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8 de abril de 2004



Biblioteca Nacional cria novo prêmio literário

A Fundação Biblioteca Nacional acaba de lançar o Prêmio Fundação Biblioteca Nacional. Nesta primeira edição, poderão concorrer livros que tiveram sua primeira edição em 2003, nas categorias romance, conto e poesia. A premiação será concedida ao autor da melhor obra que se enquadre nestas categorias. As editoras interessadas devem enviar uma lista com a relação de seus títulos ao Coordenador Geral do Livro e da Leitura da FBN, Luciano Trigo, até o dia 30 de abril, pelo e-mail lucianotrigo@bn.br ou pelo correio para o endereço da FBN (Avenida Rio Branco, 219, 4º andar, Rio de Janeiro-RJ, CEP 22040-008). Não será necessário enviar exemplares das obras. O valor do prêmio ainda não foi definido, mas já se sabe que o júri será formado pelos membros do Conselho de Pesquisa em Literatura da Fundação Biblioteca Nacional. Uma das condições para que as editoras possam concorrer é que elas estejam em dia com o depósito legal.

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Na Casa da Cultura:

“A Paixão de Cristo”: O polêmico filme de Mel Gibson ensejou a publicação de dois artigos nesta semana: "Quid est veritas?", do escritor, advogado e mecenas da literatura Henrique Chagas, e "Mas o herói ressuscita no final" da professora de literatura e cronista de cinema Lola Aronovich. Ambos os artigos podem ser lidos na seção de artigos de nosso sítio: [clique aqui para acessar], e têm a particularidade de provirem de pessoas que conhecem bem o catolicismo: Lola Aronovich já pensou em ser freira, e Henrique Chagas tem sólidas raízes católicas, tendo inclusive um irmão sacerdote.


Muito me alegra que "Quid est veritas?" tenha sido apreciado pelo André Masini, da Casa da Cultura, pela Cris Castilho, pelo Gustavo, do Pletz e por outros que me escreveram. A busca pela verdade é a nossa salvação. As 247 chibatadas que o personagem do filme levou nada representam para a minha fé, o que a robustece é a certeza da salvação em razão do imensurável amor do Pai, que foi capaz de permitir o sofrimento do seu filho amado para a nossa salvação - pois podia salvá-lo do tresloucado sadismo de seus carrascos. Essa certeza somente existe porque o Filho ressuscitou, pois se não tivesse ressuscitado, vã seria a minha fé.

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7 de abril de 2004



Budapeste em casa
O Globo - 7/4/2004 - por Ancelmo Gois

Ancelmo Gois reporta que a editora Athenaeum, de Budapeste, onde se passa parte da história do último livro de Chico Buarque, comprou os direitos de publicação por lá. Segundo o colunista, até agora, os direitos do romance Budapeste foram adquiridos por 14 países. >> Leia mais



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6 de abril de 2004



ESCUTA ZÉ DIRCEU OS TREZE TRABALHOS DE ÉRCULES

No próximo dia 13 de Abril, a partir das 21 horas, no Teatro de Arena, a comunidade artística paulista projeta a sua primeira manifestação face aos acontecimentos político-nacionais. Durante todo o atual governo federal, os artistas têm ocupado as páginas da imprensa apenas como coadjuvantes, em disputas por verbas e critérios confusos a respeito do tipo de arte que merece apoio federal. Dessa vez é diferente. Os artistas, ainda que modestamente, dão início a uma participação mais ativa, na construção de uma cultura que corresponda os pontos nevrálgicos da realidade em que vivemos. A escolha do local é proposital porque na Rua Teodoro Baima, 94, teve início, há mais de quatro décadas, um dos movimentos mais importantes da Cultura Nacional - o Teatro de Arena. O evento tem iniciativa do dramaturgo Jair Alves, o mesmo que foi responsável, em 2000, pelo Ato Teatral 25 Vezes Vladimir (Herzog) e, em 2003, Ensaio Geral, um ato contra a guerra EUA X Iraque, no Teatro Maria Della Costa. Participam do evento, como convidados, além do dramaturgo Jair Alves, as atrizes Ester Góes e Luiza Jorge, os atores Carlos Palma e João Signorelli, e a atriz e cantora Ana Lúcia, do Grupo Popular de Teatro União e Olho Vivo.

SERVIÇO:

Escuta Zé Dirceu os Treze Trabalhos de Ércules
Convidados: As atrizes Ester Góes e Luiza Jorge, os atores Carlos Palma e João Signorelli, e a atriz e cantora Ana Lúcia, do Grupo Popular de Teatro União e Olho Vivo.
Dia: 13/04
Horário: 21h
Local: Teatro de Arena (Eugênio Kusnet) -Rua Teodoro Baima, 94 - Centro

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Chico Lopes é escritor, crítico de cinema e tradutor. Programador e comentarista de filmes do cinevideoclube do Instituto Moreira Salles de Poços de Caldas, publicou “Nó de sombras” (contos, IMS, SP) em 2000. Autor também das biografias Nos Tempos de Agostinho e Quinzinho Bernardes:uma vida pelo trabalho. No prelo: Caderno provinciano (poesias) e Um Estranho no Corredor (contos).

Chico Lopes nos honra com a sua colaboração. Tem regularmente encaminhado suas crônicas, ensaios e resenhas para o nosso sítio VERDES TRIGOS.

Chico Lopes nos comunica que está aberto à correspondência e troca de idéias sobre Literatura, Cinema e outros temas. Procura pessoas indignadas, conscientes e que se sintam ainda capazes de olhar para o mundo sem medo do que isso custará, em termos de sensibilidade. Gente de alma madura. Antes que a última gota de poesia seja tragada pelo mar do cinismo.


Francisco Carlos Lopes
Rua Guido Borim Filho, 450
Parque Pinheiros
CEP 37706 062 - Poços de Caldas - MG


Email: carlopes@rantac.com.br

Mais sobre Chico Lopes, clique aqui.

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5 de abril de 2004



[5/4/2004] A paixão crucifica a humanidade até hoje.

Leia também este Artigo de Carol W.

“Foi como aconteceu”, disse Karol Wojtyla depois de assistir ao filme “A Paixão de Cristo” de Mel Gibson. Independentemente da crença em relação à existência de Deus e da veracidade da história transcrita na Bíblia (pelo próprio homem!), as cenas do filme são mais dantescas que o próprio inferno de Dante Alighieri - onde os violentos eram condenados a nadar num rio de sangue sendo aporrinhados por monstros demoníacos. O que se vê na “modesta” produção de 30 milhões de dólares de Mel Gibson é uma arena recheada de sadismo e crueldade.

Leia ++++

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[5/4/2004] QUE É A VERDADE?
por Maria Cristina Castilho de Andrade *


Quando Jesus diz a Pilatos que veio ao mundo para dar testemunho da verdade e que todo aquele que é da verdade escuta a Sua voz, Pilatos pergunta-Lhe: "Que é a verdade?" (Jo 18,38). "Quid est veritas?" Essa expressão é o título do comentário de Henrique Chagas, responsável pelo site Verdes Trigos Cultural, a respeito do filme "Paixão de Cristo" de Mel Gibson. Afirma que o cinema é uma arte, não é a verdade, mas que, como dizia Pablo Picasso, o cinema não deixa de ser um caminho para se chegar à verdade. Conclui Chagas que Pilatos perguntou diretamente a Jesus. Viu, sentiu, esteve à sua frente, foi alertado por sua mulher, mas preferiu a conveniência e descartou a Verdade. Lavou as mãos e permitiu um falso julgamento.

Leia mais..


*Maria Cristina Castilho de Andrade: Cristina Castilho é professora de Português e agente das Pastorais da Mulher e a Carcerária. No trabalho com mulheres prostituídas e presidiários, circulou e circula pelo submundo, conhecendo sua realidade. Seu livro de crônicas conta a história das pessoas com quem se deparou no submundo do mundo. Escreve semanalmente no Jornal da Cidade de Jundiaí; mensalmente no Suplemento Estilo do Jornal de Jundiaí - Regional e, quinzenalmente, no Jornal de Abrantes - Portugal.

(Artigo publicado na última quinta-feira no Jornal da Cidade de Jundiaí)

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Willer, oficinas

Oficinas recomeçarão. Serão oito sessões, em abril-maio de 2004, todas as terças-feiras, começando dia 13 de abril, sempre das 19:30 às 21:30. Local, o mesmo de sempre, Casa da Palavra, Praça do Carmo 171, Santo André, Centro, SP, informações e inscrições tel. (11) 4992-7218. Programa será o mesmo, mas quero dar mais atenção à leitura e discussão de textos. Você convoca apreciadores e interessados? Um abraço, Claudio Willer

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4 de abril de 2004



AGOSTINHO DA SILVA

Recebo de António Cardoso Pinto os poemas de Agostinho da Silva, que aqui divulgo:

Vieram com Lutero os vendilhões do Templo, - e o Sol se cobriu;
Vieram com os Césares os fumos de mandar, - e o Sol se cobriu;
Vieram com Trento os autos-de-fé, - e o Sol se cobriu:
e nunca mais Portugal foi luz.

Porque, porém, dobrou o joelho, - eis aí a pergunta;
Porque, tão fácil, entregou o guerreiro a sua espada, - eis aí a pergunta;
Porque, tão fácil, renunciou o monge à sua alma, - eis aí a pergunta;
a pergunta que, sem resposta, fez da Nação um luto.

Inês o sabe e não perdoa, - que por ela pecaram os portugueses;
Fernando o sabe e não perdoa, - que por ele pecaram os portugueses;
África o sabe e não perdoa, - que por ela pecaram os portugueses;
curva o remorso as frontes, abate a pena as mentes.

Só pagará a dívida o que em mim for frade, - num só claustro, o mundo;
Só pagará a dívida o que em mim for braço, - de meu irmão ajuda;
Só pagará a dívida o que em mim for nada, - perante um Deus que é Tudo;

como se Portugal inteiro em mim coubesse.

*
Fui soldado no Brasil
marinheiro em Portugal
dos meses prefiro Abril
aurora primaveril
de liberdade ideal
das festas vou por Natal
em que inocência infantil
triunfante vence o mal
e sempre em sonhos de anil
sempre em vagas de real
fui soldado no Brasil
marinheiro em Portugal.

*
(Do livro: "uns poemas de Agostinho", editado pela "Ulmeiro")

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In jornal "Público": Filósofo, professor, divulgador cultural, ensaísta, visionário, viajante dos quatro cantos do Mundo, Agostinho da Silva (1906 - 1994) marcou a cultura portuguesa (e também a brasileira) do século XX. Dez anos passados sobre a sua morte, a impotância da sua obra está ainda por avaliar.

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Ser ou não ser de ninguém?

Por Mônica Montone (*)

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: \"...eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também\". No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração \"tribalista\" se dirigem aos consultórios terapêuticos ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Leia mais...


Mônica Montone é poeta, escreveu Mulher de Minutos.

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