A salvação foi anunciada e se implantou. O feminino estourou as tramelas das portas, tirou as grades das janelas, armou sua tenda nas praças. Seja bem-vindo. O mundo masculino, hierarquizado, racionalista, patriarcal, criado por um Deus Pai aguardava a necessária vinda do feminino. Os varões já tivemos nosso tempo cartesiano de mestres e possuidores de todas as coisas. Como bem analisam Leonardo Boff e Rose Marie Muraro no livro Feminino e Masculino, o homem devastou a terra, explorou à exaustão os recursos dos ecossistemas, ameaçou de extinção as espécies, degradou a qualidade de vida, mercantilizou as relações sociais. O feminino vem armar sua tenda nas praças em tempo certo.

Feliz dia das mães!, por Pablo Morenno

Quase dois meses depois de sofrer sua pior derrota na Assembléia Legislativa de São Paulo, o governador paulista e virtual candidato à Presidência em 2006, Geraldo Alckmin (PSDB), abre espaço no primeiro escalão para abrigar antigos aliados que nunca haviam tido participação até então. Ontem Claudia Costin anunciou sua demissão da Secretaria da Cultura por "motivos pessoais". O pedido, aceito prontamente pelo governador, já era esperado. O cargo estava destinado a acomodar o PPS. Ontem mesmo o partido entregou sua indicação para o secretário da Casa Civil, Arnaldo Madeira. O nome escolhido foi o do cineasta João Batista de Andrade, que é filiado ao partido. Alckmin, no entanto, evitou falar em sucessor e se dedicou a elogiar Costin. "Ela é uma boa secretária, pessoa absolutamente preparada. Fez um excelente trabalho." Costin também negou interferência política e disse ter cumprido uma etapa. "Nesta semana zeramos o número de municípios sem biblioteca. Assim, considerei minha tarefa cumprida."

O jornalista e escritor Zuenir Ventura é o convidado do projeto Sempre Um Papo, em BH, no debate e lançamento do livro “Minhas histórias dos outros” (Ed. Planeta). O evento acontece dia 18 de maio, quarta-feira, às 19h30, no Auditório da Cemig (rua Barbacena, 1.200, Santo Agostinho).

SEMPRE UM PAPO

        

A artista, Norma Nava, é argentina, cursou a Escola Nacional de Artes Visuais, Manuel Belgrano e a Escola Superior de Artes, Prilidiano Pueyrredon. Participou de 23 salões em diversos países, de 1965-2004; de 15 exposições coletivas de 1962-2004; e fez 22 exposições individuais (Argentina e outros países): 1969-2004. Trabalhou em ornamentação religiosa e restauração de 1980 a 1996 na Argentina, Paraguai, Rússia e outros países. Na área de poesia, participou de 21 antologias intercontinentais, e 1 poemario individual.