcas recentes de um corte a navalha, para simular a calvície. O Seqüestro dos Uruguaios é uma demonstração vigorosa do melhor trabalho da imprensa livre: desmontar as trapaças oficiais (Revista Veja).

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8 de novembro de 2008

Carassotaque, na Feira do Livro de Porto Alegre

CARASSOTAQUE, novo romance de Alfredo Aquino

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Stephenie Meyer é sucesso com vampiro "doce"

Folha de São Paulo - 08/11/2008 - por Rodolfo Lucena

O mundo dos vampiros atrai multidões desde os tempos em que Bram Stoker (1847-1912) criou o seu "Drácula", supostamente inspirado na maldade de um príncipe que, no século 15, aterrorizou o território em que hoje é a Romênia. Filmes, peças teatrais (até infantis) e, especialmente, livros de todo tipo bebem naquela vertente.
Agora é a vez do vampiro modernoso de Charlaine Harris. Mas há espaço também para romances adocicados, como provam os milhões de exemplares vendidos por outra autora vampírica, a também americana Stephenie Meyer, que aposta numa saga à la Romeu e Julieta para conquistar adolescentes no mundo todo.
As histórias água-com-açúcar envolvendo a jovem Isabella Swan e o vampiro Edward Cullen se transformaram em fenômeno editorial, com mais de 15 milhões de cópias comercializadas em 37 países.
No Brasil, acaba de ser lançado o segundo volume da série, "Lua Nova" (Intrínseca; R$ 39,90, 480 págs.), com tiragem de 100 mil exemplares; o primeiro, "Crepúsculo" (R$ 39,90, 416 págs.), já vendeu mais de 80 mil unidades, segundo a editora.
E provavelmente vai vender mais ainda, na onda do filme de mesmo nome (www.twilightthemovie.com), cuja estréia no Brasil está prevista para dezembro (nos EUA, o lançamento deve ser no próximo dia 21). (DO EDITOR DE INFORMÁTICA - FSP)

StephenieMeyer.com -- The Official Website of Stephenie Meyer
Each attendee is allowed to bring ONE Stephenie Meyer novel from home (Twilight, New Moon, Eclipse, Breaking Dawn or The Host).
www.stepheniemeyer.com/   - 74k

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SEXO NO CAPITOLIO

Em 2004, a capital americana foi fortemente abalada. A bomba que estremeceu os alicerces do Capitólio foi detonada por uma jovem de 26 anos. Assistente de um senador republicano, Jessica Cutler manteve um blog em que tornava públicas suas aventuras. Sem poupar nomes, a assessora relatou seu envolvimento íntimo com lobistas e políticos, desnudando os bastidores de Washington. Com 'Sexo no Capitólio', a autora recria seus dias na capital.

Publicação prevista para: 30/11/2008
Previsão de envio a partir de: 30/11/2008

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6 de novembro de 2008

Dica do Livreiro: Beowulf

Dica do livreiro: Indico o Beowulf. Marco zero da literatura inglesa, traduzido do inglês antigo ou anglo-saxão, por Erick Ramalho. Poema épico emocionante, em tradução muito linda. É ótimo perceber que uma boa aventura não precisa estar dissociada do quesito estético. O preço é acessível e a edição muito bem feita.

A Tessitura Editora lança, em edição bilíngüe, a tradução de Beowulf, poema inglês medieval. Pela primeira vez traduzido em versos para a língua portuguesa, Beowulf é apresentado lado a lado com o texto original, um épico de 3.182 versos com aliterações produzido, por volta do século X d. C., em inglês antigo. Beowulf - considerada a mais importante obra da Inglaterra antiga - é tema do estudo de medievalistas de diversas áreas e encontra-se traduzido para o inglês moderno e inúmeras outras línguas. A par de sua importância acadêmica, Beowulf apresenta, na complexidade de seus versos, temas recorrentes da Idade Média de interesse popular: guerras, monstros, feitos heróicos.

A tradução, a introdução e as notas são de Erick Ramalho, membro do Centro de Estudos Shakespeareanos (CESh) e mestre em Literaturas de Expressão Inglesa pela UFMG, que também traduziu a obra Sonho de Uma Noite de Verão de William Shakespeare (Tessitura, 2006), além de ter publicado artigos e ensaios no Brasil e na Europa. Na introdução, Erick Ramalho apresenta uma detalhada contextualização do poema na história da literatura inglesa. As características da língua germânica naquela época são exploradas - há detalhes sobre o manuscrito ainda remanescente ao tempo, conservado na Biblioteca Britânica. As notas, ao explicarem os fundamentos da narrativa épica do poema e fornecerem informações lingüísticas, literárias e históricas específicas, servem tanto ao leitor comum quanto ao especialista. Tom Burns, professor da UFMG, escreve nas orelhas do livro que “Esta edição, com a tradução de Erick, para o português, e o texto original em anglo-saxão, colocados lado a lado, é um evento importante para as letras brasileiras”. 
(Edição Bilíngue,Tessitura Editora, Tradução, Erick Ramalho, R$23,00)

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5 de novembro de 2008

Israel e a paz no Oriente Médio - Uma luz no fim do túnel

Israel e a paz no Oriente Médio é uma coletânea de palestras e conferências realizadas pelo autor, Henrique Rattner, docente e pesquisador da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP), com o propósito de interpretar e compreender os conflitos no Oriente Médio entre palestinos e israelenses.

A questão da identidade do povo judeu, sua história e origens, tradições, idioma, valores e cultura são retratados nessa abrangente obra. Sob uma visão objetiva e autêntica, o autor enfoca a luta por – e a necessidade de – um Estado de Israel a um povo historicamente perseguido e massacrado. Como, porém, resolver a questão de paz em um Estado judeu em que parte da população é palestina?

Muitas dessas questões ainda permanecem obscuras e inconclusas, mas os textos apresentados pelo autor vêm aclarar esse contexto, propiciando ao leitor uma melhor compreensão de suas complexas variáveis. Henrique Rattner tem uma vivência ampla dos problemas de Israel. Publicou diversos textos sobre as dificuldades que o povo de Israel encontra em ter um Estado para pôr fim à diáspora e ao judeu errante.

Nesse livro, Rattner analisa desde os antecedentes históricos que levaram os judeus a ser um povo disperso pelo mundo à sua ânsia de ver a possibilidade de ter um Estado seu, depois do término da Segunda Guerra. Como interpretar, porém, essa política radical e contraditória dos países árabes e islâmicos em relação ao conflito palestino-israelense? Rattner nos explica, com sabedoria, esta questão.

O autor analisa a situação dos territórios ocupados, as razões dos conflitos entre seus habitantes e discorre sobre algumas maneiras de minorar o desentendimento entre a população residente no território do Estado de Israel. A realidade, porém, não é tão simples, e esse livro é leitura essencial para quem quer entender os conflitos ocorridos em Israel, desde sua fundação, em 1948, até os dias atuais. (Pletz)

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3 de novembro de 2008

Carlos Felipe Moisés: noturno com jazz, blues, tango e "morte árabe", por Chico Lopes

Os que ainda não descobriram que Carlos Felipe Moisés é um dos maiores poetas brasileiros vivos, dos que estão aí há algumas décadas escrevendo poesia com um sucesso de crítica que sabem que infelizmente jamais terá a propagação merecida, poderão fazê-lo agora, no próximo dia 24, quando ele lançará seu novo livro de poesia, "Noite nula", no Bar Balcão, em São Paulo.
É um livro de poesia incomum, a começar pela capa. Conversando com Moisés, ele me disse que a achara pouco convencional. De fato, lembra a capa de um almanaque, com figuras célebres (as mais reconhecíveis, de imediato, são as de Billie Holiday, Theda Bara e Carlos Gardel) e quebra o padrão dos livros do gênero, que em geral trazem imagens vagas, alusivas ou abstratas, como se a poesia fosse sempre alguma coisa um tanto incorpórea, como se não se relacionasse a carne e sangue e osso e nervos.
Não é o caso do projeto de Moisés, ainda que sua escrita remeta aos terrenos mais para abstratos (palavra, afinal, filistéia) do gênero, e nem poderia deixar de remeter. O livro é cheio de um calor humano incomum. É um projeto de afeto, desespero e ironia. E música. Em alguns momentos, como na saudação a Charlie Parker, é impossível que os admiradores da boa poesia e do grande músico não se sintam comovidos até as lágrimas, se prestarem atenção à forte mescla de ritmo e comoção que move o poema. Começa pela lembrança do "Charles Anjo 45" de Jorge Benjor e vai para o infinito, com todas as asas a que o poema (e o leitor) tem direito.

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Toda nudez será publicada

Jornal do Brasil - 03/11/2008 - por Bolívar Torres

Raramente a apresentação de uma escritora reuniu tantos elementos curiosos. Primeiro, é uma loura estonteante de 1,85m chamada Tara. Segundo, escreveu um livro intitulado Fetiche (Fundamento, 312 pp., R$ 38.50). E, como se não fosse o suficiente, ainda passa o tempo livre brincando com cobras gigantes. Parece piada, mas não é. A top model canadense radicada na Austrália Tara Moss, de 35 anos, é a autora policial número 1 em seu país, com livros traduzidos em nove idiomas e publicados em 14. Além de escrever, apresenta um programa de TV sobre crimes, naturalmente, é uma detetive particular licenciada e embaixadora do Unicef. Nos intervalos, posa seminua para campanhas publicitárias na companhia de grandes répteis… Se você se interessou pelo currículo acima, saiba que Fetiche, o primeiro de seus quatro romances, acaba de ser lançado no Brasil. A obra conta a história de uma jovem modelo que tenta capturar o assassino de sua melhor amiga.

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Os intestinos da Camorra

Folha de São Paulo - 01/11/2008 - por Manuel da Costa Pinto

Gomorra (Mondadori, 334 pp., 15,50 euros), de Roberto Saviano, que será lançado aqui pela editora Bertrand Brasil - começa com a descrição de uma avalanche de corpos que se precipitam de um contêiner alçado sobre o porto de Nápoles: esses troncos parecendo manequins, com etiquetas de identificação amarradas ao pescoço, são cadáveres de imigrantes chineses que pagaram para, uma vez mortos, serem levados de volta ao país natal. À primeira vista, a cena tem pouca relação com o tema central da obra - o império econômico da Camorra (a máfia napolitana). Mas a redução do corpo à mercadoria clandestina é um intróito perfeito para esse livro-reportagem que foi adaptado pelo diretor Matteo Garrone (o filme homônimo exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo) e obrigou Saviano a sair de Nápoles sob ameaças dos chefões do crime. Os chineses de Nápoles são parte da indústria de contrafação e tráfico de drogas montada pelos camorristas. Captar esse mecanismo, assimilando-o à estrutura romanesca, é uma das virtudes de Gomorra.

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1 de novembro de 2008

IMS publica compilação com inéditos de Ana Cristina Cesar


Rio de Janeiro - 1982
Registro familiar

O IMS lançou no último dia 29 de outubro Antigos e soltos , compilação com escritos inéditos da carioca Ana Cristina Cesar (1952-1983). A data marca o aniversário de 25 anos de morte da poeta e reúne no IMS-RJ uma mesa redonda com Armando Freitas Filho, Clara Alvim e Viviana Bosi, responsável pela organização do livro. O encontro também contará com a declamação de poemas de Ana Cristina nas vozes dos escritores Antonio Cícero, Claudia Roquette-Pinto, Francisco Alvim, Eucanaã Ferraz e Angela Melim.

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31 de outubro de 2008

ÉTICA NO JORNALISMO

O jornalismo é irmão siamês da ética e tem como objetivo servir à sociedade. Mas quem faz do jornalismo sua profissão nem sempre se depara com situações em que mocinhos e bandidos são fáceis de reconhecer. Às vezes as nuances são mais sutis. Deve o fotógrafo capturar a imagem de uma criança morrendo ou ajudá-la? Qual é a relação possível com a fonte? Até onde ir para conseguir uma manchete? O repórter pode omitir sua identidade para conseguir uma boa informação? Em Ética no jornalismo, Rogério Christofoletti convida o leitor jornalista a se questionar o tempo todo, para que sua atividade não perca a razão de ser. De resto, no exercício cotidiano da cobertura dos fatos que interessam à sociedade, a conduta ética se confunde com a própria qualidade técnica do trabalho. O aprendizado de ética não se limita à sala de aula, mas este é um espaço privilegiado para a discussão do tema. Daí porque este livro ser essencial não apenas para jornalistas, como para estudantes e professores de comunicação.

Por que ética é tão importante para o jornalismo? Em Guernica, Pablo Picasso pintou em traços fortes o horror da guerra. A tela é imensa, um painel angustiante e perturbador. Os olhos arregalados do cavalo não saem da nossa cabeça. As mãos pedindo ajuda parecem se mover. A dor, o medo, a guerra estão ali, emoldurados. A arte conta, registra a história.

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30 de outubro de 2008

As novas regras do português, pela ABL

O novo Dicionário escolar da Língua Portuguesa (Companhia Editora Nacional, 1.315 pp., R$ 32,90) é dirigido ao estudante do ensino fundamental e médio, e foi elaborado com supervisão do gramático Evanildo C. Bechara. A publicação será o único dicionário elaborado pela Academia Brasileira de Letras, instituição responsável pelas normas de ortografia no Brasil. Ele apresenta mais de 33.000 verbetes, além de um suplemento explicativo sobre a mudança ortográfica que entrará em vigor em 2009. O novo dicionário da ABL esclarecerá de forma clara e objetiva as novas normas para o uso do hífen, a supressão de acentos diferenciais, além de divisão silábica, exemplos de uso, regionalismos e neologismos, locuções, remissões à conjugação verbal e tabelas de conjugação de verbos.

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28 de outubro de 2008

Por mares nunca dantes navegados - Lançamento

Por mares nunca dantes navegados - LançamentoAs ilhas atlânticas ali ao lado; a África e a Índia bem mais distantes; o Brasil do outro lado do mar Oceano; não importava qual o destino, a jornada por mares nunca dantes navegados ou relativamente desconhecidos iniciava-se quando homens e mulheres encontravam razões suficientes para trocar Portugal por terras distantes e exóticas. O que os motivava? Como era o cotidiano a bordo? O que encontraram no trajeto? Chegariam? Realizariam seus sonhos? Em Por mares nunca dantes navegados, o leitor acompanhará os dramas pessoais e coletivos da gente embarcada nos navios lusitanos, no tempo dos Descobrimentos e das Grandes Navegações. Indicada a todos os interessados em embarcar nessa jornada recheada de aventuras, a obra é uma leitura divertida e muito bem fundamentada historicamente.

SINOPSE:
Uma caravela, uma tormenta, um poeta a caminho das Índias. O século é XVI, mas bastou o vento soprar mais forte para que o mundo virasse de cabeça para baixo e Luís Vaz de Camões viesse parar no Rio de Janeiro, em pleno fim do século XX. Poeta e carioca honorário, Geraldo Carneiro é o autor dessa façanha temporal. POR MARES NUNCA DANTES é um poema épico-burlesco no qual o autor d`Os Lusíadas narra a sua acidentada visita à 'Terra das vergonhas saradinhas'. No Rio, em vez de índios, Camões tropeça a cada esquina com personagens que mais parecem saídos de um sonho - ou de um pesadelo - office-tupinamboys, strip-teasers, travestis, prostitutas, pais-de- santo, executivos e toda uma sorte de gente completamente estranha ao poeta quinhentista. Ao longo de 12 cantos, Geraldo vai destilando humor e crítica sobre/a um Rio de Janeiro que está tão longe do bucolismo dos primeiros séculos quanto Camões de freqüentar o cabaré Kalessa. Mas é justamente no famoso inferninho da Praça Mauá que o poeta, na versão de Geraldo Carneiro, se apaixona pela prostituta Aurora Boreal. O alento chega ao poeta no Real Gabinete Português de Leitura, onde descobre livros de sua autoria, fato que confirma a previsão do Pai Creuzo Caveirinha, segundo o qual ele se tornaria (ou fora) um grande poeta. Mas não há desconcerto em que uma mandinga poderosa não dê jeito, e o babalorixá de Belford Roxo reverte a mágica do tempo e leva Luís Vaz de volta à sua época.

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Há mais de quinhentos anos, os portugueses iniciaram um processo que mudaria a face do mundo: lançaram-se à empreitada marítima. Em busca do que o solo lusitano não poderia fornecer, encontraram a ilha da Madeira, em 1418, e o arquipélago dos Açores, em 1427. Destes postos avançados, partiram para a exploração da costa ocidental da África e, tentando alcançar por mar a terra das especiarias, acharam o Brasil.

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27 de outubro de 2008

Divino – folia, festa, tradição e fé no litoral do Paraná

Divino – folia, festa, tradição e fé no litoral do Paraná é um documentário de 28´ que retrata as romarias em honra do Espírito Santo no litoral do Paraná.

Em 2008, uma equipe acompanhou as romarias de Paranaguá e Guaratuba por diversas localidades do litoral paranaense. O documentário mostra o dia-a-dia, a fé, a música e as questões que movem o povo que segue a bandeira.

Documentário: "DIVINO folia, festa, tradição e fé no litoral do Paraná" de Lia Marchi e Maurício Osaki.
data: terça feira 28 de outubro, horas: 19h
Local: Instituto Goethe de Curitiba
Rua Reinaldino S de Quadros, 33 (praça do expedicionário), CURITIBA, PR 
ENTRADA FRANCA

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Entre os costumes e o DNA

Folha de São Paulo - 26/10/2008 - por Oscar Pilagallo
A leitura dos jornais pode transmitir a idéia de que a indignação é a atitude mais comum diante de casos de corrupção no Brasil. É uma idéia falsa. O sentimento não é predominante na sociedade. Enquanto os moralistas vêem na corrupção sinal de degradação dos costumes, os céticos acham que o vício está no DNA do brasileiro. Entre um extremo e outro, há os que têm uma interpretação instrumental da corrupção, que seria um meio para atingir determinados fins. A abordagem serve a qualquer ideologia: à direita, o objetivo pode ser a eficiência; à esquerda, a justiça social. A taxonomia do historiador José Murilo de Carvalho, um dos 61 autores que contribuíram para Corrupção - Ensaios e críticas (UFMG, 598 pp., R$ 55), oferece uma chave para entender casos recentes de corrupção. A grita por moralidade parte da classe média, diz o historiador. No caso do mensalão, porém, ela não teve a solidariedade dos setores sociais de cima (que, com lucros altos, não têm do que se queixar) e de baixo (beneficiados por políticas sociais).

[será?]

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Uma viagem ao mundo arcaico

O Estado de São Paulo - 26/10/2008 - por Antonio Gonçalves Filho

Aos 58 anos, o prestigiado escritor e médico cearense Ronaldo Correia de Brito, autor de três livros de contos incensados pelos críticos, As noites e os dias (1996), Faca (2003) e Livro dos homens (2005), lança finalmente seu primeiro romance, Galiléia (Alfaguara, 240 pp., R$ 34,90). Há oito anos em preparo, ele sai da gaveta com carga explosiva, detonando o mundo arcaico do sertão com personagens vindos de um mundo laico, globalizado. O tema é o encontro de três gerações de uma família. Seus integrantes convergem para o sertão de Inhamuns para comemorar o aniversário do patriarca moribundo. As velas do bolo, no entanto, viram as de seu funeral e seus descendentes acabam topando com um cadáver ambulante, em decomposição, enquanto se revela a podridão moral da família.

SINOPSE:
Três primos atravessam o sertão cearense para visitar o avô Raimundo Caetano, patriarca de uma família numerosa e decadente que definha na sede da fazenda Galiléia. Ismael, Davi e Adonias passaram parte da infância ali, mas fizeram o possível para cortar seus laços com a terra de origem. Fazem parte de uma geração que largou o campo para nunca mais voltar. Foram viver no exterior, procuraram reconstruir a vida em Recife, em São Paulo, na Noruega.

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25 de outubro de 2008

Como diz Leila Diniz…

A quebradora de tabus está de volta. Leila Diniz é personagem de dois perfis biográficos que chegam simultaneamente às livrarias: Leila Diniz - Uma revolução na praia, de Joaquim Ferreira dos Santos (Companhia das Letras,312 pgs, R$39) e a edição revista e aumentada de Toda mulher é meio Leila Diniz, de Mirian Goldenberg (BestBolso, 280 pgs. R$ 14,90).

Está de volta? Na verdade ela nunca partiu. Morreu precocemente, aos 27 anos, num acidente aéreo, mas continuou viva em geração após geração de meninas que adotaram, mesmo sem saber, as mensagens e os exemplos de Leila Diniz. O fato de hoje a sua rebeldia parecer bem comportada - falar sem pudores sobre sexualidade ou posar grávida de biquíni na praia não escandaliza mais ninguém - é a maior prova de que Leila triunfou. Viver intensamente e gozar da liberdade sexual virou rotina. Separar sexo do amor também. Mais que isso, a felicidade e o prazer viraram quase uma obrigação.

Até mesmo na deselegância discreta das adolescentes que rimam desafiar convenções com falar palavrões ela continua presente. Ou na moda de escancarar a vida íntima em público. O que era impactante é hoje banal. Em mais de um sentido, a profecia da letra de Rita Lee se concretizou: hoje qualquer mulher é mesmo Leila Diniz.

http://colunas.g1.com.br/maquinadeescrever/2008/10/24/201/

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24 de outubro de 2008

Em Peixe Dourado, J. M. G. Le Clézio usa a personagem Laila, uma imigrante que ganha o mundo e volta à sua aldeia natal, para mostrar que a vida do imigrante é um eterno recomeçar

Em Peixe Dourado, J. M. G. Le Clézio usa a personagem Laila, uma imigrante que ganha o mundo e volta à sua aldeia natal, para mostrar que a vida do imigrante é um eterno recomeçar

A globalização comporta duas forças complementares. Por um lado, as fronteiras econômicas são abolidas; por outro, há um retorno de diversas regiões a uma valorização de suas próprias culturas, num esforço para não desaparecer. Em Peixe Dourado, de J. M. G. Le Clézio, publicado originalmente em 1997, essa ambivalência torna-se evidente.

A biografia do próprio autor, apontado como um dos principais romancistas vivos por Bruno Vercier e Jacques Lecarme, em La Littérature em France Depuis 1968, é um retrato desse mundo sem fronteiras. Nascido em Nice, em 1940, recebeu, em 1963, o prestigiado prêmio Renaudot, por O Processo Verbal. Viveu, posteriormente, nas florestas tropicais do Panamá e, depois, no Novo México, nos EUA, retornando para a sua cidade natal, em 1996. Nesse período, estudou e escreveu sobre mitos dos indígenas do Caribe e dos EUA.

Por isso, a narrativa de Peixe Dourado, em torno de uma imigrante marroquina na França e nos EUA não surpreende, mas reforça a preocupação do autor com a impossibilidade de diálogo entre diferentes culturas. Neste livro, Laila, protagonista e narradora, percorre uma autêntica peregrinação até retornar ao local em que nasceu. Nessa jornada em busca de si mesma, passa por diversas experiências traumáticas. Cada uma delas mostra a marginalidade dos árabes na Europa e nos EUA.

Raptada por uma disputa envolvendo água no Saara ocidental, Laila foi vendida, por ladrões de crianças, no Marrocos, a uma judia de origem espanhola, Lalla Asma. Nessa atmosfera de medo, logo na primeira página da obra, a narradora relata o seu atropelamento por uma caminhonete, que a deixa surda de um ouvido.

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22 de outubro de 2008

Homens de valor

O livro “Homens de valor” (editora Imago), de Rachelle Dolinger, pode ser encontrado nas livrarias dos seguintes bairros do Rio de Janeiro: Centro (Travessa / Galáxia / Horus / Arlequim / Solário), Leblon (Travessa / Daconde / Argumento), Ipanema (Travessa / Renovar), Copacabana (Argumento / Copabooks), Botafogo (Liberdade / Instante do Leitor) e Barra da Tijuca (Travessa / Céu de Letras / Citta News / Arte Final / Argumento).

…….  contudo, sequer precisa sair de casa, receberá pelo correio se comprar Livraria Cultura de São Paulo. Clique na capa do livro.

SINOPSE:
Todo o calendário é uma sucessão de recordações festivas ou trágicas, sempre em memória de algum acontecimento ou época especial da história dos judeus. O ritmo judaico é um constante lembrar. Sendo assim, para que possamos lembrar aos judeus que vieram para o Brasil no século XX, este livro se propõe a registrar a saga daqueles que deixaram berço, família e amigos para trás, na ânsia de começar uma vida nova em um país sem discriminações, sem perseguições, onde teriam liberdade para trabalhar e produzir. Aqui foram recebidos com respeito e simpatia e, na medida em que construíam suas vidas, cooperavam no desenvolvimento da sociedade maior. Também se encontram retratados alguns filhos destes imigrantes, que apoiados por seus pais, ingressaram nas universidades e em suas vidas profissionais, destacando-se nas artes, nas ciências, na educação e na política. Em 'Homens de Valor' o leitor encontrará então o registro da história de personalidades que lideraram a comunidade judaica em nosso país.

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A cidade digital e os impactos da sociedade da informação no território

Clique na imagem para ampliá-laO tema e o conteúdo deste livro são impreteríveis por se constituírem novos paradigmas da geografia contemporânea. Nele, avistamos a (re)construção de novas visões de mundo que admitem uma (re)conceituação do espaço que escapa aos moldes tradicionais da geografia cartesiana.

O autor sugere uma compreensão do que seja o ciberespaço, espaços virtuais e cibercidades dentro de um conceito de web-urbanização. Trata também sobre a emergência de uma "sociedade em rede", a qual vem requalificando as relações sociais e comerciais na chamada economia globalizada.

Neste livro, tempo e espaço ganham relevos incontornáveis, uma vez que a velocidade com que as informações circulam por intermédio das mídias eletrônicas promovem uma "quase" amputação do tempo como resultado da instantaneidade que alucina a sociedade atual ao mesmo tempo que produzem um "encolhimento" do planeta.Também são aqui considerados alguns aspectos do fenômeno da des/reterritorialização sob o espectro de diversas variáveis e, finalmente, observa os impactos sociais, econômicos e culturais da revolução tecnológica sobre o comportamento de indivíduos, grupos e instituições.

Sobre o Autor: Celso Roberto Pitta

O autor é professor de Geografia e Educador Ambiental com especialização em Planejamento e Educação Ambiental pela Universidade Cândido Mendes/RJ. Pesquisa o tema “Ciberespaço” e “Cidades Digitais” desde 2004, tendo realizado trabalhos de campo com incursões ao município de Piraí acompanhando delegações estrangeiras, além de participar de eventos internacionais relacionados à Sociedade da Informação, Exclusão Digital e Políticas Públicas – como a Cúpula América Latina e Caribe para a Sociedade da Informação realizada de 8 a 10 de junho de 2005 no Rio de Janeiro. No intercurso, apresentou trabalhos em simpósios e congressos regionais e internacionais, entre os quais o II Simpósio Internacional Sobre Cidades Médias na Universidade Federal de Uberlândia/MG.

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Reverência pela vida, por José Bento Teixeira de Salles

Dois simples dados revelam toda a dimensão e pujança da Santa Cada de Misericórdia de Belo Horizonte: fundada em 21 de maio de 1899 (a capital tinha apenas um ano e cinco meses de existência), a instituição abriga atualmente um número de doentes superior à população de alguns distritos do interior do estado.

Assim, pois, em seus 109 anos de existência, tem uma trajetória benemérita realmente inigualável. Bem se poderia dizer que a sua história se confunde, nessa área de assistência humana, com a própria história da cidade. De Olinto Meireles, Benjamin Moss, Cícero Ferreira e outros até os dias atuais, o funcionamento da Santa Casa representa um marco indelével na trajetória da medicina em Minas.

Daí a significação e importância da série de cinco publicações promovidas pela instituição, narrando a história e a amplitude dos benefícios prestados aos mineiros. Iniciados ainda na ges­tão de Saulo Levindo Coelho coma provedor, os volumes apresentam substancial trabalho de pesquisa, primorosos textos e coordenação do competente Manoel Higino dos Santos, além de elevada qualidade gráfica.

O quinto volume, que ora nos chega às mãos   - Reverência pela vida -, focaliza o setor de pediatria, mas, na verdade, extrapola esses limites para divulgar magníficos da­dos históricos gerais da casa, que e santa e misericordiosa.

O livro contém ainda interessantes e sugestivas fotos, como, por exemplo, a dos irmãos siameses Chang e Eng Bunker, gê­meos conjugados que se tornaram abastados fazendeiros nos Estados Unidos, depois de sucessivas apresentações no circo do famoso empresário americano Barnum. A título de curiosida­de: embora nunca separados, os gêmeos se casaram com duas irmãs. A esposa de Eng teve 12 filhos, e a de Chang, 10.

Ao retratar muito da existência da Santa Casa de Belo Hori­zonte, Reverência pela vida - A pediatria em Minas constitui um precioso registro da evolução da Medicina na Capital desde os seus primeiros anos e representará, no futuro, uma valiosa contribuição para todos aqueles que se dedicam ao estudo da história de Belo Horizonte.

publicado no Estado de Minas, BH, 21/10/2008, p.02

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21 de outubro de 2008

Os passos da vida, por Manoel Hygino dos Santos

Rosângela Vieira Rocha tem uma vida dedicada a escrever e a ensinar a escrever. Nascida em Inhapim, com quinze anos foi para Brasília. Formada em jornalismo pela Faculdade de Comunicação da UnB, é também bacharel em Direito pela Universidade Católica de Salvador e Mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
Integrada ao Programa para Graduados Latino-americanos, fez curso de pós-graduação lato sensu pela Universidade de Navarra, em Pamplona, Espanha. Tem três livros publicados, vencedores de prestigiosos prêmios: "Véspera de lua", venceu o Prêmio Nacional de Literatura, Editora UFMG, em 1988, na categoria romance.
Em 2002, foi classificada entre as finalistas da 4ª Bienal Nestlé de Literatura Brasileira e recebeu Menção Especial no Prêmio Graciliano Ramos, da União Brasileira de Escritores, em 1990, com "Rio das Pedras". Este foi também primeiro colocado na categoria novela na Bolsa Brasília de Produção Literária, em 2001, da Secretaria de Cultura do Distrito Federal.

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20 de outubro de 2008

O sonho da razão, por Manuel da Costa Pinto.

Narrativas de Samuel Beckett criam espaços imaginários como laboratórios da morte individual e coletiva
"UMA FENOMENOLOGIA da percepção e uma arqueologia do saber aproximam "O Despovoador", distopia que ecoa o inferno dantesco, e "Mal Visto Mal Dito", janela e réquiem para uma velha enclausurada."
A fórmula, que sintetiza essas duas narrativas de Beckett reunidas num único volume, está no prefácio de Fábio de Souza Andrade -intérprete obsessivo (como todo bom leitor) do romancista e dramaturgo irlandês.
A referência a Merleau-Ponty ("Fenomenologia da Percepção") e Michel Foucault ("A Arqueologia do Saber") lança luz sobre um universo de sombra. O sujeito, na obra de beckettiana, tem algo de pré-discursivo, pré-intelectual; e, ao fazer a fenomenologia dessa existência puramente corpórea, que precede a consciência, o autor de "O Inominável" expõe o fosso que existe entre palavras e coisas, linguagem e mundo.

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Acredita-se demais em Machado

Jornal do Brasil - 18/10/2008 - por Guilherme Gonçalves
Corre a boca miúda que Machado de Assis teria tido um filho com a mulher de José de Alencar, seu amigo e colega de ofício. Mário de Alencar, o rebento, era epilético, de nariz adunco como o do escritor mulato. Carregava, além das evidências físicas, o comprometedor título de eleito: era alvo de uma indisfarçada afeição do Bruxo, de quem foi o amigo mais íntimo em seus últimos anos de vida. Verdade ou mentira, o escritor Gustavo Bernardo inspira-se na história, de leve, para o seu recém-lançado A filha do escritor (Agir 152 pp., R$ 29,90). Mas, no romance, Mário é substituído por Lívia, a bela mulata que chega a um hospital psiquiátrico de Itaguaí, nos tempos atuais, jurando que é filha legítima de Machado. É o mote para que Bernardo embaralhe referências machadianas. Lívia é protagonista do primeiro romance do Bruxo, Ressurreição, e o hospício em Itaguaí alude à Casa Verde de O alienista em um jogo onde a própria ficção é bamba, no bom sentido. Estudioso antigo da obra do autor carioca, Bernardo escreveu o livro com patrocínio do Programa Petrobras Cultural. Ressente-se da habitual e equivocada associação de Machado ao realismo, e desmancha-se em elogios à sua maior musa inspiradora: a ficção. Confira em entrevista concedida ao JB.

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17 de outubro de 2008

Cerveja com Sabino

Livro Falante convida para o evento Cerveja com Sabino
Livro Falante convida para o evento Cerveja com Sabino
Venha tomar cerveja conosco e comemorar o lançamento do audiolivro Seleta de Fernando Sabino, na voz do ator Ivam Cabral.
Dia 19/10, domingo, às 18h30,
Bar do Satyros 1 - Praça Roosevelt, 214 - São Paulo

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Quem não cola não sai da escola?

Não é permitido o uso de qualquer tipo de consulta durante a realização da prova”, diz a maioria dos professores antes do início de uma avaliação. Mas o alerta ritual, assim como, outras proibições, muitas vezes não é respeitado. Por meio de uma reflexão sobre a “cola”, compras de monografia e demais práticas recorrentes no universo estudantil, o professor José Abrantes traz subsídios para uma consistente discussão sobre os métodos atuais de avaliação e ensino.

“Quem não cola não sai da escola?” não traz moralismos superficiais sobre o tema. Para reforçar isso, o próprio autor faz uma confissão. “Eu e meus colegas colamos, ou tentamos colar, porque não víamos o menor sentido prático em decorar nomes dos afluentes à margem direita do rio amazonas”.

A publicação pioneira é fundamentada por uma pesquisa feita no Rio de Janeiro em três instituições de ensino, envolvendo 726 estudantes e 76 educadores, revelando um grave problema no sistema educacional: a pedagogia da cola”.

O autor destaca a importância de uma compreensão sistêmica do processo de aprendizado, reforçando o conceito das inteligências múltiplas, criado por Howard Gardner. O renomado psicólogo define que essas inteligências contemplam a capacidade de resolver problemas na vida real, gerar novos problemas a serem resolvidos e fazer algo ou oferecer um serviço que seja valorizado em sua própria cultura.

Por fim, a obra sugere uma maior participação da sociedade para melhoria desse cenário. “É claro que, dessa iniciativa, devem participar pais e professores, mas cabe também ao cidadão fazer parte desse contexto”, afirma Abrantes.

Mais sobre o autor

José Abrantes é professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, professor titular do Centro Universitário Augusto Motta e professor adjunto do Centro Universitário da Cidade. Possui formação superior em: Engenharia Mecânica pela UERJ, licenciatura em Desenho na Universidade Cândido Mendes, pós-graduação lato sensu em Docência do Ensino Superior pelo Instituto Superior de Estudos Pedagógicos, mestrado acadêmico em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Celso Suckow da Fonseca, doutorado em Engenharia de Produção no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação - COPPE/UFRJ e pós-doutorado na área de Educação pela Universidade de Campinas. Desde 1996, é professor e pesquisador, entre os livros publicados se destacam: “Brasil o país dos desperdícios”, “O Programa 8S” e “Fazer monografia é moleza”.

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16 de outubro de 2008

Airton Ortiz lança novo livro

Hoje, dia 16/10, Airton Ortiz lança novo livro, CARTAS DO EVEREST, um romance de aventura. É a sua estréia na ficção, depois de publicar nove títulos na coleção Viagens Radicais, da Record. E para comemorar esse décimo, a festa começará ás 19h, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre.

SINOPSE
Cansado de ser derrotado pela vida, Cláudio Adônis Montenegro está determinado a vencer. Acompanhado por dois grandes amigos, astros do alpinismo internacional, o montanhista amador parte para o Everest em sua terceira tentativa. A pequena expedição, planejada para ser um rápido e seguro passeio montanha acima, é surpreendida por uma tragédia descomunal. E, diante de uma realidade tão brutal, Cláudio alcança uma grandeza que não imaginava possuir.

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15 de outubro de 2008

“42 heróis brasileiros judeus da II Guerra Mundial” será lançado domingo na Academia de História Militar do Brasil

42 heróis brasileiros judeus da II Guerra MundialO livro do Prof.. Israel Blajberg “42 heróis brasileiros judeus da II Guerra Mundial”, será lançado domingo (dia 19 de outubro), às 18h no Centro de Estudos de Pessoal e Forte Duque de Caxias (Leme). Editado pela FIERJ e pela Academia de História Militar Terrestre do Brasil, a obra tem prefácio do coronel Germano Seidl Vidal e mensagem do marechal Waldemar Levy Cardoso. Os 42 veteranos permaneceram quase desconhecidos até maio de 2005, quando foram homenageados no Grande Templo Israelita do Rio de Janeiro, por ocasião dos 60 anos do “Dia da Vitória”. Do total, 25 eram da FEB - Força Expedicionária Brasileira (Itália), 4 do Exército Brasileiro (Defesa do Litoral), 4 da Marinha do Brasil, 3 da FAB e 6 da Marinha Mercante.

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14 de outubro de 2008

CARASSOTAQUE: Lançamento na Livraria da Vila

CARASSOTAQUE, Alfredo Aquino
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13 de outubro de 2008

O caminho de Abraão, um caminho para o outro

Abrir a mente para novas falas, a alma para abrigar o “outro”, libertar-se de convenções e de formatos preestabelecidos, enfim, tirar os sapatos, que protegem o homem, mas também isolam e evitam o contato com um chão de muitas verdades e possibilidades. Foi traçando a rota seguida por Abraão, patriarca das três religiões monoteístas – cristianismo, judaísmo e islamismo – que o rabino Nilton Bonder, com os pés no chão, aprendeu que mais importante que o destino da viagem é o caminho percorrido. Em 2006, Bonder foi convidado a participar, ao lado de 23 representantes de diferentes países e religiões, de uma peregrinação pelo Oriente Médio: é O Caminho de Abraão, projeto do Departamento de Mediação de Conflitos da Universidade de Harvard, que visa a apoiar a abertura de uma extensa rota de turismo histórico e cultural para refazer a jornada deste importante personagem pela região - que vive em tensão permanente - há cerca de quatro mil anos. Em Tirando os sapatos, o rabino relata suas experiências durante a caminhada.

Também foi por meio desta convivência que Bonder ouviu teorias interessantes como a de que os conflitos religiosos no Oriente Médio teriam uma explicação geológica, segundo uma profissional de Harvard: a área é uma área turbulenta, incluindo o Mar Morto, a região mais baixa do planeta. Ali ocorrem muitas movimentações tectônicas devido à presença de um cinturão sísmico. Curiosamente, todas as regiões do mundo com movimentos tectônicos são áreas de alta espiritualidade: a Califórnia, os Andes, o México, o Himalaia. Áreas geologicamente instáveis ativam, no ser humano, a necessidade espiritual. A estabilidade traz acomodação.

Com 1.200 quilômetros, a rota tem início nas ruínas de Haran, na Turquia, local onde, acredita-se, o patriarca ouviu pela primeira vez o chamado de Deus. E se estende por todo o Oriente Médio, incluindo cidades históricas como Alepo, Damasco, Jericó, Nablus, Belém e Jerusalém, e regiões de grande riqueza natural e cultural como as colinas do Líbano, a região de Ajloun da Jordânia e o deserto de Grajev, em Israel. No trajeto, encontram-se alguns dos locais mais sagrados do mundo. O ponto alto é a cidade de Hebron/ Al Khalil, local do túmulo de Abraão. Futuramente, o caminho será estendido para englobar as idas e vindas de Abraão rumo ao Egito, Iraque e, para os muçulmanos, Meca, na Arábia Saudita. O Caminho de Abraão é um projeto em andamento e mais informações podem ser encontradas em www.abrahampath.org.

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Rabino Nilton Bonder lança livro

Nesta quarta-feira, 15 de outubro, às 19h30, o rabino Nilton Bonder lança, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (Rua Afrânio de Melo Franco, 290, Lj. 205. Rio de Janeiro/RJ), Tirando os sapatos, primeiro livro sobre o Caminho de Abraão. Na quinta-feira, dia 16, às 19h, a obra será lançada pelo escritor no Centro da Cultura Judaica, em São Paulo (Rua Oscar Freire, 2.500 - SP).

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10 de outubro de 2008

Edição especial de Mutações chega ao Brasil

Mutações, Liv UllmannLiv Ullmann participará de tarde de autógrafos nesta quinta-feira, dia 9, a partir das 17h30, na Saraiva Mega Store do Shopping Ibirapuera (Av. Ibirapuera, 3.103 - Moema - Piso Moema - São Paulo/SP - Tel: 11-5561-7290/6053), de seu primeiro livro Mutações (CosacNaify, 224 pp., R$ 45 - Trad. Sonia Coutinho). O título da atriz norueguesa foi lançado em 1976 e conta a importância do teatro em sua trajetória e sua ligação com grandes autores como o alemão Bertolt Brecht e a escritora dinamarquesa Karen Blixen. Nesta nova edição que chega ao Brasil, o título traz dez fotografias de Liv e um relato forte e sincero sobre seus dramas e alegrias, sobre seus relacionamentos com a família, a maternidade, os amores e seu desenvolvimento como atriz. Foi Mutações que transformou a estrela dos cinemas em escritora.

Tarde de autógrafos com Liv Ullmann
9 de outubro, 17h30
Livraria Saraiva do Shopping Ibirapuera
Av. Ibirapuera, 3.103 – São Paulo [SP]

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Kadaré tira poesia das pedras

Valor Econômico - 10/10/2008 - por Luíza Mendes Fúria
Poético, melancólico, mas com toques bem-humorados, e francamente autobiográfico é este romance do escritor albanês Ismail Kadaré, Crônica na pedra (Companhia das Letras, 280 pp., R$ 44 - Trad.: Bernardo Joffily). Publicado pela primeira vez em 1970, ele agora ganha tradução caprichada, diretamente do albanês, de Bernardo Joffily. A entrada da Albânia na modernidade coincide aqui com a pré-adolescência do narrador, um menino fantasioso e inteligente, que, durante a Segunda Guerra Mundial, vê suceder várias vezes a ocupação de sua cidade natal, Gjirokastra - não por acaso a mesma de Kadaré -, pelos fascistas italianos, depois pelos gregos e, finalmente, pelos nazistas. Resistente como a pedra usada na construção das casas e no calçamento, presa a antigas tradições e superstições, que reluta em abandonar, fechada sobre si mesma, a população é obrigada a entrar em contato com novidades - como os aviões - e a sair da vidinha provinciana quando começam os bombardeios. O leitor é situado nos fatos reais que cercam a vida do garoto por meio de pequenas "crônicas" - recortes de notícias do jornal municipal da época e também das anotações de uma misteriosa velha.

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Dicionário de semiótica de Greimas e Courtés

Capa do LivroClássico. Obrigatório. Atual. O Dicionário de semiótica de Greimas e Courtés desperta adjetivos como esses por parte dos mais importantes especialistas em semiótica e linguística de todo o mundo. Pois aí está ele, em excelente tradução, edição bem cuidada e prefácio de José Luiz Fiorin. A obra permite três percursos de leitura: 1) a leitura alfabética, que é utilizada para consultar o significado de um termo em semiótica ou a maneira como ela vê uma noção de outra teoria; 2) a leitura do verbete e daqueles que têm como entrada os termos indicados ao final, que formam um conjunto de imbricações conceituais e são, assim, verdadeiros artigos; 3) a leitura do verbete e daqueles que se referem a vocábulos indicados com asterisco, o que permite situar o termo no interior de um componente da teoria, dando a ele um lugar epistemológico. Cabe ao leitor percorrer o dicionário como quiser. É um verdadeiro hipertexto, indispensável para todos os interessados nas ciências da linguagem.

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8 de outubro de 2008

Uma maçã por dia: Mitos e verdades sobre os alimentos que comemos

Uma maçã por dia:  Mitos e verdades sobre os alimentos que comemos
Verdade ou mito - uma maçã por dia mantém o médico afastado? Chá verde emagrece? Produtos orgânicos são mais saudáveis que os tradicionais? O professor e especialista em nutrição Joe Schwarcz chega para esclarecer e abordar questões que envolvem a alimentação moderna. Examina as substâncias presentes na comida e explica que efeitos podem ter sobre nosso corpo.

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A doce vida de Misha

O segundo romance do aclamado e premiado escritor Gary Shteyngart, considerado uma das revelações da literatura americana pela prestigiada revista Granta, conta a história de Misha Borisovitch Vainberg, um judeu russo na faixa dos 30 anos, e filho do 1238º homem mais rico da Rússia. Ele mora nos Estados Unidos, onde foi cursar Estudos Multiculturais. Lá vive uma existência supérflua, hedonista e deprimente entre banquetes sedativos e mulheres de todos os tipos que topam exercer as mais variadas modalidades sexuais. Este é o ponto de partida de Absurdistão (Rocco, 336 pp., R$ 45. Trad. Daniel Frazão e Maira Parula). É na capital do país que intitula o livro que o personagem principal se vê obrigado a se refugiar em seu luxuoso hotel, e esbarra com diversos tipos, do líder ditador popular ao líder ditador elitista, com mulheres que oferecem as próprias filhas para “serviços sexuais”. Shteyngart reúne em seu segundo romance todos os estereótipos nesta típica repupliqueta ditatorial. E não poupa ninguém em seu humor politicamente incorreto: judeus, russos, americanos, alemães e muçulmanos.

Absurdistão apresenta ao leitor o judeu Misha Borisovitch Vainberg. Sua doce vida à sombra do World Trade Center muda quando volta ao país natal para visitar o pai. Ao tentar retornar para os EUA, Misha descobre que não pode entrar, já que o patriarca da família matou um norte-americano. Apavorado com a possibilidade de nunca mais poder curtir as benesses ianques, ele fará de tudo para conseguir um visto, incluindo um falso, de cidadão belga. Para tanto, Misha precisa fazer uma parada estratégica na república de Absurdsvanï, mais conhecida como Absurdistão, para conseguir a documentação. O que ele não poderia imaginar, porém, é que acabaria mais tempo do que gostaria nesse pequenino país à beira do mar Cáspio.

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Lua nova, um livro de Stephenie Meyer

LUA NOVA

StephenieMeyer.com -- The Official Website of Stephenie Meyer
Each attendee is allowed to bring ONE Stephenie Meyer novel from home (Twilight, New Moon, Eclipse, Breaking Dawn or The Host).
www.stepheniemeyer.com/   - 74k

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Nilton Bonder lança novo livro, “Tirando os sapatos”

O rabino Nilton Bonder vai lançar o livro “Tirando os sapatos” (editora Rocco) no dia 15 de outubro, às 19h, na Livraria da Travessa (Shopping Leblon-RJ) e, no dia seguinte, às 19h, no Centro de Cultura Judaica (SP). A obra relata uma viagem que o rabino fez por duas semanas, em 2006, pelo chamado "Caminho de Abraão", no Oriente Médio. A experiência foi contada em forma de diário, apresentado por meio de uma entrevista realizada pela jornalista Tania Menai, e de textos filosóficos de autoria do próprio rabino. Ele aborda a importância dos caminhos, como o de Santiago de Compostela, como sendo um resgate de uma prática milenar de peregrinação. E isso, segundo ele, significa mais do que se deslocar de um lugar para outro - significa sair da própria cultura. O peregrino inicia a jornada com uma visão de mundo, com uma perspectiva, e aos poucos vai se desfazendo de sua bagagem, sendo profundamente transformado.

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7 de outubro de 2008

Sucesso de Hugo Kovadloff em livro

Publishnews - 07/10/2008 - por Redação
A participação do designer Hugo Kovadloff na criação de marcas conhecidas como as dos bancos Itaú e Real, Lojas Renner e Claro, pode agora ser conferida através do lançamento Roteiro de uma vida no design (Rosari, 764 pp., R$ 37). É o próprio Kovadloff que conta sua trajetória de 40 anos como diretor de criação do GAD, escritório de branding e design brasileiro. Em seis capítulos, o título é ilustrado com imagens das fases de diversos projetos acompanhados pelo designer. “Essa obra retrata a história de uma vida incondicionalmente dedicada ao design. Quanto iniciei esse projeto decidi que reuniria todas as passagens da minha trajetória, desde minha chegada ao Brasil, meus estudos nas áreas de fotografia e pintura, culminando com a minha atuação profissional, com a construção das marcas que poucos viram e trabalhos importantes que são conhecidos pela maioria dos brasileiros”, explica Kovadloff. Nesta quarta-feira, dia 8 de outubro, o título será lançado às 19h30 na Livraria Cultura – Loja de Artes do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073 – Loja: 153 – São Paulo. Tel.: 11-3170-4033).

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6 de outubro de 2008

Vicentini Gomez faz lançamento de filme em Porto Feliz

Porto das Monções - Minha Cidade - Porto Feliz"Porto das Monções - Minha Cidade - Porto Feliz", de produção e direção de Vicentini Gomez terá lançamento dia 13 de outubro, segunda-feira, às 19h00, dia do aniversário da cidade, no SEMEC, local de eventos em Porto Feliz. Atores, autoridades e toda cidade está convidada para o evento.

Porto Feliz tem uma das histórias mais significativas no processo de desenvolvimento do oeste brasileiro. Quando se descobriu ouro em Cuiabá, as expedições comerciais e militares partiam de Porto Feliz, lugar de onde o Rio Tietê possibilitava navegabilidade. Os batelões -barcos feitos de uma tora única, com até 15 metros de comprimento- era o meio de navegação. Era uma grande aventura essa viagem. O ouro era o objeto de desejo.

O cenário do filme foi, sobretudo, o Rio Tietê, simulando uma viagem de Araritaguaba -nome primitivo de Porto Feliz- até Cuiabá. Ainda, os casarios, fazendas vizinhas, o Parque das Monções, onde inclusive construímos uma capela, réplica da primeira da cidade, em homenagem a Nossa Senhora da Penha, primeira padroeira da cidade, o pico do Jaraguá em São Paulo, e diversas cidades da vizinhança.

No elenco, Gésio Amadeu; Henrique Taubaté Lisboa; Claudimir Causin; Enio Gonçalves; Maximiliana Reis; Kátia Campos; Toni Gonçalves; Rosana Diniz; Gilson Geraldo; Pedro Paulo Vicentini; Edison Sobral e ainda cerca de 150 atores com pequenos papeis e figurantes.Os índios da tribo guarani do Jaraguá tiveram participação especial e contribuíram com o seu vigor para as cenas de ataque aos Bandeirantes e depois aos monçoeiros.

"Porto das Monções - Minha Cidade - Porto Feliz" estará à disposição para pesquisa aos estudantes do ensino médio, universidades, festivais e será enviado para faculdades de história, bibliotecas e museus de todo o Brasil.

Uma gama considerável de historiadores das principais universidades de São Paulo participaram com seu conhecimento e saber para a realização do filme: Jonas Soares de Souza; Monsenhor Jamil Abib; Paulo Miceli; Valderez Antonio da Silva; Adolfo Frioli; Claudete de Souza Nogueira; Julio Abe; Hernani Donato; Almirante Max Justo Guedes; Milton Ottoni; Juliana Gutierrez.

Contou, principalmente, com o apoio pessoal do Prefeito de Porto Feliz, Cláudio Maffei que é historiador, e o patrocínio da Prefeitura Municipal e das empresas: Lanxess; Schadeck; Recanto das Araras; Rodovia das Colinas. Syspro telemetria; Audibel - aparelhos auditivos; RCD Faróis; Colégio Porto dos Bandeirantes; Cachaça Bandeirantes; Associação Comercial: Guerini Empreendimentos e Bolos Sueli.

Equipe Técnica da Finalização: A finalização do filme está por conta de Hugo Caserta, que utiliza recursos 2e 3D para efeitos especiais em cenas do filme, para transformação e textura de imagens antigas, assim como recuperação de filmes e fotografias. A trilha sonora de Renato Pires e Arthur Denincasa dão vida à epopéia da viagem monçoeira. Como assistentes de edição e finalização Carolina Martins e Bianca Verrone vivem a contradição do aprendizado da universidade e a prática de transformar imagem em sonho.

Projetos de Vicentini Gomez
Vicentini Gómez acaba de escrever o roteiro do filme "Os Caminhos de Sorocaba" que contará a história da cidade de Sorocaba, voltada ao público infantil. Esse trabalho contará com atores mirins e desenho animado. É um projeto que está ganhando asas e terá, em breve, sua seqüência em série televisiva. Também não está descartada a volta de Vicentini nas telenovelas.

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Lançamento do Livro "Nise - Arqueóloga dos Mares"

Lançamento do Livro Nise - Arqueóloga dos Mares

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Livro sobre Nise da Silveira será lançado com relatos inéditos de vida e obra da fundadora do Museu de Imagens do Inconsciente

Na próxima terça-feira, dia 14 de outubro, será lançado o livro Nise – Arqueóloga dos Mares, de autoria do jornalista Bernardo Carneiro Horta. O evento acontecerá no Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro (Cinelândia), a partir das 18h.

Uma das mais expressivas e fascinantes personalidades brasileiras, a psiquiatra Nise da Silveira viveu 94 anos de existência intensa e repleta de reviravoltas. Em Arqueóloga dos Mares, o autor – que conviveu com a Dra. durante 12 anos – apresenta um painel de acontecimentos marcantes de sua vida. A infância nas Alagoas do início do século XX. A chegada ao Rio de Janeiro em 1927. A prisão durante o governo Vargas, quando Nise esteve na mesma cela de Olga Benário. O encontro com o analista suíço Carl Gustav Jung, discípulo predileto e rompido de Sigmund Freud. Enfim, a consagração internacional do trabalho desta psiquiatra que mudou os rumos da medicina, no Brasil. Estes são alguns temas que fazem do livro de Horta instigante leitura, com revelações inéditas.

Nise Arqueóloga dos Mares não pretende ser uma biografia convencional, até porque a própria Dra. se negava a escrever sua autobiografia, por considerar que a linearidade cronológica do gênero não consegue revelar o que há profundo na existência. Sendo assim, a obra foi elaborada conforme sugestão da própria psiquiatra. “Diferente da biografia, com início-meio-e-fim, o livro versa sobre a vida de Nise, mas de forma fragmentada, criativa, vital. São unidades de texto que reúnem episódios, pessoas, animais, objetos, atitudes e situações espalhados livremente. Enfim, uma narrativa livre, predispondo o leitor a criar, juntamente com o autor, a sua Nise da Silveira”, afirma Horta.

Segundo Martha Pires Ferreira – artista plástica e amiga da Dra., que colaborou com ela durante 30 anos –, “este livro nos faz percorrer preciosos caminhos, com um sabor único ao relatar o que realmente marcou e se deixou revelar da existência de Nise. Com singular habilidade literária, são registrados fatos, acontecimentos e vivências impensadas. Confirmo e testemunho tais mapeamentos sobre a Dra., por ter convivido com esta brasileira humaníssima, requintada, eterna e sábia”.

Sobre esta personalidade, Frei Betto escreveu: “A Dra. Nise da Silveira é a mulher do século XX no Brasil, por ter dado uma visão mais humana e inovadora da loucura como expressão da riqueza subjetiva de pessoas que são consideradas deficientes mentais ou portadoras de distúrbios psíquicos. A Dra. Nise nos ensina a descobrir por trás de cada louco, um artista; por trás de cada artista, um ser humano com fome de beleza, sede de transcendência.”

Título do livro: Nise - Arqueóloga dos Mares
Autor: Bernardo Carneiro Horta
Editora: Edições do Autor
Número de páginas: 400
Preço: R$ 50,00
Data do lançamento: 14 de outubro de 2008
Local: Centro Cultural Justiça Federal - Sala de Leitura 
Endereço: Avenida Rio Branco, n° 241 - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Hora: das 18h às 21h

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4 de outubro de 2008

Flores do outono, uma conversa íntima …

Lançamento:
sábado, 4 de outubro, às 15h
Livraria Martins Fontes - Av. Paulista, 509 - São Paulo

O livro Flores do Outono é um longo canto de amor à vida. Um longo poema que se debruça na natureza para expressar-se como poesia. Uma conversa íntima de Zuleika dos Reis com a árvore que ela vê da janela de seu apartamento. Com ela conversa. Com ela sonha. Com ela chora. Com ela lembra. Todos os anos suas flores saltam, como podem saltar os poemas nas páginas dos livros, a poesia esquecida nas frestas dos objetos.
Essa árvore a quem a poeta dedica seu amor, é mais que poesia: é também proteção a uma natureza ameaçada cada vez mais pelo homem. É uma árvore que insiste em florescer. Ignora a estação. Quer transgredir, romper normas. Como a poesia. Provando que as árvores podem, sim, florescer no outono.
Zuleika, em seu percurso pelo universo da arte literária, apresenta-nos a natureza, com elevação e lirismo. Admiradora da cultura oriental, encanta-nos com versos que trilham as estações do ano e demonstra, assim, toda sua inspiração nutrida na poética japonesa, essa admiração pela poesia do Japão, o tanka, o haicai, o poema que tem de expressar tudo em palavras mínimas.

Sobre a autora:
Zuleika dos Reis, paulistana, é professora de Português na Rede Municipal de Ensino, formada em Letras pela Universidade de São Paulo - USP. Estréia na literatura com Poemas de Azul e Pedra (1984), livro apresentado por Carlos Felipe Moisés. Em 1989 publica Espelhos em Fuga, pela Editora Objetiva, com prefácio de Álvaro Alves de Faria. Membro do Grêmio Haicai Ipê, participa de As Quatro Estações (1991), da Antologia do Haicai Latino-Americano (1993), ambas pela Aliança Cultural Brasil-Japão / Massao Ohno Editor; também do livro Natureza - Berço do Haicai (kigologia e antologia), 1° edição em 1996, livro de referência para haicaístas, organizado por H. Masuda Goga e Teruko Oda. Em 1990, obtém o oitavo lugar no 5° Encontro Nacional de Haicai; em 2006, no 18° Encontro, o primeiro lugar; em 2007, a quarta colocação no Concurso de Haicai do 29° Festival das Estrelas, tradicional festa japonesa que se realiza anualmente no bairro da Liberdade. Sua poesia é apresentada por Nelly Novaes Coelho no Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras (2002), pela Escrituras Editora.

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3 de outubro de 2008

LIVROS SOBRE A NOVA ORTOGRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

ESCREVENDO PELA NOVA ORTOGRAFIA: COMO USAR AS REGRAS DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LINGUA PORTUGUESA - Instituto Antônio Houaiss e José Carlos de Azeredo

"Escrevendo Pela Nova Ortografia" inaugura uma importante parceria entre a Publifolha e o Instituto Antônio Houaiss, uma das mais importantes instituições ligada à língua portuguesa no Brasil. Traz informações essenciais para todas as pessoas - de estudantes a profissionais -, que utilizam a língua portuguesa em qualquer forma de comunicação escrita. É fundamental para que todos conheçam as novas regras que vão reger a língua e para quem quer escrever corretamente. Este livro apresenta as informações essenciais que você precisa saber sobre a nova ortografia. Esclarece as suas principais dúvidas e trata das principais questões do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, como acentuação, trema, hífens, uso do "h", grafia de nomes próprios estrangeiros, entre outras. Reproduz o texto do acordo na íntegra, com observações e explicações. Firmado entre Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor- Leste e Brasil, o novo Acordo Ortográfico passa a valer a partir de 2009 para documentos oficiais e para a mídia. No ensino público, começa a ser implementado em 2010 e até 2012 as novas regras serão adotadas para todas as séries. Elaborado pelo Instituto Antônio Houaiss, uma das mais renomadas instituições de filologia no Brasil, "Escrevendo Pela Nova Ortografia" é fundamental para todos que escrevem em língua portuguesa.

O QUE MUDA E O QUE NÃO MUDA COM O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO - Evanildo Bechara

Um guia prático e abrangente nas mudanças estabelecidas pelo novo Acordo Ortográfico.
Elaborado de forma clara e didática pelo grande gramático e lexicógrafo da língua portuguesa Evanildo Bechara, este manual procura esclarecer todas as dúvidas relacionadas à nova ortografia, que em 2009 já começa a ser adotada. E seu texto já está adaptado às novas regras do Acordo Ortográfico.
O que muda com o novo Acordo Ortográfico é uma ótima ferramenta para todos os usuários da língua portuguesa no Brasil.

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA, O QUE MUDA / O QUE NÃO MUDA - Maurício Silva

O novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa já foi aprovado, mas ainda provoca muitas dúvidas. Este livro, além de transcrever as novas regras na íntegra, dá exemplos concretos sobre o que muda e o que permanece na grafia das palavras. Guia didático, com linguagem acessível, indispensável a todos que usam a escrita no dia-a-dia, como editores, advogados, estudantes, jornalistas, professores e secretárias.

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1 de outubro de 2008

Ensaios Radioativos na Caixa Cultural, dia 16 de outubro

CAIXA Cultural e Confraria do Vento
convidam para o evento de lançamento do livro
ENSAIOS RADIOATIVOS, de MÁRCIO-ANDRÉ
com leituras de
Carlos Emílio Corrêa Lima, Chacal, Edson Cruz, Marcelino Freire, Renato Rezende e performances de
Aderaldo Cangaceiro, Jean-Pierre Caron e Victor Paes
16 de outubro | quinta-feira | das 18h00 às 22h00
na Caixa Cultural

Márcio-André, autor de Intradoxos e editor da revista Confraria, reúne neste livro alguns de seus escritos, ensaios, crônicas e entrevistas publicados na internet ao longo do último ano, incluindo a narrativa detalhada de seu recital de poesia na cidade fantasma de Pripyat, em Chernobyl, pelo qual ficou conhecido como poeta radioativo. Os textos debatem questões como leitura, tecnologia, identidade, a cidade e o papel do escritor, além de temas inusitados como os discos de vinil, o Google e o Pânico na TV.
Através do princípio da contaminação radioativa e de uma vivência do absurdo, o autor propõe as delimitações de uma didática livre e sugere, através de reflexões em torno da literatura e da arte, as noções de uma realidade anti-institucional, anti-moralista e anti-estetizante, em prol de uma vida permeada pela obra de arte, mas em que arte e vida só são correspondentes e possíveis se partindo de dentro delas mesmas, nunca de simulacros institucionalizados e dicotomias racionalizantes, como as tradicionais noções de subjetividade e objetividade, ficção e realidade.
Poéticos, irônicos e por vezes polêmicos, estes ensaios radioativos contaminam pela leveza e profundidade - propondo um "pensar através das coisas".

<clique no livro e leia o primeiro capítulo >

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29 de setembro de 2008

Terapia pelos livros

Folha de São Paulo - 28/09/2008 - por Pedro Dias Leite

Talvez você fique duas horas no trânsito para ir a um trabalho que odeia. Talvez você tenha filhos pequenos e só sobrem cinco minutos de vez em quando para ler. Talvez você esteja para embarcar em uma viagem de três semanas para a Amazônia e busque um livro que fale de tudo sobre o destino. Tudo o que o aflige e tudo o que o encanta. Nós vamos encontrar a receita de leitura certa para você. É assim que a School of Life (literalmente, Escola da Vida) define a "biblioterapia", projeto lançado no início deste mês em Londres. A idéia é a seguinte: o cliente preenche uma ficha com informações sobre sua história, suas aspirações e seus hábitos e, a partir de uma consulta com um especialista, recebe indicações de leitura que o ajudem a enfrentar uma nova fase, encarar uma etapa importante ou simplesmente aproveitar um momento da vida. Uma sessão custa 35 (R$ 120), mas pode-se escolher um contrato de cinco meses, em que o biblioanalista acompanha suas leituras e troca informações por e-mail, por 50 (R$ 170).

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28 de setembro de 2008

O barqueiro de Paraty, uma história de virtude e amizade que pode mudar sua vida

O BARQUEIRO DE PARATY - UMA HISTÓRIA DE VIRTUDE E AMIZADE QUE PODE MUDAR SUA VIDAO barqueiro de Paraty, trata de uma situação cada vez mais comum entre pessoas de meia idade. Aos 48 anos, Pedro perde o bom emprego que lhe garantia um invejável nível de vida em São Paulo e ao mesmo tempo separa-se da mulher, afastando-se também dos filhos.
Cheio de dívidas, volta a morar com os pais, no mesmo bairro em que foi criado. Lá, em uma reunião de ex-alunos do colégio, reencontra o amigo Mauro, que há muitos anos também passara pela mesma situação.
Queimado de sol, alegre, feliz, Mauro é outro homem. Tinha encontrado o equilíbrio e a felicidade. Intrigado, Pedro quer saber o que fez o amigo superar a separação e a queda de seu nível de vida. Como resposta, Mauro o convida a passar uns dias em sua casa, em Paraty, e "reaprender a viver".
Esse reaprendizado, que se baseia em outro enfoque da vida, inspirado nos ensinamentos de Epicteto, um filósofo romano do início da Era Cristã, é o tema central de O barqueiro de Paraty.
Assim como Pedro, nós leitores, também aceitaremos o convite e faremos essa viagem não só para a paradisíaca Paraty, mas para dentro de nós mesmos, em busca das respostas e caminhos que nos abrirão novos possibilidades de uma vida plena e feliz.

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Saga de um anti-herói do sertão

Juscelino Souza | Sucursal Vitória da Conquista |A Tarde 
Sertanílias, de Elomar Figueira Mello Elomar Figueira MelloEm cenário imaginário, sem limitação ou localização geográfica, passa a maior parte de Sertanílias, um romance de cavalaria escrito pelo compositor e violonista baiano Elomar Figueira Mello. Um livro com letras graúdas, de leitura confortável, que será lançado no próximo dia 8, às 18 horas, na Aliança Francesa, com noite de autógrafos às 20 horas, no Grande Sertão.

Isolado, arredio, rodeado de uma aura inacessível e anti-social, avesso a parafernálias eletrônicas, Elomar nos recebe numa pequena sala numa manhã amena de terça, a poucos dias do embarque para a Europa. Neste sábado, ele seria um dos destaques do Teatro Municipal da Guarda (TMG), em Portugal.

Sertanílias pode ser resumido como o resgate do gênero de romance de cavalaria e consegue ser, ao mesmo tempo, atemporal e contemporâneo. O escritor concorda. “Meu texto, quer romance, quer canção, quer na ópera, sempre foi atemporal. Eu não tolero a temporalidade, ainda mais o presente que eu tenho pavor, horror, asco, nojo”.

Sem pretensões de se tornar um fenômeno de vendas, Sertanílias é leitura obrigatória dentro ou fora do “casulo” academicista, porém seus traços “multilinguagem” exigem que o leitor lance mão de recursos de pesquisa a fim de entender passagens em francês, latim, espanhol, grego e o instigante dialeto “sertanez”, cunhado na caatinga. 

CULTO – Não demora muito e logo nos deparamos com as proezas do anti-herói Sertano, um vaqueiro culto que lê Virgílio, Flaubert e Herculano sem recorrer a dicionários e que sabe das coisas, um bocado delas que habita mundos de físicas e matemáticas conhecidas e não conhecidas. Tudo se passa no Brasil, não se sabe onde. Uma pista nos conduz ao Rio São Francisco, onde as personagens encontram um príncipe, figuras encantadas e até a temível cobra grande.

O Brasil é um mosaico cultural fantástico”, deixa escapar o autor, durante um bate-papo com a equipe de A TARDE. As boas lembranças do tempo em que histórias sobre criaturas do nosso folclore antecipam a hora do sono, quando criança, quebraram o gelo daquele encontro. Nada de fotografia, nada de gravador. Apenas papel, caneta e muita atenção para assimilar a essência do romance, nas palavras do próprio Elomar.

“Sertano foge desse clichê clássico de herói, porque todo herói de romance de cavalaria, que não seja de aventura, geralmente é imbatível, um super-homem; pega a moça mais bonita, bala não pega nele, a espada não fura e ele sempre mata o outro. Esses romances sempre são banhados, torrencialmente, de sangue”.

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Lançamento do livro "O Diário de Bruno”, de Carlos Pinto Corrêa

No próximo dia 30 de setembro às 19:00hs, dar-se-á o lançamento do livro "O Diário de Bruno”, da autoria de Carlos Pinto Corrêa, Psicanalista, Fundador do Círculo Psicanalítico da Bahia, na Livraria Civilização Brasileira, Shopping Barra, Salvador.

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27 de setembro de 2008

THE TALES OF BEEDLE THE BARD, novo livro de J. K. Rowling

The 'Tales of Beedle the Bard' is an addition to the Harry Potter. They reveal the versatility of the author, as she tackles the structure and varying tones of a classic fairy tale. There are five tales included in the book - 'The Tale of the Three Brothers', which is recounted in 'Harry Potter and the Deathly Hallows'; plus four more - 'The Fountain of Fair Fortune', 'The Warlock’s Hairy Heart', 'The Wizard and the Hopping Pot', and 'Babbitty Rabbitty and her Cackling Stump'. Each tale has its own magical character and will bring laughter and the thrill of mortal peril. 'The Tales of Beedle the Bard', translated from the original runes by Hermione Granger, is introduced and illustrated by J. K. Rowling. Also included are notes on the stories by Professor Albus Dumbledore, which appear by generous permission of the Hogwarts Headmasters’ Archive. Containing clues that were to prove crucial to Harry Potter’s final mission to destroy Lord Voldemort’s Horcruxes.

Publicação prevista para: 4/12/2008
Previsão de envio a partir de: 4/12/2008

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20 de setembro de 2008

Crítica/"Rimas da Vida e da Morte"

Rimas da vida e da morteAmós Oz transforma incertezas em possibilidades de salvação

Autor volta a usar confusão entre "ficção" e "real" como antídoto para certezas fanáticas
NOEMI JAFFE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em "História de Amor e de Trevas", uma autobiografia de sua infância, Amós Oz conta que, ainda pequeno, quando sua mãe o levava a uma sorveteria e o obrigava a ficar calado, sua alternativa era ficar olhando para as pessoas e inventar histórias para elas. Nomes, profissões, idiossincrasias, amores, tudo. Já em "Contra o Fanatismo", o autor narra a mesma mania e acrescenta que inventar histórias seja talvez o maior e o único remédio contra essa doença que tem tomado conta do mundo. Em seu último livro, "Rimas da Vida e da Morte", a prática de inventar histórias para as pessoas é o próprio enredo. Mas qual romance não exercita isso? Todos. Mas, aqui é diferente. Oz cria um personagem, escritor desiludido, embora bem-sucedido, que brinca de inventar histórias sobre o público que vai assisti-lo na leitura de um de seus romances. Resultado: uma metainvenção. Um personagem inventado que inventa personagens. Embarcamos, assim, numa invenção dupla, até chegar um momento em que o próprio protagonista começa a perder sua legitimidade narrativa e desconfiamos de que ele também seja uma invenção de algum outro narrador. Geralmente, quando lemos um livro, fazemos como Coleridge aconselhou: praticamos a suspensão da descrença ("suspension of disbelief") e acreditamos em tudo, por absurdo que seja, em nome do fluxo narrativo. Esse é um dos maiores prazeres da literatura: acreditar. Mas a metalinguagem cria uma certa desconfiança e um nó no leitor. Afinal, no que podemos confiar aqui? A melhor resposta, sem dúvida, é: em tudo. Porque tudo, em literatura e provavelmente também fora dela, é invenção. Quando percebemos, estamos torcendo pelo desenrolar das ações dos personagens inventados, sabendo que sua vida não passa de especulação da cabeça do escritor.

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17 de setembro de 2008

CARASSOTAQUE

O livro CARASSOTAQUE será lançado no Brasil no dia 16 de outubro em São Paulo, na Livraria da Vila (Lorena)

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15 de setembro de 2008

Lançamento do livro 'E-c@usos' - Livraria Cultura - Shopping Villa Lobos - 19h

AMANHÃ, TERÇA-FEIRA, DIA 16 DE SETEMBRO ÀS 19H
LANÇAMENTO DO LIVRO E-C@USOS
LIVRARIA CULTURA – SHOPPING VILLA LOBOS

São Paulo, setembro de 2008 – O empresário Indio Brasileiro Guerra Neto,  um dos precursores da Internet no Brasil, lança no próximo dia 16 de setembro, às 19h, na Livraria Cultura do Shopping Villa-Lobos, em São Paulo, o livro e-c@usos. A obra reúne 32 profissionais que revelam passagens e histórias inusitadas e curiosas ocorridas ao longo de mais de 10 anos, desde o início da indústria pontocom no Brasil.

“Não foi fácil juntar tanto conteúdo, ainda mais com profissionais tão ocupados em seguir construindo nossas estradas digitais, mas tenho certeza de que este livro, além de entreter, vai passar muitas mensagens valiosas para quem busca ingressar no expansivo e lucrativo mercado da internet, bem como em qualquer outro tipo de negócio pujante, desconhecido ou desafiante”, ressalta Indio Brasileiro.

Com prefácio de Caio Túlio Costa, o livro também conta com a participação do autor, além de empresários e executivos que atuaram ou ainda atuam em negócios digitais: Alexandre Canatella, Alexandre Gibotti, Aluízio Falcão, Anderson Andrade, Bob Wollheim, Bruno Fiorentini, César Paz, Cid Torquato, Edson Romão, Eduardo Vieira, Enor Paiano, Fernand Alphen, Fernando Palermo, Fernando Tassinari, Gil Giardelli, Luciana Caran, Luis Claudio Allan, Luli Radfahrer, Marcelo Sant’Iago, Marcelo Tas, Marcelo Trípoli, Marcos Souza Aranha, Paulo Leal, Paulo Mira, Pedro Mello, Pyr Marcondes, Rafael Payão, Raul Orfão, Ricardo Almeida, Ricardo Anderáos e Romero Rodrigues.

Toda a arrecadação com a venda do livro e-c@usos será revertida para o CDI, Comitê para Democratização da Informática. “Essa foi uma prerrogativa para a participação de todos os que ajudaram a escrever este livro, uma vez que o livro tem como objetivo tornar público essas pérolas, ou seja, relatar e dividir esses fatos engraçados que tivemos a oportunidade de presenciar em nossas experiências profissionais ao decorrer dos anos. Tenho certeza que não somente os profissionais do mercado de Internet, mas também o público em geral irá se divertir com a leitura”, afirma Indio Brasileiro.

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8 de setembro de 2008

Rimas da vida e da morte, de Amos Oz

Rimas da vida e da morte Um romancista medianamente famoso se prepara para dar uma palestra e participar de um debate sobre sua obra num centro cultural de bairro, em Tel- Aviv. Enquanto faz hora num café, passa a imaginar uma história para cada indivíduo que vê à sua volta. A atraente garçoneteque o serve, por exemplo, vira exnamorada do goleiro reserva do time de futebol Bnei Iehudá. Dois homens que conversam numa mesa próxima se convertem, na sua fantasia, em mafiosos discutindo a situação de um terceiro homem, um ricaço que agora definha na UTI de um hospital.

A compulsão ficcional do escritor prossegue durante e após a palestra, resultando numa teia de histórias imaginárias que começam a se embaralhar com a trajetória do protagonista, a ponto de não sabermos, por exemplo, se ele foi ou não para a cama com a moça solitária que leu parao público trechos de suas obras no evento do centro cultural. Ficção e realidade se confundem nesta narrativa singular e envolvente, o mais recente livro de Oz,cujo próprio título, Rimas da vida e da morte, é tirado do livro fictício de um autor idem, o poeta Tsefania Beit- Halachmi, cujos versos o protagonista e outros personagens vivem citando.

Com discrição e astúcia, Amós Oz parece nos dizer que por trás de cada indivíduo anônimo existe um manancial de dramase comédias possíveis. Na sua dicção calorosa, de conversa íntima com o leitor, o autor israelense reafirma sua crença na literatura de imaginação como meio de conhecimento e de superação das distâncias entre os homens.

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A caixa-preta de OZ

image Autor israelense fala sobre seu novo livro, em que explora o que há de único e de banal na cabeça de um escritor

Nelson Vasconcelos

Um famoso escritor israelense se prepara para mais uma — mais uma! — leitura pública de trechos de um livro seu, o que implica ouvir textos que, evidentemente, já conhece e — pior que isso — encarar perguntas de leitores. Experiente, o escritor já sabe que terá de responder a coisas do tipo “Você escreve à mão ou usa um computador? O que pensa a sua ex-mulher das figuras femininas em seus livros? O que você quis dizer com seu último livro?” São os ônus de quem ganha a vida com a indústria do entretenimento. Fazer o quê? Relaxar. Para isso, basta ligar o motorzinho que move as idéias de criaturas criativas. É o que faz o narrador de Amós Oz neste “Rimas da vida e da morte”, identificado apenas por “o escritor”, assim mesmo, em minúsculas. O bom é que a gente nunca sabe o que vai sair da cabeça de um escritor. Nem Oz sabe, pelo jeito...

— Depois de anos escrevendo romances e histórias, achei que era hora de escrever um livro sobre a própria escrita e observar como se escreve um livro do ponto de vista do escritor — explica Oz, em entrevista (na página 3) à repórter Renata Malkes, em Israel. (O Globo, Caderno Prosa e Verso, página 1, em 06/09/2008).

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6 de setembro de 2008

Sutilezas unem histórias de difícil beleza de Grossman

Israelense opta por narrativa sinuosa para juntar tramas de relações conturbadas


MICHEL LAUB
ESPECIAL PARA A FOLHA
Numa época em que ação, velocidade e clareza são vistas como qualidades literárias, não deixa de ser arriscada a aposta do escritor israelense David Grossman em "Desvario". O romance é o oposto disso: duas histórias independentes, narradas de maneira sinuosa, com personagens que demoram para ser identificados e situações que só ficam claras quando o leitor já ameaça se perder entre suas ambigüidades e sutilezas. A primeira delas é sobre um homem que, sabendo do caso extraconjugal da mulher, resolve contar tudo para a cunhada durante uma viagem de carro. A segunda fala de uma professora de ioga e de suas relações conturbadas com a filha e um aluno de 16 anos. Felizmente, o esforço para juntar as pontas de ambas compensa. E, num certo sentido, é até essencial para a compreensão da proposta do livro. Porque Grossman não parece tê-lo escrito apenas para reafirmar o velho tema da complexidade das relações afetivas -no caso, entre homem e mulher, mulher e mulher, mãe e filha, pai e filho. Mais que isso, e forçando um pouco a barra crítica, talvez se possa dizer que a sua intenção seja dar ao leitor uma experiência de subjetividade radical, fazendo-o mergulhar na mesma espécie de incompreensão do mundo que marca os personagens durante boa parte de suas vidas.

Narradores
"Desvario" usa narradores em primeira e terceira pessoa, com pouca diferença entre as duas formas, porque o ponto de vista é sempre estrito, filtrado e distorcido pela intensidade dos desejos, das emoções, dos traumas, da proximidade da morte. É só fragmentariamente, portanto, num processo lento e doloroso como o de um "insight", que começamos a enxergar os abismos que rondam essas criaturas. Na maioria das vezes, eles aparecem em frases dúbias, que disfarçam sua tristeza, por exemplo, sob uma camada aparente de salvação: "Não importa homem, não importa mulher, não importa o que lhe disseram, do que riram ou zombaram, não importa como seu pai o chama, com que nomes, e por que ele bate em você, e por que afastaram o Kôbi de você, eles não entendem nada, eles estão só do lado de fora, no meio do barulho, não podem ouvir o que você ouve, e você ouve maravilhosamente bem." Em outros trechos, é uma estocada precisa, em meio à camada de indícios insinuados em gestos e falas, que revela toda uma dimensão trágica individual: "Tentei mexer um pouco com cinema, e jornalismo, e minhas limitações ficaram claras", diz a filha da professora de ioga. "E ficou claro sobretudo que aquela infância teve um preço (não existe nem fome grátis), e que nesse meio-tempo o mundo se enchera de outras crianças que não haviam desperdiçado suas energias apenas para sobreviver." Grossman escreve com uma consciência notável de seu ofício, dando ao livro um sentido de totalidade e sabedoria que, embora o tom inevitavelmente melancólico do desfecho, não pode ser confundido com pessimismo ou desolação. De certa maneira, essa é mais uma de suas surpresas. E mais uma das razões para enfrentar a beleza difícil de suas 322 páginas.

MICHEL LAUB é autor de "Longe da Água" e "O Segundo Tempo"


DESVARIO
Autor: David Grossman
Tradução: George Schlesinger
Editora: Companhia das Letras
Quanto: R$ 51 (322 págs.)
Avaliação: bom

COMUNIDADE NO ORKUT: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=67663181

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31 de agosto de 2008

O palco é político, mas o drama é individual, por Moacyr Scliar.

Os escritores A.B. Yehoshua e David Grossman
têm posições controversas na cena pública de Israel,
mas não fazem literatura engajada. Na ficção deles,
o que interessa é o conflito humano

David Grossman, A.B. Yehoshua e Amós Oz [sou fã declarado] formam a tríade de escritores israelenses que, como profetas bíblicos, têm funcionado como a consciência viva do país. Os três nasceram naquela que é talvez a mais dramática cidade do mundo, Jerusalém, fato que já os diferencia de escritores israelenses de gerações anteriores, muitos deles imigrantes. Intelectuais de renome internacional, multipremiados e multitraduzidos, mostram-se sempre atuantes na política de Israel. Na última guerra do Líbano, por exemplo, inicialmente apoiaram Israel, mas, em agosto de 2006, convocaram uma conferência de imprensa na qual apelaram ao governo para que aceitasse um cessar-fogo. Apesar de suas conhecidas e às vezes controversas posições políticas, nenhum deles faz ficção engajada, como o leitor poderá verificar em obras de dois desses autores recém-lançadas pela Companhia das Letras – A Mulher de Jerusalém (tradução de Nancy Rozenchan; 278 páginas; 47 reais), de Yehoshua, e Desvario (tradução de George Schlesinger; 328 páginas; 51 reais), de Grossman. A situação conflituosa de Israel aparece de forma somente indireta nesses livros, nos quais interessa mais o drama individual dos personagens.

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29 de agosto de 2008

O máximo e as máximas de Machado de Assis, novo livro do escritor Andrey do Amaral

Neste ano em que se lembra o centenário de morte de Machado de Assis, o escritor Andrey do Amaral lança mais um trabalho. Reunindo o melhor da genialidade do Bruxo do Cosme Velho, este livro é uma excelente oportunidade para conhecer mais de sua obra. O máximo e as máximas de Machado de Assis é uma celebração, não apenas por causa do centenário mas também pela importância dele em nossas letras.

De maneira bem didática, o leitor encontra neste O máximo e as máximas de Machado de Assis as várias vertentes de sua obra. Há alguns poemas conhecidos e outros bem diferentes do traço de sua pena. Inédito em qualquer outro livro, indicamos precisamente onde foi publicado seu primeiro poema: no Periódico dos pobres. A cronologia histórico-literária está bem atualizada e extensa. Reproduzimos trechos de contratos entre Machado de Assis e seus editores, como o francês H. Garnier. Em um dos contratos, por exemplo, encontra-se o registro da mudança do título de um de seus romances para Esaú e Jacó. Há ainda comentários e curiosidades sobre todos os romances e os trechos mais significativos de cada um deles, além de contos, crônicas e filmografia completa.

Este trabalho possibilita que o leitor perceba a extensão da obra de Machado de Assis e como ele é inesgotável. Pode ser utilizado por professores, alunos e leitores, especialistas ou leigos, em sala de aula, no metrô, no ônibus, em casa ou na praia. Para quem nunca leu, ou pouco leu Machado de Assis, aqui está a oportunidade para se compreender a importância de Machado para nossa literatura. Para quem já é fã e leitor voraz, este trabalho é um roteiro para ratificar a essência do conjunto de sua obra. Neste livro, Andrey do Amaral convence o leitor de que Machado de Assis não se restringe a leituras obrigatórias, e sim a momentos prazerosos de leitura e reflexão. Mostra-nos um Machado igual a nós, que subiu degrau por degrau e atingiu o ápice em sua carreira literária, começando com textos mais simples, chegando a obras geniais.

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Verissimo na Livraria da Vila

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