Domingo, 6 de Julho de 2008

Ídiche - uma introdução ao idioma, literatura e cultura, aprendizado sem mestre

Um coquetel marcará o lançamento do livro “Ídiche - uma introdução ao idioma, literatura e cultura, aprendizado sem mestre”, de autoria de Sheva Zucker, traduzido e reorganizado no Brasil por Genni Blank. O evento ocorrerá na terça-feira (dia 08 de julho), no CIB, sob os auspícios do Museu Judaico do Rio de Janeiro. Na ocasião também haverá palestra do professor Nachman Falbel, da USP, e diretor do Arquivo Histórico Judaico Brasileiro, que vem de São Paulo exclusivamente para falar sobre “Literatura Ídiche no Brasil”. Outra atração será a presença do pianista Haroldo Goldfarb, que executará canções típicas do repertório ídiche. Fruto de um detalhado trabalho que foi cuidadosamente revisado por colaboradores com profundo conhecimento do ídiche usado nas diferentes regiões da Europa, a obra contém 508 páginas e vem acompanhada de dois CDs, com aulas bem humoradas e explicativas, canções com letras e partituras, anedotas, provérbios, entrevistas e exercícios para a prática e o real aprendizado do ídiche, além de um mini-dicionário "ídiche-português' e "português-ídiche", com mais de 3.000 palavras.

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Segunda-feira, 9 de Junho de 2008

LANÇAMENTO: Na espiral do tempo: uma viagem pelo calendário judaico

David Gorodovits vai lançar o livro "Na Espiral do Tempo - Uma Viagem pelo Calendário Judaico" (Editora Sefer) no dia 26 de junho, às 19h, na Livraria Argumento (Copacabana - Rio de Janeiro, RJ).

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Quarta-feira, 26 de Março de 2008

Lançamento de nova tradução do livro 'Vontade de Poder', de F. W. Nietzsche

Acaba de ser lançada uma nova tradução do livro "Vontade de Poder", de F. W. Nietzsche, pela Editora Contraponto. O site da Editora fornece a apresentação do livro para download.

Durante a sua última década produtiva, a de 1880, Friedrich Nietzsche acumulou uma enorme quantidade de anotações que serviriam de base para um livro abrangente, mas que só vieram à luz postumamente. O agravamento de seu estado de saúde impediu que o projeto chegasse ao fim. Elizabeth Förster-Nietzsche, sua irmã, e Peter Gast, seu dileto amigo, organizaram esse acervo e o publicaram em duas edições. A versão mais completa - tal como aparece na décima terceira edição da Kröner - serviu de base para esta primeira edição brasileira de A vontade de poder, tal como explicam Marcos Sinésio Pereira Fernandes e Francisco José Dias de Moraes na nota sobre a tradução. O filósofo deixou planos para a organização dessa obra que não pôde completar e chegou a agregar subtítulos que assinalam a sua ambição: Tentativa de uma transvaloração de todos os valores e Tentativa de uma nova interpretação de todo acontecer. Em abril de 1884, escreveu a um amigo: "(...) pretendo empreender uma revisão de minha metafísica e de meus pontos de vista epistemológicos. Passo a passo, tenho agora que atravessar uma série de disciplinas, pois me decidi, daqui para diante, empregar os próximos cinco anos no acabamento da minha 'filosofia', para a qual construí uma antecâmara com o meu Zaratustra." A questão da autenticidade dos textos já foi superada, mas nunca saberemos como o próprio Nietzsche os organizaria se tivesse redigido a versão definitiva. Por isso, escreve Gilvan Fogel na apresentação: "É preciso que vejamos tal obra [A vontade de poder] como uma rica antologia de textos nietzschianos tardios. Diria Nietzsche, dardos, flechas lançadas contra nós, a nós... Que dardos! Que flechas!" E prossegue: "A década de 1880, na vida de Nietzsche, constitui o período de maior lucidez, de maior intensidade de seu pensamento - de maior poder. É quando seu pensamento está mais afinado com a gravidade de sua tarefa e mais afiado para sua consecução. Essa lucidez coincide com a cunhagem do pensamento 'vida como vontade de poder'." A obra que aqui traduzimos oferece, pois, a possibilidade de se descortinar o pensamento do filósofo em seu período mais maduro, mas nela esse pensamento não está acabado e sistematizado. Aparece sob a forma de 1.067 fragmentos - textos curtos, parágrafos, aforismos - que mostram suas idéias tal como surgiram, quase sempre perturbadoras e freqüentemente geniais.

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Lançamento sem autor tem venda recorde

PublishNews - 26/03/2008 - por Sérgio Pavarini
Ainda internado e sob cuidados médicos, Henry Sobel não compareceu ontem ao lançamento de seu livro. No entanto, o rabino terá motivos de sobra para festejar. Cerca de mil pessoas estiveram na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (SP). Foram vendidos 418 exemplares de Um homem - um rabino, numa demonstração de que seu prestígio continua em alta mesmo após o episódio das gravatas, tema abordado num dos capítulos. As mensagens de apreço e os votos de recuperação deixados pelos presentes lotaram dois livros.

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Domingo, 16 de Março de 2008

No gueto de Bedzin

O diário de Rutka
Autora: Rutka Laskier
Título original: Pamienik, Rutki Laskier
Tradução: Maria Milewska Rodrigues
Editora: Sextante
N.º de páginas: 74
ISBN: 978-989-8093-38-7
Ano de publicação: 2007

A primeira coisa a fazer diante deste voluminho é não o reduzir a mais uma variação do Diário de Anne Frank, por muito semelhantes que sejam as vidas de Rutka Laskier e da judia alemã que vivia escondida num anexo secreto, em Amsterdão. Se ambas escreveram sobre o terror do nazismo — nunca deixando de registar os típicos dilemas psicológicos das adolescentes — e se ambas morreram em campos de concentração (Anne Frank em Bergen-Belsen, aos 15 anos; Rutka em Auschwitz, aos 14), o certo é que também há grandes diferenças entre as duas.
Para começar, o diário de Frank cobre quase dois anos de vida na clandestinidade (1942-44), enquanto as entradas no caderno de Laskier vão apenas de Janeiro a Abril de 1943. Depois, o testemunho da alemã foi publicado em 1947, logo após o fim da guerra, tornando-se um dos mais populares livros sobre o Holocausto, traduzido em 67 línguas. Já o diário da rapariga polaca ficou escondido debaixo do soalho duplo de umas escadas, num prédio do antigo gueto judeu da cidade de Bedzin, durante mais de 60 anos, sendo apenas descoberto, lido e publicado em 2006.
Desengane-se, porém, quem pensar que o livrinho de Rutka é uma espécie de amostra do que se encontra, mais desenvolvido, nos escritos da outra mártir. Se as preocupações são as mesmas, o estilo diverge. Não há aqui nada que se pareça com o “Querida Kitty” e o tom é muito mais seco, objectivo, pouco dado a arroubos sentimentais. Rutka tem noção de que está no inferno, de que o cerco se vai apertando e de que dificilmente sobreviverá a uma guerra cuja evolução militar mostra conhecer bem. Se escreve, é para deixar um registo — como quando narra com grande detalhe, seis meses após os factos, uma Aktion de deportação feita pelos nazis sobre os judeus de Bedzin, em Agosto de 1942.
O mais arrepiante neste notável documento humano é a forma como Rutka alterna entre o relato dos pesadelos do gueto e as coscuvilhices do seu círculo de amigos, que reflectem o brusco desabrochar da puberdade. A 6 de Fevereiro, por exemplo, escreve estas linhas terríveis: “Algo em mim se destruiu. Quando passo ao pé de um alemão, tudo em mim se contrai. Não sei se é por medo ou por ódio. Queria poder torturá-los, e às suas mulheres e aos seus filhos, (…) estrangulá-los vigorosamente, mais e mais ainda.” Logo depois, ainda no mesmo parágrafo: “Acho que a minha feminilidade acordou dentro de mim.” E descreve como sentiu pela primeira vez, durante o banho, a força do impulso sexual.

Avaliação: 7/10 - [Texto publicado na revista Time Out Lisboa]

Via: Bibliotecário de Babel , + uma dica do sempre atento Alfredo Aquino.

LINK RELACIONADO
Diário de garota judia vem à tona após 60 anos

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Sábado, 8 de Março de 2008

O debate sobre a ordenação sacerdotal da mulher

Nos últimos 50 anos, as mulheres passaram a ocupar postos importantes em diversas esferas. Entretanto, a questão da ordenação da mulher na Igreja ainda permanece sem ser tratada com a devida importância. Esse debate ganha espaço agora com o lançamento de Ministérios da mulher na Igreja (Loyola, 212 pp., R$ 30), do espanhol Domiciano Fernández. A obra reúne documentação histórica, bíblica e teológica únicas sobre o ministério feminino na Igreja e sobre os problemas que essa matéria suscitou e continua a suscitar. A partir de amplos estudos, o autor se convence de que não existe uma dificuldade dogmática séria que impeça a ordenação da mulher. Segundo Fernández, "os argumentos fundados na inferioridade, na incapacidade e na impureza da mulher são inadmissíveis e deviam deixar a nós, cristãos, cheios de rubor e de vergonha".

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Quarta-feira, 5 de Março de 2008

LANÇAMENTO: Kitsur Shulchan Aruch em português

A Editora Maayanot vai lançar no dia 06 de março o livro “O Código da Lei Judaica Abreviado - Kitsur Shulchan Aruch”, em português, com dois volumes de 600 páginas cada. Trata-se de uma obra considerada a fonte primária de consulta nas dúvidas ou questões sobre as leis da Torá, englobando leis e detalhes que tratam das ocorrências comuns do dia-a-dia e a aplicação dos princípios e costumes religiosos de maneira clara. É enriquecida com ilustrações, diagramas, tabelas, medidas, glossário e explicações para facilitar a compreensão. O “Kitsur Shulchan Aruch” já foi traduzido para o inglês, francês, italiano, espanhol e russo, entre outros idiomas.

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Domingo, 10 de Fevereiro de 2008

Gabinete de investigação, lançamento na Livraria Cultura, dia 11/02

A profa. Anita Novinsky vai lançar o livro "Gabinete de investigação: uma "caça" aos judeus sem precedentes" (editora Humanitas) amanhã (dia 11 de fevereiro), às 19:30h, na Livraria da Cultura (São Paulo). Durante o evento, haverá um debate acerca do tema "Reflexões sobre Inquisição e Intolerância", com Boris Fausto (USP) e Renato Mezan (PUC). Informações: (11) 3170-4033.

 


Portugueses e brasileiros, por terem judeus entre seus antepassados, foram durante dois séculos legalmente 'excluídos' de participarem na sociedade e sofreram uma ininterrupta perseguição pelo Santo Oficio da Inquisição.

Para adquirir: clique aqui

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Domingo, 20 de Janeiro de 2008

MEUS ESTUDOS SOBRE O GÊNESIS

Retomando meus estudos e escritos sobre o Gênesis:

1 - Para iniciar, vita brevis
2 - Gênesis 1.1 - No Princípio
3 - Gênesis 1.2 - O vento inspirador
4 - Gênesis 1.2 - Na noite vazia iniciada
5 - Gênesis 1.2 - Os Pilares da Criação
6 - Gênesis 1.2 - Teoria do Universo Eterno
7 - Gênesis 1.2 - Teoria do Universo Eterno 2

Assim, para dar continuidade ao que aqui me disponho, senti a necessidade de estudar hebraico: meta para 2008. Já estou aprendendo. Estou lendo e estudando bastante.

Leio A ARTE DA NARRATIVA BIBLICA, de Robert Alter.

À maneira de seu mestre Erich Auerbach, o ponto de partida de Alter, longe de servir de adorno a uma obra que seria fundamentalmente teológica, moral e dogmática, os elementos artísticos e narrativos dão forma ao cerne dos livros bíblicos. Afinal, a Bíblia hebraica apresenta-se como uma seqüência de relatos que vão da cosmogonia do Gênese aos tempos históricos dos reinos israelitas. Para o autor, a leitura voltada para a composição literária desse material torna-se a via de acesso privilegiado ao sentido dos relatos bíblicos, em sua trama complexa de ficção, história nacional e teologia. Dessa perspectiva, Alter examina todas as questões centrais que a narrativa bíblica suscita. Por que esses textos são escritos em prosa, e não em verso? Por que o diálogo é tão onipresente? Quais convenções regem a caracterização dos personagens e das cenas? Os livros bíblicos são obras coesas ou apenas colchas de retalhos contraditórias e compostos a séculos de distância?

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Sábado, 25 de Agosto de 2007

A ciência contra Deus, por Marcelo Coelho.


Corajoso e furibundo, "Deus, um Delírio", de Richard Dawkins, traz forte argumentação em favor do ateísmo, critica a irracionalidade e diz que religiões são nocivas ao bem-estar humano
No livro, cientista britânico utiliza argumentos evolucionistas e considera a existência de Deus uma grande improbabilidade.
Sacerdotes e cientistas mantiveram, durante um bom tempo, certas normas de convivência pacífica: salvo as exceções mais radicais, um não se metia com os assuntos do outro. Hipocrisia, afirma o biólogo Richard Dawkins no corajoso e furibundo "Deus, um Delírio".
Dawkins inicia sua forte argumentação em favor do ateísmo assinalando que a maior parte dos cientistas, inclusive o físico alemão Albert Einstein (1879-1955), cuidava de fazer vagas profissões de fé deístas apenas para não chocar os espíritos religiosos. Acreditar num "Deus que não joga dados", como formulado na famosa frase de Einstein, equivale muito mais a confiar nas regularidades das leis da natureza do que a afirmar qualquer coisa próxima de uma religião. ++++++

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