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Macaco Velho não pula em galho seco

Elizangela Maria dos Anjos*

O livro é uma adaptação de um conto indígena chamado A Onça e o Macaco Doente, do índio wapixana, cujo nome de batismo é João Batista da Silva, nos lavrados de Roraima. Tal adaptação está circunscrita a 42 páginas. Uma leitura para crianças, digerida muito bem por adultos como toda boa literatura.

O narrador começa a relatar, num discurso avaliativo, que a vida é cheia de segredos (MORAES, 1999, p. 9), conforme aprendera com seu avô por meio de uma história, da disputa de dois animais a Onça-pintada Macho com o Macaco. Tal história é a própria narrativa, cujo núcleo dramático é o desejo de vingança.

A Onça e o Macaco eram grandes amigos e namoravam as filhas do Rei do Pantanal mato-grossense. Entre os dois amigos, no entanto, aconteceu um grande problema: a Onça estava interessada também em se casar com a noiva do seu amigo, o Macaco.

O Macaco ficou sabendo que a Onça-pintada queria matá-lo para ficar com a sua noiva e, assim, se casar com as duas filhas do Rei. Ficou muito triste, pois não poderia fazer nada contra a Onça que era mais forte do que ele e poderia mata-lo. Sendo assim, pediu ajuda aos espíritos da floresta, então um anjo apareceu e lhe deu um conselho. O Macaco seguiráo conselho do anjo que ficaremos sabendo no desenvolvimento da narrativa. Quando a Onça foi até ele para que os dois fossem namorar as filhas do Rei, ele estava na rede com a perna enfaixada e não conseguia andar, então pediu para o seu amigo levar o recado a sua noiva.

Mas a Onça, muito esperta, não deu o recado para a noiva do Macaco, e nisso passou algum tempo sem que o Macaco pudesse vê-la. E sempre pedia para a Onça dar o recado à noiva e falar para ela vir lhe ver, pois estava muito mal. A noiva do Macaco ficou pensativa e queria ver o seu noivo, mas a Onça sempre dava uma desculpa. Até que num belo dia o Rei pediu para a Onça trazer o seu amigo Macaco, mas ela ficou com medo, que a noiva dele descobrir-se e deu uma desculpa, aío Rei fez um acordo com a Onça e pediu para que ela lhe trazer de qualquer maneira, assim teria um prêmio.

Foi aí que o Macaco, coitado, ferido não conseguia sair do lugar, por que a sua perna doía, mas a Onça deu um jeito, manobrada por ele sem saber, e o levou para o Rei. Bem, nisto (neste jeito) está grande parte da narrativa. A estratégia do Macaco só pode ser adequadamente assimilada com a leitura do conto. Este ponto constitui, aliás, o cerne da narrativa. Deixaremos aqui em suspenso para não desestimular ninguém da necessária leitura, se for o caso.

Quando chegou no palácio com o Macaco, o Rei já sabia da trama da Onça, e a fez parar para pensar no mal que estava fazendo com o seu amigo Macaco. A Onça acabou concordando com o Rei do pantanal, e decidiu não fazer mais mal a ninguém. Nesta declaração que a Onça deu, o Macaco acabou abençoando-a. E a Onça-pintada pensou, consigo mesma, que nem sempre a esperteza é sinal de inteligência, e desse dia em diante passou a tratar os outros animais com respeito.

O narrador termina a história explicando que a vingança é um sentimento muito negativo, temos que acreditar na justiça divina, pois Deus sempre nos ajudara nas horas que precisamos dele, por isso não é preciso se vingar de ninguém.

A pergunta que encerra o conto é significativa e perturbadora: "P.S. Afinal, quem é o Rei do Pantanal?..." (MORAES, 1999, p. 42).

MORAES, José Vilela de. Macaco Velho não pula em galho seco. Cuiabá: Edição do Autor, publicada com recursos do Governo de Mato Grosso, através da Lei de Incentivo à Cultura, por doação, 1999. 45 p.

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Sobre o Autor

Elizangela Maria dos Anjos: Elizangela Maria dos Anjos é graduada em Letras pela UNISANTOS, professora de Literatura. Nasceu em Santos em 09/09/1977, atualmente vive no Estado de Mato Grosso.




 

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