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Quando os detetives entram em ação

por Rodrigo Capella *
publicado em 29/05/2007.

A história policial, com a presença de um detetive e um método de investigação preciso, surgiu nas mãos do escritor americano Edgar Allan Poe, que, em 1841, publicou na revista Graham´s Magazine o corajoso conto "Os Assassinatos da Rua Morgue". Na narrativa, duas mulheres morrem e o detetive Auguste Dupin, até então um nobre falido que se divertia ao solucionar crimes, é colocado em cena e, graças a raciocínios extraordinários, consegue desvendar pistas.

Engana-se, portanto, quem acredita que Sherlock Holmes foi o primeiro detetive da literatura. Na verdade, Auguste Dupin inspirou o escritor britânico Conan Doyle a dar vida ao amigo de Watson. "Um Estudo em Vermelho" é o primeiro caso de Holmes e traz a história do americano Enoque Drebber, que foi assassinado.

Percebe-se uma grande semelhança com o primeiro livro de Poe. Mas, a obra de Doyle vai além e, por isso, trouxe certas evoluções para a literatura: o cadáver não apresentava ferimento e a palavra "Rache", que em alemão quer dizer "vingança", estava escrita em uma das paredes. Holmes imediatamente colocou seu método dedutivo em ação: "o assassino escreveu isto com o próprio sangue dele ou dela. Notem a mancha que escorreu pela parede".

Depois de "Um Estudo em Vermelho", o detetive viveu "O Signo dos Quatro" e "O Cão dos Baskervilles", considerada até hoje como a melhor aventura de Holmes ao narrar a morte de Hugo Baskerville por um suposto cão diabólico.

Ao longo da carreira, Conan Doyle publicou sessenta histórias sobre o detetive Holmes, que se tornaram referências na literatura fantástica e criminal. O escritor dedicou-se também a poesias, romances, obras de não-ficção, peças de teatro e ensaios sobre o espiritismo, tais como "A Nova Revelação", publicado em 1918, quando o escritor estava no auge da fama. A obra mostra a aceitação do escritor por manifestações paranormais e traça um cenário espiritualista, bem desenvolvido em sua outra obra "A História do Espiritismo", composta por dois volumes.

Mais tarde, quando foi escolhido para receber o título de Par do Reino Inglês, exigiram que Conan Doyle recusasse essas crenças. Mas, o escritor contrariou a todos, sendo fiel a elas. Para quebrar paradigmas e aperfeiçoar o que tinha sido escrito, era preciso coragem. E Conan Doyle tinha de sobra.

Sobre o Autor

Rodrigo Capella: Escritor, poeta e jornalista, Rodrigo Capella nasceu em São Paulo, Capital, no ano de 1981. Publicou o primeiro livro, intitulado "Enigmas e Passaportes" (Forever Editora), em 1997, com apenas 16 anos. Em 2005, quase dez anos depois, o autor voltou ao cenário literário com dois lançamentos: "Como mimar seu cão" e "Transroca, o navio proibido", ambos pela Editora Zouk. Rodrigo Capella também publicou poemas em diversas antologias, entre elas "Diversos" (Andross Editora), "Ave Palavra" (Clube Amigos do Livro) e "Além da palavra" (Scortecci Editora). Em breve, Capella vai lançar "Rir ou Chorar, o cinema sentimental", obra que narra as aventuras do cineasta Ricardo Pinto e Silva. Esse livro vai ser lançado pela Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial, comandada por Rubens Ewald Filho.
Mais informações: www.rodrigocapella.com.br

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