Neste seu terceiro livro de prosa, Théo Drummond se mostra nos 10 contos que compõem o volume um autor que pode ser sensível e lírico, mas também irônico, amargo e cruel em suas narrativas. Em 'Almas Gêmeas', mostra como a TV domina e separa as pessoas, até que a solidão - e somente ela - consegue juntá-las. Em 'Alfred e sua Tara' relata a vida estranha de um milionário que até a senectude procura uma mulher para casar-se. Seu desfecho surpreenderá os leitores. Em todos os contos, se há algo em comum é a certeza de que os acontecimentos atropelam e fogem ao controle dos personagens - transformados em joguetes nas mãos de um destino que por vezes é impiedoso e implacável.

"Alfred e Sua Tara" é um livro que mostra um autor maduro e que sabe traduzir, em seus contos, situações que podem nos passar despercebidas, mas representam o mundo paradoxal em que vivemos.

O livro de Theo Drummond está à venda na Livraria Cultura

Héber Bensi é um poeta nascido em Mogi Mirim, Estado de São Paulo (Brasil), no ano de 1987. Seu trabalho mais importante é o livro escrito em homenagem ao UNICEF, livro chamado UNICEF É POESIA e lançado em 2006. Também é autor de mais três livros de poesia, o Deixe a Terra em Paz, Eu não quero ser Bob Dylan e PELA PAZ EM TODO O MUNDO. Héber Bensi busca através de sua poesia tornar a literatura acessível para os mais pobres, com temas com um enfoque social, para que o futuro da humanidade seja menos deprimente do que o presente é.

Livros: Deixe a Terra em paz : 2005; Eu não quero ser Bob Dylan : 2006; UNICEF é Poesia : 2006; Pela paz em todo o mundo: 2006.

Recebi o seu novo livro "Pela Paz em Todo o Mundo". Me surpreendi com sua poesia, que traduz os sentimentos das novas gerações numa linguagem midiática, menos formal. Li prazerosamente seu livro. Fiz uma busca pela internet e descobri seu site: www.myspace.com/heberbensi.

Grande surpresa entre os inúmeros livros que tenho recebido dos autores está "O Todo Essencial" (Universitária Editora - Lisboa / Portugal - Ediçao de 2005), de Mariano da Rosa. O Autor é poeta e letrista, ensaísta e ativista político.

Sinopse

“Procurando trazer à tona a essência da vida humana”, como sugere o prefácio, “O Todo Essencial” reúne em seu volume 40 (quarenta) textos (poemas e sonetos) divididos em quatro partes: “Diagnose Lírica”; “Fragmentalidade, Fragmentalismo, Fragmentação!”; “O Agora-Perfeito do Futuro”; e “Identidade”. A primeira parte analisa o sintomatismo emocional que evidencia a existência daquilo que, de acordo com o autor, viabiliza a autogestação do ser: o Amor. Por essa razão tem caráter lírico. A segunda parte, constituída de textos que por enfatizarem a conotação filosófica o autor identifica como “Ensaios Poéticos”, discute a relação do ser com os principais referenciais da sua existência: a vida, o sonho, a paz, o próximo, a memória, o tempo, a morte. A terceira parte objetiva despertar a consciência sociopolítica, explorando questões como a Liberdade, a Igualdade e a Justiça, mostrando que a Utopia Socialista, que tem esses pilares como fundamento, nada mais é do que um direito adquirido que um dia inevitavelmente será exercido indistintamente (a sua sonegação tem prazo de validade, mesmo para os protomártires que, de uma forma ou de outra, poderão usufruir a sua realidade, pois a Dimensão Atemporal de Existência traz, seja em um ou outro extremo da Dualista Eternidade, a sua Máxima Expressão, de acordo com o pensamento do autor). A quarta parte trata da espiritualidade inerente à Natureza Humana – não como uma febre religiosa (um credo institucional), mas como um fenômeno metafísico que influencia predominantemente a consciência, determinando mesmo o “modus essendi” e o destino, ou como será alcançada a autoconsciência – a razão de ser do livro! Poesia de Autoconhecimento – eis a proposta do autor. “Lirismo Metafísico”, “Simbolismo Pós-Moderno” ou “Futurismo Clássico”?! Nenhum destes sinônimos basta, por si, para definir “O Todo Essencial”, senão todos juntos, hifenizados, como um substantivo só – única maneira de instituir um parâmetro literário para um estilo singular e, conseqüentemente, inconfundível.

Aquisição do Livro

Caixa Postal 436 – São Paulo / SP – CEP:01009-972
marianodarosaletras@hotmail.com - marianodarosaletras@uol.com.br

O CEAD-UnB, em parceria com o Ministério da Cultura (MinC), apresenta o Curso de Especialização em Gestão de Políticas Públicas de Cultura.

Esta é uma rara oportunidade para se aprender como captar recursos para projetos culturais, entender políticas públicas de incentivo cultural, como a Lei Rouanet e a Lei do Audiovisual, saber o que é patrimônio cultural, como preservá-lo e, ainda, como gerir um projeto cultural.

Internautas "ressuscitam" momentos constrangedores da TV brasileira nos anos 80, em sites de vídeo, como o YouTube. O apresentador Silvio Santos é uma das vítimas preferenciais. Pelo menos, três vídeos mostram o dono do SBT em situações curiosas.

Em um desses momentos, Silvio se surpreende com uma criança que lhe conta uma piada suja. A menina começa com a pergunta: "Sabe qual a diferença entre o poste, a mulher e o bambu? O poste dá luz em cima, e a mulher dá à luz embaixo."
Em seguida, o apresentador questiona: "E o bambu?". A garota aproveita a sonoridade da última sílaba para responder com uma rima impublicável. Silvio reage dando uma "bronca" na menina, mas sem criar clima tenso nem perder o bom humor (veja vídeo).

Em outro filme, Silvio cai acidentalmente dentro de um tanque durante o extinto programa "Topa Tudo por Dinheiro". Também é bastante visto no YouTube o vídeo em que o "homem do baú" se lança candidato a presidente da República (Folha on Line)

Faz dois dias que me encontrei com a minha Infância no Bairro Itoupava Seca, perto da Eletro-Aço, e eu ia em pé na garupa da bicicleta do meu pai! Como numa voragem, o coração me carregou no Tempo e retrocedeu até a época em que quem vivera aquilo fora eu, e embora quem fosse em pé na garupa da bicicleta de um pai de uns trinta e poucos anos fosse um garoto de uns dez, espadaúdo para a idade, bem alimentado e com o cabelo loiro espetado à escovinha, de repente era eu quem estava ali, e era mesmo meu pai, que também teria, na época, uns trinta e tantos anos. >>> leia mais

SÃO PAULO (Reuters) - A Victoria's Secret apresentou na noite de quinta-feira sua mais nova coleção de lingeries, no Kodak Theater, em Los Angeles. O local costuma ser palco da entrega do prêmio Oscar.

Nove brasileiras foram escaladas para o desfile, entre elas Gisele Bundchen, Adriana Lima, Izabel Goulard, Alessandra Ambrósio, Jeisa Chiminazzo, Ana Beatriz Barros, Flavia de Oliveira, Caroline Trentini e Raquel Zimmerman.

Swarovski at the 11th Victoria's Secret Fashion Show
November 16, 2006 - Kodak Theater, Hollywood, California United States

O filme Por Causa do Papai Noel (35mm, 2006), da cineasta Mara Salla, previsto para estrear em dezembro, recebeu no último fim de semana seu segundo prêmio em festivais de cinema. A atriz Karina Carvalho levou o troféu de Melhor Atriz Infantil no Primeiro Plano 2006 – Festival de Cinema de Juiz de Fora (MG). O prêmio de melhor atriz infantil foi criado pelo júri especialmente para esta ocasião. Os jurados se disseram impressionados com a beleza de Karina e afirmaram que "ela tem um rosto cinematográfico". O prêmio foi criado, segundo eles, para motivar a menina a seguir carreira no cinema.

Karina, que está com 12 anos, interpreta Astridt, uma personagem do primeiro livro da escritora catarinense Urda Alice Klueger, Verde Vale (Editora Hemisfério Sul, 1979). O filme Por Causa do Papai Noel conta, através de uma narrativa fantástica, a história da escritora de Blumenau quando tinha doze anos. Urda já lia muitos livros nessa época, e no filme Mara Salla mostra que a paixão da escritora pelos livros era tão grande, que ela trazia os personagens das páginas para a sua realidade.

Um filme que instiga a imaginação, incentiva a leitura e apresenta ao espectador uma das maiores escritoras de Santa Catarina, Urda Alice Klueger, que já tem 16 livros publicados.

No próximo dia 25 de Novembro, no Teatro Guarany, acontecerá o Concerto da Orquestra de Câmara de Pelotas, com participação do Coral da Ucpel e Club da Dança. A Orquestra é composta por violinos, violoncelos, contrabaixos e viola.

Teatro Guarani - Pelotas
Dia 25 de Novembro de 2006 - às 21h - Ingresso: R$10,00
Condutor: Professor Luis Borges
Participação do Coral da Ucpel e Club da Dança

Repertório: Sonatas Barrocas de G.B.Vitali, Johan Rosenmüller. Concerto Grosso Op. N.º 8 de Arcangelo Corelli. Tangos: Adiós Muchachos, Mano A Mano, A Media Luz, La Cumparsita. Repertório com o Coral: Músicas Renascentistas De J. Dowland, Clément Jannequin, Juan Del Encina E H. Purcel.

[nota] A distância não me permitirá estar presente neste magnífico concerto. A orquestrá apresentou-se no encerramento da Feira de Livros do ano passo. Foi um sucesso. No próximo dia 25, estarei ligado na música e me farei presente apenas "espiritualmente". Se "tocarem "Jesus, Alegria dos Homens", exultarei de alegria. Eu aprecio Bach , assim como aprecio apaixonadamente Tchaikovsky, especialmente o festivo último movimento da Sinfonia n° 5, a vitória completa sobre o mal.

Como lidar com a diversidade cultural e étnica em sala de aula? É possível escapar do modelo monocultural de ensino? A equidade de oportunidades pode ainda ser vislumbrada no horizonte do ensino? Essas são algumas questões que permeiam o livro Experiências étnico-culturais para a formação de professores, da Autêntica Editora. Os autores têm o entendimento de que “o desafio para o campo da didática e da formação dos professores no que se refere à diversidade é pensá-la na sua dinâmica e articulação com os processos educativos escolares e não-escolares e não transformá-la em metodologias e técnicas de ensino para os ditos“diferentes”.

Em um país miscigenado e diverso como o Brasil, a discussão proposta por esse livro se faz extremamente necessária. E dado o papel importante das escolas e instituições de ensino na formação de um cidadão, estabelecer um diálogo entre a formação de professores e o caráter social, econômico, simbólico, político e étnico do Brasil é fundamental. É nesse sentido que trabalham os autores desta publicação, que integra a Coleção Cultura Negra e Identidades, da Autêntica Editora.

Dirigido de maneira especial aos professores e à sua formação, este livro é indispensável para o debate sobre a educação e os processos de busca de identidade, nos quais estarão sempre presentes as tensões, os conflitos e as negociações entre os semelhantes e os diferentes.

Outro livro na mesma linha é O jogo das diferenças – o multiculturalismo e seus contextos. Este livro, de Luiz Alberto Oliveira Gonçalves e Petronilha B. Gonçalves e Silva, fala sobre o direito à diferença e busca compreender, na cena social, os diversos significados de multiculturalismo. Os autores observam conceitos como discriminação, preconceito e politicamente correto e e constatam que as regras desse jogo das diferenças estão em constante mudança.

O ano de 1964 interferiu na vida de todos os brasileiros e deixou marcas e lembranças. 64 (Brasiliense, 92 pp., R$ 19,90) reúne contos da escritora Fernanda Pompeu, uma das crianças que tiveram a infância interrompida pelo medo durante os tempos da ditadura. Todos têm uma história para contar sobre os anos de chumbo. Fernanda Pompeu tem 64. A ditadura é o que entrelaça os 64 contos da autora, criança naquela época, que conta, agora, um pouco do que viu, viveu ou criou sobre esse tempo. O livro da Brasiliense será lançado no dia 21 de novembro, a partir das 18h30, na Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915, Vila Madalena, em São Paulo). Não se trata de um relato sobre a ditadura com depoimentos dos que viveram esses anos conturbados. Apesar de ser uma obra de ficção com personagens inventadas, é autobiográfico, já que Fernanda era garota quando viu sua casa ser invadida por policiais do exército que levaram seu pai.

Há um pouco de tudo - personagens de direita, de centro, de esquerda e de esquerda volver. Há os culpados da hora e os inocentes de sempre. O livro é de ficção, mas a paisagem é histórica. Da forma como está escrito - sintético e direto - pode ser apreciado pelas novíssimas gerações. Gente que, felizmente, não faz idéia do que foi o Brasil sob os governos militares. No entanto, a sabedoria popular acerta, mais uma vez, ao dizer - é necessário saber para não repetir. '64' é bem-humorado e amargo ao mesmo tempo. Poderia ser diferente? Claro! Mas aí seria outro país, outra história, outra autora, outro livro. A autora acrescentou no final do livro, uma cronologia relacionada aos eventos que se seguiram ao golpe de 64, bem como um 'glossário' sobre uma série de termos muito empregados em política naquela época e em épocas posteriores. Isso tudo tornou o livro didático, facilitando sua utilização em escolas, além de proporcionar gostosa leitura

[update] Leia a entrevista da autora Fernanda Pompeu no Blog da Clevane.

Campanha da Amnistia Internacional contra o preconceito a imigrantes. Creditos: Fabio Seidl, Diogo Mello @ McCann Portugal. Sergio Henriques @ Tangerina Azul Filmes

A mais divertida lenda urbana erguida sobre os escombros do World Trade Center.

No final de 2001, milhares de designers anônimos espalhados pelo planeta se deliciaram pela Internet fazendo graça com um personagem improvável, cuja popularidade crescente o transformou no mito mais anárquico das sucessivas ondas conspiratórias que envolveram os ataques ao World Trade Center. Naquela época, entre um spam vagabundo e outro, eis que passou a pipocar pelos e-mails uma imagem, evidentemente falsa, de um turista que supostamente havia sido fotografado há poucos segundos do atentado. Lá estava o sujeito, com a maior cara de pateta, olhando inocente para a câmera, enquanto atrás dele o avião aproximava-se do alvo! Uma comédia.

Não há dúvidas: o Tourist Guy foi o sujeito mais popular do início do século 21. Restam algumas perguntas: será que ele estava envolvido nos ataques aos trens na Espanha? Será que participou da captura de Saddam Hussein? Do ataque de Israel ao Líbano? Da destruição de Nova Orleans pelo furacão Katrina? Do ataque do PCC em São Paulo? Do dossiê? E o mais importante: que desastre ou conspiração estará tramando agora?

Texto: André Azevedo da Fonseca, na NovaE

[nota] A brigadeira surgiu a partir de uma foto de um turista (veja a foto original) e nela aplicada o avião vindo em direção ao WTC (veja a imagem alterada). Depois foram inúmeras imagens com a presença do Tourist Guy (imagem molde)

O ator e cantor Dado Dolabella, 26, criticou, nesta sexta-feira (17), a divulgação do vídeo de sua briga com o apresentador da MTV, João Gordo, 42. Dolabella ainda rebateu, por meio de uma nota de sua assessoria, as críticas que Gordo fez a ele, em entrevista à Folha Online na quinta-feira.

"Não preciso desse tipo de espaço na mídia. Venho de família de atores e músicos", afirma. Gordo havia dito que, para ele, exibir o vídeo era "dar mais espaço ao idiota do Dado Dolabella."

Dolabella aproveitou para ironizar o vocalista do Ratos de Porão: "Construí minha imagem através de trabalhos na TV e na música, sem prejudicar ou criticar terceiros, como fazem pessoas que só construíram carreira expondo outras ao ridículo." (Folha on line)

O livro da autora americana Maureen Dowd, apesar do título aparentemente agressivo, é engraçado e generoso, e além disso dedicado aos homens, como consta em itálico na página de dedicatórias. A tradução tem poucos erros de plural do infinitivo pessoal, mas isso não é importante.

O tema do livro também não é inédito no Brasil. Poder-se-ia citar como exemplo o título "O que é pênis?", de José Ângelo Gaiarsa. Mas não sei se é fácil conseguir um exemplar dele em sebos. Quase certamente não existem volumes novos.

O livro de Dowd é gentil e leve, embora o excesso de informações sugira uma leitura lenta. Sobre gentileza, um agradável texto complementar chama-se "Idéias para Ajudar Escritores Aspirantes", de autoria do autor inglês já falecido Roald Dahl. Provavelmente não existe outra tradução no Brasil além da que tentei fazer em 2003 para auxiliar meus alunos (as) interessados (as) na carreira de escritor (a). Mas não tenho certeza disso.

Voltando ao livro "Os Homens São Necessários?", acho interessante ressaltar que a mãe da autora americana, mencionada na primeira linha de agradecimentos, sugeriu antes de morrer o título "Por Que os Homens são Necessários?".

Imagino que a exclusão do "por que" no título original norte-americano tenha se dado por questões estéticas quanto ao desenho da capa.

Seria importante também relembrar a interessantíssima biografia sobre as biografias escritas a partir da morte de Sylvia Plath. É um livro já traduzido no Brasil, intitulado "A Mulher Calada", da americana Janet Malcolm. Entretanto, percebo que não há espaço nesta resenha para discutir a questão feminina "no eixo" EUA-Reino Unido.

Finalizando, me parece que o mais importante seja relembrar os versos de Fernando Pessoa: "O amor é essencial/ o sexo é só um acidente/ pode ser igual/ ou diferente/ o homem não é um animal/ é carne inteligente/ embora às vezes doente". Adoro esse poema por causa das rimas. Elas me fazem lembrar minha professora da segunda série, "tia" Zélia (by Folha, por SABINA ANZUATEGUI, roteirista e autora do romance "Calcinha no Varal").

Evento teve metade de seus gastos pagos por Banco do Brasil, Bradesco, Vale do Rio Doce, Nestlé, Volkswagen e Itaipu Binacional

Os quatro dias do 19º Congresso Brasileiro de Magistrados, organizado pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) em Curitiba, foram patrocinados por grandes empresas privadas e de capital misto, que pagaram aproximadamente a metade dos custos, orçados no total em R$ 1,5 milhão
.
Patrocinaram o evento o Banco do Brasil, o Bradesco, a Companhia Vale do Rio Doce, a Nestlé, a Volkswagen, a Itaipu Binacional e uma editora de livros jurídicos. De acordo com o assessor especial da presidência da AMB e juiz trabalhista, Roberto Siegmann, o patrocínio não representa um conflito de interesses com os juízes ou com a associação.

De acordo com a AMB, que não repassou à reportagem os valores exatos, uma parte dos custos do evento foi paga com o valor da inscrição (R$ 400 por pessoa). Por esse cálculo, com os 2.000 inscritos declarados pela instituição, a associação arrecadou R$ 800 mil. O restante, informou, foi custeado pelas empresas. O transporte aéreo foi pago pela TAM, e os hotéis, pelos participantes, com exceção dos 45 palestrantes convidados pela AMB e dos dez jornalistas. (by Folha de São Paulo)

[nota] Verdes Trigos não necessita de R$ 1,5 milhão, bastam R$ 1,5 mil/mês. O retorno será bem maior que os juízes dão às empresas, pois estes não poderão retorno algum. Ou como diria Caetano, ou não?.

Ah! Quer patrocinar VerdesTrigos? Saiba como. Anuncie na Verdes Trigos, será visto por mais de 5.000 internautas por dia.

A estudante Carla Sobrado Casalle, 21, morreu quinta-feira (16) em Araraquara (273 km de São Paulo) de parada cardíaca, provavelmente decorrente de anorexia nervosa, mal que a obrigava a se submeter a tratamento há cinco anos. Desde o começo da semana, ela estava internada na Beneficência Portuguesa, onde morreu. Carla tinha 1,74 m, pesava 55 kg e usava manequim 34. Ela foi enterrada nesta sexta-feira.

A estudante é a segunda vítima conhecida de anorexia em menos de uma semana --no dia 14, a modelo Ana Carolina Reston Macan, 21, morreu com 40 kg, após uma infecção generalizada, conseqüência de uma anorexia nervosa.(Folha Ribeirão)

Anita Novinsky é a entrevistada de novembro da revista “Nossa História”. Ela comenta suas atuais pesquisas sobre racismo, anti-semitismo, tolerância e sobre o museu que está criando na USP.

Responsável pela introdução dos estudos da Inquisição na Universidade de São Paulo, a historiadora revela detalhes de sua cidade natal na Polônia, da infância e formação intelectual no Brasil e de seus estudos acadêmicos em Israel e Portugal. Numa entrevista, durante quase três horas em seu apartamento no Jardim Europa, a professora fala da religiosidade de sua mãe e do sionismo de seu pai, das influências filosóficas da amiga Mina Kuperman e do tio Miguel Zaltzman, dos professores João Cruz Costa e Haim Beinart, da amizade com Leon Feffer e muito mais. Por sua atuação na vida cultural judaico-brasileira e, principalmente por seus estudos em torno do marranismo, Anita Novinsky é o destaque Judaísmo e Cultura.

A prof .Renata Rozental Sancovsky, pesquisadora do Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da USP, é uma das conferencistas do encontro "Anti-Semitismo e Marranismo" no “I Simpósio Nacional sobre a Intolerância”, que será realizado até o dia 21 de novembro.

A humanidade enfrenta hoje problemas cruciais, cuja gravidade é inegável e cujas conseqüências são imprevisíveis: fundamentalismos, terrorismo, miséria, exploração e conflitos raciais, ausência de cidadania e de direitos. Para discutir essas questões da atualidade e relembrar os crimes passados cometidos contra o gênero humano, o LEI - Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da Universidade de São Paulo apresenta o I Simpósio sobre a Intolerância, com o objetivo de conscientizar a sociedade brasileira sobre desajustamentos e violências em curso. Trata-se de um evento que apresentará os resultados das pesquisas realizadas pelo Laboratório e seus parceiros nacionais como atividade de difusão de conhecimentos no sentido de estimular práticas de convivência na diversidade e promover uma cultura da paz.

Quando: de 15 a 21 de novembro
Local: Casa de Cultura Japonesa - Av. Lineu Prestes, 159 - Cidade Universitária, São Paulo
Inscrições no local; valor: R$ 10,00
Informações: Laboratório de Estudos sobre a Intolerância - tel. 3091-2441 ou e-mail: lei.simposio@gmail.com

O público foi recorde: 5.372 pessoas passaram pela Hebraica no fim de semana passado para participar e prestigiar o "Festival Nacional de Dança Israeli Hava Netze Bemachol", que teve como grande campeão o Bnei Akiva.

Seria exagero falar em uma literatura brasiliense, pois a cidade com apenas 45 anos não pode demonstrar uma cultura consolidada. A pretensão do escritor Ronaldo Cagiano ao organizar e publicar a antologia de contos Todas as Gerações é mesmo revelar o amplo painel do que tem produzido literariamente os brasilienses natos ou adotados.

Entrevistado pelo jornalista Maurício Melo Júnior no programa Leituras, da TV Senado, Cagiano conta dos critérios adotados na seleção dos contos publicados na antologia e faz um balanço da imensa diversidade dos escritores locais. Na verdade, até por adotar pessoas de todas as regiões, Brasília está produzindo, enfim, uma literatura com a cara multifacetária do Brasil.

Num segundo momento da entrevista, Cagiano fala sobre sua obra que, por questões íntimas, preferiu manter fora da antologia. O escritor está lançando pela Editora Língua Geral o volume de contos Dicionário das Pequenas Solidões.

Dia 18, às 20h, no programa LEITURAS, da TV Senado. O programa é reprisado dia 19 (8 da manhã e 8 e meia da noite).

Folha Online - 15/11/2006
O escritor português José Saramago vai ser recebido no seu aniversário de 84 anos, hoje (16/11), com música, personagens regionais e danças folclóricas na aldeia onde nasceu, Azinhaga, no Ribatejo, centro de Portugal. A festa acontecerá paralelamente ao lançamento do livro As pequenas memórias, o primeiro lançado pelo Nobel de Literatura em Azinhaga, que é o pano de fundo da história sobre a infância e a adolescência do autor. "Todo mundo está se oferecendo para ajudar", diz Vítor Manuel da Guia, responsável executivo da vila, cujo celular não pára de tocar devido aos preparativos da festa. >> Leia mais

Leia o primeiro capítulo do lançamento de José Saramago.

PublishNews - 16/11/2006 - por Renata Sturm
A cidade de Nova York (EUA) recebeu ontem a noite (15/11), a cerimônia de premiação do National Book Awards (NBA) 2006. O livro The worst hard time (Houghton Mifflin), de Timothy Egan, foi um dos premiados no Marriot Marquis, em plena Times Square. Egan recebeu o prêmio de Melhor Não-ficção. Já o prêmio de Melhor Ficção foi para The echo maker (FSG), de Richard Powers; e Nathaniel Mackey levou para casa o troféu de Melhor Poesia por Splay anthem (New Directions). O último felizardo foi M.T. Anderson , autor de The pox party: The astonishing life of Octavian Nothing(Candlewick), Melhor Literatura para Jovens.

CBL Informa - 10/11/2006
Considerado o maior evento editorial em língua espanhola do mundo, a 20ª edição da Feira Internacional de Guadalajara (25 de novembro a 3 de dezembro) contará novamente com um estande oficial do Brasil de 70 metros quadrados, organizado pela CBL em parceria com a Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e o Sindicato Nacional de Editores de Livros (SNEL). A cada ano, a feira recebe cerca de meio milhão de visitantes que têm a oportunidade de entrar em contato com 1,5 mil editoras de 39 países e participar de eventos acadêmicos e culturais. No ano passado, o Brasil esteve presente com 849 títulos e 2.283 exemplares. No total, a feira recebeu 490 mil visitantes, além de 15 mil profissionais do livro. Clique aqui para mais informações. >> Leia mais

TODAS AS LETRAS & REPORTAGEM BIOGRÁFICA DE HUMBERT

Autor: CHICO BUARQUE
Publicação prevista para: 21/11/2006
Previsão de envio a partir de : 21/11/2006

Lançado em 1989, reeditado em 1995 e esgotado há muitos anos, o songbook 'Chico Buarque - letra e música' converteu-se não apenas num sucesso de público como também na principal fonte de informação sobre a vida e a obra do compositor. Reformulado e bastante enriquecido, o livro volta agora às prateleiras com novo título, reunindo todas as letras escritas por Chico desde 'Tem mais samba' (1964), que ele considera o marco zero de sua carreira, até o recente cd 'Carioca' (2006). Também faz parte do livro uma extensa reportagem biográfica, escrita pelo jornalista Humberto Werneck a partir de pesquisas e de entrevistas feitas com o próprio Chico e com personagens como Tom Jobim, Edu Lobo, Caetano Veloso e Gilberto Gil. O texto biográfico inclui os últimos quinze anos da vida de Chico Buarque e acrescenta informações importantes às saborosas histórias levantadas por Werneck, como o episódio da prisão do futuro compositor, ainda na adolescência - sua primeira aparição na imprensa, como 'o menor F.B.H.'. O leitor acompanha Chico Buarque em sua fascinante trajetória de homem e de artista, para com ele desembocar na serena maturidade de um músico que, nos anos recentes, firmou-se também como o grande romancista de 'Estorvo', 'Benjamim' e 'Budapeste', livros publicados pela Companhia das Letras. Com projeto gráfico de João Baptista da Costa Aguiar, 'Tantas palavras' reúne fotos e outras imagens da vida do compositor e traz um folder com reproduções das capas de todos os seus discos e livros.

Há modelos que não precisam se preocupar com termos como anorexia ou bulimia, distúrbios alimentares que chegam a provocar a morte. A norte-americana Velvet d'Amour é um exemplo. Com 132 quilos, ela desfilou, em Paris, no mês passado, para o estilista francês Jean-Paul Gaultier e roubou a cena, com destaque na mídia internacional, ofuscando a geração "Olívia Palito".

O sucesso da "Gisele Bündchen das gordinhas" ocorre em um momento em que a indústria da moda questiona os sacrifícios de modelos para se enquadrarem nos padrões de beleza (ou magreza), enquanto alguns defendem que profissionais anoréxicas sejam banidas das passarelas. Esse mercado tira seu lucro de corpos esqueléticos e do sonho de adolescentes de conquistar a fama a qualquer custo.

Velvet contraria esses estereótipos. Ela tem 39 anos e desponta como um símbolo sexual na categoria BBW (Big Beautiful Woman, algo como Gordas Bonitas). Essa sigla é velha, mas está cada vez mais atraindo a atenção da indústria da moda. Um motivo simples: as gordinhas gastam dinheiro com roupas, consultam catálogos e revistas, ou seja, precisam de referências, principalmente em países de obesos, como os EUA.

Em sites de vídeo, como o YouTube, os fãs das BBW colecionam cenas de mulheres que usam o manequim GG, como o desfile de Velvet em Paris. Em vez de anorexia e bulimia, a geração de BBWs tem de se preocupar com outros distúrbios alimentares, como a obesidade mórbida. (by folha on line)

O Submarino está vendendo um pacote com as 5 primeiras temporadas de 24 Horas. A idéia é legal, uma caixa de madeira, com direito a uma bomba (falsa, d’oh!). Eu imagino a diversão que deve ser enviar uma dessas por via aérea, ou mesmo embarcar com uma na babagem.

Lembrem-se, se forem dar uma dessa de presente para algum amigo voltando pros EUA ou Europa, não façam surpresa. Nada de “só abra quando chegar em casa“.

Achado via Cris Dias.

Kim Cattrall likes to sign books. She likes it a lot. So much so, that she forgets to wear underwear, and continually crosses and uncrosses her legs for the fans and the cameras. Which is called an “upskirt” in the business.

But this is what happens when you sign a lot of books and a female sexpot, you flash your nether regions, your bearded oyster, your beaver, beef curtains, bikini biscuit, cooter, cat flaps, the cha-cha, chuff, furburger, your hairy goblet, the honey pot, hooch, the hooha, honey suckle, muff, the mud flaps, panty hamster, poonany, quim, taco, tongue magnet, velcro triangle, the wonder down under.

Depois de anos no exílio, o vídeo que registrou a briga entre João Gordo e Dado Dolabella chegou ao Youtube. O fato ocorreu há praticamente 3 anos, mais precisamente no dia 25 de novembro de 2003. O programa Gordo a Go-Go iria ao ar no dia 4 de dezembro daquele ano.

O empresário do ator, alega que Dado ao saber das perguntas capciosas que lhe seriam feitas, fora ao programa “preparado”, ao chegar à mesa cenográfica, retirou de sua pasta objetos como um porrete e uma machadinha. João Gordo irritou-se, pegou um dos objetos e bateu na mesa, Dado Dolabella fez o mesmo.

Os dois trocaram insultos. Dolabella chamou João Gordo de traidor do movimento punk, o que irritou profundamente o apresentador. Gordo, por sua vez, chamou Dado de “filhinho de papai”, o que o magoou, pois seu pai, o ator Carlos Dolabella, havia morrido àquela mesma época.(by Tarja Preta )

Não têm faltado loas a "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", filme que conta a história de um garoto que tem de conviver com a situação de ter sido deixado pelos pais, envolvidos em atividades políticas clandestinas, durante a ditadura militar no Brasil, às vésperas da Copa de 1970. "Finalmente fizemos um filme argentino", anda dizendo o senso comum da crítica nacional (o que, a essa altura, não deixa de ser irônico). Mas a verdade é que o filme de Cao Hamburger não só chega atrasado com relação a outras produções que tratam de ditaduras latino-americanas aos olhos da infância, mas o faz de modo convencional e pouco verossímil.

Muito melhores que este são o chileno "Machuca" (2004), de Andrés Wood, que se passa em 1973, ano do golpe militar que dá início à ditadura Pinochet, e o argentino "Kamchatka" (2002), de Marcelo Piñeyro, que se passa em 1976, quando começa a ditadura argentina, a mais sangrenta da América Latina. De ambos, "O Ano" toma grandes doses de "inspiração", para usar um eufemismo. A única coisa que talvez os iguale positivamente é o carisma e a entrega ao papel dos meninos Michel Joelsas (o personagem Mauro de "O Ano"), Matías del Pozo (o Harry de "Kamchatka") Matías Quer e Ariel Mateluna (Gonzalo e Pedro Machuca, respectivamente, em "Machuca").

Os momentos em que apenas as crianças estão em cena, com a graciosa atuação da garota Hanna (Daniela Piepszyk) contam a favor de "O Ano", assim como a envolvente ambientação das ruas de São Paulo durante a Copa do tri, na qual dificilmente deixaremos de nos emocionar. Mas aí é apelar para o ponto fraco de todos nós, brasileiros, e para nosso principal produto de exportação. O recurso vale, mas não salva o filme. (by Sylvia Colombo)

A viagem para fazer fotos em Paris estava marcada para o dia seguinte, mas, desta vez, a modelo Ana Carolina Reston Macan teve primeiro de acertar as contas com sua saúde. Internada no dia 25 de outubro com insuficiência renal, Carolina estava tão debilitada por causa de uma anorexia nervosa que sua pressão arterial despencou, ela passou a ter dificuldade de respirar e seu quadro geral evoluiu para uma infecção generalizada.

Carol morreu ontem aos 21 anos, com cerca de 40 quilos - em 1,74 m de altura. Quando fez o book, seu quadril media 85 cm, mas isso foi na época em que ainda era "gordinha".

Seu caso é um clássico. Nascida em Jundiaí numa família de classe média, ela sonhava em ser modelo desde criança: por sorte (ou azar), ela venceu um concurso realizado no interior; pouco depois foi descoberta por uma olheira de agência e, logo, começou a "modelar". Tinha, então, 13 anos. "Só a deixei viajar para o exterior sem eu ir junto depois dos 17. O que eu podia fazer? Não tinha dinheiro para pagar a minha passagem", conta a mãe, Míriam Reston, 58, ex-ourives que há cinco anos virou vendedora de rua. "Me roubaram quatro quilos de ouro em casa." (by folha on line)

Carolina Reston em ensaio para a Revista Trip

Milton Nascimento anda vivendo um paradoxo: faz há mais de três anos a maior turnê de sua carreira, já tendo cantado em lugares como Hong Kong e Finlândia, e diz nunca ter ido tanto a Três Pontas desde que deixou, nos anos 60, a pequena cidade mineira onde cresceu. Os pólos do paradoxo se unem em dois lançamentos.

No DVD "Pietà", ele registra o show homônimo e apresenta, nos extras, os Meninos de Três Pontas, jovens que descobriu no ano passado e com quem quer fazer seu próximo disco.

Na biografia "Travessia - A Vida de Milton Nascimento", a jornalista trespontana Maria Dolores relata em detalhes a infância e a adolescência do cantor e acompanha os caminhos que o fizeram se tornar um nome internacional.

O cineasta Esmir Filho, 24, vai fazer um longa-metragem tendo idosos como protagonistas. Versão estendida de "Tapa na Pantera", do qual ele foi co-diretor? Nada disso. "Sol em Dias Nublados", título ainda provisório, será a primeira investida dele no formato com mais de 70 minutos. E vai ser um filme sensível, segundo seu relato à Folha Online.

Na nova empreitada, Esmir conta com a mesma produtora de "O Bicho de Sete Cabeças", de Laís Bodansky, e "Cinema, Aspirinas e Urubus", de Marcelo Gomes --a Dezenove Filmes e Produções.

Além do sucesso de "Tapa na Pantera", o cineasta ganhou o noticiário cultural neste ano por "Alguma Coisa Assim", curta que venceu o prêmio de melhor roteiro pela Semana da Crítica em Cannes.(by folha on line)

Tapa na Pantera no YouTube

Rosa Montero recibe el IX Premio de los Lectores Crisol, por su novela Historia del rey transparente, el sábado 18 de noviembre, a las 12:30 horas, en la Tienda Crisol de Juan Bravo, 38, en Madrid. La escritora conversará con sus lectores y contestará a las preguntas del público.

Este livro é uma envolvente fábula que levará o leitor ao coração da Idade Média e o fará sentir em sua própria pele os sentimentos de uma vida marcada pelo destino. No turbulento século XII, Leola, uma camponesa adolescente, se veste com a armadura de um guerreiro morto e começa, então, um relato de sua vida, envolvida sempre na incerteza e na luta por uma justiça que, como o horizonte, se afasta a cada passo.

O livro, narrado em primeira pessoa e ambientado na França no século XII, relata a saga de uma jovem, Leola, que cavalga pelo interior do país trajada com armadura masculina, em busca de um amor perdido. Entre batalhas em duas cruzadas, cenas amorosas, perseguições religiosas e reflexões sobre a vida e a condição humana, a heroína adquire uma lucidez cética digna do século XXI. A personagem pode ser interpretada como uma versão feminina do Dom Quixote, de Cervantes, ou como uma herdeira de Joana D'Arc.

As sessões do cineclube acontecem no Teatro do Colégio Cristo Rei (entrada pela Rua Júlio Prestes, na esquina com a Avenida Washington Luiz) e que o ingresso é um quilo de alimento não perecível. A sessão de novembro acontecerá nesta próxima sexta-feira, dia 17/11, às 20:00 horas, com o filme "PARIS, TEXAS", do diretor alemão Wim Wenders (roteiro do grande ator e cineasta americano Sam Sheppard). Após a sessão, teremos um breve debate sobre o filme.

No próximo mês, dia 15 de dezembro, às 20:00 hs, o filme será SONHOS, de Akira Kurosawa, Estados Unidos/Japão, 1990, Idioma: Japonês, Legendas: Português, 120 minutos, Colorido.

Sinopse:
O diretor Akira Kurosawa foi um dos primeiros diretores japoneses a serem reconhecidos no Ocidente por trazer uma visão enriquecedora da cultura oriental. Em seu filme Sonhos, Kurosawa investiga, em oito episódios, alguns dos fantasmas do inconsciente humano. São oito sonhos (ou contos): "A Raposa", "O Jardim dos Pessegueiros", "A Nevasca", "O Túnel", "Corvos" (que tem a participação do diretor Martin Scorcese), "Monte Fuji em Vermelho", "O Demônio Chorão", e "Povoado dos Moinhos". Cada um desses pequenos contos (ou sonhos) dura cerca de quinze minutos e expressa de forma poética as imagens e fantasias que as pessoas constroem dentro de si. Dois episódios, Sol em meio à chuva e O pomar de pêssegos, trabalham com a imaginação mítica, retomando o universo encantado dos contos infantis. A nevasca, O túnel e Povoado de Moinhosmostram diferentes visões da morte. Em Os Corvos há numa demonstração da perfeita interação que pode existir entre a obra de arte e o público. O Monte Fuji em Vermelho faz uma clara alusão ao trauma causado pelas bombas atômicas lançadas em território japonês ao fim da Segunda Guerra Mundial. Como também em O demônio chorão em que seres humanos transformados em demônios mutantes vivem o absurdo, num mundo pós-apocalíptico. Os oito episódios são marcados pela maestria do diretor, que capta cenas de extrema beleza, construindo verdadeiros poemas visuais.

MEC - 13/11/2006 - por Susan Faria
As bibliotecas instaladas em escolas públicas do ensino fundamental no Brasil não estão associadas a projetos de formação de leitores. Os professores não têm intimidade com os acervos. E ainda persiste a cultura do armário. Ou seja, a de deixar os livros trancados. Esses são alguns dos resultados da pesquisa avaliativa sobre leitura nas escolas públicas realizada pela Associação Latino-Americana de Pesquisas e Ações Sociais, ligada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A pesquisa, encomendada pelo Ministério da Educação, avaliou a utilização dos acervos do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) relativos a 2001, 2002 e 2003. Foi realizada em 196 escolas públicas de ensino fundamental de 19 cidades do Pará, Bahia, Sergipe, Ceará, Goiás, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. >> Leia mais

Folha Online - 13/11/2006
A escritora Tie Ning, 49, foi escolhida presidente da Associação Chinesa de Escritores. Ela ocupava a vice-presidência da entidade. Os membros da associação, formada por 7.690 autores, se reuniram no fim de semana para escolher seu novo presidente - o anterior, o romancista Ba Jin, morreu no ano passado. Tie superou na votação final outros dois candidatos: Jiang Zilong, 65, e Li Cunbao, 60, ambos ligados ao Exército chinês. O cargo tem grande prestígio no país. Os dois presidentes anteriores (Ba Jin e Mao Dun) são considerados grandes clássicos da literatura chinesa contemporânea. A nova presidente dos escritores chineses - primeira mulher a ocupar o cargo - é, segundo os críticos, uma especialista no reflexo da vida cotidiana da China moderna, especialmente na visão feminina. Suas obras são sempre protagonizadas por mulheres. >> Leia mais

O show do Black Eyed Peas em São Paulo, na noite deste sábado no sambódromo do Anhembi, foi uma "celebração" à cidade e ao Brasil. O quarteto norte-americano gritou "São Paulo", exibiu a bandeira do Brasil e chegou a dizer, em uma música, que gostaria de se mudar pra cá.

A performance de Shut Up teve direito até a um pouco de encenação e acrobacias. Enquanto Will.i.am cantava a música, Fergie fazia caras e bocas, fingindo que estava chorando. Logo depois, ela começou a cantar sozinha e, surpreendeu o público, ao dar duas estrelas no palco só com uma mão. Cantando sem desafinar, Fergie segurava o microfone na outra mão.

A platéia vibrou ainda mais com as músicas que vieram depois: Where Is The Love e London Bridge, canção do disco solo de Fergie. (by Terra)

[nota] Já disse aqui que Fergie é a loira do Tchan dos EUA. Claro, também lançou um disco solo. Deu umas reboladas no vídeo clipe, e junto do seu par de peitos e sua boca carnuda fez sucesso. Fácil assim, mais um caso de plágio + peitos = sucesso. Dito e feito, tá detonando no Brasil, de Porto Alegre a Curitiba São Paulo Belo Horizonte/MG.

[up date] - atendendo pedidos: Já era quase meia-noite quando o The Black Eyed Peas, liderado pela vocalista Fergie, subiu ao palco principal do Pop Rock Brasil 2006, no Mineirão, Belo Horizonte. O público presente foi à loucura. Segundo a organização do festival cerca de 55 mil pessoas assistiram à apresentação da banda americana.

Autor: DOLORES, MARIA

Autógrafos
Terça-feira, 28 de novembro às 19:00
Local: Livraria Cultura Shopping Villa-Lobos - Av. Nações Unidas, 4777 - São Paulo/SP

Elis Regina dizia que se Deus cantasse, cantaria com a voz de Milton Nascimento. Reconhecido dentro e fora do Brasil como um dos mais importantes nomes da MPB, Milton é dono, ainda, de uma das histórias mais comoventes do showbiz. Nascido no Rio de janeiro, então ainda capital da República, filho de uma empregada doméstica, foi adotado por um casal que se tornou fundamental para seu relacionamento com a música. A mãe adotiva era professora de música e o pai, dono de uma estação de rádio. Em 'Travessia - A vida de Milton Nascimento', a jornalista mineira Maria Dolores conta a vida de Bituca - apelido do cantor -, desde o seu nascimento no Rio de Janeiro, passando pela cidade de Três Pontas, em Minas Gerais, onde foi adotado, até os dias em que alcançou o reconhecimento artístico. O texto de Maria Dolores - que pode ser lido como um romance, de tão envolvente - é a base de uma belíssima biografia, repleta de dramas e superações. Maria Dolores acompanha tanto a trajetória pessoal como a profissional. Aqui se desvela o Milton intérprete, o Milton compositor e o Milton cidadão. Maria fala dos discos consagrados por público e crítica, dos inúmeros shows pelo Brasil e pelo mundo e das parcerias com músicos como Wayne Shorter, Pat Metheny, Peter Gabriel, Gal Costa, Carlinhos Brown, Gilberto Gil e Elis Regina. 'Travessia - A vida de Milton Nascimento' é, principalmente, um tributo à música de Milton Nascimento, definida por ele mesmo como um sincretismo de estilos, onde mistura jazz, blues, rock e música latina, e temas, como sua terra, Minas Gerais, a negritude e o cristianismo.

Folha de S. Paulo - 12/11/2006 - por Vladimir Safatle
Um dos fenômenos mais pitorescos na vida cultural do Brasil dos últimos anos é o crescente interesse pela filosofia (ou por algo que se aproxime dela). Cursos de difusão cultural, revistas de grande circulação, spots de televisão com pérolas filosóficas: tudo isso parece que veio para ficar. É possível que se trate de um fenômeno heteróclito para o qual convergem práticas e expectativas diversas. Mas há uma dimensão desse interesse pela filosofia que é visível para qualquer um que se aventure a deslizar os olhos por livros como: Mais Platão e menos Prozac (um clássico do gênero), Nietzsche em 90 Minutos ou o mais recente Vitaminas filosóficas (Casa da Palavra, 200 pp., R$ 29,90, trad.: Maria Aparecida Barbosa) de Theo Roos. Todos eles são animados pelas mais belas intenções. >> Leia mais

Jornal do Brasil - 11/11/2006 - por Marcelo Migliaccio
Uma das revelações mais surpreendentes do livro Travessia: a vida de Milton Nascimento (Record, 422 pp., R$ 52,90) é a de que, em 1996, depois de 28 discos, hits como Canção da América, Coração de estudante e Maria Maria, além de centenas de shows no Brasil e no exterior, um dos maiores astros da MPB reclamava de falta de dinheiro com seu empresário na época, Márcio Ferreira. "Ele não estava pobre, claro, vivia bem, era classe média alta, mas deveria estar milionário", conta a jornalista Maria Dolores, autora da biografia do cantor, que chegou às lojas ontem. "Como alguns artistas, Milton não gosta de administrar o lado financeiro da carreira e, por isso, ganhava menos do que deveria." Dolores conhecia Milton de vista desde pequena. Apesar de nascido no Rio, em 1942, ele foi criado em Três Pontas (MG), onde ela nasceu. Prestes a se formar em jornalismo, escolheu o famoso conterrâneo como tema do trabalho final. >> Leia mais

O Globo - 11/11/2006 - por Beatriz Resende
Clique no link (www.folhetimpulp.blogspot.com) acima e encontre o livro de Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos, de Ana Paula Maia. Lá estão os 12 capítulos do que a autora chama de "folhetim pulp". Ao menos por enquanto, essa pulp fiction nacional só existe mesmo na internet, mas Ana Paula não é inédita em livro. Em 2003, publicou O habitante das falhas subterrâneas, na coleção Rocinante, da 7 Letras. >> Leia mais

O Globo - 11/11/2006 - por Miguel Conde
Para cada livro publicado há muitos mais que são rejeitados. Há um tempo, esses escritos estavam sentenciados à reclusão na gaveta. Hoje, não. Diante da dificuldade de serem editados em papel, novos autores estão publicando seus livros na internet. Às vezes, a edição digital é criada antes mesmo de o livro ser enviado às editoras, para que ele chegue a elas já com "currículo". Algumas atraem milhares de leitores, e são comentadas em blogs e revistas online. A partir desta edição, o Prosa & Verso volta seu olhar para essas obras, e começa a publicar resenhas de livros ainda inéditos em papel, desde que estejam publicados na internet, e, portanto, ao alcance dos leitores do caderno. No dia 14/11, terça-feira, acontecerá um seminário sobre o assunto, "Literatura sem papel" às 10h no PACC (av. Pasteur 250), São Paulo. >> Leia mais

O Globo - 11/11/2006
Para ter seu original resenhado pelo Prosa & Verso, você deve publicá-lo num site ou blog na internet e enviar o endereço para o e-mail: ineditos@oglobo.com.br. Apenas o link e uma breve apresentação do escritor devem ser enviados. E-mails com arquivos anexados serão desconsiderados. A seleção dos livros a serem resenhados ficará a cargo da equipe do caderno. Os autores dos livros que forem escolhidos serão contactados. O Prosa & Verso pretende publicar pelo menos uma resenha dessas por mês. >> Leia mais

23ª Feira Internacional do Livro de Miami
Quando: 12 e 19 de novembro
Onde: Miami (EUA)
Considerada uma das maiores feiras de rua do mundo, a Miami Book Fair atrai anualmente centenas de visitantes. Há rodas de leitura, workshops e mesas-redondas entre autores de todo o mundo. Este ano, o Brasil é um dos convidados de honra e terá como tema a cidade de Salvador. Mais informações no site http://www.miamibookfair.com.

X Feira do Livro - Obras Especiais e Raras
Quando: 15 de novembro - das 10h às 18h
Onde: Barracão de São Sebastião – Campanha (MG).
A ONG Sebo Cultural disponibiliza para venda seu acervo de obras Especiais e Raras, editadas a partir de 1852. O evento pretende reunir professores, pesquisadores, colecionadores, bibliógrafos, estudantes e demais interessados. Mais informações pelo e-mail berin@ufla.br.

29ª Montreal Internacional Book Fair
Quando: 16 a 20 novembro
Onde: Montreal (Canadá). Mais informações no site.

VIII Festa do Livro da USP
Quando: 22 a 24 de novembro
Onde: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Departamentos de Geografia e História da USP - Cidade Universitária - São Paulo - SP
O objetivo principal da FESTA é ampliar o acesso do público universitário ao livro. Estarão presentes mais de 70 editoras, comercializando seus livros com descontos de 50% ou mais.

Feira Internacional do Livro de Guadalajara
Quando: 25 de novembro a 3 de dezembro
Onde: Guadalajara (México)
Considerado o maior evento editorial em língua espanhola do mundo, a Feira Internacional do Livro de Guadalajara recebe, a cada ano, cerca de meio milhão de visitantes que têm a oportunidade de entrar em contato com as mais variadas publicações de 40 países e participar de eventos acadêmicos e culturais. Mais informações no site do evento.

Data: 21 de novembro, das 19h às 21h
Docente: Alessandra Pires - formada em Comunicação Social e pós-graduada em Marketing. Experiência de mais de 10 anos no mercado literário, com passagem por editoras como Best Seller e Gente. Foi Gerente de Marketing da Câmara Brasileira do Livro e atualmente é agente literária, criando “O Agente Literário”.
Local: Livraria Martins Fontes - Alameda Jaú, 1742 - São Paulo
Conteúdo: As funções de um agente literário, informações do mercado literário e noções do funcionamento do mercado editorial; a diferença entre editoras pagas (prestadoras de serviço) e editoras não-pagas (convencionais); como entender as principais áreas de atuação das editoras; como encontrar a editora certa para uma obra; e como apresentar um texto a uma editora.
Telefone de contato: (11) 3675-8347 ou pelo e-mail info@oagenteliterario.com.br.

O ator mexicano Gael Garcia Bernal e o escritor português José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura, realizarão leitura conjunta de trechos de As intermitências da morte, última obra do escritor português, no fim deste mês, no México. Acompanhada de violoncelo, a leitura a duas vozes se dará no próximo dia 29/11, no Teatro Diana, na capital do Estado mexicano de Jalisco, durante a Feira do Livro de Guadalajara.

A Livraria Asabeça organiza anualmente o seu prêmio literário nas categorias Poesias e Contos/crônicas. Promovido pela Scortecci Editora, o Prêmio Literário Livraria Asabeça tem o objetivo de promover novos autores brasileiros, maiores de 16 anos, residentes ou não no Brasil. As inscrições terminam em 30 de junho de 2007 e deverão ser feitas somente pela Internet. Os vencedores de cada categoria ganham um contrato de edição com a Scortecci Editora de 250 exemplares. Mais informações pelos telefones (11) 3032-1179 ou (11) 3032-6501 - ramais 17 ou 18 com Fabíola Santos ou e-mail asabeca@asabeca.com.br.

No filme de Hamburger, a torcida de 70 é um ato de fé numa comunidade que talvez surja um dia

NA SEXTA passada, estreou o filme "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburger.

A história é conhecida: em 1970, os pais de Mauro, um menino de 12 anos, saem "de férias" para fugir da repressão. Por um imprevisto, Mauro acaba ficando sozinho e é acolhido pela comunidade judaica do Bom Retiro. Jogando seu futebol de botões, ele espera que os pais voltem, como lhe foi prometido, na hora da Copa.

Saí do cinema comovido, e não foi pela lembrança (que não tenho) do Brasil dos anos 70.

É que, no fundo, somos todos Mauros: alguns poucos, sem que a gente entenda direito como ou por quê, fazem "a História", e, no meio disso, nós vivemos amizades, saudades, aflições, exílios, pequenas e grandes paixões. >>>> Leia mais

No dia 28 de novembro, terça-feira, o escritor mineiro, Abelardo de Carvalho, autografará o livro Bestiário, às 19 horas, na Livraria do Museu da República (Rua do Catete, 153, Rio de Janeiro, RJ).

Abelardo de Carvalho é mineiro de Iguatama. Nasceu em 1962 e na década de 80 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde bacharelou-se em Artes Cênicas pela Universidade do Rio de Janeiro. Recentemente foi responsável pela implantação da disciplina de Teatro nos cursos de Jornalismo e Propaganda e Publicidade da PUC Minas Arcos. "Bestiário, histórias oficiosas da antiga Província das Minas Geraes" é a sua estréia na literatura.

Situada no início do Século XX, Bestiário é a história oficiosa de um vilarejo às margens do Rio São Francisco que sofre as conseqüências de uma praga missionária rogada à sua matriarca: "Tudo o que vicejar nesta terra, por quatro gerações, não irá prosperar." O romance é dividido em 12 capítulos e o fio condutor é uma besta que dá nome ao título. Objeto de desejo e ambição, o animal provoca mudanças significativas na vida de seus vários proprietários, levando-os ora à loucura, ora ao suicídio.

Bestiário: histórias oficiosas da antiga Província das Minas Geraes
CARVALHO, Abelardo de. Editora O Lutador, 272 páginas. R$ 30,00

Data: Dia 28 de novembro de 2006, terça-feira, às 19 horas.
Local: Livraria do Museu da República.
Rua do Catete 153, Catete.
21-25565828 / 97024448 / www.abelardodecarvalho.com

E depois, como você bem sabe, gosto muito de Arles, embora Gauguin tenha uma tremenda razão em chamá-la de a mais suja cidade de todo o Midi. E encontrei tantas amizades já entre os vizinhos, junto ao sr. Rey, e aliás entre todo mundo no hospício, que realmente eu preferiria continuar a ficar doente aqui, que esquecer a bondade destas mesmas pessoas que têm os mais incríveis preconceitos para com os pintores e a pintura. (fevereiro de 1889)

Esses dias, mudando, transportando todos os móveis, embalando as telas que lhe enviarei, foi triste, mas me parecia muito mais triste o fato de que isso me foi dado com tanta fraternidade por você, e que durante tantos anos foi no entanto você sozinho quem me sustentou, e afinal ser obrigado a vir lhe contar toda esta triste história; mas me é difícil exprimir isto como eu o sentia. A bondade que você teve para comigo não se perdeu, pois você a teve e isto permanece sendo seu, e mesmo que os resultados materiais fossem nulos, é razão a mais para que isto permaneça sendo seu [...].
Todas as suas bondades para comigo, hoje eu as achei maiores do que nunca, não consigo dizer-lhe como eu o sinto, mas eu lhe asseguro que essa bondade foi de um bom quilate, e se você não vê seus resultados, meu caro irmão, não se atormente por isto, sua bondade permanecerá.(21 de abril de 1889)

(A tradução de algumas das cartas é de Pierre Ruprecht, extraída de Vincent Van Gogh, Cartas a Théo, Porto Alegre, L&PM, 2002).

A verdadeira história da crônica, reunindo neste livro definições e colaborações de cronistas consagrados no Brasil como José de Alencar, Machado de Assis, Moacyr Scliar, Artur da Távola, Carlos Eduardo Novaes, Walter Galvani entre outros.

O CRÔNICO também traz curiosidades, uma coletânea comemorativa de Nas Esquinas do Rio, de Luís Peazê, crônicas dedicadas ao jornalismo e "três crônicas inéditas, que deveriam ser contos", reunidas em O DIÁLOGO de Verissimo pai com Verissimo filho.

Lançamento 21 de novembro de 2006!
A IMAGO EDITORA e a Livraria Bolívar convidam para o lançamento do CRÔNICO de Luís Peazê.
Rua Bolívar 42, Copacabana, entre o Roxy e o Belmonte, a partir das 19:00h

CARACAS, 10 NOV (ANSA) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, inaugurou ontem à noite em Caracas a Feira do Livro, este ano dedicada a Ernesto Che Guevara, com a leitura de uma edição da novela "Os miseráveis", do escritor francês Victor Hugo, prefaciada pelo argentino Ernesto Sábato.

Chávez, acompanhado pela embaixadora argentina Alicia Castro, leu um trecho da obra em que o revolucionário discute com um bispo, durante a cerimônia no Parque del Este, em Caracas.

Meio milhão de exemplares com o prefácio de Sábato serão distribuídos gratuitamente em toda a Venezuela, como iniciativa de um programa de estímulo à leitura chamado Operación Cosette, um dos personagens clássicos de Victor Hugo. Sábato descreve os protagonistas da história como "humildes e titânicos, alguns generosos, outros desprezíveis, que foram se integrando à minha personalidade, imprimindo em meu espírito as marcas de uma grande experiência". Além de celebrar a memória de Guevara, a feira lembra o herói da independência Francisco Miranda e o poeta venezuelano Ramón Palomares. (ANSA)

Nunca uma Feira do Livro deve ter sido tão interessante (JB).

Em novembro de 2001, a jornalista norueguesa Åsne Seierstad entrou por acaso numa livraria de Cabul. Ela estava havia seis meses no Afeganistão cobrindo a ofensiva da Aliança do Norte contra o regime Talibã. No cenário impregnado pelas marcas da guerra, foi uma surpresa para Åsne Seierstad ter descoberto a livraria abarrotada de livros e a figura do livreiro Sultan Khan. Logo, a jornalista teria a chance de conhecer a família do livreiro, durante um jantar, e uma nova surpresa: observando as nuances daquele grupo, incomum para os padrões afegãos, ela percebeu que havia ali uma boa história. De comum acordo com o livreiro, Åsne Seierstad passou três meses com a família. Desse convívio nasceu a reportagem O Livreiro de Cabul (Editora Record), um sucesso mundial com tradução em trinta países.

Com uma narrativa em tom literário, Åsne Seierstad, de 36 anos, lança um olhar astuto sobre os costumes afegãos, em especial sobre a segregação entre homens e mulheres, num momento em que a sociedade mal se refazia do trauma de anos de dominação dos talibãs. Para poder circular com segurança por Cabul, a autora se submeteu ao uso da burca, incômodo descrito com detalhes no livro. Mas foi o ambiente de desumanidade que viu ao seu redor que a fez sofrer mais, com “meninas impedidas de ir à escola para estudar, ou trabalhar, e até mesmo deixar a área onde moram”. É no cotidiano familiar que histórias incríveis de opressão, submissão e morte vêm à tona. O próprio Sultan Khan (nome fictício de Shah Mohammed Rais) revelou-se um tirânico chefe de família e nos negócios, apesar de suas elevadas ambições culturais.

EDUARDO SCOLESE, PEDRO DIAS LEITE, da Folha de S.Paulo, em Brasília
Entre hoje e amanhã, o Brasil terá pela primeira vez um presidente da República nominalmente comunista. Com as viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a trabalho à Venezuela e do vice José Alencar aos EUA por motivos médicos, o cargo passa no final da tarde de hoje às mãos de Aldo Rebelo, 50, presidente da Câmara dos Deputados e um dos principais líderes do PC do B.

Aldo brinca com o ineditismo da situação. Segundo ele, será de fato a primeira vez que alguém "confessadamente" e "assumidamente" comunista assumirá a Presidência da República do país. Nas poucas horas à frente do Executivo, Aldo admite que lembrará dos livros de Karl Marx (1818-83) e Friedrich Engels (1820-95), a dupla alemã que embasou teoricamente o comunismo no século 19, e de políticos míticos na América Latina e nos Estados Unidos, como Simon Bolívar (1783-1830) e Abraham Lincoln (1809-1865).

A posse de Aldo está marcada para hoje, por volta das 17h, no embarque de Lula à Venezuela. Sem Alencar, que passa por tratamento de um câncer nos EUA, Aldo ficará no cargo até amanhã à noite, no retorno de Lula ao país.

Aos 54 anos e com uma vasta obra literária internacionalmente reconhecida, Orhan Pamuk acaba de ser galardoado com o Prémio Nobel da Literatura de 2006. Autor de sete romances, alguns ensaios e um livro de memórias, é contudo a partir do terceiro romance A Cidadela Branca que a sua obra começa a transcender as fronteiras da Turquia, sua terra natal. Hoje vemos a obra de Pamuk traduzida em mais de quarenta países, entre os quais, a Inglaterra, França, Espanha, Itália, Alemanha, Estados Unidos e muitos outros, como Portugal, com dois romances traduzidos pela Editorial Presença, e o Brasil, com um romance (Neve) traduzido pela Companhia das Letras.

Entretanto, tendo em conta que toda a obra de Pamuk foi escrita originalmente em turco, os títulos aqui utilizados são os das traduções portuguesas já publicadas ou em vias de publicação; os demais títulos são aqui citados em inglês.

Mas falemos de Orhan Pamuk, o escritor que nasceu em Istambul, fez estudos de Arquitetura, para mais tarde os abandonar em benefício do jornalismo, em que se licenciou na Universidade de Istambul, embora nunca tivesse exercido qualquer actividade jornalística. A sua paixão foi a escrita, a que se dedicou desde os 23 anos, mas só veio a publicar o seu primeiro romance oito anos depois.

E a propósito do tema sensível da posição política de Pamuk, o presidente da Academia Sueca declara que: «Não temos nenhum interesse em que isto dê azo a qualquer turbulência política. Ele é uma figura controversa no seu país, mas também o eram a maioria dos nossos premiados». Estas breves citações remetem-nos para um cenário mais vasto em que vida, ideias e obra de Pamuk têm exercido uma forte influência cultural não só no seu país de origem, como neste mundo cada vez mais globalizado com o qual, quer queiramos quer não, vamos convivendo progressivamente.

Para uma pessoa que entende o pensamento como um instrumento e como o objeto do seu trabalho, é muito difícil ler uma obra poética ou ver uma obra de arte sem refletir e sem manifestar a sua posição sobre as mesmas. Muito mais difícil é quando, numa reunião de poemas, encontra linguagens que ora se cruzam, ora se misturam, ora se justapõem, ora se destroem para, numa linguagem múltipla, falar de um único objeto - o homem - e, dela, apreender a totalidade que enceta.

Há algum tempo, sigo lendo a poesia de José Emílio-Nelson. Normalmente, e isto é trágico, sentimo-nos mais à vontade para falar da poesia dos mortos. No presente caso, felizmente, o poeta está vivo o que, dependendo de quem o lê, pode ser bom ou mau. O homem que o abriga sai da sua casa, diariamente, para trabalhar, para ler e recolher a matéria-prima necessária para o poeta experimentar o labor que o aproxima de nós, e que o humaniza e que nos humaniza também. Pode-se dizer que a sua poesia faz, verso a verso, este registro e esta integração. Da arte de Mantegna (pode-se constatar no poema citado) ela recolhe um antagonismo radical. Por um lado, o religioso e, por outro, o grotesco, o extravagante e virtuoso num contraponto entre o divino e o terreno (a monumentalidade na construção da obra do escultor e pintor, com o intuito de exaltar o terrífico, é tentado, através dos sons e dos versos, por Emílio-Nelson). Além do mais, há entre ambas a voracidade em apreender o objeto em todas as suas dimensões, tornando-o cativo do fazer e do ser humano. Ambas criações são hereges. Todavia, herético é aquele "que escolheu". Assim, não é possível uma coisa sem negar outra já conhecida. Este é o caminho dos criadores em questão. O poeta identifica-se com o pintor que o antecede em tantos séculos, no ponto onde secularizam o divino, sacralizando o homem. Ambos reforçam a antiga missão: renegam . Obedecendo a esta dialética, eles realizam as suas artes. Para a poesia em questão, este é o culminar de um percurso que iniciou com um olhar diário do poeta à mesa do pai e das viagens de criança ao Museu do Prado. Para Mantegna, o culminar dos longos anos que perfazem o Medievo. >>> Leia mais

Leia o texto COMPLETO, no blógue da autora "Brincadeira, ardil e vingança"

O livro "O Complô - A História Secreta dos Protocolos dos Sábios do Sião", última história em quadrinhos de Will Eisner (1917-2005), considerado um dos maiores quadrinistas do mundo, está sendo publicado no Brasil pela Cia das Letras. O tema é o embuste chamado "Protocolos dos Sábios do Sião", um falso documento criado no final do século XIX para influenciar o czar russo a tomar medidas anti-semitas. O texto "provaria" que os judeus orquestrariam um plano secreto para dominar o mundo. A falsificação espalhou-se pela Europa e só foi desmascarada em uma matéria publicada no jornal britânico "The Times", em 1921. O que preocupava Eisner, e o que o motivou a escrever "O Complô", é que, apesar das várias comprovações de que os "Protocolos" eram uma fraude, ele continuou sendo usado: Adolf Hitler o citou no livro "Minha Luta", e a Ku Klux Klan já o distribuiu nos EUA. E, 85 anos depois de seu desmascaramento, há sites com traduções para pelo menos dez idiomas.

"La siempre renovada poesía brasileña ha alcanzado, en la última década del siglo pasadoy en lo que corre de este Tercer Milenio, realizaciones excelentes. Una muestra concluyente sería Poesía Noventa, antología realizada por Heloísa Buarque de Holanda con su reconocida capacidad, y allí, poetas (hombres y mujeres) que no sobrepasan los cuarenta años dan un fino testimonio de la renovación antes mencionada. No es en esta breve reseña de un poeta treintañero donde podremos explayarnos sobre la Posmodernidad (que un humorista sutil comparó con el colesterol, del cual puede decirse que hay un colesterol bueno y uno malo), de Daniel Mazza Matos, nacido en 1975 en Fortaleza (CE), poeta precoz, estudiante de Medicina, en la actualidad Maestro en Clínica Médica de la Universidad de San Pablo, y que, más allá de sus primeros versos estudiantiles, acaba de publicar su primer libro de poemas Fim de tarde.

Lo primero que sorprende en un poeta tan joven es la utilización del soneto. Combinación estrófica clásica que, sin embargo, para cierta crítica contemporánea sería una muestra de la antigüedad, una forma en desuso. (Pese a que poetas como Drummond de Andrade, Murilo Mendes, Juan Gelman, E.E. Cummings y otros valiosos poetas del S. XX y del XXI, continúen dándole vitalidad a la antigua forma medieval). Pero Mazza Matos recorre, dentro de la formulación soneto, toda una serie de variantes, principalmente en la métrica de los versos y le da a la "vieja fórmula" una vitalidad valiosa. Podríamos señalar -a vuelo de pájaro- que prima en todo el libro una participación profunda del autor en la problemática de nuestro tiempo (hambruna, individualismo, "pan y circo" como titula a uno de sus excelentes sonetos). También con una forma más abierta pero tradicional, "la Oda", Mazza Matos nos pone ante un inevitable espejo, para enfrentarnos a nuestras dudas, nuestras renuncias, en un mundo donde en cada segundo mueren miles de niños.

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