Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2008

''Caso Viradouro'': liminar concedida


O Departamento Jurídico da FIERJ, dirigido pelo Dr. Jackhson Grossman, conseguiu liminar que proíbe, durante o desfile da Viradouro no Sambódromo, a exibição de fantasias de Hitler e de corpos representando vítimas do Holocausto. De acordo o advogado Ricardo Brajterman, do escritório do Dr.Sergio Bermudes, responsável pela causa, o Holocausto é uma tragédia de toda a Humanidade: "É preciso lembrar que o genocídio promovido pelos nazistas matou ciganos, negros e deficientes, além de judeus. Assim, é um fato histórico que interessa a todos".
De acordo com o advogado Ricardo Brajterman, a Federação Israelita do Rio entrou com o pedido de liminar, na madrugada desta quinta-feira, no plantão judiciário, depois de ler a sinopse do desfile da Viradouro, no site da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), na noite de quarta-feira (30). Os representantes da federação ficaram indignados quando constataram que um destaque representando Hitler viria num carro com esculturas de pessoas mortas, nuas, empilhadas.
A decisão da juíza também prevê multa de mais R$ 50 mil se algum membro da escola entrar na avenida vestido de Hitler.
O desfile da Viradouro, "É de arrepiar", estava previsto para levar à avenida oito carros, segundo a sinopse dos desfiles divulgada pela Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio). Além do Holocausto, os carros trariam temas supostamente ligados ao arrepio, como o frio, o nascimento e o Kama Sutra --tema de um carro que viria antes do carro sobre a matança de judeus--, e baratas, que viria depois.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u368623.shtml

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Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2008

O Brasil e o Holocausto


Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva,
na cerimônia alusiva ao "
Dia Internacional em Memória das
Vítimas do Holocausto
", ocorrida no Palácio do Itamaraty (RJ).

“Penso que só seremos capazes de rejeitar, combater
e aplacar todo tipo de intolerância se formos sábios
o suficiente para semear nos corações e mentes a
repulsa ao ódio, à violência e à desumanidade”

“Mais do que reverenciar os heróis, é preciso
incorporar à nossa atuação cotidiana as lições que
eles nos legaram. Só assim será possível impedir que
se repitam os horrores da II Guerra Mundial”


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O samba e o Holocausto

Ao decidir abordar o tema Holocausto no Carnaval, através de um carro alegórico com uma pilha de corpos de judeus vitimados nos campos nazistas, a Escola de Samba Viradouro suscitou polêmica sobre a liberdade de criação artística. A celeuma foi amplificada com o artigo do jornalista Adriano Silva, publicado esta semana na revista Época, que assim se manifestou: "Quem tem de decidir se o Holocausto é ou não é um tema afeito ao Carnaval são as escolas e os carnavalescos - não a Federação Israelita ou qualquer outra instituição. Os judeus não são os donos do Holocausto".
O assunto mereceu imediata e veemente reação de Sergio Niskier, presidente da FIERJ: "Não tem nenhum sentido tratar desse assunto com baterias e mulatas, quando ainda existem sobreviventes daquele horror que trazem na pele a marca dessa tragédia".

"Dissemos claramente que a forma encontrada
agrediria pessoas ainda vivas, que passaram pelo inferno
nazista, muitas delas vivendo aqui no Brasil. Chamamos a
atenção que lembrar do Holocausto de uma maneira

Já na sexta-feira (dia 04 de fevereiro), a partir do meio-dia, o programa "Vibração", veiculado na Rádio Haroldo de Andrade (1060 AM), levará ao ar entrevistas com o carnavalesco Paulo Barros, da Viradouro, e com o presidente da FIERJ, Sérgio Niskier, a respeito deste episódio. Para ouvir pela Internet, basta clicar aqui no horário marcado.

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Domingo, 27 de Janeiro de 2008

'Quero de volta o que me roubaram'

Quem tiver oportunidade, deve ir à inauguração do novo Centro de Cultura e Memória Sefaradita da Associação Brasileira dos Descendentes de Judeus da Inquisição (Abradjin). O evento acontecerá no dia 2 de fevereiro, às 18 h, na Avenida Antonio Abrão Caran, 430 sala 201 – Pampulha em Belo Horizonte. Não é de hoje que a Abradjin tem ajudado brasileiros não judeus a resgatar os costumes, as tradições judaicas e seu judaísmo perdidos para uma Inquisição assassina e torpe. Vale prestigiar.

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Árvore de Anne Frank escapa à serra elétrica

As árvores morrem de pé. Com dignidade. Mesmo que tenham entre 150 e 170 anos, 27 toneladas e um fungo letal que lhe corrói os "ossos". É o caso do castanheiro de Anne Frank, bem no centro de Amesterdam - a árvore que a jovem holandesa judia mirava, quando escondida, durante 25 meses, num sótão, com a família, para fugir à insanidade nazi (1939-45). Podem aqueles troncos ser história? História? Podem. E assim o entendeu um grupo de empenhados cidadãos holandeses, que, depois de a hipótese ser aventada em 2007, mobilizou esforços nacionais e internacionais para impedir a morte da árvore, com recurso à serra elétrica. Espécie de meu - dela - pé de laranja lima, ao qual tudo se desabafa, mas numa versão real e trágica (Anne acabaria por morrer no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha), o castanheiro foi salvo *in extremis*. Ao contrário da sua menina, cujos dias alegrava, e que acabaria por morrer vítima de tifo. Mantê-la viva durante, pelo menos, mais cinco, dez, 15 anos, no máximo, vai custar caro, mas não têm preço estas palavras:

«Quase todas as manhãs vou ao sótão tirar a poeira dos meus pulmões. Do meu lugar favorito no chão, olho para o céu azul e o castanheiro desfolhado, em cujos galhos brilham pequenas gotas de chuva, como prata, vejo ainda gaivotas e outros pássaros que deslizam no vento. Enquanto isto existir, e quero viver para ver, estes raios de sol o céu azul - enquanto isto durar, não poderei ser infeliz.»
Coincidiendo con la celebración del Día del Holocausto, las autoridades holandesas y grupos ecologistas han llegado a un acuerdo para salvar de la tala a un árbol centario y enfermo que se yergue sobre la casa de Amsterdam donde Ana Frank se escondía de los nazis y escribía su famosísimo diario, informa la BBC. Al parecer, fue aquel árbol el elegido por la adolescente para abstraerse de la horrible persecución a la que estaban sometidos los judíos como ella. Una especie de refugio espiritual alejado del terror cotidiano. (ELPAIS.com 24/01/2008)

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Holocausto, o imperativo de lembrar

A Resolução da ONU definindo a data de 27 de janeiro como “Dia Mundial de Lembrança das Vítimas do Holocausto” é a resposta tardia do silêncio que tomou conta dos líderes das nações perante a tentativa de aniquilamento do povo judeu pelas hordas nazistas, durante a II Guerra Mundial. É o grito de protesto contra a insanidade daqueles que, por se julgarem donos de poderes ilimitados, outorgam-se o direito de degradar seres humanos, extirpá-los do convívio comum, explorá-los até o limite de suas forças e assassiná-los fria e cruamente.
A decisão histórica da ONU reitera a especificidade do Holocausto ao recomendar explicitamente aos Estados Membros da Organização que punam exemplarmente aqueles que tentarem negar ou banalizar a Shoá e que elaborem programas educacionais a fim de gravar na mente das gerações futuras as lições emanadas do Holocausto.
A especificidade da Shoá precisa ser reconhecida de forma incontestável pelo seu caráter único – a decisão política de extermínio físico do povo judeu, eliminando até a quarta geração de descendentes, mesmo oriundos de casamentos mistos ou convertidos a outras religiões; a montagem de toda uma engrenagem para buscar os judeus aonde estivessem e levá-los aos campos de extermínio; a construção de aparatos especiais, rápidos e eficientes, para a execução em massa dos condenados à morte pelo nazismo. (...) A recomendação já vem de longa data. Já em janeiro de 2000, 47 países - sendo 22 representados por seus chefes de Estado -, reuniram-se na cidade de Estocolmo para a primeira reunião do 3º Milênio: "Fórum Internacional sobre o Holocausto". O então Secretário Nacional de Direitos Humanos, José Gregori, chefiou a delegação brasileira e subscreveu a recomendação de ensinar o Holocausto em todos os níveis do processo educacional. Nesses oito anos, muito pouco foi feito no Brasil, país pioneiro na legislação de combate ao racismo e anti-semitismo. (Profa.Diane Kuperman, no ALEF)

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Sábado, 26 de Janeiro de 2008

Tamareira de Devora - 13 atributos da Misericórdia

Em Deuteronômio 28:9, a Torá diz: "...e andares por Seus caminhos". Nossos sábios explicaram: "Assim como o Santissimo (abençoado seja) é Piedoso, assim tu deves ser piedoso; assim como Ele é Generoso, assim tu deves ser generoso, assim como Ele é justo, assim tu deves ser justo; assim como Ele é Devoto, assim tu deves ser devoto".

Em Deuteronômio 13:5, a Torá diz também: " Após o Eterno, vosso Deus, andareis; a Ele temereis, Seus mandamentos guardareis e a Sua voz ouvireis; a Ele servireis e a Ele se achegareis". O Talmud (sotá 14a) explica assim este versiculo: " Tu deves emular os atributos do santissimo: Assim como o Santissimo, veste os desnudos, assim tu deves fazer; assim como Ele visita os doentes, assim tu deves fazer; assim como Ele consola os desconsolados, assim tu deves fazer..."

A "Tamareira de Devorá" é uma explicação desse mandamento de "imitar" D´us e adotar Suas qualidades através dos ensinamentos da parte oculta da Torá. Neste livro,os treze atributos da misericórdia  (link de comunidade no orkut, somente p/ cadastrados) mencionados pelo profeta Miquéias (7:18-20) são analizados detalhadamente, de forma clara e prática,como orientação de como realizar esse preceito.

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Quarta-feira, 23 de Janeiro de 2008

Se eu te esquecer, Jerusalém, que paralise a minha destra

"Se eu te esquecer, Jerusalém, que paralise a minha destra. Colada fique a minha língua ao céu da boca se eu não te recordar, e se eu não erguer Jerusalém acima de minha alegria".

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Segunda-feira, 21 de Janeiro de 2008

Aprenda Hebraico

Se você tem curiosidade em aprender o hebraico, que e a língua falada pelo judeus, baixe este e-book e aprenda facilmente!

Estilo: Apredizagem
Tamanho: 500 Kb
Formato: Zip

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Site de Jacob Richman ensina gratuitamente hebraico moderno

"Na lista de discussão Hebrew-T (Hebrew language teachers), da Universidade de Minnesota, USA, Jacob Richman anunciou o seu novo site: Aprenda Hebraico - Learn Hebrew.
No site há 1700 palavras e frases distribuídas em 46 tópicos diferentes, com pronúncia e transliteração do hebraico. A escrita hebraica traz as vogais (nikud), o que facilita a aprendizagem. É só clicar na palavra ou frase para ouvi-la. A pronúncia é muito boa. Clique aqui e acesse a página.
O site foi construído em cinco línguas: hebraico, inglês, francês, russo e espanhol. O acesso ao material é inteiramente gratuito. (Observatório Bíblico)"

http://www.learn-hebrew.co.il/  é o link que também me foi indicado por Signs Symbols, que com quem muito aprenderei sobre Hebraico Bíblico.

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Selo achado em Israel confirmaria Bíblia como fonte histórica

Arqueólogos israelenses encontraram em Jerusalém um selo de cerca de 2.500 anos, que poderia confirmar a teoria que indica que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica. Em caracteres hebreus arcaicos, o selo estampa o nome da família Tema que, de acordo com o “Livro de Neemias”, estava entre os exilados que retornaram a Judéia no ano 537 a.C. após o fim do cativeiro na Babilônia, atual Iraque. Segundo a arqueóloga que dirige as escavações que acharam o objeto, Eilat Mazar, o selo poderia ser "um nexo entre as provas arqueológicas e o relato bíblico, ao evidenciar a existência de uma família mencionada na Bíblia". A peça é feita de pedra escura, com forma elíptica e dimensões de 2,1 centímetros por 1,8 centímetros. A arqueóloga destacou ainda a influência mesopotâmica mostrada pelo selo, que numa de suas faces possui gravada a cena de um ritual em que dois sacerdotes dispostos em ambos os lados de um altar oferecem sacrifícios à deusa babilônica Sin, representada por uma lua crescente. Seu culto poderia ser considerado herético para qualquer judeu. A especialista disse que o detalhe chamou atenção, e especulou-se a possibilidade do selo ter sido feito na Babilônia, com um espaço vazio para o nome de um possível cliente, e que pode ter sido comprado por seus proprietários em algum bazar. Hoje (dia 20 de janeiro), Eilat apresentará sua descoberta na “Conferência de Herzliya”, principal fórum de debate interdisciplinar de Israel onde exporá suas conclusões sobre o selo.

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Domingo, 20 de Janeiro de 2008

teste

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Estudando Hebraico. Pode acreditar, estou aprendendo

INICIAÇAO AO HEBRAICO, V.1
Rifka Berezin

Trata-se de um curso básico em dois volumes: um dirigido para o primeiro semestre e outro para o segundo. Iniciação ao Hebraico visa à alfabetização (leitura e conversação) através de uma abordagem das estruturas básicas da língua, enfatizando os aspectos gramaticais mais importantes, principalmente o sistema verbal, tratado no volume II.

Ficha técnica: ISBN 8575060074 | 204 p. | 15,5 x 21cm

Aprender a falar, escrever e ler a língua hebraica é meta para 2008. Este manual de iniciação é excelente, estou conseguindo aprender com facilidade - talvez já esteja no DNA. Vai saber! Recomendo.

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Bíblia Hebraica, a nova versão que não é uma redundância, por Moacir Amâncio

Existem várias e boas traduções da Bíblia em português. Uma grande tradução é aquela de João Ferreira de Almeida (a fiel), pela qualidade literária. A Bíblia de Jerusalém é uma das versões autorizadas para uso em pesquisa, etc. Católicos ou protestantes, cada um conta com a sua Bíblia, com o objetivo de atingir a verdade do texto original.
No Brasil, onde existe vida judaica organizada há cerca de 150 anos, tinham aparecido as versões do Pentateuco (Torá) feita por Matsliah Melamed (Sêfer) e A Torá Viva (Maayanot). Faltava a parte complementar do conjunto, que forma a Bíblia Hebraica: Profetas e Escritos.
Fridlin e David Gorodovits se encarregaram da tradução, enquanto Uri Lam (responsável por tornar acessível em português O Guia dos Perplexos,de Maimônides) secretariou o grupo, e os demais se encarregaram de revisão técnica e outros tipos de assessoria especializada. Para chegar ao texto final, a equipe utilizou-se dos grandes exegetas antigos, que incluem desde rabinos talmúdicos e o tradutor aramaico Ônkelos, até os medievais Shelomô Itshak (Rashi), Ibn Ezra, Nahmânides, Maimônides, dom Isaac Abravanel, etc.
Possíveis diferenças com outras versões nem sempre são tão claras e podem obedecer a critérios eruditos e sutis, com implicações interpretativas em diversas áreas. Um exemplo está em Êxodo, 21:8, que talvez dê idéia da complexidade em pauta, pois, como sabemos, a Bíblia é muito difícil em qualquer idioma. ==>>> LEIA MAIS

[Para os meus estudos estou utilizando a Biblia Hebraica, a Biblia de Jerusalém, Torá - Lei de Moisése a tradução do João Ferreira de Almeida]

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NIETZSCHE – PERSONA NON GRATA

Nietzsche, sua forma de compreender as religiões judaicas e cristãs e influência da cultura alemã na tentativa da formação de um pensamento único e limitador das pessoas e a maneira equivocada como o mesmo tem sido taxado por simplesmente ter exercido a sua capacidade de pensar como homem de espírito é o que aborda este artigo, que tem como fontes as suas principais obras que tratam destas questões e outros autores estudiosos deste filósofo.

Falar sobre Friederich Nietzsche não é uma tarefa das mais fáceis, principalmente para os que não são do campo específico da Filosofia. Nietzsche foi além do homem comum no que se refere ao pensamento, as idéias e a sua relação com o mundo, com a vida, com o transcendental, com a saúde e a doença. Como ele próprio classifica-se, é um extemporâneo, ou seja um homem além do seu tempo. Entendê-lo é buscar não congelá-lo apenas em um dos seus escritos mais buscá-lo no conjunto da sua obra, onde homem, obra e vida fazem parte de um mesmo imbricado.  Edmerson dos Santos Reis

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MEUS ESTUDOS SOBRE O GÊNESIS

Retomando meus estudos e escritos sobre o Gênesis:

1 - Para iniciar, vita brevis
2 - Gênesis 1.1 - No Princípio
3 - Gênesis 1.2 - O vento inspirador
4 - Gênesis 1.2 - Na noite vazia iniciada
5 - Gênesis 1.2 - Os Pilares da Criação
6 - Gênesis 1.2 - Teoria do Universo Eterno
7 - Gênesis 1.2 - Teoria do Universo Eterno 2

Assim, para dar continuidade ao que aqui me disponho, senti a necessidade de estudar hebraico: meta para 2008. Já estou aprendendo. Estou lendo e estudando bastante.

Leio A ARTE DA NARRATIVA BIBLICA, de Robert Alter.

À maneira de seu mestre Erich Auerbach, o ponto de partida de Alter, longe de servir de adorno a uma obra que seria fundamentalmente teológica, moral e dogmática, os elementos artísticos e narrativos dão forma ao cerne dos livros bíblicos. Afinal, a Bíblia hebraica apresenta-se como uma seqüência de relatos que vão da cosmogonia do Gênese aos tempos históricos dos reinos israelitas. Para o autor, a leitura voltada para a composição literária desse material torna-se a via de acesso privilegiado ao sentido dos relatos bíblicos, em sua trama complexa de ficção, história nacional e teologia. Dessa perspectiva, Alter examina todas as questões centrais que a narrativa bíblica suscita. Por que esses textos são escritos em prosa, e não em verso? Por que o diálogo é tão onipresente? Quais convenções regem a caracterização dos personagens e das cenas? Os livros bíblicos são obras coesas ou apenas colchas de retalhos contraditórias e compostos a séculos de distância?

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Sem rigor ético, nada resta ao ser humano

Entre os diversos modos de se encarar a Cabala, ou Cabalá, a mística judaica, destacam-se dois: o ponto de vista segundo o qual séculos ou milênios de estudo não passam de equívoco movido à superstição e o de que nas obras dos mais diversos autores e épocas encontram-se pautas de estudo sobre os mais variados aspectos religiosos, filosóficos e poéticos da vida e da cultura. A obra de Guershom Scholem (publicada no Brasil pela Perspectiva) e de Moshê Idel (idem, como o recente Cabala, Novas Perspectivas) permanecem como guias necessários para o estudo dessa literatura numa perspectiva atualizada, servindo para desarmar os primeiros e permitir o avanço dos estudos humanísticos, no segundo caso. Tanto Scholem quanto Idel procuram oferecer ao leitor os elementos fundamentais de suas teses, citando e resumindo os textos da origem, enquanto a maior parte dos textos escritos em hebraico e aramaico permanecem interditos pela escassez de traduções para o português. Por isso, cresce a importância da publicação de Tamareira de Devorá (Sêfer, 120 pp., R$ 25), do rabino Moshê Cordovero (1522-1570). É uma pequena obra, um guia para a imitação de Deus a partir do fim de Miquéias (v. 18-20). (O Estado de S. Paulo - 24/4/2005 - por Moacir Amâncio)

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