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Lirismo e angústia marcam novo livro de Chico Lopes

por .::. Verdes Trigos Cultural .::. *
publicado em 20/11/2004.

"Dobras da noite", o novo livro de Chico Lopes, é o segundo de contos da carreira do autor, que começou com a publicação de "Nó de sombras" pelo IMS-SP em novembro de 2000. Depois da estréia em "Nó de sombras", Chico Lopes foi convidado para publicar um conto na revista "Cult" (nº57) em 2002. Publicou contos em outubro de 2003 no jornal "Rascunho", de Curitiba, e em fevereiro de 2004 no suplemento literário Minas Gerais, de Belo Horizonte. Teve contos seus incluídos na "Antologia do conto brasiliense", organizada por Ronaldo Cagiano, e na antologia "Cenas da favela", organizada por Nelson de Oliveira, a ser lançada em Brasil e França em 2005. Passou a escrever mais regularmente ensaios sobre livros e literatura, além daqueles que já escrevia sobre cinema, nos sites "Verdes Trigos", de Presidente Prudente (SP) e "Verbo 21", de Salvador (BA). Foi convidado para a nova tradução de "A volta do parafuso", de Henry James, publicada em 2004 pela Landmark, de São Paulo, e elogiada nacionalmente.

O mundo interiorano

Chico Lopes nasceu e viveu em Novo Horizonte, SP, até os 39 anos, quando mudou-se para Poços de Caldas. Na mudança, trouxe de Novo Horizonte livros de poemas, crônicas e ensaios inéditos, mas sua carreira só desabrochou em publicação em Poços de Caldas, graças à compreensão e ao patrocínio do Instituto Moreira Salles, onde trabalha como programador e apresentador do Cinevideoclube.

Hoje com 52 anos, o autor confessa trazer lembranças de Novo Horizonte que alimentam sua ficção, mas que a essas se misturaram as vivências de 12 anos como morador em Poços de Caldas. "Dobras da noite" traz nove histórias com personagens que se movem dentro de um cenário interiorano, mas Chico esclarece que mistura e embaralha geografias, situações, personagens, visando a universalidade. "São cenários oníricos, calcados em realidades geográficas existentes, mas retrabalhadas pela ficção...É como se os personagens vivessem num reino à parte, universal. Prefiro assim..." Quanto ao título, brotou da constatação de que todas as narrativas têm uma ligação com a noite : "Imaginei essas dobras como pontos propícios onde os personagens agem furtivamente, revelando uma vida verdadeira que à luz diurna não podem mostrar."

Os personagens são definidos pela angústia, mas também pelo lirismo. "Eu vim da poesia para a prosa e acho que há muito lirismo no que escrevo, apesar do sofrimento. Escrevo para leitores maduros, não subestimo a inteligência de ninguém. A idéia de felicidade é inaceitável na literatura contemporânea, a não ser como paródia. A angústia e o lirismo, a compaixão e a crueldade, estão aí. O mundo real é feito do que não queremos ver; mas quem tem coragem, aprende a olhar, e os cegos e acomodados é que saem perdendo."

O livro tem capa do desenhista Manu de Almeida, prefácio do escritor paulista Nelson de Oliveira, 167 páginas e será lançado no dia 26, às 20h, no Instituto Moreira Salles de Poços de Caldas.

Sobre o Autor

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