início da navegação

RESENHAS

(para fazer uma pesquisa, utilize o sistema de buscas no site) VOLTAR IMPRIMIR FAZER COMENTÁRIO ENVIAR POR E-MAIL

Fim de Tarde

Daniel Mazza Matos*

PREFÁCIO

Dos meus versos prefaciador:
Eu busco nos olhos dessa gente
O verso que o coração silente
Não aceitou apenas por pudor.

Facínora, com a pena fina,
Perfuro estrofes e o verso grita.
Sangra letras a pintura escrita,
Na cova branca desvai-se em rimas!

Ourives não sou, não sou pedreiro:
O meu verso é o farol que me guia
De um mar revolto num nevoeiro!

Respiro estrofes, rimas mastigo,
Engulo a letra que me sacia:
Dentro de mim é onde está meu abrigo!

(Ribeirão Preto-SP, agosto de 2003.)


Parecia uma Tarde que jamais teria fim...

E apenas hoje, doze anos depois de ter escrito o meu primeiro verso, o poente maculou as nuvens com o amarelo-ouro do arrebol, e o sol descansou.

O céu começou a escurecer, mas antes que a Noite invadisse o átrio da Tarde, juntei a papelada toda, selecionei os poemas, entre algumas dezenas, escritos entre 1994 e 2003 e, ainda receoso, decidi publicá-los.

Optei por subdividir o livro em três partes, usando como fulcro o agrupamento dos poemas de acordo com o gênero (formas fixas: o começo da tarde --sonetos; o fim da tarde - haicais) e a matriz dos conteúdos tratados em cada texto (o meio da tarde - odes e outros poemas). Busquei com esse tipo de organização, em detrimento da mera disposição cronológica, dar maior unidade ao livro.

Luzem as primeiras estrelas no céu ainda claro...

Deixo para trás a Tarde de doze anos.

Daniel Mazza Matos

Fim de Tarde
Funpec Ediora

Sobre o Autor

Daniel Mazza Matos: O autor nasceu na cidade de Fortaleza (CE) em 30 de agosto de 1975. Concluiu a Faculdade de Medicina pela Universidade Federal do Ceará, com posterior especialização em hematologia pela Universidade de São Paulo. A despeito de dedicar-se ao estudo das técnicas de verificação e já ensaiar os primeiros poemas desde 1992, sempre relutou bastante em publicar seus versos.

Fim de Tarde é o seu primeiro livro. A obra é composta por poemas escritos no período de 1993 a 2003, marcando, assim, o término de mais de uma década de silenciosa produção literária.

 

< ÚLTIMA RESENHA PUBLICADA | TODAS | PRÓXIMA RESENHA >

LEIA MAIS

Lima Trindade : mitos, desencantos e os mortos muito vivos,  por Chico Lopes.
Trindade tem talento, e é esperar pelos desdobramentos que esse talento ainda poderá oferecer. Ele pensa, no momento, em estruturas mais amplas, talvez num romance. No entanto, se dá muito bem com o gênero conto, não se sujeitando a escrevê-los curtos, para seguir modas, nem se rendendo aos excessos de não-pontuação e "transgressões" baratas. É um escritor novo que me parece orientado para finalidades maiores. Tomara as atinja.  Leia mais
O ZODIACO 12 signos >> 12 histórias,  por .::. Verdes Trigos Cultural .::..
"O Zodíaco - Doze signos, doze histórias" da coleção Prosa Presente traz alguns dos maiores contistas da atualidade, escrevendo textos inéditos sobre os signos do zodíaco. Como resultado deste desafio, a obra também pode ser considerada um retrato do momento que vive a produção do conto brasileiro nos dias de hoje.
 Leia mais

Faça uma pesquisa no sítio

Utilizando-se uma palavra no formulário, pesquisa-se conteúdo no Sítio VerdesTrigos.

Ir ao início da página