SENHORAS DO SANTÍSSIMO FEMININO conta a história de Virgínia, uma imigrante portuguesa estabelecida no morro de São Carlos, localizado no bairro carioca do Estácio, na década de 1930. Um mulher devota e corajosa, capaz de fugir de uma vida segura, mas sem amor, na distante aldeia lusitana de Mangualde. Numa mão, o filho, na outra, uma sacola com várias imagens de santas. Companheiras de décadas de alegrias, sofrimentos e muitas aventuras. Símbolos da fé em um futuro melhor e que mais tarde lhe valeram a fama de milagreira.

Márcia Frazão nos um excerto do seu último livro acabado de publicar pela editora Record, "Senhoras do Santíssimo Feminino". Leia um trecho.

Recebido da Editora Record

Duas vezes ganhador do Prêmio Jabuti, primeiro por um livro de contos e mais tarde por um romance, Domingos Pellegrini se consagrou como um grande prosador. A poesia, em sua carreira de três décadas, havia aparecido apenas em uma ou outra antologia. Porém, aos 55 anos, Pellegrini resolveu surpreender os leitores ao lançar o seu primeiro livro dedicado inteiramente aos versos. Gaiola aberta é uma coleção de sonetos que respeitam a forma rígida desse tipo de poema, sem deixar de lado o estilo do autor e a sua visão do mundo atual. Sempre fiel a essa estrutura clássica e centenária, o escritor imprime nos versos, com muita propriedade, recortes do seu cotidiano. Nos 150 sonetos que compõem o livro, Pellegrini escreve tanto sobre o caos urbano quanto sobre o cenário bucólico da chácara onde mora há vários anos.

Recebido da Editora Bertrand Brasil

O Brasil tem sido campo fértil à germinação de idéias, em grande parte frustradas. Agora mesmo, Miguel Sanchez Neto acaba de publicar "Um Amor Anarquista", destinado ao sucesso. O escritor paranaense focaliza os primórdios da Colônia Cecília, no interior de seu Estado, na última década do século XIX, transformando o relato num romance histórico. O anarquista do enredo é Giovanni Rossi, que fugiu da pobreza e da repressão política na Itália para fundar uma colônia de anarquistas no Brasil, trocando os livros pela enxada, como diz Henrique Chagas.

[10/09/2005] A volátil esperança, por Manoel Hygino dos Santos
Matéria originalmente publicada no Jornal "Hoje em Dia", Belo Horizonte/MG

O índice nacional de óbitos por armas de fogo caiu 8,2% em 2004, quando comparados ao ano de 2003. É o que revela uma pesquisa nacional, divulgada no último dia 2 pelo Ministério da Saúde. É um índice inédito nos últimos 13 anos. Para comemorar a queda, cerca de 350 pessoas realizaram na manhã desta sexta-feira uma manifestação no Vale do Anhangabaú (região central de São Paulo). Os manifestantes formaram o número 3.234, que representa as vidas salvas em 2004, o primeiro ano de vigência do Estatuto do Desarmamento. Mais de 300 jovens, moradores do Jardim Ângela, integraram a mobilização como forma de celebrar a queda histórica de homicídios que também vem acontecendo na região.

Leia mais sobre a pesquisa

Deputado diz que é preciso acabar com "elogio da ignorância" e argumenta que PT ruiu por ter se rendido à lógica da luta armada. Fernando Gabeira concedeu entrevista à Folha de São Paulo (04/10/2005) e aqui destaco os pontos que creio ser interessante, independentemente da lógica política.

Folha - Há na sua críticas um ataque subliminar à "glamourização" da falta de educação formal?
Gabeira - Esse aspecto é decisivo no momento. Faço a minha autocrítica. Blindamos o Lula com o argumento de que as pessoas que achavam que ele dizia coisas sem sentido eram preconceituosas. Existe na sociedade brasileira, sobretudo na classe média, um sentimento de culpa em relação aos pobres. Daí a grande adesão à tese de que a classe operária teria um papel messiânico. Apesar de ter contribuído para a campanha do Lula e de me sentir responsável por ajudar a meter o Brasil nessa encrenca, acho que temos que superar essa fase de culpa diante dos pobres e dos incultos. Minha experiência pessoal é a de um homem que também não era rico. A diferença é que certas pessoas têm curiosidade e outras não têm. Se você é pobre e tem curiosidade, você estuda. Temos que acabar com o elogio da ignorância. (CONCORDO).

Folha - O sr. ainda alimenta a esperança de reconstruir o seu sonho pessoal?
Gabeira - Não haverá mais sonho. Preciso botar o pé no chão. Quero ajudar as pessoas que estão realizando tarefas que não foram cumpridas por conta da expectativa de uma revolução que resolveria tudo. Essa revolução não existe no horizonte. Uma pessoa como eu deveria ser proibida de ter grandes sonhos. Percebo que, não só não realizamos tarefas básicas, como cometemos uma série de atrocidades em nome dos sonhos. Nós, da esquerda, formulamos a idéia de um novo mundo, de um novo homem. Hoje, penso que devemos aceitar as pessoas tais como elas são, tentando melhorá-las, mas sem essa perspectiva do novo homem. É preciso trabalhar com a realidade. Sem medos nem esperanças. (EM TERMOS, é preciso sonhar com os pés no chão, Gabeira. Somente conseguimos os nossos sonhos quando os realizamos. Nada cai do céu e nem se pode esperar do governo ou dos políticos. É por isso que acreditamos que, como Scliar, o livro é a porta de entrada para um mundo melhor).

Leia a entrevista completa na FSP.

Em Nova Orleans, a ruína da confiança básica foi brutal: o telefone emudeceu, a força acabou, o celular perdeu o sinal, e ninguém respondia aos gritos de ajuda.

Acontece que o amor que nos acolhe no mundo, instituindo nossa confiança em "alguém que cuida", torna-nos devedores ou, no mínimo, reféns de um passado que é a história dos outros que já estavam lá e nos receberam. Por isso a catástrofe que acaba com nossa confiança no mundo é a última fronteira da autonomia: se não há mais alguém que cuida, ninguém nos antecede, ninguém está acima da gente: somos livres como só pode ser livre quem não tem história.

Nova Orleans e a confiança básica no mundo, por Contardo Calligaris.

É preciso superar logo essa fase de glamourização da ignorância e entrar de cabeça na sociedade do conhecimento. Os países pobres sempre sofrerão mais com as mudanças climáticas. Mas ao contrário da divisão material de riquezas, a divisão assimétrica de informações pode ser atenuada com uma decisão nacional de seguir o caminho que os fatos e a ciência nos indicam. Chorar Nova Orleans significa também evitar os seus erros. ==>>> Leia mais

Prenderam o Maluf, algo de errado está acontecendo no mundo ou tudo mudou..... Estou boquiaberto.

O ex-prefeito Paulo Maluf chega à sede da Polícia Federal em SP na madrugada de hoje, após a Justiça decretar sua prisão

Os pingüins de concreto que enfeitam a marquise da choperia Pingüim, em Ribeirão Preto, já nem são notados pela população local, mais interessada nos prazeres etílicos oferecidos pelo tradicional estabelecimento. Ainda assim, as pequenas aves de pedra seguem firmes com seu olhar fixo apontado para as praças Carlos Gomes e XV de Novembro, no centro da cidade paulista. E se pudessem ver, assistiriam de camarote à movimentação de cerca de 290 mil pessoas e 300 escritores brasileiros e estrangeiros que estão sendo esperados na 5ª Feira do Livro de Ribeirão Preto, que começa hoje, 9 de setembro, e vai até o próximo dia 18. Clarice Lispector será a grande homenageada da feira.

A tradicionalíssima Livraria Teixeira lança nesta semana a sua loja virtual na Internet: www.livrariateixeira.com.br. Trabalhando com o acervo de mais de 40 editoras, o site da livraria fará entregas em todo o país. Além da seção de compras e de uma de cultura com resenhas e entrevistas, haverá uma página dedicada à história da Livraria Teixeira, que em 2006 completará 130 anos de existência.

Ninho da serpente (Companhia das Letras, 224 pp., R$ 37,50), novo livro do cubano Pedro Juan Gutiérrez que chega ao Brasil antes de ser lançado em outros países, faz uma simbiose entre ficção e biografia. É uma literatura de impurezas, contaminada pela vida do autor. O protagonista é Pedro Juan, alter-ego presente nas obras do Ciclo de Centro Havana. Nos livros anteriores, como Trilogia suja de Havana, o personagem circulava sua rebeldia entre excluídos e marginais. Ninho da serpente retrata a juventude dele nos anos 60. O estilo permanece seco e ferino e a narrativa é contundente. O subtítulo é "Memórias de um filho de sorveteiro" e o livro refere-se à nacionalização da economia pós-Revolução. Ao mergulhar no submundo sem requintes e glamour, com muito rum, tabaco e sexo, os personagens encarnam as cicatrizes do país. O autor lançará o livro em São Paulo na quinta-feira, dia 14, e participará da Feira Pan-Amazônica do Livro. Mantém-se fiel a seus princípios: sempre avesso à intolerância e ao sentido vertical de autoridade. >> Leia mais

Michael Shellenberger e Ted Nordhaus, dois pesos pesados do ambientalismo norte-americano, disponibilizaram aqui a sua reflexão sobre a necessidade de repensar todo o movimento ambientalista. Na introdução ao documento "A morte do ambientalismo", os autores dizem que "o ambientalismo moderno já não é capaz de lidar com a crise ecológica mais séria do mundo. Durante 15 anos investiu-se milhões de dólares no combate ao aquecimento global. Desde os combates por mais eficiência energética para os automóveis às tentativas para reduzir as emissões de carbono através de tratados internacionais, os ambientalistas tentaram mas não conseguiram impôr legislação nacional que reduzisse a ameaça do aquecimento global. Por isso os ambientalistas sentem que têm menos poder político do que há 15 anos. Os ambientalistas que entrevistámos dizem que as alterações climáticas exigem alterações na economia global de tal como que vão alterar a vida de 6 biliões de pessoas. Todos admitem que isso é extremamente complexo. E todos reconhecem que temos que reduzir as nossas emissões até 70% o mais depressa possível. Mas nas suas campanhas públicas, nenhum líder ambiental americano relaciona uma visão do futuro à medida da magnitude da crise. Em vez disso, eles promovem uma política de correcções técnicas como controlos de poluição e padrões mais altos de quilometragem para os carros - propostas que não oferecem nem a motivação popular nem as alianças políticas que a comunidade precisa para lidar com o problema. Em suma, a definição limitada que a comunidade ambientalista faz do seu próprio interesse conduz a uma espécie de política de liberalismo que mina o seu próprio poder. O que o movimento ambientalista precisa mais do que tudo neste momento é de parar para repensar tudo."

Rosângela Rocha convida para o lançamento do seu novo livro: PUPILAS OVAIS

14 de setembro
CARPE DIEM
104 Sul
Brasília/DF.

Retire o seu convite.

Antonio Gerra convida para a noite de autógrafos do livro GESTÃO AMBIENTAL DE ÁREAS DEGRADADAS, no CREA-RJ, situado a rua Buenos Aires, 40 - Centro, a partir das 18 horas, do dia 21/9 (quarta-feira). Vai haver uma mesa redonda, com os autores do livro (Gustavo Araújo - agrônomo, Josimar Almeida - biólogo e Antonio Guerra - geógrafo). após a mesa redonda vai haver um coquetel e a venda dos livros, com desconto.

Gestão Ambiental de Áreas Degradadas vem preencher uma lacuna na literatura brasileira neste campo, uma vez que procura de uma forma técnica e científica, ao mesmo tempo, abordar uma temática de tamanha importância para um país que possui tantas áreas degradadas. Nesse sentido, o livro procura destacar uma gama bem variada de assuntos, que vão desde o papel da Geomorfologia no diagnóstico das áreas degradadas, passando pelo papel da Bioengenharia na recuperação dessas áreas atingidas, princípios da estabilização biotécnica, até os novos desenvolvimentos e futuras orientações na estabilização das encostas.

Conversa com o Autor: Adriana Lisboa

Adriana Lisboa é carioca, nascida em 1970. No Rio de Janeiro passou a infância e a juventude, entre a cidade e a fazenda da família no interior do estado, tendo morado por uns tempos em Brasília, Paris e Avignon. Estudou música — foi flautista, cantora e professora. Há algum tempo se dedica exclusivamente à literatura — é pós-graduada em letras —, sendo hoje considerada por muitos uma revelação no campo da escrita, tendo publicado os romances Os Fios da Memória (1999), Sinfonia em Branco (2001) e Caligrafias (2004). Realiza, também, traduções de textos estrangeiros. Adriana Lisboa foi agraciada, em 2003, com o Prêmio Literário José Saramago, com seu Sinfonia em Branco, e este ano ganhou o 50º Prêmio Fundação Bunge – categoria Romance Juventude. O Prêmio Bunge, antigo Prêmio Moinho Santista, é considerado um dos mais importantes estímulos à produção intelectual brasileira.

Saiba mais sobre a autora: http://www.releituras.com/adrilisboa

Dia: 27 de setembro
Horário: 19 horas
Local: Sala do Colegiado - IEL - Instituto de Estudos da Linguagem
Campus Unicamp - Campinas - SP

Godofredo de Oliveira Neto nasceu em Blumenau (SC) em 1951. Na cidade do Rio de Janeiro, aos 17 anos, iniciou seus estudos de letras e direito. Em 1973 foi morar em Paris, onde se graduou em letras e relações internacionais pela Sorbonne, alcançando os títulos de mestre e doutor. É autor dos romances O Bruxo do Contestado (1996), Pedaço de Santo (1997), Oleg e os Clones (1999), Ana e a Margem do Rio (2002), Marcelino Nanmbrá, o Manumisso (2003) e Menino Oculto (2005) e do ensaio São Bernardo (1990).

Saiba mais sobre o autor: http://www.releituras.com/goliveiraneto

Dia: 15 de setembro
Em dois horários:
Às 10h30 - Local: Sala 1 - IEL - Instituto de Estudos da Linguagem
Às 21 horas - Local: Sala 5 - IEL - Instituto de Estudos da Linguagem
Campus Unicamp - Campinas - SP

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está finalizando suas "memórias políticas", informa Mônica Bergamo. A editora Record contratou o jornalista Ricardo Setti para auxiliar FHC no acabamento do livro. O ex-presidente já escreveu 400 páginas. A idéia é lançar as "memórias" no próximo ano - em plena campanha presidencial. Já, segundo a colunista, o livro em que o ex-presidente José Sarney vai falar sobre seu governo, aguardado para este ano, deve ficar também para 2006. O relato sobre seu governo é a segunda parte das memórias de Sarney. A primeira, sobre sua infância e política até o dia da posse, deve ser publicada no fim do ano, diz Sarney. "Não vou entrar nessa disputa. É melhor até que ele [FHC] publique o livro dele antes. Assim sabemos o que está dizendo." >> Leia mais

Nambiquara é o povo indígena que habita a Chapada dos Parecis, o Vale do Guaporé e a Serra do Norte, na região oeste de Mato Grosso. Hatisu, na língua destes índios, é o nome que se dá a um cesto-cargueiro, feito com talas de taboca e utilizado para transportar alimentos, lenha e objetos de uso pessoal. Hatisu Nambiquara - Lembranças que viraram histórias (TantaTinta, 56 pp., R$ 22), de autoria da historiadora Anna Maria Ribeiro Fernandes Moreira da Costa, a obra é ilustrada pelos desenhos de sua filha, Loyuá Ribeiro Fernandes Moreira da Costa. O livro é fruto de pesquisas realizadas ao longo de 20 anos, incluindo o período de 1982 a 1988, quando a autora viveu em uma aldeia na Chapada dos Parecis. Por meio de artefatos utilizados pelo povo da etnia Nambiquara, o livro fala sobre o modo de viver desta sociedade. As histórias relatadas na obra falam dos grupos Nambiquara do Cerrado, que habitam a região da Chapada dos Parecis e se dividem em Wakalitesu (o povo do jacaré), Sawentesu (povo que vive na mata), e os Kithaulhu (o povo do marmelo). As informações mesclam as fontes orais (histórias contadas pelos próprios índios) com as bibliográficas. Para adequar a linguagem da tradição oral ao texto escrito, a autora contou com o apoio de Jaime Halotesu, alfabetizado em Nambiquara e português. Loyuá, além dos desenhos e da escolha das palavras para o glossário no final do livro, também auxiliou na adequação do conteúdo à compreensão do público infanto-juvenil. Editado pela Editora TantaTinta, o livro tem o apoio do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Lei Hermes de Abreu (Lei Estadual de Incentivo a Cultura), com o patrocínio da Cemat. Onde encontrar: nas livrarias de Mato Grosso ou por meio do site www.tantatinta.com.br.

A Escola “TEIA MULTICULTURAL” dedica-se à Educação Básica, Infantil e Ensino Fundamental e tem como orientação, a proposta sócio-construtivista de ensino e aprendizagem, porém colocada em prática, principalmente na forma de dramatização, com todas as artes funcionando como auxiliares desse processo.

A “TEIA MULTICULTURAL” foi idealizada e será administrada pelas sócias Georgya Correa (diretora cultural), Elaine Naldi Martins (diretora pedagógica) e Rosa Bertholini (diretora administrativa).

Inauguração: dia 11 de setembro (domingo) das 14h00 às 20h00 com a seguinte agenda:

Alexandre Borges (Rede Globo) - apresentação da proposta pedagógica
André Corrêa (Vila Maluca-Rede TV) - leitura de poesia
Magda Crudelli (Cocoricó-TV Cultura) - contação de histórias
André Abujamra – música
Grupo de Hip Hop com Tati Sanches - Casa da Dança

A TEIA MULTICULTURAL está localizada à Rua Lincoln Albuquerque, 312, Bairro Perdizes - SP. Fone/Fax 3868-1993 / 3872-1035. E-mail: teiadeartes@globo.com

Mundo Novo – biografia romanceada de Hubert Schildwachter

A data não poderia ser mais oportuna. No próximo dia 09 de setembro a família do alemão Hubert Schildwachter recebe amigos e convidados para comemorar seus 50 anos de Brasil, uma data que a família cultua como símbolo da força de vontade do imigrante que, deixando para trás uma realidade destruída pela II Guerra Mundial, veio para outro continente enfrentar o desafio de um mundo novo.

É nesta data que a escritora blumenauense Christina Baumgarten lança oficialmente o seu “Mundo Novo – biografia romanceada de Hubert Schildwachter” – um romance apaixonante que tem como tempero principal a veracidade dos fatos que narra. Embalada pelo seu gosto em escrever histórias que tragam de volta um tempo passado, para muitos já perdido, a autora percorre no livro uma biografia interessante e aventurosa que tem como fio condutor a vida de Hubert Schildwachter.

O livro retrata a época da II Guerra Mundial, as agruras enfrentadas pelos alemães durante o pós-guerra e a decisão de emigrar para o Brasil, constituindo a terceira grande corrente migratória que trouxe povos germânicos para a nossa região.

Quando: nas livrarias a partir de 09 de setembro
Lançamentos festivos: Festa anual da ALB, em Blumenau/SC, no dia 30.09 e Evento cultural no CIC, em Florianópolis, no dia 04.10

Réus em Nuremberg revelam-se homens comuns e mesquinhos As entrevistas de Nuremberg, de Leon Goldensohn. Tradução de Ivo Korytowski. Ed. Companhia das Letras, 552 pgs. R$68 É banal falar, hoje, da banalidade do mal. O conceito de Hannah Arendt parece não dar conta da totalidade do fenômeno nazista, bem mais insidioso do que a redução dos criminosos a burocratas ou a mera demonização.

Release: Leon Goldensohn, psiquiatra e oficial do exército americano no período da Segunda Guerra Mundial, trabalhou no presídio de Nuremberg durante sete meses. Responsável pela saúde mental e física dos oficiais alemães acusados de crimes de guerra, acompanhou o dia-a-dia dos pacientes e pôde realizar entrevistas extensas com vários deles. Na tentativa de explicar o próprio envolvimento com o nazismo, os entrevistados discorrem sobre suas vidas - os pais, a infância, crises no casamento ou a morte do filho são alguns dos temas que vêm misturados às suas visões da guerra, do nacional-socialismo, dos membros do partido e do Holocausto. Somados às entrevistas feitas por Goldensohn com testemunhas que participaram dos julgamentos desses homens, os relatos reunidos neste livro foram editados muitos anos depois pelo historiador americano Robert Gellately. Surpreendentes e assustadoras, as entrevistas revelam uma nova dimensão das monstruosidades já tão conhecidas; a falta de consciência e as motivações banais que cada um desses homens reivindica. Em seu conjunto, apresentam o nazismo como um movimento fragmentado, resultado de uma divisão de responsabilidades. Fonte de informação inédita e essencial sobre o Terceiro Reich, são também um importante documento histórico.

Rosângela Vieira Rocha escreve com propriedade sobre o universo feminino

A desgastada frase de Leon Tolstoi ''Se alguém quer ser universal, deve cantar a própria aldeia'' há muito carece de uma atualização. A própria assertiva urge uma adaptação para a realidade não só de uma tribo que aspira a um papel mais importante no palco literário mundial, como também para a contemporaneidade a que qualquer indivíduo está sujeito. Esta aldeia a que se refere o escritor russo pode ser uma cidade, uma aglomeração social, se tomada no sentido literal, ou outros ''lugares'', incluindo-se aí subclasses, povoações virtuais e o próprio ego. Rosângela Vieira Rocha, discípula de Tolstoi, em seu último livro de contos, Pupilas ovais, recém-lançado pela LGE, de Brasília, entoa sua experiente voz para discorrer sobre uma comunidade que coincidentemente é a sua: a das mulheres. >>>> Leia Mais

Mônica Bergamo conta que o Governo Federal escolheu Reynaldo Gianecchini para protagonizar o filme do governo e do fundo Pró-Leitura, instigando suas fãs a deixarem se seduzir pela literatura. >> Leia mais

Informe Idéias reporta: cubano tarado e bebum, desconhecido em Havana, sua cidade natal, mais ou menos conhecido no mundo, mas famoso de dar autógrafo no Brasil, Pedro Juan Gutiérrez faz o lançamento internacional aqui entre nós do seu mais recente romance, O ninho da serpente. O narrador Pedro Juan - que originalidade! - tem quinze anos e começa a compreender a situação política e social de seu país nos anos seguintes à Revolução de Cuba. >> Leia mais

A Companhia das Letras lança em novembro um livro de Caetano Veloso, informa Ancelmo Góis. O mundo não é chato é uma coletânea de artigos do cantor sobre os mais variados assuntos organizada por Eucanaã Ferraz. >> Leia mais

Até o dia 30 de outubro podem ser feitas as inscrições para o Concurso Nacional de Contos Newton Sampaio 2005 e para a 15º edição do Concurso Nacional de Poesia Helena Kolody, promovidos pelo governo paranaense. A divulgação dos resultados está prevista para a primeira quinzena de dezembro. Mais informações podem ser obtidas no site www.pr.gov.br/seec. >> Leia mais

Os dez contos finalistas da segunda edição do Concurso Contos do Rio, promovido pelo Prosa & Verso, são uma amostra das criativas e muitas delas curiosas histórias com o tema memória que chegaram à redação do GLOBO no início deste ano. Desde o sábado (3), o Prosa & Verso vai publicar a cada sábado um dos contos finalistas, escolhidos entre os cerca de dois mil enviados de todo o Brasil à redação do jornal. A seleção foi realizada pelos jornalistas do GLOBO Nelson Vasconcelos, Daniela Birman, Mànya Millen e Rachel Bertol. Agora, um júri composto por Gustavo Bernardo Krause, escritor e professor de literatura da Uerj, e pelos escritores Luiz Ruffato e Sérgio Sant'Anna vai escolher o grande vencedor. O resultado final será conhecido somente na solenidade de premiação, que será realizada em dezembro, em local a ser anunciado. >> Leia mais

O site da Câmara Rio-Grandense do Livro traz notícias e informações sobre eventos literários que acontecem no RS. Além disso, em www.camaradolivro.com.br, é possível conhecer os associados da entidade e alguns projetos do extremo sul do País.

O projeto de leitura, vivência e memória de poesia Terças Poéticas - parceria da Fundação Clóvis Salgado com o Suplemento Literário de Minas Gerais, apoios culturais da Rádio Inconfidência e Rede Minas de Televisão -, criação e organização de Camila Diniz e curadoria de Wilmar Silva, inicia o setembro literário - dia seis, terça-feira -, sempre às 18h30, nos jardins internos do Palácio das Artes, Belo Horizonte, Minas Gerais, com a presença de Adolfo Maurício Pereira & homenagem a Dantas Mota.

Adolfo Maurício Pereira é natural de Cruzília, Minas Gerais, onde nasceu a 16 de junho de 1953. Estudou Direito e Biologia. Foi vereador e também prefeito por dois mandatos na cidade natal, chegando a criar em 1986, um concurso de literatura de âmbito nacional, quando se sagrou vencedor o poeta Márcio Almeida com o livro de poemas "Falúdica". Publicado no Suplemento Literário em 1972, Adolfo Maurício Pereira, também é o criador do Encontro de Escritores de Minas Gerais, em sua oitava versão. Tem oito livros publicados: "Abastardando" (1980) foi o primeiro. O mais recente é "Os gaturamos não são surdos" (2005), além do enigmático "Livro das Mesmices" (1999).

Mais Informações: Suplemento Literário de Minas Gerais (Avenida João Pinheiro, 342, Lourdes, CEP 30130-180, BH, MG - Telefone: 31 3213-1073 - E-Mail: suplemento@cultura.mg.gov.br.

“Sempre Um Papo” agora também em Curitiba, no Teatro da Caixa, que iniciou com Zuenir Ventura, no dia 31/08, com casa lotada. A programação continua até o final do ano, mensalmente.
Em Curitiba: Zeca Camargo (dia 19/09) e Frei Betto (dia 23/11).

Sugestão ao Afonso Borges: o paranaense Miguel Sanches Neto, que acaba de lançar com sucesso mais um livro, UM AMOR ANARQUISTA.